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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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domingo, 17 de dezembro de 2023

UNCTAD / Handbook of Statistics 2023

 UNCTAD / Handbook of Statistics 2023

 

December 2023

96 p.

 

UNCTAD released on 14 December its Handbook of Statistics 2023 – the global reference for trade and development trends published each year.

It provides official statistics on how the global economy has evolved across regions, countries and sectors. An online version allows people to interact with the data, charts and graphs.

By using “nowcasts”, the handbook provides data-driven real-time estimates of current developments. These can assist governments in anticipating shifts in trade and the economy before final official statistics are available.

“Timely and quality data are critical now more than ever in an era of multiple global crises,” says Anu Peltola, head of UNCTAD Statistics. “These statistics will help countries take evidence-based decisions to tackle today’s challenges rather than yesterday’s.”

Below are some of the key trends for 2022 and 2023 highlighted in the report.

International trade dynamics

  • Trade in goods falls: Following a strong recovery from COVID-19 in 2021, goods exports increased by 11.4% in 2022, reaching $29 trillion. But statistics show a 4.6% decrease in merchandise trade in the first half of 2023, and UNCTAD nowcasts a continued year-on-year decline for the third and fourth quarters.
  • Trade in services continues to rise: Trade in services rebounded by 14.8% in 2022, surpassing pre-pandemic levels. Services trade grew more in developing countries, which in 2022 reached their highest global market share to date at 30%. Globally, UNCTAD nowcasts around 7% growth for trade in services in 2023.
  • Global trade imbalances increase: Developed economies recorded a growing merchandise trade deficit, reaching $1.6 trillion in 2022.
  • Commodity exports increase: All major commodity groups saw significant trade increases in 2022. Fuel exports grew by nearly 62% due to higher prices. Food exports grew by 10%.

 


sábado, 24 de agosto de 2019

Relatorio da UNCTAD sobre IED - resumo do IEDI

Investimento estrangeiro no Brasil e no Mundo
Sumário 
O mais recente relatório sobre investimentos mundiais da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) mostra que em 2018 houve continuidade na queda nos fluxos de Investimento Estrangeiro Direto (IED). Esta tendência vem ocorrendo nos últimos anos e atingiu -13% na passagem de 2017 (US$ 1,5 trilhão) para 2018 (US$ 1,3 trilhão).
Em boa medida, este desempenho foi influenciado pela reforma fiscal acerca da repatriação de lucros implementadas pelos Estados Unidos no final de 2017. Entretanto, de acordo com a UNCTAD, mesmo desconsiderando esse efeito, a tendência de crescimento para os fluxos de IED mundial permanece modesta. Há uma década, o ritmo de crescimento girava em torno de +10% ao ano, atualmente fica abaixo de +1%.
Os países que compuseram as três primeiras posições no ranking de entrada de IED em 2018 foram Estados Unidos (US$ 252 bilhões e -9% ante 2017), China (US$ 139 e +4% ante 2017) e Hong Kong (US$ 116 bilhões e +4% ante 2017), sem alterações em relação ao ranking do ano anterior. Em seguida, vêm Singapura, Holanda, Reino Unido e Brasil.
Em 2018, o Brasil caiu uma posição no ranking internacional de entrada de IED, ficando em 7º lugar. Isso porque registrou declínio de -9,4% em relação ao ano anterior, atingindo marca de US$ 61 bilhões. Como o país representou 42% das entradas da América Latina, a queda dos fluxos para o Brasil explica boa parte da retração de -5% da região como um todo.
No caso brasileiro, poucos setores apresentaram crescimento nos fluxos de IED. Os destaques couberam aos ramos extrativos (óleo, gás e mineração) e, na indústria de transformação, ao ramo de minerais não metálicos, cujo IED duplicou de valor em relação a 2017, e ao setor automotivo, que manteve a trajetória de crescimento apresentada nos últimos anos, atingindo nível recorde em 2018 (US$ 4,5 bilhões). Nos serviços, por sua vez, quem mais recebeu investimentos foram serviços financeiros e tecnologia de informação e comunicação (TIC).
Com o crescimento da entrada de IED em países como China, Hong Kong, Vietnã, Índia, entre outros, a Ásia alavancou a participação do grupo de países em desenvolvimento, que chegou a 54% do total mundial. Em 2018, os asiáticos responderam por 72% do valor recebido pelos países em desenvolvimento, ou US$ 512 bilhões, seguida pela América Latina e Caribe (21%, US$ 147 bilhões) e África (7%, US$ 46 bilhões). 
Os países desenvolvidos corresponderam com 43% do fluxo total de entradas de IED, queda de -27% em relação a 2017, atingindo US$ 557 bilhões (52% para América do Norte, 31% para Europa e 17% para os demais desenvolvidos). As economias em transição (Sudeste Europeu e Comunidade de Estados Independentes), por sua vez, representaram 3% do valor total, atingindo US$ 34 bilhões.
Com relação aos fluxos de saída de IED, os Estados Unidos deixaram de figurar na primeira posição (e no ranking dos 20 primeiros), já que apresentou fluxo negativo de US$ 64 bilhões devido ao efeito da repatriação de recursos após a reforma fiscal. O Japão passou para a primeira colocação, com US$ 143 bilhões, seguido por China e França.
Para 2019 é esperado aumento dos fluxos de investimento mundiais, passados os efeitos da reforma fiscal nos Estados Unidos, e um crescimento nos projetos greenfield. Porém a expectativa é de um crescimento modesto para cerca de US$ 1,5 trilhão, próximo ao patamar verificado em 2017 e abaixo da média dos últimos 10 anos.

O investimento estrangeiro direto em 2018 e as perspectivas para 2019

O recente relatório sobre investimentos mundiais da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) mostra para 2018 uma continuidade na queda nos fluxos de Investimento Estrangeiro Direto (IED), movimento observado nos últimos anos. Neste ano, a queda nos fluxos de entrada foi de 13% (de US$1,5 trilhão em 2017 para US$1,3 trilhão em 2018). A expectativa de manutenção ou até crescimento foi frustrada principalmente pela repatriação em larga escala de ganhos acumulados no exterior das empresas nos Estados Unidos, em decorrência das reformas fiscais implementadas neste país ao final de 2017. Apesar da queda nos fluxos gerais de entrada, houve aumento significativo na movimentação de Fusões e Aquisições (F&A) internacionais (18% de crescimento, atingindo US$816 bilhões em 2018) e investimentos em projetos greenfield (aumento de 41%, atingindo US$981 bilhões).
Observando os dados de entrada de IED por região, as maiores quedas ocorreram nos países desenvolvidos e nas economias em transição, enquanto os investimentos em países em desenvolvimento cresceram 2%. Assim, a participação do IED neste grupo de países atingiu 54% do total mundial, versus 46% observado em 2017. Investimentos nos países asiáticos e africanos aumentaram em 4% e 11% respectivamente, atingindo 72% e 7% de participação, enquanto que o IED na América Latina apresentou redução de 6%, atingindo 21% de participação. No total, as economias em desenvolvimento somam US$ 706 bilhões fluxo de entradas de IED, com US$512 bilhões para Ásia, US$147 bilhões para América Latina e US$46 bilhões para África.
Segundo o relatório, mesmo desconsiderando as flutuações incentivadas pela reforma fiscal nos Estados Unidos e as grandes variações em F&A, a tendência de crescimento para os fluxos de IED mundial permanece modesta. Comparativamente, enquanto há uma década a tendência era de crescimento em torno de 10% ao ano, os dados mostram atualmente uma situação de estagnação com crescimento abaixo de 1%, o que deve afetar as projeções de fluxos de IED para os próximos anos.
A China continua sendo o maior receptor de recursos do grupo de países em desenvolvimento, atingindo US$139 bilhões, alta de 4% em relação a 2017. Fluxos para os países do Sudeste Asiático atingiram novo recorde (US$149 bilhões, alta de 3%) com destaque para Singapura (US$78 Bilhões), Indonésia (US$22 bilhões), Vietnã (US$16 bilhões) e Tailândia (US$11 bilhões), liderados por investimentos em particular nas áreas de finanças, comércio varejista e atacadista, incluindo economia digital (digital economy).
O aumento da entrada de recursos na África é explicado principalmente pela continuidade de investimentos concentrados na busca de recursos naturais e pelo crescimento do fluxo de IED na África do Sul (atingindo US$5,3 bilhões versus US$2 bilhões em 2017). Na América Latina e Caribe, apesar do aumento do IED em 2017, manteve-se a tendência de queda observada nos anos anteriores. Brasil e Colômbia lideram a redução no fluxo de entradas, enquanto na América Central o fluxo permaneceu estável.
Nos países desenvolvidos a entrada de IED atingiu, segundo relatório, o menor valor desde 2004, com queda de 27% versus 2017. A maior retração foi observada na Europa, que atingiu US$172 bilhões de entrada de IED, verificada uma redução de 55% versus o ano anterior. Importantes receptores de recursos como Irlanda e Suíça apresentaram valores negativos em 2018, de US$87 bilhões e US$66 bilhões respectivamente. Países que mais receberam recursos neste grupo foram Holanda (alta de 20% ante 2017 devido a F&A no setor de Químicos, atingindo US$70 bilhões em recursos), Reino Unido (US$64 bilhões em recursos, porém com queda de 36% ante 2017) e Espanha (que atingiu US$44 bilhões em recursos, mais que dobrando o valor observado no ano anterior, explicado por negociações nos setores imobiliário e de infraestrutura). Na América do Norte, mesmo o intenso movimento de F&A internacionais (que apresentaram alta de 21% em valor) não compensou a forte repatriação de recursos após a reforma fiscal de 2017 nos Estados Unidos. Neste país, a queda na entrada de recursos foi de 9%, atingindo US$252 bilhões.
O IED nas economias em transição manteve sua tendência de queda. A repatriação de recursos de empresas transnacionais com ativos na Rússia explica a maior parte do movimento, segundo relatório. Somente para esse país o fluxo reduziu de US$26 bilhões para US$13 bilhões (sendo a Rússia a maior economia e o maior receptor de IED do grupo de países em transição). 
Observando os fluxos de saída de IED, as empresas multinacionais dos países desenvolvidos continuam reduzindo seus investimentos no exterior. Em 2018, a redução foi de 40%, para US$558 bilhões. Como resultado, a parcela deste grupo de países no valor global de saída caiu para 55%, menor valor já registrado. Este resultado é explicado não pela redução da intenção de investimento em si, mas pela intensa repatriação de resultados no exterior por empresas dos Estados Unidos, o que resultou em fluxos de saída negativos neste país. Em 2018, os fluxos de saída das multinacionais estadunidenses reinvestidos no exterior tiveram um resultado acumulado negativo de US$64 bilhões, comparados com os US$300 bilhões positivos observados em 2017. Esse fluxo por outro lado pode ter contribuído, segundo relatório, para o grande crescimento das F&A internacionais por parte de empresas estadunidenses, que atingiram recorde de US$253 bilhões. A maior parte desse movimento de F&A ocorreu no último trimestre de 2018, direcionados principalmente para a Europa (Reino Unido e Alemanha), Japão e Índia.
As empresas multinacionais europeias registraram fluxos de IED positivos, com aumento de 11% em relação a 2017, atingindo US$418 bilhões. As multinacionais francesas lideraram esses investimentos no exterior, atingindo US$102 bilhões em 2018. Por outro lado, recursos oriundos do Reino Unido apresentaram intensa redução, para US$50 bilhões, menos da metade dos US$118 bilhões registrados em 2017. Investimentos pelas empresas alemãs também apresentaram resultados inferiores a 2017 (queda de 16%, atingindo US$77 bilhões). Apesar fusão da Bayer com a Monsanto (o maior negócio registrado em 2018, de US$57 bilhões), fluxos negativos relacionados à liquidação de empréstimos intercompanycompensaram grande parte dos valores relativos à F&A.
As saídas de IED por parte dos países em desenvolvimento caíram 10% em 2018, atingindo US$418 bilhões. Investimentos oriundos de empresas chinesas explicam a maior parte desse movimento, registrando uma queda de 18% em relação a 2017, atingindo US$130 bilhões. Países do oeste asiático e oriente médio, por outro lado, apresentaram recordes históricos de investimentos em países no exterior, com destaque, segundo o relatório da UNCTAD, para empresas multinacionais da Arábia Saudita, Emirados Árabes e Turquia. O IED partindo da Arábia Saudita quase triplicou em 2018, atingindo US$21 bilhões, principalmente nos setores de tecnologia, finanças e infraestrutura, enquanto multinacionais da Turquia tem aumentado seus investimentos na África.
As empresas multinacionais latino-americanas apresentaram redução recorde dos investimentos no exterior, principalmente explicados pela grande redução dos fluxos vindos do Brasil e Chile. Destaque positivo fica para as empresas multinacionais mexicanas, que aumentaram seu fluxo de investimentos no exterior para US$6,9 bilhões (alta de 68%). Nas economias em transição (em que a Rússia representa 95% dos fluxos de saída de investimentos), o valor de 2018 permaneceu inalterado em relação a 2017, em US$38 bilhões. O fluxo de saída de empresas africanas reduziu 26% em relação a 2017, atingindo US$9,8 bilhões, principalmente com a redução dos investimentos oriundos da África do Sul (-38%, para US$4,6 bilhões)

Ranking do IED em 2018

Os Estados Unidos mantiveram-se em primeiro lugar no ranking de entrada de IED, com US$252 bilhões, apesar da queda de 9% em relação a 2017. As três primeiras posições do ranking permaneceram inalteradas, sendo que China (2ª posição) e Hong Kong (3ª posição) apresentaram aumento do fluxo de entrada em relação ao ano anterior. Entre os 20 países que mais receberam IED, os que mais avançaram posições no ranking foram Espanha (ganhando 8 posições, da 17ª para 9ª posição), Canadá (4 posições, de 15º para 11º) e Vietnã (3 posições, de 21º para 18º). Demais países que avançaram no ranking foram Singapura, Holanda, França, Itália, Indonésia, Israel e Coreia do Sul. 
Rússia, Alemanha e Reino Unido foram os países que mais perderam posições entre os 20 maiores, com destaque para a Rússia, saindo da 14ª para a 20ª posição. O Brasil perdeu uma posição no ranking, saindo da 6ª para a 7ª posição. Demais países que tiveram redução nas suas posições no ranking foram Índia e México.
No ranking de saídas de IED, os Estados Unidos não figuraram mais entre os 20 primeiros, em consequência da repatriação de recursos no exterior em consequência da reforma fiscal. Sendo assim, o Japão passou a ter o maior fluxo de saídas de IED (apesar da queda de 11% no valor em relação a 2017, atingindo US$143 bilhões), seguido pela China (a qual também apresentou queda nas saídas de IED, atingindo US$130 bilhões) e França (este país com expressivo aumento de 148%, para US$102 bilhões). Outros destaques positivos ficam com Irlanda e Suíça, os quais passaram a figurar entre as 20 primeiras colocações dado que deixaram de ter fluxos negativos apresentados em 2017, e Arábia Saudita que subiu 14 posições no ranking (da 28ª para 14ª posição). Demais países que ganharam posições foram Hong Kong, Holanda, Coreia do Sul, Rússia, Suécia, Taiwan e Emirados Árabes. Os países que perderam posições no ranking foram Reino Unido e Espanha. Canadá, Itália e Tailândia ficaram com suas posições no ranking inalteradas.

IED por setor e tipos

Em 2018 os valores relativos a operações de Fusões e Aquisições (F&A) e investimentos em projetos greenfield voltaram a crescer, em contrapartida à queda apresentada em 2017. Operações de F&A apresentaram crescimento de 18% em 2018 em relação ao ano anterior, atingindo US$816 bilhões. Em quantidade de operações, houve uma ligeira redução nas F&A, mantendo um volume de cerca de 7.000 operações. O setor que mais demandou recursos foi o de Serviços, atingindo US$469 bilhões em 2018, 37% de crescimento em relação a 2017, com aproximadamente 4.800 operações. Por outro lado, a indústria de transformação como um todo apresentou queda no valor de F&A de 6% ante 2017, atingindo US$307 bilhões. O setor primário apresentou crescimento de 63%, atingindo US$39 bilhões. Entre as 10 indústrias que mais tiveram recursos direcionados para F&A destacam-se Químicos, com aumento de 129% em relação a 2017, atingindo US$149 bilhões. Este setor inclui as grandes transações envolvendo a fusão da Bayer (Alemanha) com Monsanto (Estados Unidos), avaliada em US$57 bilhões, e da Praxair (Estados Unidos) com a Linde (Alemanha), avaliada em US$32 bilhões. Serviços (US$112 bilhões) e Finanças (US$108 bilhões) figuram em 2º e 3º maiores receptores de recursos. 
Os piores desempenhos entre as 10 maiores indústrias ficaram com Alimentos, bebidas e tabaco (queda de 37%, atingindo US$55 bilhões) e Eletricidade, gás e água, (queda de 30%, atingindo US$38 bilhões). Observando as movimentações por país, o principal crescimento em F&A ocorreu nas economias desenvolvidas, com aumento de 21% atingindo US$689 bilhões, decorrente do aumento apresentado nos Estados Unidos (potencialmente em decorrência da repatriação de recursos após reforma fiscal anunciada em 2017). Nas economias em desenvolvimento e em transição, o valor permaneceu estável frente ao ano anterior, em US$127 bilhões.
Projetos anunciados de investimentos greenfield apresentaram crescimento expressivo de 41%, atingindo US$981 bilhões, alcançando cerca de 17.500 operações anunciadas. Os investimentos ficaram divididos entre os setores de transformação (US$466 bilhões, 35% de crescimento) e Serviços (US$473 bilhões, 43% de crescimento), com uma pequena parcela no setor primário (US$41 bilhões), ainda que este último tenha dobrado o valor total de investimentos anunciados. As indústrias com maior destaque foram as de Construção (US$113 bilhões, 84% de crescimento), Eletricidade, gás e água (US$111 bilhões, 23% de crescimento), e Coque e produtos de petróleo refinados (US$86 bilhões, cerca de 6 vezes o valor anunciado em 2017). A única indústria que apresentou redução entre os 10 maiores fluxos foi Eletrônicos e equipamentos elétricos (queda de 3% em relação a 2017, atingindo US$58 bilhões). 
Projetos greenfield em países em desenvolvimento – importante indicador de desenvolvimento econômico – mantiveram-se na sua maior parte concentrados na Ásia, região que apresentou crescimento de 70% em 2018 quando comparado com a média do triênio 2015-2017. Os dois maiores projetos anunciados no ano encontram-se na China, com investimentos de US$10 bilhões anunciados pela Bayer (Alemanha) na produção de químicos e de US$7 bilhões anunciados pela ExxonMobil (Estados Unidos) na produção de etileno. Na América Latina e Caribe, por sua vez, houve redução de 16% nos projetos anunciados de greenfield para o mesmo período. Projetos anunciados na África alcançaram valor superior aos na América Latina, com crescimento de 84% no período.

IED no Brasil

O decréscimo do fluxo de investimento para o Brasil explica uma grande parte do declínio de investimentos na América Latina, uma vez que o país representa 42% do fluxo total de investimentos para a região. Houve redução de 9,4% no fluxo de investimentos para o país, atingindo US$61,2 bilhões. Poucas indústrias apresentaram crescimento nos fluxos de IED, com destaque para os setores extrativos (óleo, gás e mineração). Na indústria de transformação, o IED em minerais não metálicos duplicou de valor, e o setor automotivo manteve a trajetória de crescimento apresentada nos últimos anos, atingindo nível recorde de US$4,5 bilhões. 
No setor de serviços, fluxos positivos em Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) e em serviços financeiros atingiram US$2 bilhões e US$3,5 bilhões respectivamente, o dobro do valor apresentado em 2017. Por outro lado, apenas seis aquisições por empresas chinesas ocorreram no país, contra 12 realizadas em 2017, e apenas duas com valor superior a US$1 bilhão (a compra pela State Grid da parcela minoritária remanescente da CPFL Energia e a compra pela Sygenta da Nidera Sementes Ltda). Segundo a UNCTAD, investidores estrangeiros (diretos) ainda aguardam sinais mais claros da condução da política econômica e da agenda de reformas.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Diretrizes para investimentos estrangeiros: propostas não obrigratórias da Unctadi

Recebido em 11/07/2016:

Dear Members of the World Investment Network,

The G20 Ministerial Meeting held on 9 and 10 July in Shanghai under the China Presidency has agreed a set of non-binding Guiding Principles for Global Investment Policymaking (English version). The Guiding Principles are the outcome of six months of intensive discussions held in the G20’s newly established Trade and Investment Group, which aims to enhance global trade and investment policy cooperation, and constitute a priority deliverable for the 2016 G20 Summit. Work on the Principles was facilitated by UNCTAD’s Division on Investment and Enterprise (visit news item).

Objectives
The G20 Guiding Principles aim to provide general guidance for investment policymaking in order to (i) foster an open, transparent and conducive global policy environment for investment, (ii) promote coherence in national and international investment policymaking in the absence of a global governance regime, and (iii) promote investment for inclusive economic growth and sustainable development.

Content
The G20 Guiding Principles for Investment Policymaking cover nine areas: (I) Anti-protectionism, (II) Non-discrimination, (III) Investment protection, (IV) Transparency, (V) Sustainable development, (VI) the Right to regulate, (VII) Investment promotion and facilitation, (VIII) Responsible business conduct, and (IX) International cooperation.

Relevance
The adoption of the Guiding Principles is a landmark event. It is the first time in more than five decades of international investment policymaking that consensus has been reached between such a varied group of developed, developing and transition economies – representing over two thirds of global foreign direct investment – despite numerous attempts over the years. They constitute a first tentative step in the direction of broad multilateral consensus and as such could have far-reaching systemic implications.

The role of UNCTAD
UNCTAD played a key role as facilitator for the discussions on the Guiding Principles and provided an initial draft based on UNCTAD Investment Policy Framework for Sustainable Development. It also played a role as coordinator of the interagency working group to provide substantive support to the G20 on other investment related issues.

UNCTAD will continue to support the international investment community in its efforts to work towards promoting investment for sustainable development. The next milestone event in the process will be the upcoming World Investment Forum 2016, taking place from 17-22 July in Nairobi, Kenya.

With best regards,

James X. Zhan
Director, Investment and Enterprise
UNCTAD
Palais des Nations, Geneva
Tel: 41229175760
http://unctad.org/diae
http://worldinvestmentreport.org
http://unctad-worldinvestmentforum.org/

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

G20 Investment Measures: a report by Unctad and OECD, Ocotber30, 2015

Dear Members of the World Investment Network,

It is my pleasure to share with you the fourteenth UNCTAD-OECD Report on G-20 Investment Measures.

The report indicates that G-20 members have refrained from raising new barriers to investment as reiterated in their commitment at the Brisbane summit in 2014.

Almost all of the investment policy changes introduced by G-20 members between mid-May 2015 and mid-October 2015 enhanced openness for international investment, the joint report finds. The findings were prepared by UNCTAD and the OECD and are part of a wider report on trade and investment measures in the G-20 issued periodically by UNCTAD, the OECD and the WTO. 

The joint report confirms the long term trend since the monitoring of G-20 policy measures began in 2009; expressed in numbers, well over 80% of newly taken measures specific to foreign direct investment were liberalizing in nature. Beyond their commitment to standstill, the report invites G-20 Leaders to consider ways and means to effectively promote investment to boost global economic growth, trade, employment and sustainable development. There is a need for G-20 collective leadership in this regard.

According to the Report, during the reporting period the following measures were adopted:
Three G-20 members - P.R. China, India and Saudi Arabia - amended their investment-specific policies.
One G-20 member - P.R. China - amended its investment policy related to national security.
Nine G-20 members - Australia, Brazil, Canada, P.R. China, Japan, Republic of Korea, Mexico, the Russian Federation and Turkey - concluded three bilateral investment treaties (BITs) and six other international investment agreements ("other IIAs").
One G-20 member - Indonesia - sent notices of termination for two of its BITs.
Previous reports and detailed information on investment policy changes can be downloaded from UNCTAD's databases on the Investment Policy Hub including the Investment Policy Monitor Database and the IIA Navigator.

I hope that you find our Report on G-20 Investment Measures useful and interesting - please feel free to also share it with your colleagues!

With kind regards,

James Zhan
Director
Investment & Enterprise Division
United Nations Conference on Trade & Development
Palais des Nations, Geneva
Tel: +41 22 917 5797

 
Fourteenth Report on G20 Investment Measures 
OECD-UNCTAD, October 30, 2015
As the global financial crisis brokes even years ago, G20 Leaders committed to resisting protectionism in all its forms at their 2008 Summit in Washington. At their subsequent summits in London, Pittsburgh, Toronto, Seoul, Cannes, Los Cabos, St Petersburg and Brisbane, they reaffirmed their pledge and called on WTO, OECD, and UNCTAD to monitor and publicly report on their trade and investment policy measures. 
The present document is the fourteenth report on investment and investment-related measures made in response to this call. It has been prepared jointly by the OECD and UNCTAD Secretariats and covers investment policy and investment-related measures taken between 16 May 2015 and 15 October 2015.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Protecao de Investimentos Estrangeiros: uma nota da Unctad sobre controversias investidor-Estados

Não são só, ou apenas, países em desenvolvimento que enfrentam demandas de empresas privadas ao abrigo de acordos de proteção de investimentos. Um número crescente de países desenvolvidos também se veem envolvidos em controvérsias desse tipo, geralmente por mudanças nos regulamentos aplicáveis em matéria de energia, meio ambiente e outros temas.
Uma circular recentemente recebida segue abaixo, para os interessados.
Paulo Roberto de Almeida

IDear Members of the World Investment Network, 

It is my pleasure to share with you UNCTAD's IIA Issues Note on the latest developments in investor-State dispute settlement. ISDS continues to be in the spotlight thanks to new developments, such as the European Union's launch of public consultations on the topic and the recent $5bn settlement between Repsol and Argentina. 

The Issues Note provides fully updated statistical data on treaty-based ISDS cases as well as an overview of arbitral decisions issued in 2013. Among the Note's highlights are: 

·        In 2013, investors initiated at least 57 treaty-based disputes. This comes close to the previous year's record high number of new claims. 

·        An unusually high number of cases (almost half of the total) were filed against developed States; most of these have the Member States of the European Union as respondents. 

·        Claimants challenged a broad range of government measures, including changes related to investment incentive schemes, alleged breaches of contracts, alleged direct or de facto expropriation, revocation of licenses or permits, regulation of energy tariffs, allegedly wrongful criminal prosecution, land zoning decisions, invalidation of patents, legislation relating to sovereign bonds, and others. 

·        Thirteen of the new cases arise from two sets of government measures (regarding renewable energy), adopted by the Czech Republic and Spain. Two cases relate to the Greek financial crisis. Several arbitrations have an environmental dimension. 

·        By end of 2013, 98 States have been respondents in a total of 568 known treaty-based cases. 

·        The overwhelming majority of cases (85 per cent) have been brought by investors from developed countries. Together, claimants from the EU and the United States account for 75 per cent of all cases. 

·        In 2013, ISDS tribunals rendered 37 known decisions, 23 of which are in the public domain, including decisions on jurisdiction, merits, compensation and applications for annulment. 

·        In seven out of the eight decisions on the merits, the tribunal accepted – at least in part – the claims of the investors. The award of USD 935 million in the Al-Kharafi v. Libya case ranks as the second highest known award in history. 

·        The overall number of concluded cases reached 274. Of these, approximately 43 per cent were decided in favour of the State and 31 per cent in favour of the investor. Approximately 26 per cent of cases were settled. 

·        The public discourse about the usefulness and legitimacy of ISDS continues to gain momentum, especially in the context of important IIA negotiations that are currently ongoing. 


I hope that you find our  IIA Issues Note on the latest developments in investor-State dispute settlement  useful and interesting - please feel free to also share it with your colleagues!
Let me also use this opportunity to draw your attention to the forthcoming fourth World Investment Forum (WIF), taking place from 13-16 October 2014 in Geneva. The WIF is the pre-eminent platform for high-level and inclusive discourse on investment policies for sustainable development, gathering on average 2,000 participants from 196 countries and convening the full range of investment for development stakeholders.

The WIF's IIA Conference, scheduled for the morning of Thursday 16 October 2014, will provide an opportunity for IIA negotiators, investment practitioners, legal scholars, and representatives from civil society and the private sector to take stock of 60 years of international investment policy making. The debate will review key challenges and identify ways and means for reforming the regime of IIAs and ISDS so that they better contribute to sustainable development.

I look forward to welcoming you to Geneva in autumn.
Best regards,

James X. Zhan
Director
Investment & Enterprise Division
United Nations Conference on Trade & Development
Palais des Nations, Geneva
Tel: +41 22 9175797
www.unctad.org/diae

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Global investment trends - Unctad, January 2014

World Investment Network (WIN)

The key message: Global FDI rose by 11%; developed economies are trapped in a historically low share. 

·        Global foreign direct investment (FDI) inflows rose by 11% in 2013, to an estimated US$1.46 trillion – a level comparable to the pre-crisis average – reaching the upper range of UNCTAD's forecast. 

·        FDI flows to developed countries remained at a historically low share of global total FDI flows (39%) for the second consecutive year. They increased by 12% to US$576 billion, but only to 44% of their peak value in 2007. FDI to the European Union (EU) increased, while flows to the United States continued their decline. 

·        FDI flows to developing economies reached a new high of US$759 billion, accounting for 52% of global FDI inflows in 2013. At the regional level, flows to Latin America and the Caribbean, and Africa were up; developing Asia, with its flows at a level similar to 2012, remained the largest host region in the world. 

·        FDI inflows to transition economies also recorded a new high of US$126 billion – 45% up from the previous year, accounting for 9% of global FDI inflows. 

·        Among major regional and inter-regional groupings, APEC and BRICS almost doubled their share of global FDI inflows over the past ten years. APEC now accounts for more than half of global FDI flows, on a par with the G20, while BRICS jumped to over one fifth. In ASEAN and MERCOSUR, the level of FDI inflows doubled compared to the pre-crisis level. 

·        The three mega regional integration initiatives – TTIP, TPP and RCEP – show diverse FDI trends. The combined share in global FDI inflows of the United States and the EU, which are negotiating the formation of TTIP, nearly halved from 56% ten years ago to 30% in 2013. The share in global FDI inflows of the 12 countries participating in the TPP negotiations was 28% in 2013, markedly smaller than their share in world GDP of 40%. RCEP, which is being negotiated between the ten ASEAN Member States and their six FTA partners, accounted for more than 20% of global FDI flows in recent years, nearly twice as large as at the pre-crisis level. 

·        UNCTAD forecasts that FDI flows will rise gradually in 2014 and 2015, to US$1.6 trillion and US$1.8 trillion respectively, as global economic growth gains momentum which may prompt investors to turn their cash holdings into new investments. However, uneven levels of growth, fragility and unpredictability in a number of economies, and the risks related to the tapering of quantitative easing measures could dampen the FDI recovery. 

For the latest issue of the Global Investment Trends Monitor and the UNCTAD Investment Policy Monitor, please click here. For the latest World Investment Report, please click here

Please note that the UNCTAD World Investment Forum 2014 will take place in the Palais des Nations, Geneva, 13-16 October 2014.   

James Zhan 
Director 
Investment & Enterprise Division 
United Nations Conference on Trade & Development 
Palais des Nations, Geneva 
Tel: +41 22 9175797 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Investimento Direto Estrangeiro e solucao de controversias: uma nota da Unctad

A Unctad, a despeito de seu perfil enviesadamente terceiro-mundista (e ligeiramente intervencionista) produz alguns bons papers de pesquisa, se descontarmos justamente esse lado excessivamente keynesiano de seus fundamentos de trabalho.
Abaixo uma nota que acabo de receber, que pode ser útil aos que estudam o problema das disputas entre Estado e investidores no plano dos mecanismos disponíveis internacionalmente.
Paulo Roberto de Almeida


Dear Members of the World Investment Network, 

It is my pleasure to share with you UNCTAD's IIA Issues Note entitled


The Note comes out at a time when the number of new claims reached a new peak, and the debate about the pros and cons of the investor-State dispute settlement (ISDS) mechanism has been gaining momentum. This is especially true in countries and regions where ISDS is on the negotiating agenda and where countries face controversial investor claims. 

ISDS is included in the majority of today's 3,000 plus international investment agreements (IIAs).  It grants foreign investors the right to initiate international arbitrations against host governments and to seek monetary compensation for losses suffered as a consequence of governmental conduct. 

Over the last few years, an increasing number of concerns have emerged about the current ISDS system. These relate, among others things, to a perceived deficit of legitimacy and transparency; contradictions between arbitral awards; difficulties in correcting erroneous arbitral decisions; questions about the independence and impartiality of arbitrators, and concerns relating to the cost and length of arbitral procedures. 

These concerns have prompted broad-based discussions of the ISDS system’s reform in the international investment-development community. To give shape to this debate, the Note identifies five main reform paths: 
·        Promoting alternative dispute resolution; 
·        Tailoring the existing system through individual IIAs; 
·        Limiting investor access to ISDS; 
·        Introducing an appeals facility; 
·        Creating a standing international investment court. 

Each of the five reform options comes with its specific advantages and disadvantages and responds to the main concerns in a distinctive way. Some of the options can be implemented through actions by individual governments while others require joint action by a larger group. The options that require collective action would go further in addressing the existing problems, but would also face more difficulties in implementation.The Note calls for a multilateral policy dialogue on ISDS to search for a consensus about the preferred course for reform and ways to put it into action. 

I hope that you find our IIA Issues Note interesting and useful. 

Best regards, 

James Zhan 
Director 
Investment and Enterprise Division 
UNCTAD 
Palais des Nations, Geneva 
Tel:+41229175797 

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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Investimentos: estudos da UNCTAD, paises balticos


Dear Members of the World Investment Network, 

It is my pleasure to share with you a new UNCTAD product: Investment Country Profiles. 

Without proper information and data on foreign direct investment (FDI) it is difficult for countries to formulate sound investment policies conducive to sustainable development, or to analyze countries' participation in global and regional economies. 

Investment Country Profiles present several indicators at the country level: inward and outward FDI flows and stocks, the activities of transnational corporations (TNCs) and their foreign affiliates, and basic information on the largest TNCs both in and from the profile countries. 

Let me present some highlights from the first six Investment Country Profiles of Switzerland, Estonia, Finland, Lithuania, Czech Republic and Latvia. 
  • Switzerland is a significant host country for FDI but also a major outward investor with an outward stock in 2010 of more than $900 billion, making it the fourth largest European source country of FDI, after the United Kingdom, France and Germany. Its TNCs currently employ 2.6 million people abroad.
  • The stock of inward and outward FDI in Finland has consistently grown in importance for the economy, from 4 per cent of GDP in 1990 to 35 per cent of GDP in 2010.
  • Despite the small size of its national economy, the inward FDI stock of Estonia is sizeable ($16 billion). This is mainly due to major market reforms, investment liberalization, and a privatization process open to foreign investors. With an outward FDI stock of $5.8 billion, Estonia had the second highest outward stock per capita (after Cyprus) among all new EU member countries in 2010.
  • With an open economy and an investor-friendly tax system, Latvia has attracted a large amount of inward FDI relative to the size of its economy. At the end of 2010, its inward FDI stock reached $10.8 billion, equivalent to about 45 per cent of the gross domestic product.
  • Lithuania has attracted relatively modest foreign investment, despite its membership of the EU. At the end of 2010, its inward FDI stock totaled $13.4 billion. Like Latvia, but unlike Estonia, the outward FDI stock was comparatively small at $2.1 billion.
  • The Czech Republic continues to be a magnet for FDI in the enlarged EU. In 2010, its inward FDI stock reached $130 billion - an amount equivalent to two thirds of its GDP.

Investment Country Profiles, which we will publish regularly, are aimed at policymakers, researchers, intergovernmental and non-governmental organizations and decision makers in the private sector, who need up-to-date information on the patterns and trends of FDI and TNC activity at the country level.   

The next Investment Country Profiles will include Argentina, Turkey, Italy, Greece, France, Ukraine, Tunisia and South Africa.   

Best regards, 

James X. Zhan 
Director 
Investment & Enterprise Division 
United Nations Conference on Trade & Development 
Palais des Nations, Geneva 
Tel: +41 22 9175797