O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Doutrina da Intervencao (alias masoquista...)

Sempre aprendemos, de acordo com a Constituição que é a nossa (não é perfeita, mas é a que está aí, e que conviria observar, até mudança legítima), e mais um ou outro instrumento do direito internacional, que Estados soberanos não costumam intervir nos assuntos internos de outros Estados, nem permitem que outros se metam onde não são chamados, ou seja, nos seus próprios.
É o chamado princípio da não intervenção que, para mentes menos afeitas a esses pequenos detalhes da vida pública e internacional, representam apenas um incômodo (contornável, aliás), já que essas mentes, carregadas por vontades narcisísticas e muito pouco diplomáticas não ligam para esse tipo de coisa.
Fica até curioso quando a intervenção voluntária se dá em detrimento do próprio país, como pode ser constatado por certos padrões de comportamento que se traduzem em protecionismo ilegal, barreiras arbitrárias, medidas que afetam um bloco comercial que são tomadas sem consulta, e toda sorte de abusos, em relação aos quais até se passa a mão por cima, como se tratassem dos nossos aloprados tupiniquins.
Claro, quem consente com ilegalidades em sua própria casa, também permite que o mesmo ocorra no plano das relações internacionais.
E ainda se permitem adotar os mesmos métodos fascistas e corporativos que já inviabilizaram um país, e que ameaçam se transferir para o outro, se já não estão afetando, concretamente, o modo de funcionamento da democracia no país de origem do "tolerante". Casa de tolerância, seria isso?
É o que se pode chamar de programa concertado de decadência continental...
Paulo Roberto de Almeida 



Governo argentino confirma que Lula fará campanha para Cristina
Janaína Figueiredo
O Globo, 14/09/2011

A data exata ainda não foi definida, mas o governo argentino confirmou a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reta final da campanha eleitoral da presidente Cristina Kirchner, que no próximo dia 23 de outubro buscará sua reeleição. Segundo fontes da Casa Rosada, Lula chegaria a Buenos Aires entre os dias 10 e 17 de outubro.

A agenda do ex-presidente incluirá um encontro tête à tête com a presidente argentina, uma reunião com empresários de ambos os países e a participação em um ato de campanha organizado pelos kirchneristas, provavelmente no teatro Coliseo de Buenos Aires.

- Será um ato de campanha da presidente, organizado especialmente para Lula - disse a fonte, que pediu para não ser identificada.


Imprensa: 6 vs Governo: -3 (ou 4, ou 5...)

O governo anda atrasado, e ainda está devendo 3 ou 4 demissões para a imprensa, mas demissões mesmo, com desonra, o que não vêm acontecendo, pois todos se despedem "voluntariamente", com elogios e agradecimentos de onde justamente deveria ter vindo a iniciativa da demissão, desde as primeiras notícias da imprensa.
O governo anda precisando ver mais o que sai publicado nos jornais (ou se vê, não está lendo, devidamente). Isso acontece.
Sei que AAs (adesistas anônimos) ficam furiosos ao ler este tipo de post, mas só tenho uma recomendação a eles: não frequentem mais este blog, que pode causar comichões ou alergia (deveriam ser sentimentos de pudor, mas acho que isso não é exatamente o caso) aos que por aqui passam e que se sentem na obrigação de defender coisas indefensáveis.
Que desagradável deve ser andar na companhia de certas pessoas, não é mesmo?
Tem gente a quem é difícil apertar a mão, imaginem então tê-los como colegas de "trabalho".
Enfim, sempre podem ser boas companhias para outras coisas...
Paulo Roberto de Almeida


Ministro do Turismo pede demissão após perder apoio do PMDB

- CHRISTIANE SAMARCO, JOÃO DOMINGOS E MARTA SALOMON -
Pedro Novais virou foco de denúncias sobre corrupção desde janeiro, quando assumiu a pasta

A frase dos próximos anos - Albert Fishlow, brasilianista experiente (economista sensato)


“Não sei se a Olimpíada será boa para o Brasil, mas a Grécia organizou uma em 2004″

Albert Fishlow, em entrevista a Gustavo Chacra, jornalista do Estadão.

Grecia tem 98% de chance de dar calote (acho que deve ser 120%)


Greece Has 98% Chance of Default on Euro-Region Sovereign Woes
Bloomberg News, Sept. 13 

Greece has a 98 percent chance of defaulting on its debt in the next five years as Prime Minister George Papandreou fails to reassure investors his country can survive the euro-region crisis.
“Everyone’s pricing in a pretty near-term default and I think it’ll be a hard event,” said Peter Tchir, founder of hedge fund TF Market Advisors in New York. “Clearly this austerity plan is not working.”
It costs a record $5.8 million upfront and $100,000 annually to insure $10 million of Greece’s debt for five years using credit-default swaps, up from $5.5 million in advance on Sept. 9, according to CMA. Greek bonds plunged, sending the 10- year yield to 25 percent for the first time.
German Chancellor Angela Merkel said she won’t let Greece go into “uncontrolled insolvency” as politicians try to limit contagion to other euro members. Papandreou’s pledge to adhere to deficit targets that are conditions of the European Union and International Monetary Fund’s bailout were undermined by data showing his country’s budget gap widened 22 percent in the first eight months of the year.
The default probability for Greece is based on a standard pricing model that assumes investors would recover 40 percent of the bonds’ face value if the nation fails to meet its obligations. CMA, which is owned by CME Group Inc. and compiles prices quoted by dealers in the privately negotiated credit- swaps market, lowered its recovery assumption to 38 percent late yesterday, which would give Greece a 95 percent chance of default.

Economy to Shrink
Greece’s government now expects the economy to shrink more than 5 percent this year, more than the 3.8 percent forecast by the European Commission, as austerity measures deepen a three- year recession. Papandreou approved a plan to help repair the budget deficit at the weekend amid swelling resistance from Greeks.
Greece’s 10-year bond yield rose 48 basis points, or 0.48 percentage point, to 24.03 percent as of 10:26 a.m. in London, after earlier climbing to a euro-era record of 25 percent. The two-year note yield increased 460 basis points to 74.15 percent, after rising to an all-time high 74.88 percent.
Greek stocks fell, with the ASE Index tumbling as much as 1.2 percent to the lowest since 1995 and down more than a third from July 22.
The risk of contagion beyond Greece weakened the euro and boosted benchmark German bunds. The common currency fell toward its weakest level since 2001 against its Japanese counterpart, declining 0.9 percent to 104.68 yen. Bunds rose, with the 10- year yield falling to a record 1.679 percent.
Sovereign Record
An index measuring the cost of default protection on 15 European governments to a record. European bank debt risk also jumped to the highest ever amid speculation French lenders will be downgraded because of their holdings of Greek bonds.
The Markit iTraxx SovX Western Europe Index of credit- default swaps climbed six basis points to 356, an all-time high based on closing prices. The Markit iTraxx Financial Index linked to the senior debt of 25 banks and insurers increased 11 basis points to 325, while a gauge of subordinated debt risk was up 20 basis points at 570, according to JPMorgan Chase & Co.
“The contagion impact of a default will be severe, because next in the firing line will be Italy, Spain and it will take in the whole of the European banking sector too,” Suki Mann, a strategist at Societe Generale SA in London, wrote in a note yesterday. “This trio are already under intense pressure, but it will get much worse.”
Euro-Region Nations
Credit-default swaps on Portugal, Italy, France and Belgium rose to records, according to CMA. Portugal jumped eight basis points to 1,223, Italy rose 16 basis points to 522, France was up four basis points at 193 and Belgium climbed two basis points to 299.
Germany’s government is debating how to support its nation’s banks should Greece fail to meet the budget-cutting terms of its rescue package, three coalition officials said Sept. 9. Merkel said in an interview with Berlin-based Inforadio that avoiding an “uncontrolled insolvency” was her “top priority” and that the region’s most indebted country is taking the right steps to getting its next bailout payment.
Credit-default swaps on BNP Paribas SA, Societe Generale SA and Credit Agricole SA, France’s largest banks, surged to all- time highs on bets they’ll have their ratings cut by Moody’s Investors Service this week.
French Banks
Swaps on SocGen were nine basis points higher at 454, Credit Agricole increased 11 to 333 and BNP Paribas rose 15 basis points to 320, according to CMA.
Moody’s placed the three banks’ ratings on review in June to examine “the potential for inconsistency between the impact of a possible Greek default or restructuring and current rating levels,” the rating company said at the time. Downgrades are likely as the review period concludes, said people with knowledge of the matter, who declined to be identified because the information is confidential.
The cost of insuring European corporate debt rose to the highest levels in 2 1/2 years, according to JPMorgan. The Markit iTraxx Europe Index of 125 companies with investment-grade ratings climbed 5.5 basis points to 204, while the high-yield Markit iTraxx Crossover Index added 13.5 basis points to 811. An increase signals declining perceptions of credit quality.
A basis point on a credit-default swap protecting 10 million euros ($13.6 million) of debt from default for five years is equivalent to 1,000 euros a year.
Swaps pay the buyer face value in exchange for the underlying securities or the cash equivalent should a borrower fail to adhere to its debt agreements.
To contact the reporter on this story: Abigail Moses in London at Amoses5@bloomberg.net
To contact the editor responsible for this story: Paul Armstrong at Parmstrong10@bloomberg.net
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A politica (des)industrial do Brasil: voltando 30 anos atras

O Brasil é um país curioso. Talvez se devesse chamá-lo de démodé, ou seja, fora de época.um surto de Não se comprendo como, agora, em 2011, ele pretenda instalar ZPEs, zonas de processamento de exportação, algo que começou nos anos 1970, teve algum impulso nos anos 1980, e depois cedeu lugar, simplesmente, a aberturas bem mais amplas, sem regras especiais, apenas um regime de investimentos que se conforma a padrões já conhecidos nos países avançados, ou seja, de liberalização econômica, como deve ser.
Não se compreende como, agora, o Brasil pretende retroceder pelos menos 30 anos.
Deve ser atraso mental...
Paulo Roberto de Almeida


VALOR ECONÔMICO, 12/09/2011
Por Raquel Ulhôa | De Brasília 

O debate sobre a necessidade de o Brasil aumentar suas exportações, principalmente de produtos de maior valor agregado, tem estimulado a discussão sobre a flexibilização das exigências de implantação e funcionamento das Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) - mecanismo concebido exatamente para fomentar esse tipo de operação, segundo seus defensores. O assunto mobiliza especialmente parlamentares e governadores de Estados das regiões Norte e Nordeste. 

A pedido do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel - que preside o Conselho Nacional das ZPE (CZPE), órgão do governo que examina e aprova os projetos para esses distritos -, a Associação Brasileira de Zonas de Processamento de Exportação (Abrazpe) preparou uma proposta de revisão da Lei das ZPEs (11.508/2007).

A minuta ainda não foi encaminhada ao governo. No Congresso, surgem alternativas e cresce a pressão para que as regras sejam mudadas, para tornar mais atrativa a operação de indústrias nesses distritos.

A principal sugestão da Abrazpe tem apoio entre os parlamentares e já foi defendida publicamente no Senado, em audiências públicas, pelo próprio Pimentel e pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também já deu sinais favoráveis - todos integram o CZPE. 

Trata-se da redução de 80% para 60% do percentual mínimo que as empresas instaladas em ZPE têm de exportar. Ou, dizendo de forma diferente: o aumento de 20% para 40% do percentual que pode ser comercializado internamente.

Pimentel disse, em agosto, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que quase nenhuma empresa brasileira consegue exportar 80% de sua produção e que a manutenção dessa exigência "inviabiliza" o funcionamento dessas áreas de livre comércio, em que as empresas nelas instaladas operam com benefícios fiscais e cambiais.

Outra proposta da associação é que empresas voltadas para a produção de serviços - não só de bens, como a lei prevê - possam se instalar nesses distritos industriais. O objetivo é beneficiar o setor de Tecnologia de Informação. 

Para tentar viabilizar a implantação imediata de empresas com projetos já aprovados, a Abrazpe propõe que o Poder Executivo examine a situação daquelas que necessitem adquirir, no mercado interno ou importar, máquinas e equipamentos antes de ser realizado o alfandegamento da área (determinação do espaço real destinado a abrir as empresas dentro da ZPE), concedido pela Receita Federal.

Uma mudança sugerida pela Abrazpe visa permitir que os chamados "epcistas" (grandes empresas construtoras contratadas para fazer o projeto de engenharia, comprar e instalar os equipamentos e entregar o empreendimento pronto para a empresa que irá operar de fato) possam importar ou adquirir no mercado interno bens e serviços com os mesmos benefícios tributários das empresas autorizadas a operar em ZPE, quando forem construir nesses distritos.

A associação também quer mudar a lei para permitir a instalação em ZPE de empresa fornecedora para a construção de navios e plataformas submarinas cuja produção é destinada a empresa sediada no exterior, sem que o produto saia do território nacional (operação chamada de "exportação ficta").

Na proposta de alteração da lei, é excluído o dispositivo que proíbe empresa instalada em ZPE de participar de outra pessoa jurídica localizada fora desses distritos. Também acaba com a proibição de empresa instalada em ZPE receber outros incentivos ou benefícios, previstos em outras legislação.

A associação também quer excluir do artigo 1º da lei a restrição de criação dessas áreas de livre comércio com o exterior "nas regiões menos desenvolvidas". Argumentam que já está contemplada, no texto, a finalidade da ZPE de reduzir desequilíbrios regionais.

Com a crise econômica e a necessidade de exportar, para compensar a queda de consumo doméstico e aumento de desemprego, o presidente da Abrazpe, Helson Braga, afirma que é hora de utilizar todos os instrumentos disponíveis. "Especialmente aqueles concebidos exatamente para essa finalidade, como são as ZPEs. E uma análise superficial da legislação mostra que existem vários pontos que poderiam ser facilmente aperfeiçoados, aumentando o potencial das ZPEs", diz ele.

Segundo Braga, esses pontos críticos já eram percebidos à época da aprovação da lei, em 2007, mas a ideia era aguardar o funcionamento de várias ZPEs antes de voltar à carga para mudar a legislação. A crise econômica precipitou o debate. Ele elogia Pimentel pela "lucidez e coragem em assumir a liderança desse processo de mudança".

Após a fala do ministro na CAE, o senador Jorge Viana (PT-AC) apresentou projeto reduzindo o limite de exportação para as empresas operando em ZPE localizada em área de fronteira. Recebeu vários apoios. "Tem um apelo grande no Senado e um sinal mais que verde do governo para flexibilizar algumas regras e facilitar a instalação de ZPEs", disse. Ex-governador, ele é irmão do atual chefe do Executivo do Acre, Tião Viana.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou a ZPE do Acre em julho de 2010. Há empresas se organizando para a instalação, segundo Viana, mas "a atual legislação dificulta a implantação". Ele diz que as ZPEs foram criadas com foco para o mercado internacional, mas agora, com o mercado brasileiro sendo "um dos mais atrativos do mundo", é hora de rever a exigência de exportação de 80% da produção. Especialmente nas fronteiras, diz ele, "onde não haverá concorrência desleal" com a indústria nacional. 

Há 23 autorizações de criação de ZPEs no país: 13 pelo ex-presidente José Sarney, quatro por Itamar Franco, cinco por Lula e uma pela presidente Dilma Rousseff (Fernandópolis, em SP). Quatro já construíram as infraestruturas: Imbituba/SC, Teófilo Otoni/MG, Rio Grande/RS e Araguaína/TO. Estas foram construídas na década de 90, quando as regras da Receita Federal eram diferentes, por isso, estão passando por fase de readequação das infraestruturas. A Abrazpe pretende inaugurá-las ainda este ano.

Segundo Braga, já há várias empresas interessadas em se instalar em ZPE, inclusive siderúrgicas e refinarias de alumina, "na casa de alguns bilhões de dólares", e dezenas de empresas menores, "mesmo com as regras draconianas que temos atualmente

A marcha segura do Brasil ao protecionismo: antidumping preventivo

George W. Bush tinha uma doutrina do "ataque preventivo". Podemos condenar, mas era explícita.
O Brasil agora tem uma "doutrina" (se o termo se aplica) do "dumping retroativo", provavelmente usando alguma lacuna, ou ambiguidade, da legislação da OMC sobre antidumping, o que faz do Brasil um país defensivamente protecionista e ativamente obstrutor do comércio exterior.
Acho, pessoalmente, que não vamos chegar a lugar nenhum dessa maneira, a não ser proteger temporariamente algumas empresas, que vão ficar incapacitadas de disputar qualquer mercado, interno ou externo, até que a realidade as alcance em algum momento futuro.
O Brasil pretende continuar enxugando gelo, em lugar de fazer o que é certo, de fazer a única coisa que deveria fazer: corrigir as condições de competitividade internamente.
Paulo Roberto de Almeida


Posted: 12 Sep 2011 07:14 AM PDT
IOB 12.09.11

Resolução CAMEX nº 64, de 09.09.2011 - DOU 1 de 12.09.2011

Disciplina a cobrança retroativa de direitos antidumping e compensatórios.

O Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior, com fundamento nos incisos VIII e XV do art. 2º do Decreto nº 4.732, de 10 de junho de 2003, e tendo em vista o disposto no art. 8º da Lei nº 9.019, de 1995, no art. 54 do Decreto nº 1.602, de 1995, e no art. 64 do Decreto nº 1.751, de 1995,

Resolve:

Art. 1º Os direitos antidumping definitivos poderão ser cobrados sobre produtos importados objeto de dumping que tenham sido despachados para consumo em até noventa dias antes da data de aplicação das medidas antidumping provisórias, sempre que se determine, com relação ao produto em questão, que:

I - há antecedentes de dumping causador de dano, ou que o importador estava ou deveria estar ciente de que o produtor ou exportador pratica dumping e de que este causaria dano; e

II - o dano é causado por volumosas importações de um produto a preços de dumping em período relativamente curto, o que, levando em conta o período em que foram efetuadas e o volume das importações objeto de dumping e também o rápido crescimento dos estoques do produto importado, levará provavelmente a prejudicar seriamente o efeito corretivo dos direitos antidumping definitivos aplicáveis, desde que tenha sido dada aos importadores envolvidos a oportunidade de se manifestar sobre a medida.

Parágrafo único. Não serão cobrados direitos sobre produtos que tenham sido despachados para consumo antes da data de abertura da investigação.

Art. 2º Para fins de aplicação do disposto no art. 1º, será considerado que:

I - há antecedentes de dumping causador de dano, quando:

a) os produtos importados objeto de dumping foram objeto de medida antidumping, provisória ou definitiva, aplicada no Brasil.

b) os produtos importados objeto de dumping são ou foram objeto de medida antidumping, provisória ou definitiva, aplicada em terceiro país; e

II - o importador estava ou deveria estar ciente de que o produtor ou exportador pratica dumping e de que este causaria dano, quando a data do conhecimento de embarque dos produtos importados a preços de dumping for posterior à data da publicação da Circular SECEX que deu início à investigação.

§ 1º Os fatores que levaram à conclusão quanto à existência de volumosas importações de um produto a preços de dumping em período relativamente curto constarão da Resolução CAMEX que recomendar a cobrança retroativa de direitos antidumping.

2º Para fins de não pagamento do direito em decorrência do disposto do inciso II, cabe ao importador comprovar, junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), que a data do conhecimento de embarque é anterior à data da publicação da Circular SECEX que deu início à investigação.

Art. 3º Os direitos compensatórios definitivos poderão ser cobrados sobre produtos importados subsidiados que tenham sido internados para consumo em até noventa dias antes da data de aplicação das medidas compensatórias provisórias, sempre que se determine, com relação ao produto em questão, que o dano foi causado por importações volumosas, em período relativamente curto e com possibilidade de prejuízo sério ao efeito corretivo dos direitos compensatórios definitivos aplicáveis.

§ 1º Não serão cobrados direitos sobre produtos que tenham sido despachados para consumo antes da data de abertura da investigação.

§ 2º Os fatores que levaram à conclusão quanto à existência de volumosas importações de um produto em período relativamente curto constarão da Resolução CAMEX que recomendar a cobrança retroativa de medidas compensatórias.

Art. 4º As decisões sobre a cobrança retroativa de direitos antidumping e compensatórios da Câmara de Comércio Exterior (Camex) serão instruídas por Parecer da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

ALESSANDRO GOLOMBIESWKI TEIXEIRA

Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Quantos sites existem na internet? Zilhoes, presumivelmente...


How many pages are on the internet?

John D. Sutter
The World Wide Web Foundation is trying to measure the scope of the internet with a new project called the Web Index.
The World Wide Web Foundation is trying to measure the scope of the internet with a new project called the Web Index.
STORY HIGHLIGHTS
  • Web Foundation aims to measure the size of the internet
  • Groups says its "Web Index" will come out early next year
  • $1 million grant from Google will be applied to the process, CEO says
(CNN) -- It seems like an answerable question, right?
But no one really knows how many websites or individual Web pages make up this seemingly infinite digital universe that is the internet.
Kevin Kelly, a founder of Wired magazine, has written that there are at least a trillion Web pages in existence, which means the internet's collective brain has more neurons than our actual gray matter that's stuffed between our ears.
"The Web holds about a trillion pages. The human brain holds about 100 billion neurons," Kelly writes in his 2010 book "What Technology Wants."
"Each biological neuron sprouts synaptic links to thousands of other neurons, while each Web page on average links to 60 other pages. That adds up to a trillion 'synapses' between the static pages on the Web. The human brain has about 100 times that number of links -- but brains are not doubling in size every few years. The global machine is."
Wild, huh?
Well, at long last, an answer may be coming.
A group called the World Wide Web Foundation -- appropriately founded by Tim Berners-Lee, who pretty much created the internet-- is on a quest to figure out, with some degree certainty, how big the internet really is.
With a $1 million grant from Google, the foundation plans to release the results of its online forensic search, called the World Wide Web Index, early next year, the foundation's CEO, Steve Bratt, said in a recent interview.
Here's how the foundation described the project in an e-mail to CNN:
"The Web Index will be the world's first multi-dimensional measure of the Web and its impact on people and nations. It will cover a large number of developed and developing countries, allowing for comparisons of trends over time and benchmarking performance across countries."
Bratt stressed that it won't answer every question people have about the internet, but he hopes the index, which will be presented as a series of annual reports, will go a long way toward filling in some of the gaps.
"We want to be really careful about what will happen (as a result of the Web Index) because we just don't know," he said. "But this will be probably the best opportunity to quantify" the Web.
So, what kind of tools does one use to try to measure the internet? Certainly not yard sticks and rulers, right?
Bratt said the Web Foundation will conduct surveys of internet users, interview relevant people and try to gather data from internet service providers, national governments and search engines such as Google to come up with its findings.
In addition to looking at how big the Web is, the group wants to use data to tease out the role social media sites had in sparking revolution in the Middle East this year. And it wants to find out what kinds of websites people all over the world are looking at; what websites exist; and how internet trends differ from country to country and region to region.
The International Telecommunications Union digs into some similar questions, publishing reports on the number of internet users in various countries and how fast connections are around the world (South Korea is by far the fastest, in case you were wondering. The United States is super-slow in comparison).
Bratt said the Web Foundation's work will supplement, not replace, what the ITU does.
The foundation is starting work on the Web Index soon and is still seeking funding for the project, he said. The first of five annual reports will be available early next year, the group says.

Livro Dissenso de Washington - Rubens A. Barbosa



“O dissenso de Washington”

O Dissenso de Washington retrata o panorama das relações entre o Brasil e os Estados Unidos e os principais temas regionais e globais, alem dos conflitos políticos domésticos na dividida sociedade norte-americana e descrever os muitos desencontros dos Estados Unidos em relação ao Brasil e à América Latina durante o período de 1999 a 2004. 

Nem sempre o trabalho de um embaixador, nos postos de maior importância política e diplomática, coincide com acontecimentos especialmente marcantes na história do país onde está acreditado e também de seu próprio.

Nos cinco anos em que representou o Brasil nos EUA, o Embaixador Rubens Barbosa pode presenciar fatos especialmente importantes como as eleições presidenciais com vitória do partido oposicionista, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil; os ataques terroristas de 11 de Setembro, a eclosão das guerras no Afeganistão e no Iraque e a eleição do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A partir do privilegiado posto de observação que é a embaixada na capital americana, Barbosa também viveu a excepcional experiência de acompanhar de perto um longo período do relacionamento entre o Brasil e os Estados Unidos sob a ótica de dois governos que desenvolveram políticas externas bem distintas, o que por vezes acarretou desencontros no entendimento entre os dois países.

Council on Hemispheric Affairs - Mercosur Future



After decades of chronic political unrest within a number Latin American countries, that featured complex transnational relations within the region, multilateral trade agreements that linked a few major economies began to emerge. These informal agreements were targeted at increasing stability within the region, and eventually developed into an official trade agreement. In order to promote economic cooperation, Brazil, Argentina, Uruguay, and Paraguay established the Common Market of the South (El Mercado Común del Sur). Formed in 1991, the union of these four countries (referred to as the Mercosur pact) almost immediately came to be dominated by Brazil. Over the past two decades, the Mercosur countries have sought to alter a legacy of distrust and a determination to work towards “an incremental growth to achieve common market.” In order to do so, the member nations have managed to reduce or eliminate nearly all trade tariffs for fellow Mercosur partners. By 1994, Mercosur countries imposed standardized tariffs on imports from non-member countries in order to further ratioanlize trade among member nations. By decreasing or eliminating the relative import taxes on Mercosur countries, members were able to benefit from both increased exports as well as achieve cheaper imports from within their economic union.
Since Mercosur members’ economies rely so heavily upon one another, fluctuations in one nation’s economy and further political transformation undeniably affect the other Mercosur countries. Specifically, when Brazil and Argentina both were experiencing economic recessions, the remaining member nations as a result experienced economic setbacks; such deep dependency on one another for economic prosperity ultimately disrupted trade and caused apprehension and friction among members.
This analysis was prepared by COHA Research Associate Rebecca Gorn.

Brazil’s Real(ly) Big Problem
September 9, 2011
  • The Mercosur agreement, given birth in 1991, allows Argentina, Brazil, Paraguay, and Uruguay to trade freely amongst themselves.
  • Interdependent economies lead to tensions among member countries, especially between Brazil and Argentina over Brasilia’s plan to combat hyperinflation and the ebbing demand for Brazilian goods.
  • Export-dependent economies trading more expensive goods, like Brazil and Argentina, face enhanced competition from abroad; therefore, these countries must now focus on opening up trade and cooperation with other countries possessing major export sectors while protecting their own economies.
After decades of chronic political unrest within a number Latin American countries, that featured complex transnational relations within the region, multilateral trade agreements that linked a few major economies began to emerge. These informal agreements were targeted at increasing stability within the region, and eventually developed into an official trade agreement. In order to promote economic cooperation, Brazil, Argentina, Uruguay, and Paraguay established the Common Market of the South (El Mercado Común del Sur). Formed in 1991, the union of these four countries (referred to as the Mercosur pact) almost immediately came to be dominated by Brazil. Over the past two decades, the Mercosur countries have sought to alter a legacy of distrust and a determination to work towards “an incremental growth to achieve common market.”[1]In order to do so, the member nations have managed to reduce or eliminate nearly all trade tariffs for fellow Mercosur partners. By 1994, Mercosur countries imposed standardized tariffs on imports from non-member countries in order to further ratioanlize trade among member nations.[2]By decreasing or eliminating the relative import taxes on Mercosur countries, members were able to benefit from both increased exports as well as achieve cheaper imports from within their economic union.

Figure 1. Average Tariff Rates in Mercosur Countries

Figure 1 illustrates the intensity of reductions in tariffs among the Mercosur countries in the late 1980s and early 1990s.

Since Mercosur members’ economies rely so heavily upon one another, fluctuations in one nation’s economy and further political transformation undeniably affect the other Mercosur countries. Specifically, when Brazil and Argentina both were experiencing economic recessions, the remaining member nations as a result experienced economic setbacks; such deep dependency on one another for economic prosperity ultimately disrupted trade and caused apprehension and friction among members.[3]As illustrated in Figure 2, trade among all Mercosur members is almost instantly affected when the domestic economy of even one member weakens or strengthens.

Figure 2. Intra-Mercosur Exports as a Percentage of Total, 1990-2005

The instability and integration of Mercosur is illustrated in Figure 2. The dramatic downturns in exports have occurred immediately following financial crises, with the impact across nations being quite significant.

While Mercosur countries have made extensive efforts to promote free trade initiatives among member countries in order to stabilize all members’ economies, the agreement’s success continuously has been in question. According to the U.S. Congressional Research Service, since its inception, Mercosur has “struggled to reconcile a basic inconsistency in its goals for partial economic union” due to its members’ repeated individualistic attitudes.[4]When even one Mercosur country has experienced economic or political hardship, the union’s level of integration has exacerbated existing transnational tensions. Thus, the realization of Mercosur’s initial goals have become much more difficult during these periods.
Brazil’s Economic Growth, Unexpected Results
For years, developed nations examined Brazil as it made its slow transition from a developing nation to an international economic superpower. Brazil’s abundance of natural resources and large labor pool has allowed it to dominate the international exporting market, generating enormous profit.[5]Now, according to the International Monetary Fund (IMF) and the WB, Brazil boasts the seventh largest economy in the world; by 2016, the World Bank expects Brazil to become the fifth largest.[6]However, what is most impressive about Brazil’s economy is the fact that it shows little sign of slowing down in the near future. In fact, it is just the opposite: studies show the worth of Brazil’s currency against the dollar has increased by 50 percent over the past three years. No longer with merely a foot in the door, Brazil has “moved into the group of countries with a strong currency, and with balanced fiscal accounts,” according to Brazilian Trade and Industry Minister Fernando Pimentel.[7]The government continues with efforts aimed at bolstering the country’s economy, while further affirming Brazil’s new, increasingly secure position in the international economy.
Prosperity, security, and a lowered level of poverty generally accompany economic growth; however, Brazil’s economy, though growing rapidly, is experiencing record inflation and an appreciating currency. As a result of the nation’s rapid growth, its domestic market and currency are attracting increased international investment, only further strengthening the intrinsic value of the real. The currency’s rapid appreciation has resulted in what some economists are beginning to refer to as the “Super Real.” According to Brazil’s Finance Minister Guido Mantega, the appreciation of Brazil’s currency “results from investors’ enthusiasm about Brazil because the country offers more stable, secure conditions.”[8]
However, the practical consequences of a sudden currency appreciation can prove to be ominous, often contributing to greater economic insecurity. Recently, the consequences of a highly valued currency hit Brazil’s export sector shockingly hard. Exports accounted for USD 201.9 billion of Brazil’s total gross domestic product (GDP) in 2010, indicating Brazil’s heavy reliance on its export sector.[9]With an appreciating currency, Brazilian goods tend to become more expensive and therefore, less desirable to other industrialized nations.
Appreciation Escalates, Brazil’s Drastic Response
Today, international markets are struggling amidst what many consider the worst economic downturn since the Great Depression.[10]While the rest of the world has been hit by the economic recession over the past couple of years, Mercosur countries’ growth rates have “exceeded 7.5% in 2010.”[11]Such growth would usually be a positive indicator for a nation’s economy; however, combined with a weak overseas market, the appreciation of the currency results in drastic consequences for export-dependent countries like Brazil. According to the National Confederation of Industry (CNI), half of Brazil’s export industries “reduced or eliminated their export activities in 2010,” due to the decreased demand for goods in overseas markets.[12]Slow world growth rates have exacerbated the Super Real phenomenon in Brazil, thus increasing the appreciation of the real to an unmanageable rate. Traditionally, the Brazilian government exercises highly interventionist policies in order to adjust these rates and protect the nation’s economy. Consequently, as “domestic producers are growing increasingly frustrated, and the government is concerned that appreciation is reducing competitiveness and undermining balanced growth,” President Dilma Rousseff’s administration has instituted a plan to slow the appreciation of the real.[13]
Embracing the rapid growth of the economy, the plan is appropriately titled “Bigger Brazil.” In short, the government administered plan aims to protect the export sector of the nation’s economy through broad-based tax reform. On the day of its implementation, on August 2, President Rousseff referred to Bigger Brazil as “the first step to boost Brazil’s competitiveness relying on innovation.”[14]The government hopes that this two-year, 25 billion real (USD 16B) initiative will help manufacturers cope with current market conditions until the real begins to equalize and the world market recovers. Most of the subsidies are intended for the encouragement of textile, footwear, software, and vehicle production, since labor-intensive industries are being impacted most by fluctuations in international market demand. Incentivizing the purchase of local products is another major component of Bigger Brazil, which will be executed in order to both boost production and strengthen businesses.
Accusations and Actuality
Given the level of interdependence that exists among the Mercosur countries, the economic success of one bloc member would presumably lead to similar growth in the other three nations. However, current domestic reforms at the height of Brazil’s economic development could call this norm into serious question. Through Bigger Brazil’s government purchasing-program component, the purchase of domestic products over inexpensive imports will be encouraged. By focusing on and stimulating its export industry, Brazil has sparked considerable fear among the other Mercosur countries, whose domestic economies have grown to depend heavily on the lower tax rates agreed upon among the trade body’s members. With the implementation of Brazil’s self-satisfying plan, Mercosur countries are now accusing the Brazilian government of the specter of protectionism—a move that aims to strengthen the Brazilian economy through discouraging imports that may come at a cheaper price than domestic goods. Not surprisingly, of greatest importance to Brazil’s new plan is the support of their aspiring major South American neighbor, Argentina. President Cristina Fernández de Kirchner administration has taken issue with multiple parts of the proposed initiative, especially the government purchasing program that favors Brazilian products. Jose Ignacio De Mendiguren, president of the Argentine Industrial Union (UIA), called the plan “impulsive, [and] emotional.”[15]
In contrast with past patterns of economic parallelism, Argentina’s growth is not comparable to that of Brazil. With a history of turmoil between the rival industrializing nations, including accusations between the two surrounding breaches in the Mercosur pact, Buenos Aires has been quite vocal concerning how Brasilia’s economic plan will ultimately affect the Argentine economy. One indicator of the disparity in Argentina’s economic growth and impetus for expansion is its current concern that while the real has appreciated rapidly against the dollar over the past few years, Argentina’s peso “has weakened versus the greenback over the same period.”[16]Furthermore, with the implementation of “Bigger Brazil,” Argentina is concerned not only about Brazil’s commitment to Mercosur, but also the estimated competition that will result if Brazilian exports become cheaper. In May, Argentine products were no longer granted non-automatic import licenses in Brazil, leading to delays in trade and tensions between the two nations. Since exports represent such a large sector of Argentina’s economy, any decline in trade is bound to register a very negative impact. The implementation of the Bigger Brazil initiative further exacerbates these already existing tensions between these two South American economic forces.
In response to Buenos Aires’ accusations, the Rousseff administration has been assiduously assuring Mercosur nations, specifically Argentina, that rather than discouraging imports, the provision of subsidies to Brazilian industries via Bigger Brazil has simply encouraged local production. In fact, the government has promised to “pay up to 25% more for local goods which contain at least 40% local content from Brazil or any Mercosur country.”[17]Not only has the Brazilian government considered Mercosur countries in the formation of its plan, but it also sought to offer incentives in order to ensure a positive impact on the economies of their fellow South American neighbors. In fact, according to Alberto Ramos, a senior economist for Goldman Sachs, “on the whole, Argentina maintains a competitive advantage due to the currency [and] is running a…surplus in the automotive industry.”[18]
Similarly, while a devaluation of Argentina’s currency is not conducive to growth, it does offer Argentina a major advantage because exported goods became less expensive as the nation’s currency devalued. In addition, Brazil is less of a threat in a competitive market, since its goods became more expensive as the relative price of Argentine commodities dropped. Therefore, it is unlikely that Brazil’s new initiatives will affect Argentina’s prevailing level of export or trade activity between the two nations. For that matter, Mercosur countries, protected by the same measures, will remain relatively unaffected, if not actually advantaged, by Brazil’s economic reforms.
Bigger Brazil is not Biggest Threat
Despite the controversy surrounding how Brazil’s plan will prove inevitably damaging to the economies of other Latin American nations—especially Mercosur members who are usually under the protection of the trade agreement that exists among them—these countries could face a much larger threat than the Rousseff administration’s domestic reforms. Competition from other areas of the world, specifically countries that are able to offer lower priced goods, is an increasingly ubiquitous threat to Latin American nations whose economies depend heavily on exporting to industrialized nations. According to Pimentel, “the situation in all of Mercosur has been dramatic because of the entrance of cheap goods from abroad.”[19]Given this rising threat, Brazil’s reforms to protect domestic producers may be an entirely appropriate reaction.
Additionally, the plan may also signal to other export-dependent nations that government action through protective policies is a perfectly orthodox solution; if the plan succeeds, it could very well have the potential to serve as a model to these nations as well. Bigger Brazil includes investments not only in the export sector and in industries. Since developed countries are based upon industrial economies, countries competing to export to developed economies may benefit from industrializing themselves through similar investments.[20]In addition to adjusting to new market conditions, opening up trade may also appease any international tensions resulting from increased competition. According to Adrian van den Hover, the head of international relations for Business Europe, “an agreement with the South American block would help [Europe] to retain our bilateral trade relation” and could potentially ease concerns with Chinese competition within Mercosur.[21]Thus, both learning from and working with countries with similar concerns will aid countries like Argentina in their efforts to avoid being affected by countries offering cheaper goods to the international market.

Conclusion
Due to Brazil’s status as a Western Hemisphere coastal commercial powerhouse, its fiscal expansion is a necessary compass for the rest of the region’s progress. Brazil’s domestic economic plans explicitly stand to help Mercosur countries, despite opposing cries from Argentina. While Brazil’s economic plan to correct the rapid appreciation of the real and revive the export industry may be beneficial for Mercosur countries like Argentina, it is impossible to predict the effect these domestic reforms will have on non-member Latin American who, as major trading partners, are inherently integrated with Mercosur economies. More importantly,however, Bigger Brazil serves as an indication that the international market is transforming, meaning adaption and protection of domestic economies is essential. Therefore, export-dependent economies must be able to rely upon government policies to protect them from competition abroad.

Desindustrializacao do Brasil: nada a ver com politicas entreguistas...

O jornalista responsável por esta nota, está completamente errado. Vejamos: 



Política econômica entreguista desindustrializa o Brasil
Jornalista Políbio Braga, 13/09/2011

Os governos Lula e Dilma Roussef, do PT, fizeram a economia brasileira retornar à condição de exportadora de produtos agropecuários e minérios,  e importadora de produtos e serviços de valor agregado modernos.
. Os números são cada vez mais assustadores.
. A desindustrialização da economia brasileira é clara e cristalina como as imagens HD da Sky.
. Nem se trata mais de viajar para a China em busca de insumos mais baratos, como percebeu o editor ao viajar para Taipei, Bangkok, Hong Kong e Xangai, acompanhando a primeira missão empreendida pela Fiergs para a região, no início da década de 90.
. Empresas brasileiras como a gaúcha Digistar, que naqueles anos buscou identificar
fornecedores capazes de remeter-lhes peças, passaram a importar produtos prontos com sua marca ou implantaram fábricas na China.
. "Eu importo da minha própria fábrica chinesa ou exporto de lá mesmo para outros mercados", disse ao editor o presidente da Digistar, Oldemar Plantikow, há poucos dias, quando apresentei-o ao ex-prefeito José Fogaça, num encontro casual na churrascaria Barranco.
. Há mais tempo os calçadistas gaúchos fazem isto.
. Esta semana, a Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica, Protec, revelou que no primeiro semestre os segmentos de alta e média-alta tecnologia, mais serviços, contratados pela indústria brasileira,  acumularam déficit comercial de R$ 50 bilhões. O valor é 33% maior do que o total de 2010 e poderá chegar a R$ 100 bilhões em dezembro.
. É uma calamidade.

Comento (PRA):
O jornalista está completamente equivocado. Os governos Lula e Dilma se pretendem nacionalistas, soberanistas, protecionistas, antineoliberais. Eles são tudo aquilo que a esquerda atrasada, e o velho nacionalismo econômico, consegue ser, de maneira equivocada, claro, mas não são entreguistas (ou se o são, são inconscientemente, sem o saber, de forma totalmente ingênua e esquizofrênica).
O que está desindustrializando o Brasil (na verdade inviabilizando a competitividade do que restou da indústria brasileira) é a extorsão tributária de um Estado famélico por impostos e por gastos inúteis.
Enquanto as pessoas não se derem conta de que esse ogro pantagruélico inviabiliza completamente qualquer atividade empresarial neste país, não há possibilidade de correção de rumo.
O que acontece é que os brasileiros, drogados no "dez vezes sem juros", consentem em pagar o dobro para empresários e entregar 40% (ou mais) do que ganham para esse Estado extorsivo.
Enquanto isso funciona bem no mercado interno (pois se trata de simples transferência de renda, dos passivos, para os ativos e espertos), não consegue funcionar, obviamente, no plano externo e do comércio exterior. As empresas não conseguem concorrer e perdem mercado.
É isso, não o entreguismo que está destruindo a indústria no Brasil.
Paulo Roberto de Almeida 

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Eu voto Distrital; vote você também (uma boa campanha)

Por princípio, e como regra de conduta pessoal, eu nunca sigo correntes, não faço campanhas coletivas, não sigo nenhum grupo, partido, igreja, movimentos, não faço parte de nenhum clube (a não ser um totalmente virtual, o clube filosófico-racionalista dos bem-pensantes e dos céticos saudáveis, que na verdade não compõem um movimento, tão somente uma orientação intelectual e um modo de vida).
Mesmo não fazendo parte de nenhuma campanha, não hesito em apoiar as boas causas, aquelas que podem, eventualmente, transformar o Brasil em um país melhor do que ele é.
E o que é o Brasil, atualmente?
Posso estar sendo injusto com os justos, mas eu vejo uma classe política dominada por "espertos", no sentido mais negativo da palavra, quando não são desonestos intelectuais ou transgressores pura e simplesmente. Transgressores da lei e dos bons costumes, da ética e da moralidade, e de muitas coisas mais.
Vejo um país cuja educação se degrada todos os dias, que constrói para si mesmo um roteiro de decadência, de baixo crescimento e de gastos irracionais, cujos custos serão assumidos por esta e pelas duas gerações seguintes.
Temos, sim, muitos problemas sociais, econômicos, educacionais, e temos sobretudo um problema de disfuncionalidade da vida pública.
Por isso creio que, mesmo sem ser o remédio milagre, sequer a solução ideal, o sistema de voto distrital pode representar um início de moralização da vida política nacional.
Por isso me associo a esta campanha e acredito que todas as pessoas de boa vontade, pessoas inteligentes que desejam um país melhor, deveriam também se associar a esta campanha.
Paulo Roberto de Almeida


Oi
O NOVO VÍDEO DO #EUVOTODISTRITAL ESTÁ NO AR

Agora mesmo passamos de 70 mil pessoas que apóiam o voto distrital. Isto só aconteceu por causa do seu empenho em divulgar. É muito importante que cada um de nós mobilize mais pessoas para assinarem a petição do #EuVotoDistrital e juntos mudarmos o Brasil.

Se você queria uma nova maneira para divulgar o voto distrital, agora ela existe. Os apoiadores do movimento criaram um vídeo incrível sobre o movimento com a intenção de divulgar ainda mais essa causa de uma forma fácil e rápida. Ele é a nossa cara: vivo, diverso e traduz o sonho de mudança.

Nosso desafio é espalhar esse vídeo e fazer com que cada brasileiro também sinta esse sonho

DIVULGUE JÁ PARA TODOS OS SEUS AMIGOS, FAMILIARES... PARA TODA A SUA REDE! PEÇA PARA ELES ASSINAREM A PETIÇÃO


Até mais!
Beatriz, Emygdio, Pablo e Vinícius

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Movimento #EuVotoDistrital
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