Convidamos o público interessado para o lançamento de livro:
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53
Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks
sexta-feira, 2 de outubro de 2020
Debate: Política energética no Brasil e no mundo - livro organizado por Alexandre Hage, 19/10. 14hs.
terça-feira, 18 de agosto de 2020
Por que e para que o 5G no Brasil? - Debate no IEA-USP, 3/09/2020
Por que e para que o 5G no Brasil?
Transmissão
Inscrições
Organização
Detalhes do evento
Quando
a 03/09/2020 - 11:00
Onde
Nome do Contato
segunda-feira, 25 de maio de 2020
O mundo pós-pandemia: debate no Livres - Ricupero, Paulo R. Almeida e Sandra Rios
O debate completo, no YouTube, figura aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=wLGFUPWDAoY
Vejam aqui alguns destaques: “Eu desejaria um sistema para detectar pandemias como se detecta um incêndio numa floresta”, diz Rubens Ricupero em live do Livres
E aqui: “Somos o homem doente da América Latina”, diz Paulo Roberto de Almeida
Eu havia preparado, como já tinha informado neste mesmo espaço, um texto de apoio a meus principais argumentos, tal como registrei abaixo:
Contexto Internacional, vol.26 no.1 Rio de Janeiro Jan./June 2004
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-85292004000100001
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-85292004000100001&script=sci_arttext
O mundo pós-pandemia | Rubens Ricúpero, Paulo Roberto de Almeida e Sandra Rios
quinta-feira, 21 de maio de 2020
O mundo pós-pandemia: contextos políticos e tendências internacionais - debate Livres - Paulo Roberto de Almeida
sábado, 15 de fevereiro de 2020
Hiroshima, 75 anos: reflexões sobre o papel da arma atômica - G. John Ikenberry (Princeton)
https://www.wilsoncenter.org/event/age-hiroshima-nuclear-revolution-75th-anniversary-atomic-bombings?emci=1dfdf53c-494f-ea11-a94c-00155d039e74&emdi=2490c82a-514f-ea11-a94c-00155d039e74&ceid=36813
The Age of Hiroshima: The Nuclear Revolution on the 75th Anniversary of the Atomic Bombings
Video & key quotes
Selected Quotes
SPEAKERS
Michael Gordin
Rosengarten Professor of Modern and Contemporary History, Princeton University
G. John Ikenberry
Jessica Tuchman Mathews
Toshihiro Higuchi
segunda-feira, 5 de agosto de 2019
Um debate sobre o BRICS em 2011 - Alexander Zhebit, Paulo R. Almeida
Comentário-resposta de Paulo Roberto de Almeida:
Agradeço ao Alexander Zhebit pelo seu comentário e como é de meu estilo -- sem qualquer floreio verbal ou hipocrisias relacionais -- vou direto ao assunto central, que se prende não às concordâncias entre ambos, mas ao ponto que nos separa.
A questão relevante, expressa tanto na criação dos Brics e nos argumentos de certos acadêmicos, como talvez seja o caso de Zhebit, é o fato de os Brics representarem, supostamente, um modelo alternativo, uma contestação da ordem global, uma proposta de um mundo diferente, do que o existente atualmente, feito pelas potências que emergiram economicamente no meio século que decorreu desde a Segunda Guerra (algumas ascendentes, outras declinantes).
Meu problema com os sonhadores acadêmicos -- e desde já me desculpo pela designação, mas ela corresponde ao que imagino ser verdade, ou seja, acadêmicos passam seus conceitos e vontades acima e além da realidade dos fatos -- e também com os proponentes e sustentadores dos Brics é essa capacidade que eles têm de enganar a si próprios e de pretender, no mesmo movimento, enganar aos outros.
Pois bem, qual é o meu problema com os Brics, com o conceito e com a realidade?
Essa é a minha versão -- realista crua -- dessa tal de "alteridade" proclamada por alguns analistas. O que fazer com ela? Nada, pois versões de acadêmicos têm menos importância, para mim, do que a verdade dos fatos.
E o que têm os Brics a oferecer de melhor para a ordem mundial?
Se os acadêmicos, e os patrocinadores dos Brics me provarem que é isso que ambos pretendem, que essa "nova ordem", essa alteridade prometida, esse "outro mundo possível" que ele prometem ou anunciam é melhor do que o atualmente existente, então eu estou de acordo com a tal de proposta axiomática, e passarei a achar que os Brics, essa última novidade no supermercado da História, é uma maravilha, um emplastro glorioso que merece ser promovido, propagandeado e sustentado -- academicamente e politicamente -- e vou então dar a mão à palmatória e só escreverei coisas boas a respeito dos Brics.
A julgar, porém, por certas votações e propostas de resoluções no Conselho de Segurança da ONU, eu só posso chegar à conclusão de que o mundo dos Brics não é tão perfeito assim, que em face de certos problemas reais eles preferem a recusa, a inação, a omissão, em lugar de assumir certas responsabilidades, que eles são por um mundo de perfeita aceitação da soberania absoluta das nações (ou melhor, dos Estados), em oposição aos direitos dos indivíduos, dos cidadãos, dos simples direitos humanos.