O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Livros de Milton Friedman, Amazon: Foco em Capitalism and Freedom (1962)

Livros de Milton Friedman, Amazon: Foco em Capitalism and Freedom (1962)

Ateliê de Humanidades: apresentação

 Ateliê de Humanidades 

Quem somos


Ateliê de Humanidades é uma instituição em rede de livre estudo, pesquisa, escrita e formação, voltada à produção e publicação de conhecimento em filosofia e ciências humanas, constituindo-se como  uma iniciativa ao mesmo tempo alternativa e complementar ao sistema formal de ensino superior. 

Alternativa porque não subordina a atividade intelectual às demandas burocráticas, ao estreitamento disciplinar, ao produtivismo acelerado e à corrida por posicionamento na carreira acadêmica. Complementar porque atende a demandas por aprofundamento de estudos, desenvolvimento de pesquisas e confecção de escrita por pessoas ligadas ou não a instituições de ensino superior. Desta forma, ele tem por proposta pedagógica uma orientação centrada na qualidade do processo tutorial (contínuo, próximo e dialógico) tendo em vista alcançar uma excelência do resultado. Para tanto, não exclui o acesso de pessoas sem titulação ou não familiarizadas com as práticas acadêmicas.

Ele é um empreendimento de profissionais das humanidades que, diagnosticando uma crise de nosso tempo, conceberam a criação de um espaço independente que busca excelência no trabalho intelectual. Orientados por uma ética do trabalho bem feito, somos um espaço que reivindica uma reapropriação do tempo próprio à experiência intelectual. Mais do que um nome, a noção de “ateliê” remete ao “artesanato intelectual” que caracteriza o exercício teórico-científico. Defendemos um tempo cadenciado para o pensamento e a pesquisa, tendo o intuito de criar uma atmosfera que incentive projetos vocacionados e experimentais, transpassando disciplinas, assumindo riscos e se orientando a refletir sobre questões locais e globais do tempo presente. Para tanto, constituimo-nos em proximidade a indivíduos, grupos e instituições, oferecendo serviços conectados a demandas advindas de experiências pessoais, práticas profissionais, demandas organizacionais e agendas públicas.

Direção

André Magnelli

Equipe Ateliê

Ane Magnelli
Cristián Jiménez
Lucas Faial Soneghet
Alberto L. C. de Farias
Emmanuel Rapizo Caldas
Marcos Lacerda
Sebastião Lindoberg da S. Campos

Contato

E-mail: ateliedehumanidades@gmail.com


Missão e valores

Uma instituição de livre estudo e pesquisa

Somos uma instituição de livre estudo, pesquisa, escrita e formação em filosofia e ciências humanas, constituindo-nos em uma iniciativa ao mesmo tempo alternativa e complementar ao sistema formal de ensino superior.

Uma renovação das humanidades pelo artesanato intelectual

Buscamos uma reapropriação do tempo cadenciado do pensamento. Mais do que um nome, “ateliê” remete a um “artesanato intelectual” que, com as inovações econômicas e tecnológicas atuais, ganha novas possibilidades e apela a uma renovação das humanidades.

Busca de excelência e vocação a mediar encontros, conexões e convergências

Estamos voltados à excelência em nosso ofício e vocacionados a ser um mediador entre o mundo acadêmico, a sociedade civil e o espaço público. Atuamos como realizadores de encontros, de conexões e de convergências entre empresas, profissionais, organizações, instituições, intelectuais, líderes e cidadãos.

Liberdade de pensamento, experimentação intelectual e reflexão sobre o presente

Propiciamos a criação de projetos livres, vocacionados e experimentais que transpassam disciplinas, assumem riscos e se orientam pelo tempo presente. Para tanto, fazemos projetos de pesquisa científica e nos orientamos para a inovação em tecnologia social e humana.

Uma república de ideias a serviço do público e da democracia

Guiamo-nos pela importância das ideias para a autonomia individual e a cultura democrática. Para isso, atuamos na promoção de esclarecimento sobre problemas (públicos e privados) e na proposição de agendas, reformas e soluções.


A tragédia do Centro Democrático: não existe, pois está esmagado pelo PT e pela caricatura da Direita - Marcelo Guterman

 O verdadeiro adversário do centro democrático

Sem palavras para descrever o artigo “A hora do centro democrático é agora”. Não tanto pelo conteúdo em si, mas pelos seus autores.

- Roberto Freire: presidente do PCB (depois PPS, depois Cidadania) desde 1992.

- Eduardo Jorge: um dos fundadores do PT, saiu do partido em 2005, após o escândalo do mensalão. Hoje está no PV.

- Gilberto Natalini: foi do PC do B até 1987, quando saiu para fundar o PSDB. Saiu em 2011 para o PV.

- Augusto de Franco: um dos fundadores do PT, foi seu dirigente até 1994.

Agora que você tem um mini CV dos autores, leia os trechos em destaque. Sim, tem um pequeno parágrafo sobre Bolsonaro, que parece mais um cumprimento de tabela para não dizerem que nada foi falado. Mas o grosso das invectivas que pretendem contrastar o tal “centro democrático” com os extremos é contra o PT.

Não sobrou pedra sobre pedra. Tem desde a falta de convicções democráticas do PT e de Lula da Silva, que usam o STF para compensar o fato de serem minoria e querem cercear a liberdade de expressão no país, passando pelo alinhamento com autocracias até a condenação pela falta de um programa econômico verdadeiramente liberal, o que inclui privatizações e disciplina fiscal. Sobrou até para o Poder Judiciário (a.k.a. STF), que estaria usurpando poderes e precisando de um “controle externo”.

A origem desses políticos está firmemente plantado na esquerda. Talvez por isso saibam, com um saber prático, que a verdadeira ameaça à democracia está no PT. Sim, Bolsonaro também é uma ameaça, está lá um parágrafo pró-forma, mas eles sabem que o ex-capitão é uma caricatura de golpista. A verdadeira ameaça está hoje aboletada em dois dos três edifícios da Praça dos 3 Poderes. Não à toa, os articulistas afirmam que “o regime político brasileiro não é uma democracia liberal ou plena”.

Quem quer que empunhe a bandeira do centro democrático deve ler com cuidado esse manifesto escrito por quem conhece a esquerda por dentro. Na eleição de 2022, cansei de escrever aqui que atacar Bolsonaro era uma estratégia fadada ao fracasso para romper a polarização, porque o campo da esquerda é do PT. O centro democrático precisa atacar o PT com muito mais contundência se quiser uma das vagas no 2o turno. Os petistas, obviamente, irão taxar genericamente quem o fizer de “bolsonarista” ou “fascista”. Foi o truque que usaram para construir a tal “Aliança Democrática”. Por isso, é preciso atacar também Bolsonaro, mas com muito menos foco. Esse artigo dá a medida correta.


Blog do Marcelo Guterman é uma publicação apoiada pelos leitores.








segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Textos mais acessados na página Paulo Roberto de Almeida em Academia.edu: Anne Applebaum em primeiro lugar

 Uma pequena visita ao Analytics de minha página em Academia.edu: 

O arquivo mais requisitado, no mundo anglo-saxão, foi o de Anne Applebaum, que remonta ainda ao fatídico ataque à democracia americana pelos trumpistas revoltados (e incitados pelo "seu" presidente) pela derrota de Trump. Na verdade, são dois os artigos, uma versão resumida, que aparece em primeiro lugar, e a versão original, que aparece em sétimo lugar. Conjuntamente, tiveram mais de 1.300 acessos, mas a versão reduzida teve 365 acessos nos últimos 30 dias, ou seja, no mês de janeiro (que corresponde à segunda posse do presidente criminoso).

Anne Applebaum se pergunta: "Why have Republican leaders abandoned their principles in support of an immoral and dangerous president?"

Mas, isso foi em 2020, quando ela se perguntava por que os representantes republicanos não se revoltavam contra a tentativa de golpe. Acho que Anne Applebaum precisa fazer um novo artigo sobre as loucuras comerciais de Trump, que atingem prejudicialmente o próprio povo americano. 

O outro mais acessado, também no exterior (e não sei porque acessaram pela minha página) foi o arquivo sobre o potencial militar das grandes potências, e dos países em geral, tanto na versão de 2024, quando na de 2023. Depois vem o "declínio do Ocidente", tema angustiante, ao que parece.

Outro, tema da moda, é meu capítulo sobre "assédio no Itamaraty", numa obra coletiva sobre o mesmo tema no serviço público.

Analytics em 3/02/2025 (30 dias de acessos)

 

Title

30 Day Views

All-Time Views

History Will Judge the Complicit - Anne Applebaum (Abridged version)

365

658

The Military Balance 2024

287

454

The Military Balance 2023 International Institute for Strategic Studies

271

4,929

4688) Emmanuel Todd: La Defaite de l'Occident: notas de leitura (2024)

104

321

2784) Academia.edu: uma plataforma de informação e colaboração entre acadêmicos (2014)

97

2,641

4051) Assedio institucional no Itamaraty: breve abordagem e depoimento pessoal (2021)

92

92

History Will Judge the Complicit - Anne Applebaum (The Atlantic, June 2020)

67

675

 

 Visitem minhas páginas: 


E meu blog: diplomatizzando.blogspot.com