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quinta-feira, 21 de março de 2024

O comunismo no Brasil: livros de Hugo Studart e de Gustavo Bezerra - colaborações de Paulo Roberto de Almeida

O comunismo no Brasil: 

livros de Hugo Studart e de Gustavo Bezerra

Colaborações de Paulo Roberto de Almeida

 Um gentil leitor disse-me ontem que havia penado para achar uma apresentação em vídeo, no YouTube, a respeito de dois livros com os quais colaborei, respectivamente: 

3255. “Uma tragédia brasileira: a loucura insurrecional do PCdoB”, Brasília, 24 março 2018, 6 p. Texto de caráter ensaístico-histórico, oferecido como comentários sobre uma aventura irresponsável, a guerrilha do Araguaia, em conexão e em colaboração a livro de Hugo Studart, sobre o tema. Feita versão resumida para publicação como posfácio, sob o título de “Uma tragédia brasileira: a loucura amazônica do PCdoB”, 5 p.;  Revisão em 12/05/2018, nos dois últimos parágrafos. Publicado no livro de Hugo Studart: Borboletas e Lobisomens: vidas, sonhos e mortes dos guerrilheiros do Araguaia (Rio de Janeiro: Editora Francisco Alves, 2018, 660 p.; ISBN: 978-85-265-0490-5; p. 503-507). Versão original publicada no blog Diplomatizzando (9/07/2018; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/07/golpes-revolucoes-e-movimentos-armados.html). Relação de Publicados n. 1285.


3441. “O passado de uma ilusão que ainda não passou: o comunismo no Brasil”, Brasília, 26 março 2019, 5 p. Prefácio a livro de Gustavo Marques: O livro negro do comunismo no Brasil: mitos e falácias da esquerda brasileira (Rio de Janeiro: Jaguatirica, 2019). Publicado in: Bezerra, Gustavo Henrique Marques, O livro negro do comunismo no Brasil: mitos e falácias sobre a história da esquerda brasileira (Rio de Janeiro: Jaguatirica, 2019, 872 p.; ISBN: 978-85-5662-205-1; p. 15-20). Relação de Publicados n. 1334.


Coloquei a íntegra dos materiais na plataforma Academia.edu: 

https://www.academia.edu/116493042/4612_O_comunismo_no_Brasil_livros_de_Hugo_Studart_e_de_Gustavo_Bezerra_Colabora%C3%A7%C3%B5es_de_Paulo_Roberto_de_Almeida


O que encontrei na Internet como vídeo no YouTube: 


INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO DF-IHGDF Debate sobre a Trajetória do Comunismo no Brasil: 

https://www.youtube.com/watch?v=LueQRy9yzxI


A apresentação que preparei para o vídeo está aqui: 


3545. “O movimento comunista internacional e seu impacto no Brasil”, Brasília, 7 dezembro 2019, 24 slides. Apresentação no IHG-DF, em companhia de Hugo Studart (autor de livros sobre a guerrilha do Araguaia) e de Gustavo Bezerra (autor: O Livro Negro do Comunismo no Brasil), para apresentação de meu próprio livro: Marxismo e socialismo no Brasil e no mundo: trajetória de duas parábolas da era contemporânea (Brasília: Edição de autor, 2019, 304 p.), no dia 11/12/2019. Disponibilizado na plataforma Research Gate (8/12/2019; link: https://www.researchgate.net/publication/337824903_O_Movimento_comunista_internacional_e_seu_impacto_no_Brasil;DOI: 10.13140/RG.2.2.15046.63047) e na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/41219238/O_Movimento_comunista_internacional_e_seu_impacto_no_Brasil_2019_).


Uma resenha saiu desta forma: 


3717. “A guerrilha do Araguaia por um experiente jornalista”, Brasília, 13 julho 2020, 3 p. Resenha do livro de Hugo Studart, Borboletas e Lobisomens: vidas, sonhos e mortes dos guerrilheiros do Araguaia (Rio de Janeiro: Editora Francisco Alves, 2018, 660 p.; ISBN: 978-85-265-0490-5), adaptada do trabalho n. 3255, que serviu, no formato abreviado, como posfácio ao livro em questão. Publicado na Revista do IHG-DF (n. 10, 2020, ISSN: 2525-6653; p. 2459-262; link: http://www.ihgdf.com.br/wp-content/uploads/2021/01/revista_IHGB_10_completo.pdf). Relação de Publicados n. 1380. 


Coloquei a íntegra dos materiais na plataforma Academia.edu: 

https://www.academia.edu/116493042/4612_O_comunismo_no_Brasil_livros_de_Hugo_Studart_e_de_Gustavo_Bezerra_Colabora%C3%A7%C3%B5es_de_Paulo_Roberto_de_Almeida


quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Delgado de Carvalho e a historiografia diplomática brasileira - Paulo Roberto de Almeida

Uma publicação antiga, de um livro reeditado pelo Senado e provávelente disponível em formato digital:

230. “Em busca da simplicidade e da clareza perdidas: Delgado de Carvalho e a historiografia diplomática brasileira”, in Carlos Delgado de Carvalho (1884-1980), História Diplomática do Brasil (edição facsimilar: Brasília: Senado Federal, 1998; Coleção Memória brasileira n. 13, lxx + 420 p.), p. xv-l. Divulgado, junto com a apresentação de 1989, pelo embaixador Rubens Ricupero, “Uma reedição tardia, mas ainda oportuna” (p. iii-xiv), na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/88402521/Delgado_de_Carvalho_e_a_historiografia_diplomatica_brasileira_1997_). Relação de Trabalhos nº 600.


Em busca da simplicidade e da clareza perdidas:

Delgado de Carvalho e a historiografia diplomática brasileira

 

Paulo Roberto de Almeida 

Doutor em Ciências Sociais. Diplomata.

Introdução ao livro Carlos Delgado de Carvalho (1884-1980), História Diplomática do Brasil (edição facsimilar: Brasília: Senado Federal, 1998; Coleção Memória brasileira n. 13, lxx, 420 p.), p. xv-l; seguida da apresentação preparada em 1989, pelo embaixador Rubens Ricupero, “Uma reedição tardia, mas ainda oportuna” (p. iii-xiv). Relação de Trabalhos nº 600. 

 

A reedição fac-similar deste livro de Carlos Delgado de Carvalho, História Diplomática do Brasil, vem responder a uma necessidade bibliográfica tanto quanto atender a uma antiga aspiração de profissionais da diplomacia brasileira. Com efeito, quase dez anos atrás, o Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, do Itamaraty, projetava relançá-lo em edição igualmente fac-similar, empreendimento certamente bem-vindo já naquela época, mas que não logrou então concretizar-se em virtude das prosaicas dificuldades de financiamento que soem atormentar, de forma recorrente, as instituições que vivem de recursos públicos.

A empresa foi agora viabilizada graças à feliz iniciativa dos organizadores da coleção “Memória Brasileira” do Senado Federal, em especial nas pessoas de seu coordenador institucional, Senador Lúcio Alcântara, e de seu principal animador, Professor Estevão C. de Rezende Martins, que atendeu prontamente minha sugestão de incluí-lo nesta já prestigiosa coletânea de obras importantes sobre temas brasileiros. Ela vem preencher não apenas uma lacuna propriamente inexplicável em termos editoriais, como também um vácuo didático há muito tempo sentido entre os estudiosos da política externa e das relações internacionais do Brasil em geral e entre os jovens diplomatas em particular. 

Obra de reconhecidos méritos metodológicos e substantivos, como já amplamente sublinhado no texto precedente do embaixador Rubens Ricupero, sua edição num circuito não comercial também se beneficia intelectualmente da publicação, tão oportuna quanto tardia, parafraseando seu próprio título, da Apresentação que esse notável diplomata e professor da Universidade de Brasília e do Instituto Rio Branco havia preparado, em 1989, quando da tentativa anterior de republicação pelo IPRI.

(...)

Sumário: 

AC-DC: Calógeras como marco historiográfico

Hélio Vianna e a visão oficial da política externa

O homem Delgado de Carvalho: um gentleman cartesiano

A obra “diplomática” de Delgado: modesta, original e completa

Características analíticas e metodológicas

Limites e virtudes da história fatual

Um modelo ainda válido

A reorientação dos estudos de relações internacionais

Cervo e Bueno: o ideal desenvolvimentista

José Honório Rodrigues: a recuperação da história diplomática

Rubens Ricupero e a perspectiva diplomática brasileira

(...)

ApresentaçãoEmbaixador Rubens Ricupero



Texto integral disponível na plataforma Academia.edu (link: 

https://www.academia.edu/88402521/Delgado_de_Carvalho_e_a_historiografia_diplomatica_brasileira_1997_


segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Construtores da Nação: projetos para o Brasil, de Cairu a Merquior: capa, sumário e apresentação - Paulo Roberto de Almeida

Paulo Roberto de Almeida:

Construtores da Nação: projetos para o Brasil, de Cairu a Merquior

São Paulo: LVM Editora, 2022


Índice

Prefácio   Arnaldo Godoy 

Apresentação

Nos ombros dos verdadeiros estadistas, Paulo Roberto de Almeida 

 

Introdução

Da construção do Estado à construção da Democracia 

 

Primeira parte: a construção do Estado

     O Estado antes da Ordem e da própria Nação 

1.  As vantagens comparativas de José da Silva Lisboa (Cairu)

2.  Por uma monarquia constitucional liberal: Hipólito da Costa  

3.  Civilizar os índios, eliminar o tráfico: José Bonifácio de Andrada e Silva

4.  Um Memorial para reformar a nação: Francisco Adolfo de Varnhagen

 

Segunda parte: a construção da Ordem

     Uma Ordem patrimonialista e oligárquica 

5.  Os liberais conservadores: Bernardo, Paulino e Paranhos

6.  Um aristocrata radical: Joaquim Nabuco 

7.  Bases conceituais da diplomacia: o paradigma Rio Branco

8.  O defensor do Estado de Direito: Rui Barbosa 

 

Terceira parte: a construção do Progresso

     O Progresso pelo Estado, com o Estado, para o Estado 

9.  Um empreendedor liberal numa terra de estatistas: Mauá

10. Um inglês imaginário e o nacionalista do petróleo: Monteiro Lobato

11. O revolucionário modernizador: Oswaldo Aranha

12. Duas almas pouco gêmeas: Roberto Simonsen e Eugenio Gudin 

 

Quarta parte: a construção da Democracia

     A Democracia carente de união nacional 

13. Em busca de uma esquerda democrática: San Tiago Dantas

14. O militante do parlamentarismo: Afonso Arinos de Melo Franco

15. As oportunidades perdidas do Brasil: Roberto Campos 

16. O liberalismo social de José Guilherme Merquior

 

A construção da Nação: um itinerário de 200 anos de história

 

Posfácio

O que a intelligentsia brasileira construiu em dois séculos de ideias e ações? 

 

Referências Bibliográficas para os Construtores da Nação 

Nota sobre o autor  

 

===========


Apresentação


Nos ombros dos verdadeiros estadistas

 

Paulo Roberto de Almeida 

 

Este livro trata, como indicado em seu título, de alguns dos construtores da nação brasileira. Ao abrigo desse conceito pretendi apresentar, ainda que de maneira breve, a vida, um esboço do pensamento e uma parte da obra daqueles que muito contribuíram, nem sempre com efeitos práticos ou resultados plenos, para a propositura de programas de governo, bem como de projetos para reformas estruturais nas instituições de Estado e nos mecanismos de governança do país, ao longo de quase duzentos anos de nosso itinerário como nação independente. Contudo, entre esses “construtores” não figuram aqueles indicados nos livros de história como tendo sido “dirigentes do Brasil” ou ocupado cargos de chefia de Estado: por exemplo, não foram aqui contemplados nem um, nem outro dos dois imperadores, que se exerceram, cada qual ao seu estilo, durante os 67 de regime monárquico, nem qualquer um dos regentes no período intermediário entre um e outro; tampouco receberam alguma menção especial qualquer um dos presidentes – e foram várias dezenas – ao longo dos mais de 130 anos de regime republicano. 

Mas aqui estão vários que poderiam ter sido mandatários do Estado, assim como alguns outros poucos que, de fato, exerceram funções de “primeiros-ministros”, como o “patriarca da Independência”, José Bonifácio de Andrada e Silva, assim como José Maria da Silva Paranhos, o Visconde do Rio Branco, na função de presidente de um dos gabinetes imperiais. Outros quase chegaram lá, como Rui Barbosa – candidato duas vezes à presidência –, ou San Tiago Dantas, recusado como primeiro-ministro de um dos gabinetes durante a breve experiência parlamentarista republicana. Oswaldo Aranha poderia ter sido um grande presidente, numa das várias oportunidades da chamada “era Vargas”, mas foi sabotado pelo próprio caudilho. Alguns outros, que aqui figuram, exerceram funções ministeriais, como Paulino, o Visconde do Uruguai, o próprio Rui Barbosa, ministro “inaugural” da Fazenda sob a República, Juca Paranhos, o Barão do Rio Branco, e Oswaldo Aranha, como chanceleres de grande envergadura na primeira metade do século XX, ou ainda o próprio Afonso Arinos de Melo Franco e também San Tiago Dantas, ambos por breves períodos, nas conturbadas presidências de Jânio Quadros e João Goulart. Eugênio Gudin e Roberto Campos se exerceram na área econômica partilhando das mesmas ideias liberais, embora eles o fizeram numa conjuntura de enorme preeminência e ascensão do Estado empreendedor. Alguns tiveram projeção na academia, ou na vida privada, ou ainda no próprio Estado, com impactos diferenciados sobre as políticas públicas, mas com influência decisiva sobre as ideias em cada época, ou talvez ainda hoje, pois que permanecem na história nacional como grandes pensadores que foram ou promotores de reformas que poderiam ter arrancado o Brasil de sua letargia para projetá-lo entre as nações avançadas do século XX. 

No conjunto de seus ensaios de caráter historiográfico, este livro se esforça por examinar diferentes projetos para a construção da nação brasileira desde a Independência, nas esferas da organização do Estado, da garantia da Ordem, da busca do Progresso e no estabelecimento da Democracia, que são as quatro partes nas quais estão distribuídas curtas biografias intelectuais dos construtores da nação por mim selecionados. Faltam muitos outros, é verdade, que poderão ser contemplados numa continuidade desta primeira coleção de pequenos “retratos” de alguns grandes estadistas da nação. Minha metodologia consistiu num exame individualizado, mas contextualizado, da vida, da obra, do pensamento e das contribuições respectivas de vinte personalidades atuantes na História do Brasil, em diferentes dimensões – governo, economia, relações internacionais, educação e cultura – nos últimos duzentos anos. Cada uma dessas personalidades – José da Silva Lisboa, Hipólito José da Costa, José Bonifácio de Andrada e Silva, Francisco Adolfo de Varnhagen, Bernardo Pereira de Vasconcelos, Paulino José Soares de Sousa, José Maria da Silva Paranhos, Joaquim Nabuco, José Maria da Silva Paranhos Jr., Rui Barbosa, Irineu Evangelista de Sousa, José Bento Monteiro Lobato, Oswaldo Aranha, Roberto Simonsen, Eugênio Gudin, Fernando de Azevedo, San Tiago Dantas, Afonso Arinos de Melo Franco, Roberto Campos e José Guilherme Merquior – recebe um curto perfil biográfico, seguido de breve descrição de suas atividades e obras ou ações conduzidas ao longo da vida, com um exame interpretativo de suas contribuições à construção da nação, naquelas dimensões, e uma avaliação do impacto de suas propostas. As referências bibliográficas ao final são individualizadas para cada um dos personagens, para melhor aferir a produção própria, assim como os trabalhos analíticos e biográficos em torno deles, complementadas por uma lista de obras gerais podendo servir a diferentes personalidades ou processos históricos cobrindo temáticas ou períodos mais amplos. 

Ao início e ao final do ensaio, assim como antecedendo cada uma das quatro partes, cobrindo os quatro conceitos que formam os elementos da construção da nação, figuram textos relativamente sintéticos contextualizando os períodos, as grandes questões em jogo, assim como o ambiente no qual atuavam cada uma das duas dezenas de personagens históricas. Ao longo de uma vida de estudos e pesquisas, ou de breves “convivências” com alguns deles, li muitos dos escritos que eles nos deixaram, percorri seus escritos em arquivos ou até dialoguei com um ou outro, mais indiretamente do que pessoalmente. Monteiro Lobato, por exemplo, “percorreu” toda a minha infância e primeira adolescência, e com ele, ou através dele, obtive minha primeira formação em história, mitologia, fantasia, para mais adiante tomar conhecimento dos grandes problemas do Brasil, do petróleo, do ferro, dos transportes. Hipólito e Bonifácio me ofereceram os primeiros “projetos de nação”, que infelizmente se perderam na mesquinhez do tráfico e na desgraça da escravatura. Mauá foi o empreendedor liberal de um Brasil que não conseguiu se desvencilhar das amarras da grande propriedade para se lançar num processo de industrialização dinâmico, também tentado pelo mesmo Monteiro Lobato, por Roberto Simonsen e também por Roberto Campos, inclusive na perspectiva de sua inserção na economia global, o que ainda não se realizou. Outros foram mestres na doutrina democrática e na diplomacia, como Rui Barbosa, os dois Rio Branco, Oswaldo Aranha, Afonso Arinos e San Tiago. Um último, finalmente, poderia ter sido um chanceler como nenhum outro tivemos, um intelectual de estatura mundial, como foi José Guilherme Merquior. 

Com todos eles aprendi muitas coisas, praticamente tudo o que sei sobre o Brasil e seus problemas, e também aprendi que nem todos os grandes projetos de construção da nação podem ser exitosos no próprio momento de sua concepção e proposição. Este ensaio constitui uma singela homenagem a esses gigantes do pensamento brasileiro, estadistas do saber, que, independentemente do maior ou menor sucesso na realização de suas ideias e propostas, realmente contribuíram para a construção da nação, em duzentos anos de história. 

 

No prelo, publicação prevista para setembro.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Apresentação sobre inéditos de José Guilherme Merquior no Seminário Internacional em sua homenagem - Paulo Roberto de Almeida

 Minha apresentação em PP: 

4040. “Apresentação sobre os inéditos de José Guilherme Merquior no Seminário Internacional em homenagem aos seus 80 anos”, Brasília, 7 dezembro, 12 slides. Capas de seus livros mais importantes e dos inéditos sendo apresentados. Seminário apresentado no YouTube da É Realizações (https://www.youtube.com/editorae). 

Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/63769579/4040_Apresentacao_no_Seminario_Jose_Guilherme_Merquior_2021_).












quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

José Guilherme Merquior, 80 anos (5): apresentação em evento do Livres (abril de 2021) - Paulo Roberto de Almeida

 Aqui a apresentação que eu preparei para o evento feito pelo Livres, com a participação de outros amigos e estudiosos da obra de Merquior: 

3896. “Apresentação José Guilherme Merquior”, Brasília 21 abril 2021, 14 slides. Síntese da trajetória intelectual de JGM, com destaque para a sua produção de livros próprios e breves referências a obras sobre seu pensamento. Elaborado em formato de Power Point para apresentação em debate organizado pelo diretor de comunicação do Livres, com a participação de Celso Lafer, Gelson Fonseca, Bolivar Lamounier e Persio Arida, via Streamyard (link para o grande público: https://youtu.be/mtJJu_0eBeg), dia 22/04/2021, 18:00hs, aos 80 anos de JGM. Apresentação em pdf disponível nas plataformas Academia.edu (link: https://www.academia.edu/47382701/Jose_Guilherme_Merquior_um_intelectual_brasileiro_apresentacao_2021_), Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/351060079_Jose_Guilherme_Merquior_um_intelectual_brasileiro_presentation) e divulgada no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/04/jose-guilherme-merquior-um-intelectual_21.html); DOI: 10.13140/RG.2.2.31640.52483

 

quarta-feira, 21 de abril de 2021

José Guilherme Merquior: um intelectual brasileiro, debate Livres, 22/04, 18:00hs - Apresentação sintética, Paulo Roberto de Almeida

 Já divulguei uma brochura, neste mesmo espaço, com a informação e transcrição sobre textos de e sobre Merquior, para apoiar, no dia 22, um debate sobre o grande intelectual brasileiro.



Preparei uma apresentação que vou transcrever aqui, slide por slide:

Apresentação José Guilherme Merquior”, Brasília 21 abril 2021, 14 slides. Síntese da trajetória intelectual de JGM, com destaque para a sua produção de livros próprios e breves referências a obras sobre seu pensamento. Elaborado em formato de Power Point para apresentação em debate organizado pelo diretor de comunicação do Livres, com a participação de Celso Lafer, Gelson Fonseca, Bolivar Lamounier e Persio Arida, via Streamyard (link para o grande público: https://youtu.be/mtJJu_0eBeg), dia 22/04/2021, 18:00hs, aos 80 anos de JGM. 















domingo, 28 de novembro de 2021

José Guilherme Merquior: 80 anos, Seminário Internacional - Apresentação de Paulo Roberto de Almeida

 Esta apresentação: 



4025. “José Guilherme Merquior: 80 anos, Seminário Internacional”, Brasília, 28 novembro 2021, 16 slides. Apresentação preparada para o seminário internacional sobre J. G. Merquior, realizado em 9-10/12/2021, no painel “Inéditos de José Guilherme Merquior”, a ser efetuada em 10/12, 16h00, na companhia da antropóloga Manuela Carneiro da Cunha, da Universidade de Chicago. Postada na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/62586367/4025_4025_Jose_Guilherme_Merquior_80_anos_Seminario_Internacional_2021_)

segue-se a este trabalho: 


 4024. “Merquior: os 100 anos da República e a Revolução francesa”, Brasília, 27 novembro 2021, 11 p. Apresentação feita no Seminário Internacional José Guilherme Merquior: 80 anos (9 e 10 de dezembro de 2021), a convite do Prof. João Cezar Castro Rocha, no painel “Inéditos de José Guilherme Merquior”, dia 10/12/2021, 16h. Colocado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/62581764/4024_Merquior_os_100_anos_da_República_e_a_Revolução_francesa_2021_) e divulgado com o programa do seminário no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/11/jose-guilherme-merquior-seminario.html).

e destinam-se, ambos, ao seminário internacional cujo programa está descrito nos links acima, e cujo programa divulgo novamente abaixo.

Continuarei trabalhando sobre os textos de José Guilherme Merquior, e contribuindo para a análise de sua obra, ao lado de diversos outros colegas acadêmicos.

Paulo Roberto de Almeida


José Guilherme Merquior: 80 anos

Seminário Internacional. Coordenação: 

Prof. João César de Castro Rocha, Edson Filho (É Realizações

 

9 de dezembro, 9h

Mesa de abertura: Depoimentos

Julia Merquior

Gilda Oswaldo Cruz

José Jerônimo Moscardo de Sousa (Itamaraty)

Edson Filho

 

9 de dezembro 11h

Merquior, leitor único (I)

Raymond Aron – Eduardo Wolf (UNB)

Walter Benjamin – Günter Pressler (UFPA)

Carlos Drummond de Andrade – Flávia Amparo (UFF / Colégio Pedro II)

 

9 de dezembro 14h

Merquior, leitor único (II)

Foucault – Andrea Almeida Campos (UNICAP)

Lévi-Strauss – Valter Sinder (UERJ / PUC-RJ)

Machado de Assis – Lucia Granja (UNICAMP)

 

9 de dezembro 18h

Merquior, pensador (I)

O Brasil no Mundo –  Rubens Ricupero (Itamaraty / Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial)

Liberalismo social e Humanismo – Eduardo Cesar Maia (UFPE)

Escola de Frankfurt – Regina Zilberman (UFRGS)

 

 

 

10 de dezembro, 10h, Merquior, pensador (II)

Crise da cultura – Kaio Felipe (IESP-UERJ)

Lírica moderna – Adriano Lima Drummond (UESPI) 

Formalismo – José Luís Jobim (UFF / UERJ)

 

10 de dezembro 12h

Merquior e o universo hispano-americano

Merquior e Octavio Paz – Christopher Domínguez Michael (Letras Libres / Colegio Nacional de México)

O outro Ocidente: o caso brasileiro – Cláudio Ribeiro (UFG)

 

10 de dezembro, 14h

Merquior e a literatura brasileira

História da Literatura – Regina Lúcia de Faria (UFRRJ)

Poesia – Antonio Carlos Secchin (UFRJ / Academia Brasileira de Letras)

Crítica – Peron Rios (Colégio de Aplicação da UFPE)

 

16h

Inéditos de José Guilherme Merquior

Manuela Carneiro da Cunha (Universidade de Chicago / Universidade de São Paulo)

Paulo Roberto de Almeida (IHG-DF; Ibmec-Brasília)

 

18h

Mesa de encerramento: Depoimentos

Edson Filho

Christopher Domínguez Michael

Heloisa Vilhena de Araujo (Itamaraty)

Julia Merquior

 

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Apogeu e demolição da política externa: Itinerários da diplomacia brasileira - Palestra de Paulo Roberto de Almeida na FMU (15/09/2021)

Apogeu e demolição da politica externa: 

itinerários da diplomacia brasileira


PALESTRA com o Embaixador Paulo Roberto de Almeida (15/09/2021) 

(com base no vídeo da FMU: palestra a partir dos 9 minutos)


Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Bruxelas (1984), mestre em Planejamento Econômico e Economia Internacional pelo Colégio dos Países em Desenvolvimento da Universidade de Estado de Antuérpia (1976), e diplomata de carreira, por concurso direto, desde 1977. Começou sua carreira acadêmica nas Faculdades Metropolitanas Unidas em 1977, antes de ingressar na diplomacia profissional. Defendeu tese de doutorado em temática de Sociologia Histórica, sobre as revoluções burguesas e a modernização capitalista do Brasil; elaborou tese de história diplomática no Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores (1997) sobre a diplomacia econômica do Brasil no século XIX. Entre 2004 e 2021 foi professor no Programa de Mestrado e Doutorado em Direito do Centro Universitário de Brasília (Uniceub); foi professor orientador no Mestrado em Diplomacia do Instituto Rio Branco do Itamaraty. Na carreira diplomática exerceu diversos cargos na Secretaria de Estado e em postos no exterior, notadamente como ministro-conselheiro na embaixada em Washington. De 2016 a 2018 foi diretor do Instituto de Pesquisas de Relações Internacionais, vinculado à Fundação Alexandre de Gusmão, do Itamaraty. Possui vários livros de relações internacionais, sobre as relações exteriores e de história diplomática do Brasil, ademais de centenas de publicações em formato de artigos em revistas acadêmicas e de capítulos em obras coletivas."

 No seguinte link: 

https://www.youtube.com/watch?v=-5hG5YtS5pE&list=PLO1x3kNEq3Hk5G6buE2OKPrlxyvHVe-au&index=3

Foram poucos slides, que coloquei na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/52478111/3972_Apresentação_palestra_FMU_Apogeu_e_demolição_da_pol%C3%ADtica_externa_2021_); e que divulgo a seguir: 













Esta palestra pode ser vista em complemento a este outro texto, remetido anteriormente: 

3968. “Apogeu e demolição da política externa: o que temos agora?”, Brasília, 5 setembro 2021, 7 p. Notas para palestra na Semana de RI da FMU-SP (quarta-feira, 15/09), das 19h10 às 20h30), sob a forma de confrontação direta com o trabalho n. 3724, sobre as posturas erráticas e irracionais do governo Bolsonaro no plano diplomático. Postado no blog Diplomatizzando (9/09/2021; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/09/apogeu-e-demolicao-da-politica-externa.html)l disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/51650867/3968_Apogeu_e_demolicao_da_politica_externa_o_que_temos_agora_2021_).