Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sábado, 1 de dezembro de 2018
GSI (Casa Militar da PR): 80 anos de serviços ao Estado - General S. Etchegoyen
sexta-feira, 29 de julho de 2016
Tocqueville, sobre academicos e politicos: correto sobre ambos... - comentario por Paulo R. Almeida
Eu já cruzei com homens de letras que escreveram sobre a história sem ter tomado parte em assuntos públicos, e com políticos que se ocuparam de produzir eventos sem jamais pensar sobre eles.
Eu observei que os primeiros estão sempre inclinados a buscar causas gerais, enquanto os segundos, vivendo em meio a fatos diários desvinculados entre si, são levados a acreditar que tudo é devido a incidentes específicos, e que os fios que eles movimentam são os mesmos que movimentam o mundo.
É de se presumir que ambos estão igualmente equivocados.
Alexis de Tocqueville
Extraído do frontspício do clássico de Graham Allison e Philip Zelikow:
Essence of Decision: Explaining the Cuban Missile Crisis
(2nd edition; New York: Longman, 1999, 416 p.; ISBN: 0-321-01349-2)
Na introdução a esse clássico, os autores dizem que "The Cuban missile crisis stands as a seminal event." (p. 1), no sentido em que ela sucitou uma nova fase da Guerra Fria, novos procedimentos, e alguma contenção na corrida maluca aos extremos que estava representada pela "doutrina" do MAD, Mutual Assured Destruction, ou seja, o pacto de aniquilamento recíproco que guiava as estratégias (ou táticas?) de dissuasão entre os dois principais contendores da Guerra Fria.
O mesmo poderia ser dito, e foi dito por George Kennan, da Grande Guerra (1914-1918), descrita por ele como "the greater seminal event of the 20th century", aquele do qual derivaram todas as tragédias do século mais mortal de toda a história humana.
Voltando ao Tocqueville, preciso buscar o locus dessa citação, mas desde já concordo com o publicista e grande pensador francês: acadêmicos estão sempre pretendendo generalizar eventos singulares e deles extrair causas gerais, geralmente inutilmente, enquando políticos, que são homens práticos, vivem apenas cada momento, sem pensar nos antecedentes ou consequentes.
Enfim, para que servem os pensadores que ficam encontrando falhas em todos os demais mortais comuns?
Para nosso prazer intelectual, unicamente.
Acho que isso basta...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 29/07/2017
sábado, 10 de novembro de 2012
Processos decisorios na diplomacia brasileira - artigo PRAlmeida
1707. “Processos decisórios no âmbito da política externa do Brasil”
Revista Porto (Natal: Programa de Pós-Graduação em História da UFRN; vol. 1, n, 2, 2012, p. 24-43; link:http://periodicos.ufrn.br/index.php/porto/article/download/2196/1612).
Relação de Originais n. 2369.