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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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quarta-feira, 24 de maio de 2023

A China continua incrementando seu apoio à Rússia - Foreign Policy

 Deep Pockets, Deep Friendship

Foreign Policy, May 24, 2023

Mishustin and Xi shake hands in front of a row of alternating Chinese and Russian flags

Russian Prime Minister Mikhail Mishustin meets with Chinese President Xi Jinping in Beijing on May 24.Alexander Astafyev/Sputnik/AFP via Getty Images

Russia and China signed a series of bilateral agreements on Wednesday that strengthen the two countries’ economic ties. The deals come at a time when Moscow is increasingly looking to Beijing for economic and political support to offset the impact of Western sanctions and international isolation over the war in Ukraine.

Russian Prime Minister Mikhail Mishustin signed the agreements—which involve deepening investment in trade services, promoting Russian agricultural exports to China, and furthering sports cooperation—during a visit to Beijing, where he met with Chinese President Xi Jinping and Chinese Premier Li Qiang. It is the highest-profile trip to China by a Russian official since the beginning of Russia’s war in Ukraine, though Xi visited Russian President Vladimir Putin, whom he called his “dear friend,” in Moscow this past March. Li Hui, China’s special representative for Eurasian affairs, is set to visit Russia on Friday.

The two countries have increased trade since the start of the war. The first three months of this year saw trade between Russia and China reach $53.8 billion, a nearly 40 percent increase from the same period the year prior.

Meanwhile, a new Gallup poll found that, since the war started, Russia’s neighbors—including those traditionally favorable to it—have taken on a dimmer view of the country’s leadership. According to Gallup, “In four countries historically sympathetic to Russian leadership—Armenia, Moldova, Kazakhstan and Azerbaijan—the percentage who disapprove now exceeds the percentage who approve.” Disapproval also rose in Kyrgyzstan and Uzbekistan. Last week, China—not Russia—held a Central Asia summit, where Xi unveiled plans for development and pledged a “new blueprint” for the region.

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Países do Brics não apoiam a guerra na Ucrânia, diz ex-embaixador Rubens Barbosa

 Os quatro outros Brics podem não ter apoiado explicitamente a GUERRA DE AGRESSÃO da Rússia contra a Ucrânia — uma clara VIOLAÇÃO da Carta da ONU e do Direito Internacional, com vários CRIMES DE GUERRA já cometidos a mando do tirano de Moscou —, mas NENHUM DOS QUATRO se pronunciou aberta, direta e claramente CONTRA essa guerra insana e prejudicial ao MUNDO TODO. Isso precisaria ficar claro e explícito em nome da dignidade da política externa brasileira e de valores e princípios de nossa tradicional diplomacia soberana. O Brics representa um constrangimento à independência e à autonomia de nossa diplomacia (e já antecipei que vai ficar pior a partir de 2023, quando teremos apoios explícitos a duas autocracias e a outras ditaduras execráveis).

Paulo Roberto de Almeida

Países do Brics não apoiam a guerra na Ucrânia, diz ex-embaixador

Especialista CNN falou sobre a reunião que aconteceu nesta quinta-feira (23) na cúpula do Brics


Isabela Filardi, da CNN

Em São Paulo

23/06/2022 às 14:38

O Especialista CNN em Relações Internacionais Rubens Barbosa, comentou sobre discurso na cúpula do Brics ( Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), realizado nesta quinta-feira (23), no qual o presidente Jair Bolsonaro (PL) cobrou reformas em órgãos internacionais como o Conselho de Segurança da ONU.

“Índia, o Brasil e a África do Sul eles têm posições críticas em relação à agressão da Rússia à Ucrânia”, explicou Rubens, ao citar os outros membros do grupo de países de mercado emergente.

De acordo com o especialista, é pouco provável que haja, na reunião do Brics, manifestações explícitas sobre a continuação da guerra na Ucrânia.

“Nessa reunião entre os presidentes dos países, se discutiu a situação internacional e a reforma do conselho de segurança, mas nenhum mencionou pronunciamento a favor da continuação da guerra”, afirmou.