Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
Repassando, sem sequer olhar.
Vou esperar gente mais paciente...
Eu já sabia que tinha, portanto não há nenhuma novidade no fato em si.
Quanto aos nomes, não me ocupo de fofocas...
Paulo Roberto de Almeida
Postado por
Polibio Braga
on
2/18/2015 08:39:00 AM
A seguir vai a primeira lista dos brasileiros que
burlaram o fisco e fizeram depósitos no HSBC da Suiça. Trata-se do escândalo
intitulado Swissleaks. A lista inclui 7 mil nomes de vários Países. O HSBC
admitiu que a lista é real, pediu desculpas aos seus correntistas e a confusão
está armada. No Brasil, o jornalista Fernando Rodrigues, Folha de S. Paulo, foi
o primeiro a divulgar o caso, tudo a partir de investigações feitas por uma
entidade chamada ICIJ, ou algo como Organização dos Jornalistas Investigativos.
Fernando Rodrigues não quis divulgar nomes. O que se espera é a ocorrência d
enomes envolvidos no Petrolão. O ICIJ teve apoio da Fundação Ford e da Open
Society. A lista com nomes de brasileiros foi divulgada em Hong Kong.
Universidade Columbia, NY, discute papel dos BRICs no crescimento global
Liderado
pelo brasileiro Marcos Troyjo e o francês Christian Deseglise, BRICLab
reúne empresários, políticos e acadêmicos em 27 de novembro
A
Universidade Columbia, de Nova York, através de de seu BRICLab – Fórum
sobre Brasil, Rússia, Índia e China –, em parceria com o jornal
“Financial Times”, vai realizar a Conferência “BRICS: The Quest for
Global Growth”, no dia 27 de novembro.
Acadêmicos, empresários e
políticos debaterão, a partir de uma perspectiva dos BRICs, temas como
inovação e sustentabilidade, recuperação da economia americana, crise
das dívidas soberanas na Europa e novos rumos da economia chinesa.
O
Professor Marcos Troyjo, codiretor do BRICLab da Columbia, entende que
os BRICs tiveram suas ascensão econômica num cenário que já não existe
mais. Troyjo afirma: “Os BRICs haverão de passar por uma metamorfose e
se converter em pólos dinâmicos de tecnologia, ou perderão relevância.
Mais do que criativos, os BRICs têm de ser inovadores. É a necessidade
dessa mudança de DNA que debateremos. Todos querem saber para onde vão o
Brasil e os BRICs. Mais do que expectativa, há muita esperança quanto à
performance desses gigantes econômicos.”
Já Christian Deseglise,
também codiretor do BRICLab e diretor de Global Asset Management do
HSBC, lembra que de 1992 a 1995 o crescimento global era dividido por
Japão, Europa e Estados Unidos, com fatias de 40%, 30% e 20%,
respectivamente. Mas, de 2005 a 2010, os emergentes responderam por
cerca de 60% do crescimento mundial; a Europa, por 30%; e os Estados
Unidos, por 15%. Para Deseglise, o Fundo Monetário Internacional projeta
que, em 2012, 80% do crescimento virão dos BRICs.
Os
conferencistas de “BRICS: The Quest for Global Growth” também examinarão
o quadro de fragilidades e potencialidades de cada um dos BRICs e o
papel que podem desempenhar na promoção dos fluxos internacionais de
comércio e investimentos.
Em dois painéis, serão debatidos a
conjuntura global e seus impactos empresariais nos BRICs. O quadro de
palestrantes é composto por: Liam Casey, CEO da PCH International; James
Crombie, editor da “Bloomberg Brief”; Christian Deseglise, codiretor do
BRICLab; Timothy Frye, especialista em Rússia e diretor do Harriman
Institute, Columbia University; Mark Gyetvay, CFO da Novatek; Stephen
King, economista-chefe do HSBC; Robert C. Lieberman, reitor, interino,
da Columbia University School of International and Public Affairs;
Xiaobo Lu, professor do Barnard College e pesquisador sobre China no
Council on Foreign Affairs; Marcelo Lyra, vice-presidente da Braskem;
Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados do Brasil; Arvind
Panagariya, especialista em Índia e professor da Columbia University;
Gregory Stoupnitzky, especialista em Energia e diretor da CIS Capital
LLC; Jan Svejnar, diretor do Centro sobre Governança Econômica Global da
Columbia University; Alessandro Teixeira, secretário-executivo do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Brasil; Thomas J.
Trebat, diretor, Columbia Global Center, Rio de Janeiro, Brasil; Marcos
Troyjo, codiretor do BRICLab, Columbia University; Jonathan Wheatley,
editor-adjunto de Mercados Emergentes do “Financial Times”; e Mark
Zeffiro, CFO da TriMas Corporation.
Fundada em 1754, a Columbia
University é uma das mais antigas instituições de ensino superior dos
Estados Unidos e já abrigou quatro presidentes americanos e 82
agraciados com o Prêmio Nobel, buscando continuamente ampliar as
fronteiras do conhecimento e promover a compreensão e o direcionamento
dos temas globais.
O BRICLab da Columbia University, fundado em
2011, é um centro voltado à ascensão de Brasil, Rússia, Índia e China
nas relações internacionais contemporâneas. Promove um curso oferecido
em nível de pós-graduação intitulado “The Rise of BRIC”, além de séries
com palestrantes convidados, programas de Educação Executiva e
conferências anuais realizadas em Nova York e em cada um dos BRICs.