Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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sábado, 2 de março de 2019
Uma pequena viagem pelo Uruguay, em 1992
Mais interessante foi a viagem que fizemos um ano antes, saindo de Montevidéu, indo a Buenos Aires, descendo depois para a Patagônia (Isla de los Pinguines), enveredando pelo interior, em direção aos Andes (Bariloche), atravessando a cordilheira para entrar no Chile pelo Sul, subindo a Santiago e Valparaíso, e depois voltando por Mendoza para o Uuruguay novamente. Não sei quantos kms, pois teria de pegar notas antigas dessa viagem (que devo ter em algum lugar).
Mas isso não é nada comparado com as duas travessias coast to coast que fizemos nos EUA em 2013 e 2014, e várias outras no sentido norte-sul, e para o Canadá, até 2015, com milhares de kms acumulados (aliás tudo descrito neste blog).
domingo, 13 de dezembro de 2015
Argentina: posse do presidente Macri teve apoio da Fuerza Aerea Uruguaya
A deterioração dos equipamentos da Força Aérea Argentina é tão grande que tiveram de apelar para a pequena força aérea do Uruguai para ajudá-los na tarefa:
La FAU debió auxiliar a la Argentina durante la asunción de Macri
(Recebido 13/12/2015)
La Fuerza Aérea Uruguaya debió auxiliar a la Argentina durante la asunción presidencial de Mauricio Macri, pues Cristina Kirchner desactivó, al irse, todos los escudos de Defensa de su país.
Debido a su apremiante falta de medios y a la asistencia de decenas de Jefes de Estado, Primeros Ministros, cancilleres y ex mandatarios a la toma de mando Mauricio Macri, la Fuerza Aérea Argentina debió accionar operativamente la denominada NBDA, o Norma Bilateral de Defensa Aérea entre Argentina y Uruguay, que generalmente suele regir ejercicios binacionales, cooperación en materia de Búsqueda y Rescate, o persecuciones de vuelos clandestinos, evidenciando la histórica relación fluida entre las aeronáuticas militares de ambos países. La mandataria saliente había desactivado las alertas aéreas habituales en este tipo de eventos antes de dejar el cargo.
Así, además del débil despliegue local de 4 FMA IA-58 Pucará a la I Brigada Aérea de El Palomar de la Fuerza Aérea Argentina, principal unidad de transporte aéreo militar de este país, ubicada en la provincia de Buenos Aires, como parte del operativo de seguridad motivado por la ceremonia en curso, se solicitó a la FAU que 3 Cessna A-37 Dragonfly permanecieran en alerta máximo en su sede operativa, la Base Aérea No. 2 (Durazno) ubicada en el centro del territorio uruguayo.
Al parecer, desprogramados recientemente los vetustos Mirage III, ningún A-4 AR argentino está en orden de vuelo, y probablemente ningún Super Etendart aeronaval, más allá de la contingencia política inesperada que obligo a esta coordinación binacional de emergencia.
No es esta la primera vez que la Fuerza Aérea Uruguaya asiste a la de Argentina, ya que en 2013, ante la carencia de Hércules para volar a la Antártida, Uruguay prestó a la FAA una unidad para ello.
Ahora la presidente saliente Cristina Fernández y su ex ministro de defensa, Agustín Rossi, en un último gesto de rencor hacia las nuevas autoridades, desactivaron, horas antes de abandonar el cargo, el sistema de defensa aérea nacional usualmente utilizado ante la presencia en el país de personalidades extranjeras.
Se incumplió con este extremo, sin tiempo para que hubiera entrado en vigencia inmediata con el nuevo presidente, salvo que se vulnerase la normativa internacional de OACI que regula un anticipo de 5 días para dar a conocer las restricciones al vuelo y la instalación y activación del Sector de Defensa Aeroespacial sujeto a tales operaciones militares.
La comunicación de la Administración Nacional de la Aviación Civil local (ANAC) conocida por Notam (acrónimo inglés de Notice to Airman, Aviso a los Aviadores) con los datos de la creación y activación del sector de defensa aeroespacial y la "zona de no vuelo" con indicación de los horarios de vigencia debió haberse difundido legalmente el 5 de diciembre pasado, lo cual , vengativamente, el kirchnerismo evitó.
Javier Bonilla
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Mercosul: Uruguai quer recuperar liberdade para negociar, pois o bloco nao avanca
Paulo Roberto de Almeida
Nin: “La política exterior debe reflejar lo que piensa la gente, no el gobierno ”
El País (Montevideo, 8/04.2015)
TISA.
Cambio Radical.
Las Gestiones con EE.UU.
El canciller Rodolfo Nin Novoa dijo que el gobierno hizo gestiones ante el Departamento de Estado de Estados Unidos para que ese país se haga cargo de la manutención de los exreclusos de Guantánamo refugiados en Uruguay. "Lo he hablado con funcionarios de secretaría de Estado y se está trabajando en un marco de reserva y discreción", dijo Nin Novoa.
CAMBIOS EN LA CANCILLERÍA.
Eliminan a itinerantes de Mujica.
De los cinco cargos de embajador itinerante que creó el gobierno de José Mujica, la administración del presidente Tabaré Vázquez solo mantiene a uno. Se trata de Romero Rodríguez, embajador en África. "El resto no tenemos intención de llenarlos", dijo ayer el canciller Rodolfo Nin Novoa en la comisión de Asuntos Internacionales de Diputados. El ministro destacó que el equipo de embajadores que tiene es "de profesionales" y "no político". "Hacemos mucho hincapié en la profesionalización", subrayó. Solo nombró cuatro embajadores políticos (Héctor Lescano en Argentina, Ariel Bergamino en Cuba, Guillermo Dighiero en Francia y Francisco Ottonelli en el Vaticano). Para otros destinos como Suecia, Egipto, Catar, la Organización Mundial de Comercio (OMC) y Estados Unidos (Carlos Gianelli) eligió a embajadores de carrera. Nin Novoa adelantó que remitirá una ley al Parlamento para modificar el estatuto de los funcionarios y profesionalizar aun más la carrera del servicio exterior. Según dijo, Uruguay cuenta con 51 representaciones diplomáticas en el exterior y una plantilla de 572 funcionarios.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Surrealismo sul-americano: governo compete com narco-traficantes no Uruguai, para ver quem vende mais baratinho.... Um barato, pois nao?
Veja-se, por exemplo, a cotação dos mercados, nesta matéria:
O preço que será aplicado para que o produto seja competitivo com o do mercado negro será de um dólar (0,63 euros) por grama.
O ministro da Economia (ninguém menos) se tornou um especialista em mercados ilegais:
Claro, vai haver cotação no mercado de futuros, e o governo vai se esforçar para derrubar os preços, para beneficiar os consumidores, como é o seu dever.
E como vai fazer isso?
Ora, aumentando a oferta...
Os traficantes vão ter de fazer estoques reguladores, para manter os preços, como o Brasil na época em que só exportava café, ou quase...
Mundo mucho loco...
Paulo Roberto de Almeida
URUGUAI MACONHA
Uruguai nega que produção legal de maconha seja boicotada pelo narcotráfico
Em declarações exclusiva ao jornal uruguaio “El País”, publicadas nesta terça-feira, Calzada rejeitou assim as críticas surgidas em alguns pontos da América do Sul sobre a lei uruguaia que em dezembro passado descriminalizou a produção e venda dessa droga, cujo consumo é legal há 40 anos.
Calzada admitiu que na JND não está descartada a possibilidade do narcotráfico tentar boicotar a lei impulsionada pelo presidente José Mujica, mas esclareceu que até o momento não há indícios que algo assim vá acontecer.
“Fizemos uma análise de todos os riscos que existem e obviamente este é um deles. Embora neste momento não temos nenhuma evidência de que não há ponto de atividade da droga para colocar o sistema em risco, isso não é algo que pode ser descartado”, argumentou.
O projeto governamental propõe a criação de uma agência reguladora encarregada de outorgar licenças aos consumidores e controlar a produção e distribuição da droga, que será efetiva em clubes ou farmácias.
Os consumidores poderão adquirir até um máximo de 40 gramas por mês, ou cultivar em casa até seis plantas que produzam não mais de 480 gramas por colheita.
O preço que será aplicado para que o produto seja competitivo com o do mercado negro será de um dólar (0,63 euros) por grama.
Também em declarações ao “El País”, o subdiretor da direção de Repressão do tráfico Ilícito de Drogas (Dgrtid), Carlos Noria, explicou que “a ideia é que os próprios produtores e clubes cannábicos tenham controlada sua segurança”, embora depois Calzada precisou que esse ponto ainda não estava definido.
Segundo Noria, os cultivadores serão submetidos a controles policiais e do Ministério da Saúde Pública (MSP) em suas plantações.
A Dgrtid -acrescentou- aconselhará os especialistas que preparam a regulamentação da lei em torno da segurança dos cultivos e do transporte da droga.
Por fim, Calzada desprezou também a possibilidade de que o narcotráfico inunde o mercado com uma maconha mais barata para derrubar o plano governista.
“Na economia formal você pode descer os preços para posicionar melhor teu produto e depois aumentá-lo; mas, no mercado ilegal, por suas próprias regras e debilidades, é difícil fazer isto”, explicou.
Na semana passada, o Governo do Paraguai informou sobre a realização de uma grande operação antidrogas com apoio do Brasil na fronteira comum, na qual já foram destruídos 52 hectares.
O Paraguai é o segundo maior produtor de maconha do mundo, após o México, com um volume estimado de entre 30 mil e 48 mil toneladas dessa droga por ano, em uma superfície de 5 mil a 8 mil hectares, com duas colheitas por ano.
Cerca de 80% da maconha consumida no Brasil é paraguaia. EFE
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Feliz 2014 Uruguai, agora com maconha estatal - Carlos Alberto Di Franco
Espero apenas que no final de 2014 a revista não tenha de fazer um mea culpa pelo seu entusiástico apoio à maconha estatizada...
Paulo Roberto de Almeida
Legalização da maconha
!
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Uruguay: country of the year! Felicitaciones, by The Economist
The Economist’s country of the year: Earth’s got talent
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
A marcha do Mercosul (e sua destruicao pela Argentina): proibicao de transbordo em portos uruguaios
Inacreditável que essas coisas possam acontecer e o Mercosul (ou melhor, seus demais membros) permanecerem absolutamente impassíveis, como se não fosse com eles, totalmente complacentes com os desmandos, arbítrios e ilegalidades argentinas com respeito a suas obrigações no âmbito do Mercosul.
Paulo Roberto de Almeida
La prohibición argentina del transbordo de mercancías en los puertos uruguayos genera pérdidas millonarias
La Disposición 1108/13 del Gobierno argentino que impide los transbordos de las exportaciones en los puertos uruguayos está generando al país sudamericano pérdidas entre 2 y 3 millones de dólares.
La medida, difundida el 29 de octubre, perjudica expresamente a Uruguay y beneficia en gran medida a Brasil, siendo que deja asentado que aquellas “cargas de exportación originadas en puertos argentinos, únicamente podrán ser transbordadas en otros puertos de jurisdicción nacional o en puertos de los Estados Parte del Mercosur y sus Estados asociados que mantengan vigentes acuerdos de transporte marítimo de cargas con la República Argentina”.
En otras palabras, la norma establece que el país donde los productos argentinos podrán hacer escala es Brasil, porque es el único que posee un acuerdo marítimo vigente con Argentina.
Al respecto, el presidente uruguayo, Hugo Mujica, expresó que “no hay ninguna solución de carácter inmediato” y agregó que la medida va a perjudicar a la República Argentina y a Uruguay, “pero sobre todo va a herir a la región”.
La decisión fue catalogada como una herramienta política de presión del Estado argentino sobre Uruguay ante la reciente disputa generada a partir de que el presidente Mujica permitiera que la planta de celulosa cuestionada por Buenos Aires aumentara sus volúmenes de producción.
Además de ser considerada como una forma coercitiva respecto del entendimiento de Argentina y Brasil sobre Uruguay para lograr que las cargas del Mercosur salgan del bloque en buques de bandera de los países socios, algo a lo que el gobiernos uruguayo se opone. Esa posible situación es vista por los exportadores uruguayos como estrategia que los dejaría sujetos a los armadores de los países vecinos y sus condiciones de negociación.
Por su parte el presidente de la Administración Nacional de Puertos de Uruguay, Alberto Díaz, y el vicepresidente, Juan Domínguez, se mostraron discretos a manifestar sus opiniones y prefirieron avanzar el diálogo con los exportadores argentinos.
Para Enrique Mantilla, presidente de la Cámara de Exportadores de la República Argentina (CERA), se emitió un comunicado de prensa solicitando la suspensión de la medida tras considerar que es “inconveniente, genera costos extra, y ha sido tomada de manera aislada e intempestiva afectando exportaciones en curso”.
Desde el punto de vista logístico la medida generó mucho recelo, porque afecta tanto a las exportaciones como a las importaciones, según explicó Jorge Hollidge, de la logística MSL.
El gerente general de Terminal Puerto Rosario (TPR), Diego Fernández Querejazu, manifestó a puntobiz, que “aproximadamente el 40% de las cargas que pasan por los muelles locales se ven afectadas”.
La “jugada” argentina pone en jaque al sector logístico, obligándolo a replantear esquemas con sus consiguientes pérdidas económicas, que en el caso de Uruguay representa cerca de 100 mil de los 900 mil contenedores que opera Montevideo llegados desde Argentina.
Pero no es el único afectado, algunos involucrados entienden que la decisión del gobierno argentino trae aparejada una disputa vinculada con el reparto de las cargas que pasan por la hidrovía Paraguay-Paraná.
Argentina busca armar una naviera estatal.-
El Senado argentino aprobó la ley que permitirá crear “Transportes Navales Empresa del Estado”, una compañía estatal que cumpliría servicios de transporte a las provincias del sur del país y del litoral.
El proyecto impulsado por el senador Osvaldo López, de Tierra del Fuego, espera la sanción de Diputados y busca recuperar la dinámica de Empresas Líneas Marítimas Argentinas, que funcionó desde 1960 hasta 1997.
Entre los puntos más cuestionados se observa que:
- compañía estaría bajo la jurisdicción del Estado Mayor General de la Armada, dependiente del Ministerio de Defensa.
- requiere de una inversión de U$S 60 millones para conformar la flota.
En tanto, se destaca positivamente:
- el desarrollo del transporte marítimo en todo el litoral argentino y en la región patagónica.
- la promoción de un cuadro tarifario que permita a las economías regionales aprovechar el transporte marítimo.
- asegurar frecuencias regulares de transporte de carga en las provincias.
Según López la ley representa un “logro para su provincia” y señaló que “tiene un impacto importante en el desarrollo económico a largo plazo, siendo que diversifica y abarata el flete a la vez que ejerce posesión soberana sobre el mar”.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Noticias de certo continente: por que tao ridiculas, por que tao tristes?
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E me pergunto: será que só temos notícias tristes, ou ridículas, para mostrar ao mundo?
Que realidade, que cenário, que retrato do país e do continente queremos exibir para o mundo?
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Brasil-Uruguai: diplomacia do segredo (nao bilateral)
Dilma e Mujica se reúnem por 3 horas a portas fechadas em Brasília
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Baseado a UM DOLAR: Oba, pessoal, vamos todos ao Uruguai...
Enfim, a estatização da maconha pode dar vários resultados. O turismo é só uma expectativa, talvez não a melhor...
Isso vai dar ideias ao pessoal para propor uma Maconhabras, com os companheiros mais altos no comando, claro...
Paulo Roberto de Almeida
Uruguay marihuana
Uruguay se prepara para cultivar y vender marihuana a un dólar el gramo
Montevideo, 21 de octubre de 2013
- La iniciativa prevé tres formas de acceder a la droga: el autocultivo personal, el cultivo en clubes de membresía y el acceso a través del expendio de farmacias.
- La Junta Nacional de Drogas estima que en Uruguay, un país de 3,3 millones de habitantes, hay unos 120.000 consumidores de marihuana, aunque las asociaciones de consumidores sostienen que la cifra ronda los 200.000.
El secretario general de la Junta Nacional de Drogas, Julio Calzada, adelantó el domingo al diario El País que “seguramente en el segundo semestre de 2014 el sistema ya puede empezar a desarrollarse. Da tiempo para cosechar y vender”.
Aunque la ley que legalizará la plantación y comercialización de marihuana en Uruguay todavía debe ser votada en el Senado, el Ejecutivo ya está trabajando en la reglamentación e implementación de la norma, explicó el jerarca.
La iniciativa prevé tres formas de acceder a la droga: el autocultivo personal (con un límite de seis plantas), el cultivo en clubes de membresía (con entre 15 y 45 socios y un número de plantas proporcional, con un máximo de 99) y el acceso a través del expendio de farmacias, con un tope de 40 gramos mensuales por usuario.
Todos deberán registrarse en un banco de datos único y la compra en farmacias estará limitada a mayores de edad residentes del país.
El objetivo del gobierno encabezado por el presidente José Mujica es arrebatarle el mercado al narcotráfico, bajo el entendido de que la guerra frontal a las drogas ha fracasado, postura defendida por la Comisión Global de Política de Drogas. Así, el cannabis legal tendría mejor calidad y precio que el del mercado negro, explicó Calzada.
“El costo de la marihuana en el momento del expendio se tiene que asimilar al rango en que se consigue la marihuana ilegal”, indicó. “Estamos hablando que el precio hoy del prensado paraguayo, que es lo que se suele vender acá, está en el entorno de un dólar el gramo; por esto, vamos a poner la marihuana producida bajo control estatal también en el entorno de ese precio”.
“El mercado ilegal es de mucho riesgo y mala calidad”, añadió, por lo que el Estado va a “ofrecer un lugar seguro para comprar, un producto de buena calidad y encima, lo va a vender al mismo precio”.
Según supo la AFP, en el mercado ilegal se consigue un gramo de marihuana a unos 30 pesos (1,4 dólares).
Calzada sostuvo que el máximo de 40 gramos mensuales podría variar en función de la cantidad de THC (sustancia psicoactiva) que tenga el cannabis vendido por el Estado.
El jerarca viajó este lunes a Estados Unidos para conocer las experiencias de Washington y Colorado, donde el cannabis es legal desde hace años para uso medicinal y desde el año pasado también para uso recreativo.
Senado votará en noviembre
El proyecto que convertiría al Estado uruguayo en el primero en el mundo en asumir el control de todo el proceso de producción y venta de cannabis fue aprobado el 31 de julio en la Cámara de Diputados y llegaría a la cámara alta en noviembre.
El oficialista Frente Amplio (FA, izquierda) se encontró de todas formas con una nueva dificultad: que el proyecto prevé la creación del cargo -remunerado- de director del Instituto de Regulación y Control del Cannabis que creará la ley, y la Constitución impide al parlamento aprobar nuevos gastos en los 12 meses previos a las elecciones nacionales, que serán en octubre de 2014.
Los legisladores debatían el lunes alguna “solución legal” para subsanar el problema, entre las cuales aprobar el proyecto y votar de inmediato otra ley que elimine ese cargo, lo que permitiría al instituto comenzar a operar en forma transitoria con integrantes de distintos organismos, explicó Gallo, que aseguró que los votos para aprobar la iniciativa están.
La Junta Nacional de Drogas estima que en Uruguay, un país de 3,3 millones de habitantes, hay unos 120.000 consumidores de marihuana, aunque las asociaciones de consumidores sostienen que la cifra ronda los 200.000.
Según los cálculos de la Junta, alcanzarían unas 20 hectáreas para satisfacer la demanda estimada en el país. Para producir cannabis, el gobierno planea entregar licencias a privados, que producirían en predios de no más de una hectárea, bajo control estatal.
En agosto, en entrevista con la AFP, el presidente Mujica dijo que el plan “es un experimento” y aclaró que si tras la legalización la marihuana se descontrola en el país está dispuesto a dar marcha atrás.