Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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segunda-feira, 6 de abril de 2015
Divida publica e juros: a corrida insana para a frente, e para baixo...
E por que?
Obviamente porque o Estado gasta mais do que arrecada, e aí, o jeito é sempre buscar mais recursos, e fazer mais dívida, e pagar mais juros por isso.
O pessoal tenta controlar os juros, quando a política correta seria fazer o Estado caber dentro de suas receitas.
Paulo Roberto de Almeida
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A cada dia o seu bilhão
Vinicius Mota
Folha de S.Paulo, 6/04/2015
Nos 12 meses compreendidos entre março de 2014 e fevereiro de 2015, o setor público brasileiro pagou R$ 344 bilhões de juros aos credores de sua dívida, ou R$ 1 bilhão a cada 25 horas e meia. Nos 365 dias até o fim de setembro do ano passado, o repasse de dinheiro de empresas e trabalhadores, que pagam os impostos, para os financiadores da despesa estatal havia sido 18% menor.
A taxa média de juros embutida na dívida do governo em fevereiro de 2015 era de 20,9% ao ano, alta de 4,7 pontos percentuais sobre agosto de 2014. A escalada na remuneração deveria atrair investidores para operações mais longas, no entanto mais de 1/4 (quase R$ 900 bilhões) de tudo o que o setor público devia tinha prazo de vencimento de 24 horas.
Diante desses indicadores, um analista desatento às particularidades da economia brasileira atestaria que se trata de um país quebrado. O observador calejado não chega a tanto, mas antevê, como consequência necessária para normalizar o quadro financeiro, uma longa dieta de crescimento reprimido, desemprego em alta e salários em baixa.
A esquerda, se quiser tirar lição da refrega, deveria jogar no lixo a doutrina econômica que sempre cultivou e viu adotada pelo governo federal a partir de 2009. As ações em nome do "desenvolvimentismo" redundarão num trágico e duradouro aumento da transferência de recursos dos mais pobres para os mais ricos.
O PT atravessa uma crise histórica, e a perspectiva de que continue a liderar a centro-esquerda nos próximos 30 anos de democracia depende da reconfiguração de suas crenças econômicas. O desafio inclui sujeitar-se ao princípio da escassez e valorizar o equilíbrio fiscal, o Orçamento e a tributação como meios primordiais de reduzir a desigualdade.
A agremiação de Lula pode se beneficiar mais que circunstancialmente da adesão de Joaquim Levy e sua turma ao governo Dilma Rousseff.
terça-feira, 31 de março de 2015
Economia: baixar os juros parece facil, basta a presidente decidir - Amir Khair (e PRA)
Tudo me pareceu tão claro e cristalino (estou sendo redundante, mais uma vez), que eu fui olhar mais de perto.
E resolvi fazer umas perguntas ao autor do texto.
Claro, ele não vai me responder, mas os leitores podem, talvez, aprender como se faz um debate econômico, ainda que unilateral, como é minha mania.
Primeiro vou colocar o texto dele por inteiro, depois meus questionamentos com base em uma seleção de seus argumentos.
Quem desejar entrar no debate, sinta-se à vontade, e pode me contestar de cabo a rabo. Este blog foi feito para isto mesmo: para debate de ideias inteligentes...
Paulo Roberto de Almeida
Primeiro o artigo de Amir Khair no Estadão de 29/03/2015.
Agora meus argumentos contrarianistas, ou interrogativos:
Vejamos se entendi direito as propostas:
1) Pela simples razão de a equipe econômica manter elevada e de forma artificial a taxa de juros que incide sobre a dívida.
PRA: Elevada de forma artificial? A solução então é baixar? E de forma natural?
Mas isso já não ocorreu no início do governo Dilma, quando ela foi rebaixada, mais de três pontos? Teria sido de forma natural?
E porque o BC voltou a aumentar os juros ainda antes de iniciado o novo governo, ainda com o ministro Mantega, e quando tudo parecia bem, segundo nos disseram na campanha?
2) Países desenvolvidos têm dívida acima de 100%, mas como praticam taxas básicas de juros próximas a zero não tem problema de perda de controle sobre a dívida.
PRA: Certo. O Japão, aliás, tem mais de 250% de dívida pública sobre o PIB. Será que é porque nós não somos desenvolvidos como eles? Mas ainda nem chegamos a 100% como os EUA, ainda temos mais uns 30 pontos para subir. Estaria bem assim?
Claro, quando se tem taxas de juros negativas, como no caso do Japão, e dívida pública financiada a 99,99% pela poupança doméstica fica mais fácil.
Seria por isso então?
3) O Brasil é o país que durante vários anos, atravessando vários governos, vem operando por decisão do Banco Central com uma taxa Selic das mais altas do mundo e sem necessidade.
PRA: Mas se é sem necessidade por que é que governos neoliberais e desenvolvimentistas mantêm essas taxas artificialmente elevadas, sem qualquer necessidade? Será que é porque eles são todos perversos, amigos dos banqueiros? Ou porque o BC é dominado pela turma da bufunfa, como diria um aliado doutrinal?
Incompreensível, de fato...
4) Faz isso porque quer controlar a inflação de forma artificial, tornando baratos os produtos importados.
PRA: Mas justo o governo amigo dos trabalhadores, que protege a indústria nacional, seria capaz de uma maldade dessas contra a nossa indústria?
5) Fato é que um pensamento econômico dominante, conduzido com habilidade e competência por analistas ligados ao mercado financeiro, ainda consegue defender a manutenção dessa política.
PRA: Quer dizer que já passou o tempo da nova doutrina, a tal de Nova Matriz Econômica? Mas foi sob o seu domínio que os juros começaram a subir outra vez. Debilidade do pensamento econômico dominante? Ou o pensamento era na verdade outro? O Bresser bem que avisou...
6) Quanto maior a Selic, maior o lucro bancário, o ganho dos rentistas e a perda do governo federal. O lamentável desse verdadeiro saque ao cofre público é que quem dá a chave do cofre é o próprio governo.
PRA: Como eu sou ingênuo: e eu que pensava que a Selic só era alta porque de outra forma o governo não conseguia encontrar tomadores para os seus títulos?! Tudo é um complô então?! Mas justo no governo dos trabalhadores?!
7) O retrato fiscal é bem expresso no déficit de 6,7% do PIB ocorrido em 2014, sendo que a conta de juros atingiu 6,1% do PIB e foi responsável, portanto, por 90,6% do déficit.
PRA: UFA! Ainda bem. Aqui a gente se entende. Então, se não houvesse déficit não haveria essa sangria desatada, pois não? Não seria melhor, então, eliminar os déficits do governo? Se não tivesse, ele não precisaria tomar dinheiro, certo? E se não tomasse dinheiro, não pagaria tantos juros, certo? Perdi alguma coisa?
8) As reservas internacionais de US$ 380 bilhões sofrem custo da Selic e são aplicadas em títulos do Tesouro americano, que rendem pouco acima de 1% ao ano. O diferencial entre essas taxas de juros da ordem de 12 pontos incide a cada ano sobre o total das reservas. Assim, o custo de carregamento dessas reservas poderá alcançar US$ 45 bilhões, ou R$ 140 bilhões por ano! Quanto dinheiro jogado fora. Haja carga tributária para tanta orgia.
PRA: Que exagero. Mas não eram economistas sensatos que recomendavam reservas de 3 meses de importação apenas? O governo não exagerou um pouquinho nessas reservas de mais de 1 ano e meio de importações? Será que em 3 meses não dá para negociar um empréstimo emergencial, um stand-by com o FMI, em caso de necessidade? O que impediria o Brasil de recorrer ao FMI? Algum preconceito de classe? O Palocci não aceitou isso, numa boa?
9) A mudança imediata para colocar o País livre para crescer de forma saudável passa por colocar a Selic no lugar, ou seja, no nível da inflação de 7%. Irão cair rapidamente os juros rumo ao equilíbrio das contas públicas, o câmbio tenderá a R$ 4 por dólar e as exportações começarão a ser retomadas rumo ao equilíbrio das contas externas.
PRA: Certo, certo. Mas os juros já cairam antes, não é mesmo? E qual foi o efeito disso na inflação? Ela anda pela casa dos 6,5% certo? Se o governo precisar de colocar títulos no mercado, por causa de algum déficit não cooperativo, os banqueiros perversos vão pegar? E se não pegarem, como é que faz? Vai para o mercado externo, onde o dinheiro está baratinho? Mas esse câmbio a 4 não vai trazer mais inflação e fazer a dívida externa aumentar 50%? Que coisa, hem?
10) ... outra anomalia que trava o crescimento: a taxa de juro cobrada pelo sistema financeiro, que é várias vezes maior que a Selic. O Brasil sempre liderou essas taxas. Atualmente estão em 110% ao ano para pessoa física e 55%ao ano para pessoa jurídica considerando todas as modalidades de crédito: bancário e comercial.
PRA: Mas se o governo já domina 40%, ou mais, do mercado de capitais no Brasil, ele não poderia começar fazendo a sua parte? Esses banqueiros públicos não são muito cooperativos… Claro, sempre tem o BNDES, mas ele só empresta para alguns, e está sempre pedindo algum ao Tesouro...
11) Sem esses dois ganhos anormais, os bancos são obrigados a se voltar para sua função principal, que é a de conceder empréstimos e aí, por ação de mercado, a competição cresce e as taxas de juros refluem.
PRA: Não seria também recomendável abrir mais o setor? Afinal de contas, com três bancos oficiais, que dominam quase a metade do terreno, mas três ou quatro outros grandes bancos que fazem quase isso, não tem competição nenhuma, não é mesmo?
12) Essas mudanças não dependem de autorização do Congresso. Podem ser feitas por simples decisão da presidente,
PRA: Ôba, então é fácil. Eu só me pergunto onde iria parar a inflação, a renda dos trabalhadores, e a competitividade das empresas…
O mundo é complicado mesmo. Mas eu só queria entender as medidas propostas
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Paulo Roberto de Almeida
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Taxa de juros: alta, baixa, no patamar correto? - Russell Lamberti (Mises)
Corrijo-me. Sempre achei não. Antigamente eu era um ignorante econômico, mas depois, olhos abertos. leituras adequadas, fui melhorando.
Os juros e o câmbio estão sempre melhor quando determinados pelos mercados, não por manipulações dos governos.
Este artigo explica por que e como.
Paulo Roberto de Almeida
Getting Interest Rates Right (Is a Job For Markets)
Russell Lamberti
Mises Daily, December 4, 2014
When the central bank meets to decide on the level of interest rates, most people care about only one thing: are my home loan, car, and credit card repayments going up, down, or staying the same? Although this is no trivial concern given the importance of managing a household budget, such a limited view does scant justice to the broad, critical, and complex role interest rates play in an economy.
What Soda Prices Tell Us About Interest Rates
The usual narrative is that low rates are good and high rates are bad. But the real problem is not “high” interest rates, but wrong interest rates. You see, interest rates are like prices. Like the price of a soda drink is agreed between seller and buyer, so interest rates are the price of loans agreed between lender and borrower.
Suppose the government forced the price of sodas to half their market level, jailing anyone caught selling them at any price above this new level. What happens? Soda lovers flock to the stores to buy soda. Soda makers, by contrast, take heavy losses and either close down or find some way to make cheap and less tasty soda for half the original cost. The supply of soda plummets, while the quality of good soda free falls.
Paradoxically, setting a price artificially low makes a product easy to buy for a while, but eventually leads to shortages. Interest rates in most modern economies work in a similar way. The central bank forces this price (the interest rate) to a desired level through extensive regulatory control over the banking system, relying on the fact that the money it creates is the only legally permissible money used in trade. When the central bank forces interest rates too low, borrowers think life is great. Houses, cars, and furniture seem cheap and starting a business with a loan is easy. Except that discerning lenders don’t see much point in lending anymore, because they are no longer adequately compensated for their costs and risk. Not only do loans from these lenders dry up, but the quality of remaining loans falls.
Make Lots of Cheap, Low-Quality Loans
How does the quality of loans fall? Just like the soda makers who sourced cheap and less tasty products, so credit providers (banks) move away from sourcing funds from discerning investors who would charge more, and rely instead on getting cheap money directly from the central bank, which prints it out of thin air and lends it to the bank at the cheap rate.
With this cheap funding, and with the ability to resell the loans to governmental and quasi-governmental organizations like Fannie Mae, the banks don’t have to be nearly as careful who they lend to and can happily accept lower interest repayments from borrowers. And, if things go wrong, the banking system can also appeal to the Fed and the US treasury for bailouts.
Risky borrowers who were unable to pay the rate of interest discerning lenders demanded can now access cheap loans. Simultaneously, even prime borrowers are misled by the reduced interest rate into projects that turn out to be malinvestments.
Furthermore, because the loans created out of thin air look exactly like the money in the hands of discerning lenders, this poor quality is veiled and people are fooled into thinking that discerning lenders are supplying loans, when in fact they’re running for the hills. (But even the discerning lenders are fooled in the initial phases of the boom as the new money makes borrowers look more stable and profitable than they really are.)
Consuming More Than We Produce
This ends in disaster. Borrowers get into too much debt and the money loaned out of thin air floods into the economy. New money in people’s hands causes the economy to consume more than it produces and the result is a gaping and unsustainable trade deficit. The new flood of money pushes prices up and causes the currency to weaken.
After initially feeling flush, people realize they are not as well off as they thought as price increases eat into their real living standards. Forced to rein in inflation before it destroys everyone’s living standards, the central bank hikes interest rates to entice the discerning lenders to do more lending. Businesses addicted to cheap loans find their input and funding costs rising unexpectedly, damaging profitability.
The return of discerning funding is critical for sustainable economic growth, because it funds productive capital investments that yield the highest return, creating jobs and quality, affordable products. Meanwhile, higher interest rates punish those who gorged on artificially cheap credit, restoring the economy to healthy reality and balance.
The next time the central bank meets to decide on the level of interest rates, don’t just ask how much your home loan payments are going to cost next month. Also ask: are interest rates at the right level to foster sustainable economic progress, and might I be living an illusion?
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Juros em alta: onde estao os nossos keynesianos? - OESP
Os keynesianos obtusos estão sempre pedindo juros baixos, negligenciando o efeito que isso tem sobre a poupança e na distorção geral do ambiente econômico. Juros deveriam ser os de mercado, ou seja, equilíbrio entre a oferta e a demanda de dinheiro, do contrário se está distorcendo um preço fundamental da economia.
Governos que mantém juros baixos artificialmente estão interferindo no mecanismos de preços.
No caso do Brasil, nossos keynesianos não suportam essa subida de juros, mas os realistas moderados do Banco Central estão tentando desfazer os enormes problemas trazidos pela política econômica esquizofrênica feita pelos companheiros no comando da Fazenda.
Paulo Roberto de Almeida
Brasil só perde para Gâmbia entre países que mais subiram juros em 2013
Pequeno país da África lidera lista de 90 países com maior elevação dos juros no ano, com alta de 6 pontos porcentuais; Brasil ficou em segundo com 2,75 pontos
A alta da taxa básica de juros no Brasil (taxa Selic) foi de 2,75 pontos porcentuais, fechando o ano em 10% ao ano. Gâmbia, o primeiro lugar do ranking, elevou seus juros em 6 pontos porcentuais, encerrando 2013 com 18% ao ano.
No fechamento das reuniões de política monetária em 2013 ao redor do mundo, na semana passada, quatro bancos centrais reduziram suas taxas básicas de juros: Suécia, Sérvia, Hungria e Albânia. Motivo: inflação cada vez mais baixa.
No balanço do ano das ações de política monetária de 90 bancos centrais acompanhados pelo site especializado Central Bank News, das 499 decisões de política monetária em 51 semanas do ano, houve corte de juros em 23,2% delas. A elevação de juros representou apenas 5,2% do total de ações de política monetária.
Ano Novo. Para 2014, o mundo estará dividido em duas esferas opostas: os países com inflação muito baixa e os com problemas inflacionários.
O risco de deflação, ou um temor mesmo que injustificado, desempenhará um papel importante nas decisões de autoridades monetárias de países desenvolvidos, em particular dos Estados Unidos, da Europa e do Japão.
A contínua desaceleração da inflação em boa parte do mundo desenvolvido poderá adiar o processo de normalização das condições monetárias, ou seja, elevação, de fato, da taxa básica de juros.
O Federal Reserve (Fed), o BC americano, já começou a retirar os estímulos monetários, reduzindo em US$ 10 bilhões o seu programa de compras de ativos, processo chamado de 'tapering' no jargão do mercado financeiro.
Os indicadores de atividade, em especial a criação de vagas de trabalho, já vinham endossando uma recuperação mais sólida da economia americana e, portanto, a retirada dos estímulos.
Mas a desaceleração da inflação pode ser um obstáculo ao ritmo do 'tapering' e até mesmo à primeira elevação da taxa básica de juros.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficou estável em novembro ante outubro. Na comparação anual, o CPI avançou 1,2% em novembro, permanecendo bem abaixo da meta oficial de 2% do Fed.
Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) enfrenta um dilema parecido: enquanto a economia da zona do euro se recupera e vai deixando para trás o pior da recessão que atingiu a região nos últimos anos, a inflação permanece perigosamente baixa.
O CPI da zona do euro subiu 0,9% em novembro, ante o mesmo mês do ano passado, ficando ainda bem abaixo da meta do BCE, de 2%.
Os economistas do banco HSBC, em relatório enviado a clientes, estimam para 2014 uma inflação média de 1,6% nos países desenvolvidos.
Para 2015, a projeção é de uma inflação de 1,7% para as nações mais ricas. Já para os emergentes o HSBC estima uma inflação média de 5,7% em 2014 e de 6,1% em 2015. Para o Brasil, por exemplo, o HSBC prevê que o IPCA feche em 6% em 2014 e 6,2% em 2015.
Assim, 2014 e 2015 provavelmente serão anos em que o mundo estará polarizado em termos de política monetária. E o Brasil estará do lado onde o BC lutará contra não só a inflação, mas também contra as expectativas inflacionárias, decorrentes, em parte, das dificuldades de se controlar tais problemas em ano eleitoral.
Em tempo: a pesquisa semanal Focus, divulgada hoje pelo Banco Central, aponta uma projeção para o IPCA em 2014 de 5,97%. Já para os juros, a projeção é de 10,50% ao ano no final de 2014.
* A coluna de Fábio Alves foi publicada originalmente no Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado
domingo, 22 de dezembro de 2013
China: a beira de um ataque de juros? - Wall Street Journal
China Money Market Interest Rates Jump
Interbank Rates Hit Highest Since the Summer Despite Central Bank's Cash Injection
sábado, 20 de abril de 2013
Vesguice mental dos decisores politicos em economia - Editorial Estadao
Timidez contra a inflação
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Juros e Inflacao: qualquer decisao do BC sera' ruim, pois ja' tem sua credibilidade abalada..
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
A "financeirizacao" da economia e os juros companheiros...
Pois bem, já passados dez anos do regime do "nunca antes nestepaiz", os juros dos tais capitalistas financeiros continuam exatamente igual.
Responda depressa: será que os companheiros se tomaram de amores pelos banqueiros e suas mesadas maravilhosas, ou será que eles são incompetentes mesmo?
Não precisa responder...
Paulo Roberto de Almeida