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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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segunda-feira, 8 de junho de 2020

Homenagem a Carlos Lessa - Blog de José Roberto Afonso

Memória do IE-UFRJ - Carlos Lessa (Earp)

Memória do IE-UFRJ - Carlos Lessa (Earp)
Memória do IE-UFRJ - Carlos Lessa por Fabio Sá Earp publicado na Revista de Economia Contemporânea (2020).
Carlos Francisco Theodoro Machado Ribeiro de Lessa teve uma rica trajetória profissiona1 antes de se tornar professor emérito do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nunca foi um intelectual acadêmico no sentido estrito, tendo tido uma ampla participação política e na gestão pública e privada que transcende os limites da prática de um professor universitário padrão. Em decorrência dessa experiência diversificada, uma característica de Lessa é o fato de que sua contribuição mais importante para o debate político e econômico no Brasil não se deu por meio da obra escrita, mas das aulas e das milhares de conferências que ministrou a partir da década de 1960. É difícil aos olhos de hoje em dia entender a importância da conferência em um mundo que não dispunha de Internet e no qual parte da informação vinha censurada e as reuniões públicas eram pautadas pelo medo da repressão. Orador brilhante, usando uma retórica que levava a plateia do enlevo ao riso e daí à indignação, Lessa é há meio século um dos mais populares palestrantes da história do país. Universidades, sindicatos, associações de classe as mais variadas foram palco para sua oratória sedutora, que transformam uma apresentação sobre o árido terreno da economia em uma experiência próxima de uma atividade de entretenimento, permeada por tiradas inesquecíveis.
A obra de Lessa só é plenamente compreensível se entendemos sua visão, no sentido schumpeteriano do termo.2 A visão que esse autor tem dos fenômenos que lhe interessa analisar foi forjada ao longo da vida a partir de seu contato com a pobreza. Criado em uma família de elite intelectual próspera da Zona Sul do Rio de Janeiro, Lessa desde pequeno acostumou-se a brincar na rua com as crianças das favelas próximas. Sua família praticava a caridade cristã e a solução dos problemas sociais parecia estar ao alcance das pessoas de boa vontade; aos poucos, foi percebendo a ingenuidade dessa visão, mas acreditava que seu grupo social estava empenhado em mudar essa situação. Cursou economia na então Universidade do Brasil, onde adquiriu uma formação liberal que em nada conflitava com sua experiência de vida. O problema social desde sempre esteve no centro de suas preocupações, mas naquela época acreditou que poderia ser resolvido pela prática de uma ética cristã repartitiva.

Introducción a la economía (Castro & Lessa)

Introducción a la economía (Castro & Lessa)
Introducción a la economía: un enfoque estructuralista, libro clásico de Antonio Barros de Castro y Carlos Francisco Lessa. "La primera y principal directiva de este trabajo es partir de la concepión de um SISTEMA económico, esto es, de um conjunto de fenómenos interrelacionados, que debe ser apreciado en su totalidad si se desea entender cualesquieta de sus partes. Em reumen, se …

A Cidade e a Saúde (Lessa)

A Cidade e a Saúde (Lessa)
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca recebeu, em 9 de março, o economista e ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES),Carlos Lessa, para a aula magna de abertura dos quatro Programas de Pós-Graduação da ENSP – Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente, Epidemiologia em Saúde Pública e Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva – em 2016, com o tema A cidade e a saúde. Durante sua exposição, o palestrante dissertou sobre a necessidade de se repensar o modelo atual de crescimento das cidades, a importância de se estudar a Constituição de 1988 nas instituições de ensino e destacou: “Nem tucanos nem petistas conseguiram colocar o centro do debate no capítulo dos direitos humanos da Constituição, porque o avanço da globalização foi muito rápido. Por que foi apagada a lucidez do constituinte de 1988? Porque não interessa à lógica do desenvolvimento do capital a existência de projetos humanitários na periferia”. Confira a íntegra de sua exposição em vídeo.

La Politique Samba - Carlos Lessa

La Politique Samba - Carlos Lessa por Márcia Moraes.
Pour la première de cette émission, mon invité est le Professeur Carlos Lessa : économiste, ancien président de la BNDES (Brésil) et professeur émérite de l’Université fédérale de Rio de Janeiro. Il a été l’enseignant de grands noms de la diplomatie brésilienne. Dès les années 60, il consacre sa vie à étudier le développement au Brésil et en Amérique Latine. Son histoire, intellectuellement comme sur le plan académique, se confond avec l’histoire du développement du Brésil.

75 anos do Ensino da Economia no Brasil (Lessa)

Acervo IE: Entrevista com o Professor Emérito Carlos Lessa
Vídeo comemorativo dos 75 anos do Ensino da Economia no Brasil.
Entrevista com o Professor Emérito Carlos Lessa na qual ele fala sobre sua trajetória profissional e acadêmica, contando parte da história do Instituto de Economia da UFRJ; relembrando também as peculiaridades do Curso de Economia daquela época.
Entrevista realizada no dia 14 de junho de 2013.

Retoma do Crescimento (Lessa)

Retomada do crescimento por Carlos Lessa em entrevista a Revista Agronegócios da FGV (2003).
" Investimento versus desenvolvimento - Um banco de desenvolvimento é mais propositivo em relação ao que fazer do que um banco de investimento. Um banco de investimento colhe as decisões assumidas externa corpare, enquanto um banco de desenvolvimento, de alguma maneira, tem que sinalizar e muitas vezes ate viabilizar certos sinais. São instituições de natureza diferente e tem formatos operacionais também diferentes. Eu ate diria que ter lançado o banco na direção de um banco de investimento, da forma que foi lançado, produziu uma situação do ponto de vista bancário extremamente desagradável para o BNDES. Porque um pedaço muita grande da carteira da privatização 6 de recuperação extremamente duvidosa, em alguns casos..."

O Conceito de Política Econômica (Lessa)

O conceito de política econômica: Ciência e/ou Ideologia? por Carlos Lessa em Tese de Doutoramento apresentada ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (1976).
"Vamos tentar reconstruir o debate contemporâneo, sobre o conceito de política econômica. Não pretendemos realizar uma reconstituição integral e uma sistematização exaustiva. Ao nível do que conhecemos, suspeitamos ser uma tarefa inexequível. Cremos, entretanto, ser possível uma perfilização dos alinhamentos principais cuja disponibilidade para a reflexão tem, pelo menos, o mérito de evidenciar o estado de perplexidade que prevalece sobre o tema. Esse é o nosso propósito..."

Entrevista com o Economista Carlos Lessa

Entrevista com o economista Carlos Lessa conduzida por Nelson Castan, Rubens Soares de Lima e Enéas Costa de Souza, técnicos da FEE, em outubro de 1981. O trabalho de transcrição foi realizado por Ana Córdova Wells e Ana Lúcia da Silva.
"1. Para começar, vamos te fazer uma pergunta de caráter amplo: gostaríamos que tu falasses um pouco nas diferenças entre, o conhecido '15 Anos de Política Econômica', e o recente 'A Estratégia de Desenvolvimento 1974-1976 - Sonho e Fracasso'. O que aconteceu nessa trajetória?
R. Veja o seguinte: eu tive um tipo de formação intelectual que é muito típic0 da minha geração e que tem muito pouco a ver com a maioria dos mais jovens. Eu me formei em uma Escola de Economia, na época a Escola de Economia 'vedete' do Brasil, mas que era uma escola onde predominava o pensamento geral conservador. Entretanto era o pensamento conservador de alto nível, ou seja, eu fui aluno do Roberto Oliveira Campos, Santiago Dantas e Roberto Cavalcanti, entre outros..."

Carlos Lessa assume presidência do BNDES

Carlos Lessa assume presidência do BNDES por Informe BNDES (2003).
 
"A nova diretoria do BNDES tomou posse no mês de janeiro, sob a presidência do economista Carlos Lessa, ex-reitor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Em seu discurso na cerimônia de transmissão de cargos, Lessa afirmou que a prioridade de sua gestão será colocar o Banco totalmente integrado ao novo projeto nacional, dando ênfase a ações que promovam a inclusão social, reduzam as desigualdades e combatam a vulnerabilidade da economia brasileira. Para atingir esses objetivos, o novo presidente anunciou o comprometimento do BNDES com o programa Fome Zero, definido como a principal iniciativa social do governo federal. “Enganam-se aqueles que vêem na inclusão social apenas uma proposta legítima de justiça social. É isto e muito mais. É uma nova fórmula, central na construção de nosso futuro. É, simultaneamente, o atendimento a necessidades inadiáveis, geração de empregos e de espaços para a mobilidade e a ascensão social. É uma importante frente de oportunidades para os empresários. É um programa do tamanho do Brasil”, afirmou..."

Risco Geopolítico (Lessa)

Risco geopolítica por Carlos Lessa publicado no Valor Econômico (5/2012).
Poucas coisas, para mim, são mais satisfatórias do que ler um artigo que gostaria de haver escrito. Reinaldo Gonçalves publicou no número 31 da Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política um artigo que alcunha de "nacional-desenvolvimentismo às avessas", a trajetória econômica do Brasil no novo milênio. Sintetiza nacional-desenvolvimentismo como um projeto "de desenvolvimento econômico, assentado na industrialização e na soberania dos países latino-americanos". Desdobra o desempenho brasileiro nas últimas décadas como um desempenho no qual a economia, as estruturas de produção, o comércio exterior e a propriedade do ativo produtivo caminharam no sentindo contrário ao projeto que animou o Brasil de 1930 a 1980. 
Gonçalves, de forma rigorosa, mostra que houve redução na participação da indústria de transformação no Produto Interno Bruto (PIB). O Brasil perdeu participação no panorama industrial mundial. Mostra, de forma inequívoca, que o que cresce no país é o valor adicionado da mineração e da agropecuária. A política econômica foi orientada para a liberalização comercial, e o coeficiente de importações em relação ao consumo aparente cresceu de forma sistemática entre 2002 e 2010.
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terça-feira, 17 de março de 2020

Carga tributária bruta de 2019: recorde histórico e evidências federativas por José Roberto Afonso e Kleber Pacheco de Castro (2020)

Carga Tributária Recorde Histórico (Afonso & Castro)

Carga Tributária Recorde Histórico (Afonso & Castro)
Carga tributária bruta de 2019: recorde histórico e evidências federativas por José Roberto Afonso e Kleber Pacheco de Castro (2020).
"A instituição da Comissão Mista da Reforma Tributária no Congresso Nacional no início do mês de março de 2020 é a consolidação da reforma tributária como uma das pautas prioritárias na agenda de reforma do estado brasileiro – ainda que o executivo federal esteja agindo de forma vacilante na condução do assunto.
A priorização da reformulação da tributação no Brasil não é para menos: o sistema tributário brasileiro é iníquo, ineficiente, anticompetitivo, complexo, pouco transparente e inflexível. Se tomarmos à risca o que a teoria da tributação aponta como “boas práticas”, muito provavelmente, o sistema tributário do Brasil irá violar todas elas.
Para levar à frente uma reforma tributária é extremamente importante que o diagnóstico deste sistema seja bem feito. Nesse sentido, atualizar estatísticas sobre a carga tributária e analisá-las de forma regular é uma tarefa que se faz necessária. Este é justamente o objetivo deste artigo: apresentar uma fotografia recente da carga tributária, bem como apontar algumas características importantes e que devem servir de subsídio para o desenho de um novo sistema..." 

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Instituições em perspectiva histórica: o BNDES - Palludeto & Borghi

Historical Perspective (Palludeto & Borghi)

Institutions and development from a historical perspective: the case of the brazilian development bank by Alex Wilhans Antonio Palludeto and Roberto Alexandre Zanchetta Borghi published by Review of Political Economy (2020).
"This paper analyzes the role played by the Brazilian Development Bank (BNDES) in different periods of Brazil’s development process since its founding in 1952. The bank’s history is nonlinear, varying with socio-economic and political changes over time. Four major periods in its history are: (i) from its creation to the debt crisis in the 1980s, a period known as ‘developmentalism’; (ii) the neoliberal movement of the 1990s; (iii) the reintroduction of the BNDES as a relevant tool for development in the 2000s; and (iv) a new neoliberal movement that arose beginning in mid-2016. Each of these periods is characterized by certain development conventions that shape how institutions, such as the BNDES, operate, and at the same time are shaped by them. In contrast to mainstream economics, which focuses on a one-size-fits-all institution for development, this paper evaluates the interactions between development and institutions as historical processes, with an emphasis on the prevailing development conventions. The trajectory and different roles assumed by the BNDES over time exemplify this permanent relationship, rejecting the idea that particular types of institutions are related to development."

Do site de José Roberto Afonso: 
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Public-Private Partnerships (Engel et al.)

Public-Private Partnerships (Engel et al.)

When and how to use public-private partnerships in infrastructure: lessons from the international experience by Eduardo Engel, Ronald D. Fischer, and Alexander Galetovic published by NBER (2/2020).
"Public-private partnerships (PPPs) have emerged as a new organizational form to provide public infrastructure over the last 30 years. Governments find them attractive because PPPs can be used to avoid fiscal check-and-balances and increase spending. At the same time, PPPs can lead to important efficiency gains, especially for transportation infrastructure. These gains include better maintenance, reduced bureaucratic costs, and filtering white elephants. For these gains to materialize, it is necessary to deal with the governance of PPPs, which is more demanding than for the public provision of infrastructure. The governance can be improved by the use of contracts with appropriate risk allocation and by avoiding opportunistic renegotiations, which have been pervasive. The good news is that, based on the experience with PPPs over the last three decades, we have learnt how to address these challenges."

Do site de José Roberto Afonso: https://www.joserobertoafonso.com.br/?mailpoet_router&endpoint=track&action=click&data=WyIxNTI1MSIsIjI3ajYza3ZjaW83NGc0b2dzb2cwZ28wMDRjczBrMDB3IiwiMzEyIiwiMGE3YjBjMTJhYWE1IixmYWxzZV0

sábado, 2 de agosto de 2014

Ironias involuntarias do mundo economico brasileiro: a situacao real e os economistas surreais

Parece uma ironia involuntária esta remessa do dia 01/08/2014, do blog do José Roberto Afonso.
Depois de uma série de trabalhos e artigos sobre as pequenas e grandes tragédias econômicas brasileiras, a lista termina anunciando a próxima reunião da AKB, ou seja, a Associação Keynesiana Brasileira, os mesmos economistas que, na academia ou no governo, estão provocando todos os problemas listados nos trabalhos anteriores da lista.
Não é gozado?
Paulo Roberto de Almeida

BRAZILIAN ECONOMICS    #883    01/08/14

Década Perdida (Carrasco et al.)
A década perdida: 2003 - 2012 por Vinicius Carrasco, João M. P. de Mello e Isabela Duarte publicado pela PUC Rio. "Exceto pelo mercado de trabalho, em todas as outras dimensões socioeconômicas relevantes, o Brasil foi tão bem quanto ou, mais frequentemente, pior do que o melhor grupo de comparação...Em suma, crescemos menos e assentamos bases mais frágeis para o futuro do que países similares."

Distribuição de Renda (Saffi)
Só melhorar a distribuição de renda não leva país a mudar de patamar por Pedro Saffi em entrevista ao Globo (7/2014). "A distribuição de renda sozinha não será capaz de reduzir a desvantagens do Brasil...a educação, indicador que permaneceu estagnado no país, é uma das mazelas do crescimento econômico e que a falta dela perpetua a concentração da renda."

Indicadores Coincidentes (SILCON)
Indicadores coincidentes para atividade econômica dos estados publicado pela SILCON (7/2014). "Apesar da melhoria das estatísticas econômicas no Brasil, tanto em termos de cobertura de atividades e de mercados, periodicidade variada, rapidez de divulgação e facilidade de acesso, a oferta de informações a nível estadual ainda possui muitas lacunas principalmente na periodicidade e na rapidez da divulgação..."

FED x Brasil (Castelar)
Brasil, frágil e vulnerável: O Fed errou? escrito por Armando Castelar (2/2014). "No todo, os números mostram que os técnicos do Fed chegaram a uma conclusão coerente com os indicadores econômicos e que o governo não parece estar apreciando corretamente nossa vulnerabilidade à mudança na situação externa e aos desafios que a normalização da política monetária americana vai impor ao país..."

VII Encontro da AKB
VII Encontro Internacional da Associação Keynesiana Brasileira. Em especial, o informativo em anexo traz a programação do VII Encontro da AKB, além das instruções para a inscrição no evento.

domingo, 20 de julho de 2014

Livros sobre economia brasileira e 1964 - blog Jose Roberto Afonso

Blog José Roberto Afonso

Baixo Crescimento (Fundap)

Livro Cinquenta Anos Esta Noite (Serra)

History of Brasil (Luna & Klein)

Livro Internet no Brasil (Knight)

Por que o Brasil cresce pouco? (Mendes)

Baixo Crescimento (Fundap)
Nível de atividade no governo Dilma: determinantes do baixo crescimento econômico boletim divulgado pelo Grupo de Economia da Fundap (6/2014). "Este boletim volta ao tema do nível de atividade, para explorar os aspectos estruturais da economia brasileira que, combinados com a fase de desaceleração do ciclo de consumo doméstico, atuam na configuração de um regime de baixo crescimento econômico no país."

Livro Cinquenta Anos Esta Noite (Serra)
Cinquenta Anos Esta Noite - O golpe, a ditadura e o exílio nas memórias de José Serra, pela Record. "Refletindo criticamente sobre as origens e os desdobramentos do golpe militar de 1964, o ex-governador de São Paulo José Serra - conhecido pela clareza e assertividade de seus textos - emprega toda sua experiência (e seu espantoso conhecimento) para conceder este que poderia ser considerado um livro de memórias..." O evento de lançamento será no dia 22 de julho de 2014 na Livraria da Travessa - Rio de Janeiro.

History of Brasil (Luna & Klein)
The economic and social history of Brazil since 1889 by Francisco Vidal Luna and Herbert Klein edited by Cambridge University Press (5/2014). "This is the first complete economic and social history of Brazil in the modern period in any language. It provides a detailed analysis of the evolution of the Brazilian society and economy from the end of the empire in 1889 to the present day..."

Livro Internet no Brasil (Knight)
A internet no Brasil: origens, estratégia, desenvolvimento e governança por Peter T. Knight (5/2014), indicado por Roberto Macedo.. "O livro traz uma excelente oportunidade para os jovens de hoje e do futuro compreenderem os caminhos que trouxeram até eles esta fantástica oportunidade de desenvolvimento pessoal e social que é a Internet..."

Por que o Brasil cresce pouco? (Mendes)
Por que o Brasil cresce pouco? - Desigualdade, democracia e baixo crescimento no país do futuro por Marcos Mendes livro publicado pela Elsevier - Campus. "O livro em debate argumenta que a raiz do problema está na coexistência de alta desigualdade com um regime democrático amplo, instalado a partir de 1985..."O workshop de lançamento do livro será realizado no dia 01 de agosto de 2014, São Paulo.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

As deformacoes do calculo da divida interna brasileira - Jose Roberto Afonso


Questão interna artigo de José R. Afonso publicado no Estadão (4/2013). 

"Na apuração da dívida pública líquida, que alguns países não informam e alguns calculam como negativa (como Chile e Arábia Saudita). o Brasil é quem aplica o maior volume de deduções (caixa, reservas e créditos concedidos): 33 pontos do PIB em 2012 (13 desde 2008). E assim consegue a façanha de sumir com cerca de 50% da dívida bruta, enquanto na média dos emergentes tais descontos foram de 10 pontos e a redução de 30%. A excentricidade brasileira se explica, em parte, por sermos o único país que trata o banco central (incluindo reservas internacionais) como parte do setor público não financeiro e por que o Tesouro Nacional virou o maior banco da economia (16% do PIB em créditos), ambos computados para medir a dívida líquida."

Leia a íntegra aqui:

sábado, 1 de março de 2014

Plano Real e suas licoes: site do Jose Roberto Afonso

Bons papers, estudos, artigos, no site do economista José Roberto Afonso.
Foi duro, chegar à estabilidade, e parece que ela está sendo erodida pelos companheiros...
Paulo Roberto de Almeida



Hyperinflations - The experience of the 1920s reconsidered a revised version of Ph.D Dissertation originally presented by Gustavo Franco (1986). "Its main purpose was to join my interest in economic history and the ambition to extend and develop some of the new ideas and insights produced in connection with the recent experience with high inflations ands stabilization policies in Latin America."

20 anos depois do Plano Real: um debate sobre o futuro do Brasil evento promovido pelo iFHC que irá discutir os rumos do Brasil depois de vinte anos da estabilização da moeda, com a participação do presidente Fernando Henrique Cardoso e de seus principais colaboradores no Plano Real. O evento ocorrerá no dia 12 de março na Livraria Cultura, São Paulo. 

Reformas fiscais e os fins de quatro hiperinflações por Gustavo Franco. "A maioria das explicações para o fim das hiperinflações europeias da década de 20 atribui papel central a 'reformas' fiscais implementadas de modo mais ou menos simultânea às respectivas estabilizações. Entretanto, poucos tem sido os esforços no sentido de detalhar a natureza e o conteúdo dessas reformas."

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O festival de maquiagens fiscais e de embromacoes orcamentarias do governo - Jose Roberto Afonso

Todas as provas dos crimes econômicos, ou das mentiras políticas, do governo companheiro, no que se refere ao cumprimento do superávit primário, à elaboração orçamentária e aos abusos no recurso aos "Restos a Pagar", que vão somar mais de 240 bilhões em 2014, estão evidenciados nesta série de materiais no site do economista José Roberto Afonso:


Contas da União 2013 - Encerramento (Contas Abertas)

Esclarecimentos sobre Restos a Pagar (STN/MF)

Mistério dos Restos 2013 (Almeida)

Fiscal Illusions (Irwin)

Debate na Mídia: Medidas Fiscais 2012/2013

Cumprimento Superávit 2012 (Afonso & Barros)


Notícias do Contas Abertas (1/2014), "Governo cancela empenhos para reduzir restos a pagar" http://bit.ly/1aMJp5B "'Manobra orçamentária' de R$ 25 bi contribui para superávit de 2013" http://bit.ly/JMDuXE - "Investimentos federais caíram quase R$ 3 bilhões em 2013" http://bit.ly/1lYKyME - "Recorde: 'Orçamentário paralelo' deve somar R$ 240,1 bilhões em 2014" http://bit.ly/1bYA4Y6 - "Governo empurra pagamentos para melhorar superávit primário de 2013" http://bit.ly/1lYKLj4 

Nota à imprensa publicado pelo Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional (1/2014). "Tendo em vista informação sobre o crescimento dos restos a pagar processados inscritos para pagamento em 2014, esta Secretaria presta os seguintes esclarecimentos..."

O mistério dos restos a pagar processados de 2014 post publicado no Blog de Mansueto Almeida (1/2014). "...é muito provável como já está acontecendo hoje que o saldo de RAP processados diminua e que as despesas que foram contabilizadas como liquidadas sejam reclassificadas como não liquidadas e classificadas apenas como empenhadas, dando origem a restos a pagar não processados. Vamos esperar os dados definitivos..."

Accounting devices and fiscal illusions prepared by Tomothy C. Irwin. "A government seeking to reduce its deficit can be tempted to replace genuine spending cuts or tax increases with accounting devices that give illusion of change without its substance, or that make the change appear larger than it actually is. Under ideal accounting standards, this would not be possible, but in real accounting it sometimes is."

Coletânea da mídia de editoriais, reportagens e colunas sobre medidas fiscais adotadas pelo governo federal ao final de 2012, desde propostas para alterar a LRF até alternativas heterodoxas para fechamento das contas. Dentre outros casos: "O Fundo Soberano do Brasil foi criado com o objetivo de realizar investimentos no exterior. Porém, desde o final de 2008, o FSB nunca investiu fora do Brasil." - "As manobras contábeis feitas pelo governo brasileiro no fim do ano para tentar tapar o buraco que havia na formação do superávit primário, que serve para amortizar a dívida pública, envolvem os mesmos  princípios de manipulação fiscal quem vêm sendo adotados pelo Ministério da Fazenda desde a crise econômica internacional que teve início em 2007/2008."

Sobre "fazer o cumprimento" da meta de superávit primário de 2012, ensaio técnico elaborado por José R. Afonso e Gabriel L. de Barros, publicado pelo IBRE/FGV (2/2013). "A conclusão é que por trás da sofisticada e complexa engenharia fiscal está, simplesmente, o financiamento de gastos públicos via endividamento público. Este é o elo quantificado de amarração entre a política fiscal e a creditícia. O objetivo desta análise é descrever sumariamente as transações aqui chamadas de atípicas e tecer observações tanto sobre aspectos pontuais, detalhes das medidas, bem assim as situar no contexto fiscal mais amplo que marca as finanças públicas brasileiras."

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Economia brasileira: uma declaracao rosea e dois estudos realistas sobre sua situacao - Jose Roberto Afonso

Recebo, do sempre competente economista José Roberto Afonso, esta chamada para três textos importantes sobre a economia brasileira, apenas dois válidos para a leitura atenta; o do governo, como sempre, peca pelo total irrealismo da apresentação.
Paulo Roberto de Almeida


Economia Brasileira (Tombini)
Audiência Pública - Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal apresentação feita por Alexandre Tombini (12/2013). "Sinais de recuperação da economia global em 2014; Crescimento da economia brasileira tem se materializado de forma gradual, apesar da retração na margem observada no terceiro trimestre; Interesse dos investidores observado nos leilões de concessão aponta para perspectivas promissoras do investimento nos próximos anos; A consolidação do crescimento depende ainda do fortalecimento da confiança das famílias e dos empresários..."

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Endividamento da Petrobras (Barbosa)
O endividamento da Petrobras com o BNDES no período pós-2008 por Paula Barbosa publicado pela FGV/IBRE (11/2013). "A delicada situação econômico-financeira da Petrobras, evidente na forte perda de valor no mercado acionário e na reduzida lucratividade, vem se acentuando nos últimos cinco anos. Este processo decorre, principalmente, da falta de liquidez no auge da crise de 2008/09, de dificuldades na gestão operacional e de projetos, do maior endividamento e das políticas que prejudicam a rentabilidade dos negócios."

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Brazilian Exports (Canuto et al.)
Brazilian exports: climbing down a competitiveness cliff by Otaviano Canuto, Matheus Cavallari and José Guilherme Reis published by SSRN (01/2013). "This note examines in detail Brazil's export performance over the past 15 years, focusing not only growth and composition, but also on different performance dimensions, including diversification, sophistication, and firm dynamics. The analysis uses international comparisons to better situate the Brazilian performance, and explores different databases, including firm-level data recently published by the World Bank."

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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Economistas, esses eternos embromadores - Portal José Roberto Afonso

Portal de Economia do José Roberto Afonso
ECONOMISTS
# 693, 15/05/2013


What use are the economists? by Dani Rodrik published by Project Syndicate (5/2013). "When the stakes are high, it is no surprise that battling political opponents use whatever support they can garner from economists and other researchers. That is what happened when conservative American politicians and European Union officials latched on to the work of two Harvard professors - Carmen Reinhart and Kenneth Rogoff - to justify their support of fiscal austerity." http://bit.ly/ZQ6wXW

Gattoperdo economics: The crisis and the mainstream response of change that keeps things the same by Thomas I. Palley published by MK (4/2013) "...This paper explores gattopardo economics as it applies to the issues of the macro-economics of income distribution; the global financial imbalances; and inflation policy. Gattopardo economics adopts ideas developed by critics of mainstream economics, but it does so in a way that ignores the thrust of the original critique and leaves mainstream analysis unchanged. Gattopardo economics makes change more difficult because it deceives people into thinking change has taken place. By masquerading as change, it crowds-out space for real change. That makes exposing gattopardo economics a matter of vital importance." http://bit.ly/19npdGC

Video - John Maynard Keynes - Life - ideas - Legacy - a documentary on Jonh Maynard Keynes by Mark Blaug and published by University of Cambridge, indicated by Rodrigo Medeiros. http://bit.ly/cFDKdL

Keynes, crise e política fiscal livro de José R. Afonso agora em versão digital. "John Maynard Keynes, economista britânico, tornou-se pessoa influente no cenário financeiro, econômico e jurídico por defender a teoria do intervencionismo estatal à epoca da grave crise financeira vivenciada na II Guerra Mundial. Diversos foram os autores que tentaram estudar as funções e a atuação do Estado, sob as mais variadas abordagens, tanto na economia, quanto nas outras ciências..." A versão digiral está disponivel para quem desejar adquirir no link: http://bit.ly/10qzUXP

Antonio Delfim Netto escreveu o artigo: "O fracasso da economia acadêmica" no Jornal Valor em (03/2009) aonde cita o artigo: "A Crise Financeira e o Fracasso Sistêmico da Economia Acadêmica" que tem por conclusão que a profissão dos economistas tem certa responsabilidade na produção da crise atual. Ela falhou na sua relação com a sociedade. http://bit.ly/U7z9M2

Veja só...não era exatamente isso por Luiz Gonzaga Belluzo publicado na Carta Capital. "Diante do alegado fracasso das políticas ditas keynesianas, Robert Lucas e Thomas Sargent, esse último ganhador do Nobel de Economia de 2011 ao lado de Christopher Sims, juntaram a hipótese das expectativas racionais ao modelo de equilíbrio geral para explicar a combinação funesta entre inflação e baixo crescimento. Esse fenômeno deve ser atribuído à reiterada e sistemática tentativa dos governos de desrespeitar as leis de movimento da economia capitalista, ou seja, as leis que governam a evolução natural do sistema econômico. A suposição fundamental das ditas teorias novoclássicas, com expectativas racionais, assegura que a estrutura do sistema econômico no futuro já está determinada agora." http://bit.ly/zxTGnD

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Carga tributaria: RECORDE ABSOLUTO em tempos de Pibinho...

Pois é: durma-se com um barulho desses. Recessão mundial, crescimento pífio no Brasil e recorde de arrecadação.
O que sempre digo: a Receita é um órgão fascista, de um Estado predatório...
Paulo Roberto de Almeida

Portal de Economia de José Robert Afonso
    #628 - 03/12/2012
CARGA TRIBUTÁRIA
Termômetro Tributário Set./2012 (Afonso et al.)

Edição atualizada até setembro de 2012 do levantamento denominado Termômetro Tributário Brasileiro, realizado por José R. Afonso, Kleber Castro e Márcia M. Matos, conclui que carga tributária do País bateu em 2011 o recorde que antes era de 2008. O termômetro da receita anualizada apresentou uma trajetória gradual de crescimento da arrecadação, que chegou a casa de 29,3% do PIB ao final de 2007 e 2008 e fechou 2011 com o nível mais alto de 29,9% do PIB. Em 2012, até setembro, a arrecadação acumulada dos principais tributos nos doze meses anteriores representava 29,9% do PIB, mesmo nível de fechamento de 2011 - mas, em trajetória algo decrescente pois já tinha chegado a 30,3% do PIB em maio. PDF Anexado.

Carga Tributária 2011 (RFB)

Receita Federal (RFB) divulgou documento "Carga Tributária no Brasil 2011: Análise por Tributos e Bases de Incidência", nov./2012. Aplicando metodologia própria, que exclui a dívida ativa, multas e juros de mora, dentre outras receitas, calculou que a arrecadação tributária bruta em 2011 chegou a R$ 1,46 trilhões ou 35,31% do PIB, acima dos 33,53% em 2010 e 33,29% em 2009, ainda impactados pela crise. Arrecadação ainda é classificada por base de incidência e comparada com a de outros países. http://bit.ly/YIQphX
Carga Tributária Global 2011 (Afonso & Kleber)

Carga tributária global no Brasil em 2011 estudo elaborado por José R. Afonso e Kleber Castro. "O volume de recursos extraídos da economia compulsoriamente pelo setor público brasileiro em 2011 chegou a marca de aproximadamente R$ 1,5 trilhão, que, comparativamente ao PIB de R$ 4,134 trilhões, acabou proporcionando uma carga tributária global de 35,83% do PIB no ano passado. Registrando assim um novo patamar, uma vez que a carga de 2011 é a maior da história do país, superando a de 2008 (35,6% do PIB)." PDF Anexado

Reflexos e Paradigmas da Guerra Fiscal (Amaral et al.)

Reflexos e paradigmas da guerra fiscal do ICMS por Gilberto L. do Amaral, João E. Olenike, Leticia M. F. do Amaral, Fernando Steinbruch e Cristiano L. Yazbek do IBPT. "Na comparação do crescimento da arrecadação de ICMS com a variação do PIB (1997/2010), verificou-se que o ICMS cresceu 354,52%, enquanto o crescimento nominal do PIB foi de 291,31%. Sob essa ótica, todos os estados brasileiros tiveram crescimento da arrecadaçao do ICMS superior a do PIB brasileiro." http://bit.ly/UbwwIU


Ilusão e Custos (Nóbrega)

Impostos na nota fiscal - ilusão e custos por Maílson da Nóbrega publicado no Estado de S. Paulo (11/2012). "O projeto teria por objetivo conscientizar os cidadãos. A percepção do peso dos impostos geraria demanda de redução da enorme carga tributária e de serviços públicos compatíveis com o que se paga. Uma experiência recente não prova a premissa. O ICMS está nas contas de energia e de telefone, mas não estimulou qualquer movimento para diminuir esse imposto." http://bit.ly/TRzjqh

sábado, 14 de agosto de 2010

Pode o Brasil crescer rapidamente?: os dados de investimento

Muitos estão eufóricos com a taxa de crescimento atual do Brasil, achando que o país vai rapidamente superar 6 ou 7% do PIB e se manter em patamares elevados pelos próximos anos.
Difícil dizer isso com base nas baixíssimas taxas de poupança (em torno de 17 ou 18% do PIB apenas) e de investimentos totais: não mais do que 20% do PIB, e provavelmente abaixo disso, computando-se o investimento total brasileiro, com base naquela poupança, e algo em torno de 1 a 1,5% de poupança externa.
Quanto ao investimento público, bem, ele se mantém em patamares ridículos há muito tempo.
Considerando-se o quadro abaixo (clique para ampliar), comparativo entre países emergentes (um termo um tanto abusado) apenas, constatamos que nosso Estado despoupador líquido é um dos mais modestos, e até insignificantes, investidores do mundo. Para uma média mundial superior a 7% do PIB, investimos pouco mais de 1%, uma das taxas mais baixas do mundo (quando se conhece a voracidade tributária do Estado, para gastar consigo mesmo, sabe-se facilmente a razão disso).

O quadro foi tirado desta apresentação:

LRF x Política Fiscal Brasileira
José Roberto Afonso
Portal de Economia, Qui, 05 de Agosto de 2010

10 Anos da Lei de Responsabilidade Fiscal no Brasil
Apresentação de José R. Afonso em Workshop do BID, em Washington (09/08/2010).
Estruturada em três partes: memória e evolução da lei; projetos de reforma fiscal; e conjuntura e cenários fiscais (além de extensos anexos estatísticos). O trabalho procura conectar aspectos institucionais (desde a concepção até o debate atual para reforma da LRF) aos conjunturais (como a expansão recente da dívida pública bruta).

PDF: BID10AnosLRF.pdf (501 Kb - 6/8/2010)