Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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quarta-feira, 12 de março de 2014
Israel-Iran: armas do segundo contra o primeiro - alguma nota a respeito?
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
A cultura (obsessiva) das armas nos EUA: excepcional!!!???
What makes America’s gun culture totally unique in the world, in four charts
The deadly shooting at Sandy Hook Elementary is provoking another heated round of the same conversation that the U.S. has after every mass shooting: is there something particular or unusual to our gun culture? The answer, based on this comparative data from the international Small Arms Survey, is that yes, American gun ownership rates are positively unparalleled.
These three charts show America’s gun ownership as compared to the rest of the world. In every chart, the U.S. is colored red so that it’s easy to spot. It’s also, you’ll notice, by far the highest number on every chart. This first chart shows the rate of privately owned guns per capita in every nation in the world, ranked from least to most.
Americans don’t just have more guns that anyone else – 270 million privately held firearms. They also have the highest gun ownership per capita rate in the world, with an average of about nine guns for every 10 Americans. The second highest gun ownership rate in the world is Yemen; yes, Americans have nearly twice as many guns per person as do Yemenis, who live in a conflict-torn Arab nation still dealing with poverty, political unrest, a separatist Shia insurgency, an al-Qaeda branch, and the aftereffects of a 1994 civil war.
Israel has only 7.3 privately owned guns for every 100 people, which means that the American rate is 12 times as large. For comparison’s sake, Israel’s gun ownership rate is about 12 times that of Japan. That means that the difference between America and Israel, in terms of gun ownership per capita, is about the same as the difference between Israel and Japan, which has perhaps the strictest gun control regime in the world.
This chart next shows the 10 countries with the highest per capita gun ownership rates in the world. It’s a pretty motley bunch. Recent war zones such as Yemen, Serbia, and Iraq are on there, but so are relatively developed (and peaceful) Switzerland, Finland, and Sweden. The fact that Swiss gun murder rates are much lower than Iraq’s are a reminder that, yes, there is a lot more to determining a national rate of gun-related homicides than just firearm ownership. Still, as we saw in a previous post, Switzerland also has an unusually high rate of gun-related murders. It’s not as high as America’s, but then again neither is their gun ownership rate.
This last chart, just for kicks, shows the total number of privately owned guns for every country in the world. It’s not a perfect comparison because the U.S. is, of course, the third most populous nation on Earth. But it is worth noting this one effect of America’s unusually liberal gun laws, which contribute to its sky-high private ownership rate: there are a lot of guns in America. There are 270 million guns owned by American citizens, according to the survey data. The second-ranking country, India, a country over three times our population, has 46 million. And, as you can see from the data, the vast majority of the world’s countries have fewer 10 million guns held by its citizens.
America’s gun-related murder rate is the highest in the developed world, excluding Mexico, where the ongoing drug war pushes the murder stats way up. The question of what causes the U.S. firearm-related homicide rate is a complicated one involving many variables, but it certainly seems plausible, especially the day after a knife attack in China injured 22 children but killed none, that one of those variables would be access to firearms. And, in this regard, America is truly exceptional.
sábado, 1 de setembro de 2012
Armas para paises em desenvolvimento - The Economist
Weapons of mass distribution
domingo, 29 de janeiro de 2012
Ah, esses mercadores de guerra, brasileiros inclusive...
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Brasil: um país armado...
O crescimento do armamentismo no país não tem nada a ver com o aumento de equipamentos para as nossas gloriosas forças armadas e sua capacitação para aqueles objetivos grandiosos no plano internacional, mas tem a ver com o banditismo puro e simples...
Paulo Roberto de Almeida
Receita divulga Resultado da Fiscalização Aduaneira do 1º semestre
Posted: 14 Sep 2011 07:23 AM PDT
A Receita Federal divulgou dia 8/9, o Resultado da Fiscalização Aduaneira do 1º semestre/2011. O volume de apreensões chegou a R$ 828,89 milhões. O número representa um aumento de 23,29 % em relação ao 1º semestre de 2010. Os dados consideram o total de mercadorias apreendidas em operações de repressão, na fiscalização aduaneira e no curso do despacho de importação.
O ítem responsável pelo maior crescimento foram as munições, com aumento de 455% seguida por medicamentos com um aumento de 382,92% comparado com o mesmo período de 2010.
Vejam o relatório completo em:
http://www.receita.fazenda.gov.br/DestinacaoMercadorias/MercadoriasApreendidas/ResultFiscalizacao.htm
Como comenta aqui abaixo meu amigo Kleuber Pires, esse aumento extraordinário tem a ver com a campanha do governo "contra as armas" (só de cidadãos honestos, não dos bandidos) e com as bobagens da Anvisa de restringir o acesso a medicamentos.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Militarizacao da America Latina - um balanco da UGT
Nesse terreno estou de acordo, talvez um dos únicos...
Corrida Armamentista na América Latina
Boletim da UGT n. 180, 20 de amio de 2010
MILITARIZAÇÃO: é visível e crescente o esforço dos países sul-americanos em aumentar seus efetivos militares e comprar novos e modernos equipamentos de defesa. As diversas forças armadas da região estão investindo muitos recursos, cada qual com a sua desculpa. O Brasil fala em defender o pré-sal (reservas petrolíferas no litoral do sudeste) e preservar a Amazônia (região que está sendo devastada pelos próprios brasileiros). A Venezuela vê a Colômbia como inimiga e compra mísseis de longo alcance, apesar de ter com ela quase dois mil quilômetros de fronteira. Por sua vez, a Colômbia permite que os Estados Unidos instalem bases militares em seu território. Assim, sucessivamente, todos os países vão se armando, até porque tem fronteiras uns com os outros. Até a pobre Bolívia de Evo Morales está comprando suas armas e reequipando seu exército. Antes do terremoto, o Chile foi um dos países que mais investiram em equipamentos militares. Portanto, acontece uma corrida armamentista. Quaisquer que sejam os países envolvidos, isso só atrasaria ainda mais o desenvolvimento da região.
FRANCO MONTORO: deputado, senador e governador do Estado de São Paulo, Franco Montoro é hoje apenas nome de aeroporto. Foi um dos poucos estadistas brasileiros do século 20. Sua teoria, enfatizada em inúmeros discursos por toda a América Latina (onde sempre foi muito respeitado), tinha mais ironia do que números. Ele dizia que se o Brasil comprasse um porta-aviões, logo a Argentina também compraria, depois o Chile, em seguida, o Peru. Assim, todos os países teriam cada qual o seu porta-aviões (mesmo sem ter aviões). Segundo o saudoso político brasileiro, quem ganhava com isso era a indústria armamentista e quem perdia era o povo desses países que não se beneficiava dos serviços básicos. Enfim, a idiotice governamental (e, sobretudo, militar) sempre está substituindo escola por canhões, hospitais por bases militares e saneamento básico por efetivos armados. Se resolvesse, vá lá, mas as vulnerabilidades nacionais estão crescendo a cada ano.
BASES AMERICANAS: uma das desculpas dos governos da região é a expansão militar norte-americana: frota militar, bases no Panamá e na Colômbia, ocupação do Haiti e acordos em andamento com os governos do Paraguai e do Brasil. Depois de comandarem as forças de ocupação da ONU no Haiti, parece que os militares brasileiros retomaram o gosto pelo tabuleiro estratégico-militar. As informações, esparsas e não confirmadas, dão conta de constante preocupação com a Estratégia Nacional de Defesa que incluiria novos postos nas fronteiras e no litoral sudeste, além do aumento do número de efetivos em mais de 50 mil soldados.
[Nota PRA: não existem bases americanas na Colômbia e sim militares americanos instalados em bases colombianas.]
EXEMPLOS DA COSTA RICA, JAPÃO, ALEMANHA E ITÁLIA: a Costa Rica tem somente uma Força Nacional de Segurança, mais ou menos como a nossa Polícia Militar Estadual, com funções de educação e defesa do cidadão. Considerando o nosso modelo, a Costa Rica não tem forças armadas, mas já teve um Prêmio Nobel da Paz. Japão, Alemanha e Itália, três países que perderam a 2ª Guerra Mundial, em função das limitações impostas pelos aliados, voltaram-se para o desenvolvimento de seus países sem grandes preocupações militares por cerca de meio século. Não é à toa que estão entre os países mais desenvolvidos do globo.
CORRUPÇÃO: alguém escreveu que, em todo negócio envolvendo armas, há corrupção. Talvez nem seja uma afirmação rigorosamente verdadeira, mas há enormes desconfianças em torno dos negócios anunciados pelo Brasil. Informações desencontradas entre autoridades, jornalistas e especialistas no assunto, suscitam dúvidas quanto ao acerto das medidas em andamento, as quais envolvem compra de caças, submarinos nucleares e outros artefatos militares.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
2039) Mister Chavez goes to shopping (in the arms market)...
Editorial Washington Post
Wednesday, April 7, 2010
RUSSIAN PRIME Minister boasted after returning from a visit to Venezuela on Monday that he had sold President Hugo Chavez another $5 billion in weapons -- a huge sum for a Latin American army. Hours later State Department spokesman P.J. Crowley was asked for a reaction at his public briefing. First answer: "We don't care."
Mr. Crowley went on to say that State didn't see a legitimate need for all that equipment and was concerned that it might "migrate into other parts of the hemisphere." But his initial response was all too indicative of the continued complacency with which the Obama administration regards the political, economic and human rights meltdown underway in a major U.S. oil supplier -- and where it may lead.
The last time we looked in on developments in Venezuela, in January, we pointed out that Mr. Chavez had reacted to the unravelling of his economy and his own shrinking popularity by stepping up repression of the opposition. That continues: In the last couple of weeks the government arrested and brought criminal charges against three more leading critics. One is a former state governor and presidential candidate, who said in an interview -- correctly -- that Venezuela has become a haven for drug traffickers and terrorists. A second is the owner of the last television network that dares to criticize Mr. Chavez; the third is a deputy in the National Assembly who had denounced corruption involving members of the president's family.
Mr. Chavez's move against former Gov. Oswaldo Alvarez Paz came after a Spanish judge issued an indictment accusing the government and armed forces of facilitating contacts between Colombia's leftwing FARC terrorists and those of the Basque group ETA, who were allegedly concocting plots to assassinate the Colombian president and other leading politicians. Mr. Paz's "crime" was to talk about this development. The Spanish dossier is one of several demonstrating material support for terrorism by Mr. Chavez, who has made little secret of his preference for the FARC over Colombia's democratic government.
That brings us to the latest round of arms puchases from Russia, which come on top of $4 billion in weapons Mr. Chavez already ordered from Moscow. The arsenal includes T-72 tanks, MI-17 helicopters, and advanced fighter jets -- weapons suitable for the conventional war with which Mr. Chavez has repeatedly threatened Colombia.
The Obama administration's response has been to ignore or soft-pedal most of this. Political arrests are met with perfunctory statements of concern; the extensive evidence of support for terrorism is studiously ignored, lest the United States be compelled to act on its own laws mandating sanctions in such cases. About the flood of Russian weapons, aimed at intimidating one of the closest U.S. allies in Latin America, the administration publicly says, "we don't care." Colombians -- and average Venezuelans -- can only hope such breathtaking nonchalance is justified.