quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Cite os melhores assistentes de IA no mundo, relatando as vantagens e desvantagens de cada IA em comparação às demais

 https://www.youtube.com/post/UgkxkIPPqlNNew45TMpPYKLrY52WIrREzIL3

Cite os melhores assistentes de IA no mundo,

relatando as vantagens e desvantagens de cada

IA em comparação às demais:

Os melhores assistentes de IA se destacam por suas capacidades distintas, modelos de

linguagem avançados e integrações com outros serviços. A escolha ideal depende das

necessidades do usuário, sejam elas para escrita criativa, produtividade, pesquisa ou

programação.

A seguir, uma comparação dos principais assistentes de IA disponíveis atualmente.

ChatGPT (OpenAI)

O pioneiro e um dos mais conhecidos, é amplamente utilizado para geração de texto e

conversas fluidas.

Vantagens

Geração de texto criativo: É excelente para criar conteúdo, escrever roteiros, gerar ideias

e redigir textos em diversos estilos.

Conversação fluida: Sua capacidade de manter diálogos naturais e contextuais é uma de

suas maiores forças.

Ampla gama de uso: A versão gratuita permite acesso a muitas funções, tornando-o

acessível para diferentes tipos de usuários.

Prioridade para assinantes: A versão paga (ChatGPT Plus) oferece acesso a modelos

mais avançados, como o GPT-4o, e prioridade em momentos de alta demanda.

Desvantagens

Informações desatualizadas na versão gratuita: A versão gratuita pode ter conhecimento

limitado a eventos anteriores ao seu último treinamento (o que já foi aprimorado no modelo

mais recente), podendo gerar informações incorretas ou desatualizadas.

Tendência a "alucinar": Às vezes, pode inventar informações se não tiver os dados

corretos, um fenômeno comum em modelos de linguagem.

Falta de contexto em nuances: Pode ter dificuldade em entender sarcasmo e humor.

Google Gemini (Google)O Gemini se destaca por suas capacidades multimodais e acesso à vasta base de dados

da empresa, integrados ao ecossistema Google.

Vantagens

Capacidade multimodal: Processa texto, áudio e imagem de forma integrada.

Integração com ecossistema Google: Funciona perfeitamente com produtos como

Workspace, Gmail e Google Docs, auxiliando em tarefas de produtividade, como a criação

de documentos e relatórios.

Análise de dados automatizada: Oferece recursos avançados para análise de

informações e criação de relatórios.

Atualizações de dados: Tem acesso a informações mais recentes por meio do buscador

Google.

Desvantagens

Limites de uso: Existem limites diários de consulta, mesmo em planos pagos, que podem

restringir o uso intensivo.

Preocupações com a privacidade: Como tem acesso aos dados pessoais do

ecossistema Google, podem surgir questionamentos sobre privacidade.

Microsoft Copilot (Microsoft)

O Copilot se integra profundamente aos produtos do Microsoft 365, automatizando tarefas

e otimizando o fluxo de trabalho, com foco na produtividade.

Vantagens

Integração com Microsoft 365: Permite a geração de conteúdo no Word, análise de

dados no Excel, resumos de reuniões no Teams e redação inteligente de e-mails no

Outlook.

Automação de tarefas: Automatiza tarefas repetitivas, como a criação de tabelas

dinâmicas ou a formatação de apresentações, poupando tempo.

Geração de imagens: Pode criar imagens realistas e surreais de alta qualidade.

Segurança corporativa: Oferece proteção de dados empresariais, sem usar dados do

usuário para treinar o modelo.

Desvantagens

Custo: A versão completa para empresas pode ter um custo elevado.Foco no ecossistema Microsoft: Sua força está na integração com as ferramentas da

Microsoft, sendo menos ideal para quem não usa esses serviços.

Claude (Anthropic)

Conhecido por sua capacidade de processar longos documentos e pelo forte raciocínio, o

Claude é um concorrente direto dos modelos mais avançados.

Vantagens

Análise de documentos longos: É excelente para ler, entender e gerar resumos concisos

de documentos extensos, como artigos, livros ou conversas.

Forte raciocínio: Demonstra um raciocínio lógico robusto, o que o torna eficaz em tarefas

cognitivas complexas.

Performance competitiva: Em testes de desempenho, o modelo Opus superou o GPT-4

em algumas tarefas, indicando uma performance superior.

Desvantagens

Limites na versão gratuita: Assim como outros assistentes, a versão gratuita possui

limites de uso, com o número de mensagens por sessão variando conforme a demanda.

Menor popularidade: Apesar da qualidade, ainda é menos conhecido do que o ChatGPT e

o Gemini, o que pode limitar a disponibilidade de tutoriais e comunidades de suporte.

Perplexity AI (Perplexity)

O Perplexity se foca em ser um assistente de pesquisa conversacional, fornecendo

respostas detalhadas com citações e referências de fontes, diferente dos demais.

Vantagens

Foco em pesquisa: É ideal para quem precisa de informações precisas e verificáveis, pois

incorpora links para as fontes de dados.

Recurso "Copilot": O assistente interno faz perguntas complementares para refinar a

busca, garantindo respostas mais precisas e contextualizadas.

Respostas abrangentes: Fornece respostas detalhadas e rápidas, enriquecendo a

experiência de pesquisa.

DesvantagensMenor capacidade criativa: Não é a melhor opção para tarefas de escrita criativa ou

geração de texto em grande escala.

Limitação do modelo de uso: O foco na pesquisa o torna menos versátil do que os

assistentes de IA mais abrangentes.

Resumo comparativo

Recurso/IA ChatGPT Google

Melhor para Geração de texto

criativo e

conversação fluida

Capacidades Principalmente

texto, mas versões

pagas incluem

imagem e áudio

Integração API para diversos

serviços

Gemini

Integração com

serviços

Google e

tarefas

multimodais

Multimodal

(texto, imagem,

áudio)

Google

Workspace

Microsoft

Copilot

Produtividade e

automação no

ecossistema

Microsoft

Multimodal

(texto, imagem)

Claude 3 Perplexity AI

Análise de

documentos

longos e

raciocínio

complexo

Pesquisa precisa

com fontes e

referências

Multimodal

(texto, imagem,

áudio)

Principalmente

texto (pesquisa),

mas com recurso

Copilot

Microsoft 365 API para

integração com

outros

sistemas

Integrado a

mecanismos de

busca

Limitações Desinformação,

sarcasmo

Limites de uso,

privacidade de

dados

Custo,

exclusividade

Microsoft

Limites na

versão gratuita

Menos versátil

para tarefas

criativas

*

Fonte (Gemini - a IA do Google):

https://www.google.com/search?q=Cite+os+melhores+assistentes+de+IA+no+mundo%2C+relatando+as+vantagens+e+

desvantagens+de+cada+IA+em+compara%C3%A7%C3%A3o+%C3%A0s+demais%3A&sca_esv=

17b6ad23b7736742&source=hp&ei=vgT5aOfvKr3Y5OUP1YuosAI&iflsig=AOw8s4IAAAAAaPkSztJa_

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===

https://www.youtube.com/post/UgkxkIPPqlNNew45TMpPYKLrY52WIrREzIL3

ChatGPT, Google Gemini, Microsoft Copilot, Claude

3, Perplexity AI: qual a melhor IA?

Não existe uma IA universalmente "melhor", pois a escolha depende da necessidade

específica. Cada ferramenta mencionada — ChatGPT, Google Gemini, Microsoft Copilot,Claude 3 e Perplexity AI — possui pontos fortes distintos, sendo a mais adequada para um

tipo de tarefa ou usuário.

Aqui está um guia detalhado para ajudar a escolher a melhor opção:

Resumo comparativo

IA Pontos Fortes Ideal Para

ChatGPT Versatilidade, conversação natural, geração de texto

criativo, ampla gama de tarefas.

Uso geral, brainstorming, redação de

conteúdo, interação fluida.

Google

Gemini

Acesso a dados em tempo real, integração com o

ecossistema Google (Workspace, etc.), recursos

multimodais (texto, imagem, vídeo).

Pesquisas atualizadas, análise de dados

em tempo real, usuários do Google

Workspace.

Microsoft

Copilot

Integração profunda com o ecossistema Microsoft 365

(Word, Excel, Outlook), assistência em código para

desenvolvedores.

Usuários e empresas que utilizam

produtos Microsoft, programadores.

Claude 3

(Anthropic)

Processamento de textos longos (200k tokens), raciocínio

lógico avançado, ênfase em segurança e ética.

Pesquisas aprofundadas, análise de

documentos extensos, programação.

Perplexity AI Foco em pesquisa e precisão, cita fontes

automaticamente, oferece respostas rápidas e diretas.

Pesquisa acadêmica, consulta rápida de

informações com fontes, fact-checking.

Cenários de uso para ajudar na escolha

Para uso geral e tarefas criativas: ChatGPT é a opção mais versátil. Destaca-se na

geração de texto e na fluidez da conversa.

Para pesquisa com dados atuais: Google Gemini e Perplexity AI são as melhores

escolhas. Gemini oferece a vantagem da integração com o ecossistema Google, enquanto

Perplexity foca em citar fontes para maior credibilidade.

Para programadores e usuários da Microsoft: Microsoft Copilot é a ferramenta ideal se já

trabalha com produtos da Microsoft, como o GitHub ou o pacote 365.

Para análise de documentos longos e raciocínio complexo: Claude 3 se destaca pelo seu

grande contexto de janela de memória (200k tokens), permitindo processar textos muito

extensos.

Para quem precisa de respostas rápidas com fontes: Perplexity AI é imbatível para obter

informações diretas e com as fontes referenciadas.

Em resumo, o "melhor" assistente de IA depende de como se pretende utilizá-lo. Não há

uma única ferramenta que domine todas as áreas. A melhor estratégia é combinar o uso dediferentes IAs, aproveitando o ponto forte de cada uma para otimizar o fluxo de trabalho.

Fonte (Gemini, a IA do Google):

https://www.google.com/search?q=ChatGPT%2C+Google+Gemini%2C+Microsoft+Copilot%2C+Claude+3%

2C+Perplexity+AI%3A+qual+a+melhor+IA%3F&rlz=1C2GCEA_enBR1094BR1098&sca_esv=17b6ad23b7736742&sxsrf=

AE3TifPBPs09qREgfXviEEc0vMpNQx9haQ%3A1761153494421&source=hp&ei=1hH5aJfxF4K25OUP0ZqBsQQ&

iflsig=AOw8s4IAAAAAaPkf5pIh9-PE53smPs3wyQ76OwJHD_CU&aep=22&udm=50&ved=

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The London Consensus -Tim Besley, Irene Bucelli, Andrés Velasco (eds.) (LSE)

The London Consensus

Tim Besley, Irene Bucelli, Andrés Velasco (eds.)

London: London School of Economics, 2025 

Preface

The year 2025 marks three-and-a-half decades since the publication of John Williamson’s essay on the Washington Consensus. The ideas contained in that essay have many advocates and also plenty of critics, but there is no denying they have been extremely influential as a list of do’s and don’ts in economic policy and development.

Mindful of that anniversary, in May 2023 we convened a conference at the London School of Economics and Political Science (LSE), whose aim was to bring together a group of economists and other social scientists to explore what would constitute a new consensus in their respective areas of expertise. In most topics, we also sought the views of discussants.

We did not provide an overall conceptual framework for the conference or a template for the individual contributions. These were entirely developed by the authors in the spirit of provoking discussion, and the meeting fostered a lively exchange of ideas.  Many authors chose to edit their contributions in line with the comments that they received at the conference and afterwards. The book is a record of that exchange, but the events and debates that motivated it continue to evolve. The next phase of the project will be disseminating these ideas and to respond to a fast-moving policy landscape. Only time will tell how well the ideas in this book stand the test of time and whether they prove influential.

The project would not have been possible without the generosity and vision of LSE Emeritus Governor, Benefactor and Alumnus Mario Francescotti. His leadership in establishing the research programme on Renewing the Social Contract at LSE launched this process of academic enquiry. His support has been crucial throughout the project, from the original conference in 2023 to the turning of the papers into the present volume. We acknowledge his support with gratitude.

LSE is a cosmopolitan hub for contrasting policy ideas, but also a place where diverse views co-exist in a collegial way. The School’s motto is rerum cognoscere causas, Latin for ‘to know the causes of things’. This book follows in that tradition. Its success will be judged by the debate that it fosters.

Tim Besley

Irene Bucelli

Andrés Velasco


Trump vê a América Latina como "quintal dos EUA"? SIM!

Trump vê a América Latina como "quintal dos EUA"?


https://www.youtube.com/post/UgkxNJfuI-Od3TWLi0bKhUeND-0gknGWCntL

Análises de especialistas e observadores indicam que a política externa de Donald Trump em relação à América Latina é caracterizada por uma abordagem agressiva e unilateral, que remete à ideia de "quintal dos EUA". Essa percepção é reforçada por declarações de membros de sua administração e por suas próprias ações, que têm como foco principal a promoção dos interesses americanos sobre a soberania regional.
- Ações e declarações que apontam para essa percepção
Influência coercitiva: A administração Trump tem adotado táticas de coerção econômica e militar para alcançar seus objetivos na região. Em outubro de 2025, houve relatos de pressão sobre a Colômbia e de ataques a embarcações venezuelanas sob a alegação de combate ao narcotráfico, sem fornecer evidências.
Tarifas e guerra comercial: Em julho de 2025, o governo Trump impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, com a justificativa explícita de retaliar a "perseguição política" a seu aliado Jair Bolsonaro, interferindo diretamente na política interna do Brasil. Ele também ameaçou o México com tarifas para forçar ações mais rígidas na questão da migração.
Foco na contenção da China: A crescente influência da China na América Latina é vista como uma ameaça por Trump. Seu secretário de Defesa, Pete Hegseth, referiu-se à região como o "quintal" dos EUA ao anunciar a intenção de Washington de "recuperar" sua influência estratégica, especialmente em locais como o Canal do Panamá.
Priorização dos interesses dos EUA: Em janeiro de 2025, Trump declarou que os países latino-americanos "precisam mais de nós do que nós precisamos deles". A política de sua administração trata a região como uma esfera de influência a ser controlada, e não como um parceiro igualitário.
- A visão de Trump versus a visão de líderes latino-americanos
Enquanto a abordagem de Trump se assemelha à mentalidade da antiga Doutrina Monroe (que via a América Latina como território de influência exclusiva dos EUA), líderes da região rechaçam essa visão.
Líderes progressistas: O presidente Lula, por exemplo, já afirmou que o Brasil não é "quintal" de ninguém. Outros governos progressistas têm demonstrado preocupação com o comportamento intervencionista de Trump e seu potencial para desestabilizar a região.
Aliados de direita: Apesar de manter aliados ideológicos como o presidente argentino Javier Milei, analistas indicam que a postura agressiva de Trump em relação aos países que não se alinham a ele pode gerar um retrocesso nas relações de Washington com a região a longo prazo.

Fonte (IA do Google):
https://www.google.com/search?q=Trump+v%C3%AA+a+Am%C3%A9rica+Latina+como+%22quintal+dos+EUA%22%3F&rlz=1C2GCEA_enBR1094BR1098&sca_esv=dd688c13b322be04&source=hp&ei=LYz5aMvmLuGn5OUPr6-GgAI&iflsig=AOw8s4IAAAAAaPmaPW-Dl8sl1X5pnSuzOCLszh5pG48q&aep=22&udm=50&ved=0ahUKEwiLsdXZnLmQAxXhE7kGHa-XASAQteYPCAc&oq=&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IgBIAFAAWABwAHgAkAEAmAEAoAEAqgEAuAEByAEAmAIAoAIAmAMAkgcAoAcAsgcAuAcAwgcAyAcA&sclient=gws-wiz&mstk=AUtExfAhRr1ZRPJGULSSx2Q4a2k_OIxltfp4n3bCukH3Xu-FOc173HYHS2m0yf2pr231CI8ySpTffL54RxlIApeMYPsEccKphQA-9m5Pk_jeeWqLlPwT6JNVHdhA3QNQ1HeQmb9IOU6T2UV4OLKsRrq_ULhNu_1iWa1FKOU&csuir=1&mtid=VIz5aK-QK6u_5OUPk_GCoAs

Grato, uma vez mais, a Airton Dirceu Lemmeertz

terça-feira, 21 de outubro de 2025

Maurício Nabuco e o diário secreto da diplomacia brasileira (1919-1977) - livro de Rogerio Farias (Funag)

Maurício Nabuco e o diário secreto da diplomacia brasileira (1919-1977)

Rogério de Souza Farias
Editora FUNAG - Fundação Alexandre de Gusmão
Assunto Diplomacia - Brasil - História | Nabuco, Maurício, 1891-1979 (Diplomata)
Ano 2025
Edição 1a. edição
Nº páginas 450
Idioma Português
ISBN 978-65-5209-031-7

Lançamento de livro: Diplomatas, escritores, imortais, organizado pelo Acadêmico e Embaixador João Almino (Funag-ABL)

 

A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) e a Academia Brasileira de Letras (ABL) têm a honra de convidar para o lançamento do livro Diplomatas, escritores, imortais, organizado pelo Acadêmico e Embaixador João Almino.

O evento será realizado no dia 28 de outubro de 2025 (terça-feira), às 17h30, na sede da ABL (Avenida Presidente Wilson, 203 – Castelo), no Rio de Janeiro. A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas pelo link: https://www.even3.com.br/lancamento-do-livro-diplomatas...
A obra inaugura importante parceria entre a FUNAG e a ABL, no intuito de promover publicações dedicadas à valorização da cultura brasileira e da diplomacia. O livro reúne ensaios inéditos de especialistas sobre diplomatas brasileiros que se destacaram na literatura, incluindo o Barão do Rio Branco, Rui Barbosa, Joaquim Nabuco, Aluísio Azevedo, Domício da Gama, Oliveira Lima, Graça Aranha, Magalhães de Azeredo, João Neves da Fontoura, Ribeiro Couto, Afonso Arinos de Melo Franco, Guimarães Rosa, Antonio Houaiss, Sérgio Corrêa da Costa, João Cabral, Alberto da Costa e Silva, Sergio Rouanet e José Guilherme Merquior.
A apresentação também será transmitida ao vivo pelo canal da ABL no YouTube.

Nota PRA: Aproveito para informar os distintos leitores que fui um dos convidados pelo meu colega e amigo, acadêmico João Almino, a colaborar com o empreendimento, tendo produzido este texto:
4916. “Oliveira Lima e a ABL: uma interação precoce, mas acidentada”, Brasília, 4 maio 2025, 24 p. Ensaio sobre Oliveira Lima, diplomata e acadêmico, para obra a ser editada por João Almino para a ABL e Funag (Publicado in: João Almino (org.), Diplomatas Escritores Imortais (Brasília: Funag; Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 2025). Relação de Publicados n. 1598.

O mundo gira, com Trump e além de Trump: entrevista gravada - Paulo Roberto de Almeida (Programa Diálogos com Marco Aurélio Nogueira)

O mundo gira, com Trump e além de Trump: entrevista gravada

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Notas preparadas para emissão audiovisual no quadro da série “Diálogos com Marco Aurélio Nogueira”, gravado em 16/10/2025, transmitido em 21/10/2025, 19hs, sob patrocínio dos canais no YouTube de @etica.democracia e @ateliedehumanidades (disponível no link: https://ateliedehumanidades.com/2025/10/20/024-dialogos-com-marco-aurelio-nogueira-o-mundo-gira-com-trump-e-alem-de-trump-com-paulo-roberto-de-almeida/ ), com incorporação das notas preparadas em 16/10, sob n. 5090, para fins de divulgação ordenada de minhas reflexões sobre as questões apresentadas pelo entrevistador Marco Aurélio Nogueira.

        Tive o prazer de gravar, no dia 16 de outubro de 2025, uma entrevista a convite do acadêmico Marco Aurélio Nogueira, sob sugestão de meu amigo André Magnelli, editor de meu livro Vidas Paralelas: Rubens Ricupero e Celso Lafer nas relações internacionais do Brasil (Rio de Janeiro: Ateliê de Humanidades, 2025), sobre temas diversos da atualidade política internacional, em emissão organizada por João Rego (da revista Será?), respondendo a perguntas que ele me havia submetido previamente, como uma espécie de roteiro prévio (mas não exaustivo) dos assuntos que seriam abordados. Com base nesse roteiro, eu elaborei algumas notas livremente e improvisadamente preparadas, que tomo agora a decisão de divulgar junto com esta nota sobre a emissão, com vistas a deixar registrado este meu trabalho escrito (sob n. 5090, que de outra forma não seria divulgado), e para subsidiar um conhecimento mais amplo dessa excelente série de programas, cujo título é, justamente, “Diálogos com Marco Aurélio Nogueira”, cuja existência eu não conhecia previamente.
Aproveito, portanto, para divulgar mais essa contribuição à cultura e ao debate de temas relevantes da atualidade brasileira e internacional, nas esferas da política e da cultura, a partir da própria informação preparada por seus responsáveis:

        O Programa “Diálogos com Marco Aurélio Nogueira” é uma promoção conjunta do Instituto de Pesquisas para o Fortalecimento da Democracia (IEPfD; https://www.youtube.com/live/ve75c2USU6s?si=DpgNcqLFT56PL7Cx ) e do Ateliê de Humanidades (https://youtu.be/pm5PlN1mZGw). Veja os episódios do “Diálogos” no link: https://www.youtube.com/playlist?list=PLu2NbXklC78A37ops9xHar_xCA-goa2yK.


A entrevista pode ser vista neste link:

Minhas notas para esta entrevista estão neste link:

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Programa Diálogos recebe o diplomata e professor Paulo Roberto de Almeida, autor de "Vidas paralelas: Rubens Ricupero e Celso Lafer nas relações internacionais no Brasil"

O programa Diálogos recebe o diplomata e professor Paulo Roberto de Almeida, autor de "Vidas paralelas: Rubens Ricupero e Celso Lafer nas relações internacionais no Brasil" (Ateliê de Humanidades Editorial, 2025). Teremos uma conversa sobre os desafios do mundo contemporâneo, marcado por guerras, conflitos e tensões políticas. 

Em 2025, Donald Trump voltou a dominar o cenário global com medidas polêmicas e acordos controversos, enquanto a extrema direita avança, a China se expande e a guerra na Ucrânia persiste. No meio desse turbilhão, diplomatas seguem essenciais como construtores de consensos. Uma reflexão necessária sobre o papel do Brasil e da diplomacia em tempos de incerteza.

https://ateliedehumanidades.com/2025/10/20/024-dialogos-com-marco-aurelio-nogueira-o-mundo-gira-com-trump-e-alem-de-trump-com-paulo-roberto-de-almeida/

O Programa “Diálogos com Marco Aurélio Nogueira” é uma promoção conjunta do IEPfD e do Ateliê de Humanidades.

Quando? 

21 de outubro de 2025, terça-feira às 19h00

Onde? 

Lançamento simultâneo nos canais youtube do IEPfD e do Ateliê de Humanidades 

Link para o canal do Ateliê de Humanidades:

Ateliê de Humanidades: https://youtu.be/pm5PlN1mZGw

IEPfD: https://www.youtube.com/live/ve75c2USU6s?si=DpgNcqLFT56PL7Cx

***

Assista aos demais episódios do “Diálogos”: https://www.youtube.com/playlist?list=PLu2NbXklC78A37ops9xHar_xCA-goa2yK

O Programa “Diálogos com Marco Aurélio Nogueira” é uma promoção conjunta do IEPfD e do Ateliê de Humanidades.

Embaixador Aldemo Garcia, cônsul em Hamamatsu quer ser deputado representante da colônia brasileira no Japão

 Recebido de Aldemo Garcia: 

"A convite do presidente do Partido Social Democrático, Gilberto Kassab, me filiei ao PSD na sede do partido, em São Paulo, no último dia 13 de outubro. 

 

Na semana anterior, estive em Brasília para uma série de contatos e reuniões no Congresso sobre o meu projeto de pré-candidatura que evoluiu nos últimos meses e assumiu novas perspectivas: deverei concorrer a uma das 94 vagas de deputado estadual por São Paulo pelo PSD, o partido que mais cresce no Brasil.

 

O partido elegeu nas eleições municipais de 2024, 891 prefeitos no Brasil e o maior número de vereadores e já conta com a maior bancada no Senado Federal. E nas eleições de outubro de 2026, pretende fazer a maior bancada de deputados federais e a maior de deputados estaduais em São Paulo.

 

A minha ideia é focar no vasto segmento nikkei em São Paulo, aproveitando todo o trabalho que realizei em Hamamatsu nos últimos 5 anos, com projetos que impactaram positivamente a comunidade brasileira na minha jurisdição, tendo em vista que o estado tem cerca de 1 milhão e trezentos mil descendentes. E grande parte dos 212 mil nikkeis que moram no Japão tem parentes na capital paulista e em todo o estado.

 

Uma de minhas principais bandeiras de campanha será a defesa dos interesses da comunidade brasileira no Japão (visto de Yonsei, questão previdenciária, educação de jovens e crianças brasileiras, entre outras).

Sei que será um grande desafio, mas estou muito empolgado. Principalmente pela confiança que o presidente Kassab depositou em mim, ele que é atualmente um dos principais estrategistas e articuladores da cena política brasileira na atualidade.

 

Cordial abraço,

Embaixador Aldemo Garcia
Cônsul-Geral do Brasil em Hamamatsu, Japão

在浜松ブラジル総領事館


Trabalhos PRA mais acessados na plataforma Academia.edu - Paulo Roberto de Almeida

Trabalhos PRA mais acessados na plataforma Academia.edu


Compilação efetuada por Paulo Roberto de Almeida
20 de outubro 2025; apenas trabalhos com mais de 300 visualizações.

Title All-Time Views All-Time Downloads
A Constituicao Contra o Brasil: Ensaios de Roberto Campos
6,139 1,570
14) O Estudo das Relações Internacionais do Brasil (2006)
2,911 1,479
Marxismo e Socialismo (2019)
3,288 1,427
16) O Moderno Príncipe: Maquiavel revisitado (2010)
7,459 1,374
1297) Contra a antiglobalização: Contradições, insuficiências e impasses do movimento antiglobalizador (2004)
6,244 1,280
2258) O desenvolvimento do Mercosul: progressos e limitações (2011)
1,881 1,064
19) Integração Regional: uma introdução (2013)
4,855 959
22) Prata da Casa: os livros dos diplomatas (Edição de Autor, 2014)
15,924 827
1462) O Brasil e a nanotecnologia: rumo à quarta revolução industrial (2005)
4,539 804
Politica externa brasileira em debate (Ipea-Funag, 2018)
1,269 650
Um Ornitorrinco no Itamaraty: cronicas do Itamaraty bolsolavista - Ereto da Brocha (2020)
4,047 639
Política externa brasileira em debate: dimensoes e estratégias de inserçao internacional no pós-crise de 2008
1,151 630
Paulo R. Almeida: O Mercosul no Contexto Regional e Internacional (1993)
708 592
QUINZE ANOS DE POLITICA EXTERNA ENSAIOS SOBRE A DIPLOMACIA BRASILEIRA, 2002-2017
1,073 586
RIBEIRO, Elisa S.; GONTIJO, André Pires ; ANTUNES, Eloisa Maieski (Org.) Guia de Organizações Internacionais das Américas
889 573
Miseria da diplomacia: a destruicao da inteligencia no Itamaraty (Ed. UFRR, 2019)
1,102 518
O Itamaraty na Cultura Brasileira (2001)
1,671 499
As duas ultimas decadas do seculo XX: fim do socialismo e retomada da globalizacao (2006)
812 494
24) Codex Diplomaticus Brasiliensis: livros de diplomatas brasileiros (2014)
3,956 491
039) Enciclopédia de Guerras e Revoluções do Século XX (2004)
4,056 478
056) Planejamento no Brasil: memória histórica (2006)
2,133 471
047) O Brasil e o processo de formação de blocos econômicos: conceito e história, com aplicação aos casos do Mercosul e da Alca (2005)
637 471
102) Oswaldo Aranha: na continuidade do estadismo de Rio Branco (2013)
1,627 453
2306) A economia política da velha Guerra Fria e a nova “guerra fria” econômica da atualidade: o que mudou, o que ficou? (2011)
1,748 446
A Destruicao da Inteligencia no Itamaraty (Edição do Autor, 2019)
1,535 428
031) O Brasil e o sistema de Bretton Woods: instituições e políticas em perspectiva histórica, 1944-2002 (2003)
817 427
094) A economia do Brasil nos tempos do Barão do Rio Branco (2012)
2,061 422
O Estudo das Relacoes internacionais do Brasil: um dialogo entre a diplomacia e a academia (2006)
807 409
054) As duas últimas décadas do século XX: fim do socialismo e retomada da globalização (2006)
7,982 394
O estudo das relacoes internacionais do Brasil (1999)
675 390
04) Carlos Delgado de Carvalho, História Diplomática do Brasil (1998)
1,373 385
Jose Guilherme Merquior: um Intelectual Brasileiro (2021)
1,165 382
NEGRI, Camilo; RIBEIRO, Elisa S. (Org.) . Retratos Sul-Americanos: Perspectivas Brasileiras sobre História e Política Externa. Volumes I a IV
869 382
Falacias Academicas: ensaios sobre alguns mitos persistentes (draft book, 2010)
1,056 377
Uma certa ideia do Itamaraty: A reconstrucao da politica externa e a restauracao da diplomacia brasileira (2020)
1,265 373
1820) Mercosul e América do Sul na visão estratégica brasileira: revisão histórica e perspectivas para o futuro
1,836 360
2723) Produção intelectual sobre relações internacionais e política externa do Brasil (1954-2-14)
1,320 331
Prata da Casa: livros de diplomatas publicados pela Funag, 2018
1,096 326
Eleicoes presidenciais no Brasil: relacoes internacionais, politica externa e diplomacia brasileira, 1985-2018
841 325
28) Paralelos com o Meridiano 47: ensaios (2015)
1,179 316
07) Relações Brasil-Estados Unidos: assimetrias e convergências (2005)
1,854 314
012) Mercosul, Nafta e Alca: a dimensão social (1999)
2,193 311
530) Brasil e OCDE: uma interacao necessaria - tese CAE (1996)
1,900 307
Miseria da Diplomacia: apogeu e declinio do lulopetismo diplomatico
895 305
1º Volume - Retratos sul-americanos: perspectivas brasileiras sobre história e política externa. Volume I. Bookess, Brasília: 2015.
781 301

Nulla dies sine linea - Paulo Roberto de Almeida

Nulla dies sine linea

Não é apenas a minha divisa, ou minha frase preferida: ela é sobretudo minha prática contínua, desde que comecei a escrever com certa desenvoltura, ainda na infância ou mais exatamente na primeira adolescência. Muita coisa se perdeu, obviamente, e os primeiros escritos preservados correspondem a textos diversos, esparsos, a partir dos 14 ou 15 anos.

Tenho dezenas de cadernos de notas, de vários tamanhos, e milhares de arquivos digitais, menos de um terço impresso e arquivado. Nunca pretendi ser escritor; sou apenas um escrevinhador de coisas que me motivam intelectualmente. E se escrevo muito é porque leio muito, intensamente, sem parar, em qualquer tempo e lugar, os temas os mais diversos, com ênfase nas ciências sociais, nas humanidades, a história em especial.

Retiro da Wikipedia:

Nulla dies sine linea é uma frase latina que significa "nem um dia sem uma única linha".

Encontra sua fonte em Plínio, o Velho (História Natural, XXXV, 84), onde a ideia se aplica ao pintor grego Apeles, que não ficou um dia sem desenhar pelo menos uma linha. Mas é apenas no Proverbiorum libellus de Polydore Vergil (1470-1555) que a frase em si é atestada pela primeira vez.

Em latim clássico, linea literalmente significa um "fio de linho", daí uma "linha", e designa figurativamente uma linha (desenhada com uma pena ou um pincel); a palavra não se aplica a uma linha de texto. No entanto, muitos escritores levaram essa frase à sua própria, aplicando-a à escrita.”

Em um determinado momento, em torno de 1985, com mais de cem textos acumulados, comecei a numerá-los, cronologicamente e retroativamente.

Em 2025, já passei de cinco mil. Este aqui, por exemplo, é o trabalho número 5.092.

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 19/10/2025

Alain Larcan: De Gaulle Inventaire: La Culture, l'esprit, la foi (Introduction, Table de Matières)

 

Alain Larcan:

De Gaulle Inventaire: ses lectures (2010)

Copie des pages éditoriales du livre:
Alain Larcan: De Gaulle Inventaire: La Culture, l'esprit, la foi (nouvelle édition revie et augmentée; Paris: Bartillat, 2010)

Contenu:

Couverture, dernière couverture, avant-propos, Introduction et Table de matières.
Le livre contient un suivi détaillé de toutes les lectures de Charles De Gaulle, depuis sa jeunesse, la formation militaire, la carrière dans l'Armé, ses livres sur les Forces Armées de la France, puis son leadership de la France Libre pendant la deuxieme guerre mondiale et comme leader politique et président de la Vème République. Plus de 900 pages sur tous les auteurs, surtout français, lus, réflechis e cités par De Gaulle dans ses écrits, discours, lettres et ses mémoires.

La Table de Matières est divisée en six parties:

I: La formation intelecctuelle eet morale
II. L'Anthologia du Géneral (depuis l'antiquité jusqu'à le XIXéme siècle)
III. Les maîtres à penser et contemporains
IV. Richesse et diversité de la pensée
V. L'Intérêt diversifié
VI. La Pratique Religieuse

Un annexe, concerne la bibliothèque du Général (mais n'est pas incluse ici)
J'ai acheté ce livre au Mémorial De Gaulle, en 2012, et il m'a coûté 40 euros.

https://www.academia.edu/144551230/Alain_Larcan_De_Gaulle_Inventaire_ses_lectures_2010_

domingo, 19 de outubro de 2025

De-Dollarization and the Emerging Global Currency War - Globalwolfstreet@gmail.com

 De-Dollarization and the Emerging Global Currency War

Globalwolfstreet@gmail.com


https://www.tradingview.com/chart/USDJPY/ELamKQ2S-De-Dollarization-and-the-Emerging-Global-Currency-War/

Introduction
For over seven decades, the U.S. dollar has been the backbone of the global financial system. It serves as the world’s dominant reserve currency, the primary medium of exchange in international trade, and the benchmark for commodities such as oil and gold. However, in recent years, a powerful shift has been gaining momentum—de-dollarization, a global trend in which nations seek to reduce their reliance on the U.S. dollar in favor of alternative currencies or mechanisms of trade. This movement is not merely economic; it carries profound geopolitical implications, signaling a potential currency war that could reshape the global monetary order.

De-dollarization has been driven by a combination of strategic, economic, and political motivations—ranging from the desire for financial sovereignty and protection from U.S. sanctions to the ambition of rising powers like China and Russia to challenge the dollar’s hegemony. As this shift accelerates, global markets, trade systems, and geopolitical alliances are being redefined.

Historical Background: How the Dollar Became Dominant

The dollar’s supremacy began after World War II, when the Bretton Woods Agreement (1944) established the U.S. dollar as the anchor of the international monetary system. Under this system, the dollar was pegged to gold at $35 per ounce, and other currencies were tied to the dollar. This arrangement created a foundation for global trade stability and positioned the U.S. as the world’s economic leader.

After the collapse of the Bretton Woods system in 1971, when President Richard Nixon ended the dollar’s convertibility to gold, the world transitioned to a fiat currency system. Despite this, the dollar retained its dominance due to several factors:

The U.S. economy’s size and stability.

The depth and liquidity of U.S. financial markets.

The role of the dollar in global trade, particularly in oil transactions (the "petrodollar system").

The trust in U.S. institutions and political stability.

These elements allowed the U.S. to maintain what many economists call an “exorbitant privilege”—the ability to print the world’s reserve currency, borrow cheaply, and influence global financial flows.

The Roots of De-Dollarization

The movement toward de-dollarization did not happen overnight. It is the result of cumulative tensions and global transformations over the past two decades. Several major developments have fueled this shift:

1. U.S. Sanctions and Financial Weaponization

The United States has frequently used its control over the global financial system as a tool of foreign policy. Countries like Russia, Iran, Venezuela, and China have faced economic sanctions that restrict their access to dollar-based systems such as SWIFT (the Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication). This has motivated these nations to develop alternative payment systems and trade arrangements that bypass the dollar.

2. The Rise of Multipolar Geopolitics

The post-Cold War era saw the U.S. as the sole superpower. However, the 21st century has ushered in a multipolar world, with China, Russia, India, and regional alliances (like BRICS and ASEAN) asserting greater influence. These nations aim to diversify their reserves and promote the use of their own currencies in international trade, challenging U.S. financial dominance.

3. The Decline of Trust in U.S. Fiscal Policy

Massive U.S. debt levels, persistent fiscal deficits, and the use of the dollar as a domestic political tool have raised concerns among global investors. The dollar’s long-term stability has been questioned as the U.S. continues to issue trillions in debt, leading to fears of inflation and currency depreciation.

4. Technological and Financial Innovations

The rise of digital currencies, blockchain technology, and central bank digital currencies (CBDCs) offers nations new tools to settle international transactions without relying on the U.S. dollar. China, for example, has launched the digital yuan (e-CNY), which could become a key instrument in cross-border trade within the Belt and Road Initiative.

Key Players in the De-Dollarization Movement


1. China


China is the leading force behind de-dollarization. Its goals are twofold: reduce dependence on the U.S. financial system and elevate the renminbi (yuan) as a global currency.

China has signed bilateral currency swap agreements with over 40 countries.

The Petro-yuan—China’s push to settle oil contracts in yuan—has gained traction, particularly with Russia, Iran, and Saudi Arabia.

The Belt and Road Initiative (BRI) also promotes trade in local currencies.

The launch of Cross-Border Interbank Payment System (CIPS) serves as an alternative to SWIFT.

2. Russia

Since facing Western sanctions after the annexation of Crimea in 2014—and more aggressively after the 2022 invasion of Ukraine—Russia has led efforts to abandon the dollar in trade and reserves.

Moscow now settles most of its energy exports with China and India in yuan, rubles, or rupees.

Russia’s central bank has drastically reduced its dollar holdings, replacing them with gold and Chinese currency.

The Kremlin has been actively promoting BRICS financial cooperation to build a non-dollar-based monetary framework.

3. BRICS Bloc

The BRICS alliance (Brazil, Russia, India, China, and South Africa)—expanded in 2024 to include nations like Saudi Arabia, Iran, and the UAE—is exploring the creation of a common reserve currency or digital settlement unit. This currency, backed by a basket of commodities or national currencies, could eventually rival the dollar in trade among emerging economies.

4. Middle East and Africa

Oil producers in the Gulf Cooperation Council (GCC), notably Saudi Arabia, have begun accepting non-dollar payments for oil exports. The Saudi-China oil settlement in yuan marks a historic break from the petrodollar era. Similarly, African nations are exploring local currency trade mechanisms to reduce dollar dependency.

Mechanisms of De-Dollarization

De-dollarization is taking place through multiple channels, including:

Bilateral trade settlements using local currencies (e.g., India-Russia trade in rupees and rubles).

Reserve diversification by central banks—reducing U.S. Treasury holdings and increasing gold or other currency reserves.

Alternative payment systems, such as China’s CIPS, Russia’s SPFS, and regional financial networks.

Commodity pricing reforms, particularly in energy markets, moving away from the dollar standard.

Use of CBDCs and digital assets for cross-border transactions.

The Emerging Currency War

The term “currency war” refers to the competition among nations to devalue or manipulate their currencies for trade advantages or to gain influence in global finance. In the modern context, it has evolved into a geostrategic battle for monetary dominance—a conflict over who controls the mechanisms of trade and capital flow.

1. U.S. Response

The U.S. continues to leverage its financial institutions, global alliances, and sanctions power to maintain dollar dominance. Washington’s focus remains on safeguarding the dollar’s role as the world’s reserve currency, but growing deficits and domestic political polarization may weaken its position.

2. China’s Monetary Strategy

China’s approach is subtle but strategic. It does not aim to immediately dethrone the dollar but rather build parallel systems that gradually erode the dollar’s centrality. Through regional trade blocs, the Asian Infrastructure Investment Bank (AIIB), and digital yuan experiments, Beijing is laying the groundwork for a multipolar financial order.

3. BRICS Common Currency Proposal

If BRICS successfully introduces a shared settlement currency, backed by commodities like gold or oil, it could serve as a credible alternative for trade among emerging markets. This would mark the first real institutional challenge to the dollar since the creation of the euro.

4. U.S.-China Economic Rivalry

The de-dollarization trend is tightly intertwined with the broader U.S.-China geopolitical rivalry. Both nations are competing for technological supremacy, trade dominance, and control over digital financial infrastructure. The outcome of this rivalry will likely define the contours of the 21st-century monetary order.

Economic Implications of De-Dollarization


1. For the United States


Reduced global demand for U.S. Treasuries could push up borrowing costs and weaken fiscal flexibility.

The loss of seigniorage benefits (profits from issuing currency used globally) would strain U.S. finances.

Dollar depreciation could occur if confidence erodes significantly.

However, the U.S. still maintains strong institutional and market trust, which makes a sudden collapse unlikely.

2. For Emerging Economies

De-dollarization could enhance monetary sovereignty and reduce vulnerability to U.S. interest rate policies.

It may stabilize trade between developing nations through local currency settlements.

However, the lack of liquidity and convertibility of alternative currencies poses short-term challenges.

Coordination issues among BRICS members could also limit effectiveness.

3. For Global Trade and Investment

A multipolar currency system could reduce systemic risk by diversifying reserve holdings.

It might complicate global transactions, as exchange rate volatility increases.

Gold and digital assets could become more prominent as neutral reserve assets.

The Role of Digital Currencies and Blockchain

Central bank digital currencies (CBDCs) represent the next frontier in the currency war.

China’s digital yuan has already been used in pilot cross-border settlements.

The BRICS Pay system aims to facilitate digital settlements without SWIFT.

The U.S. Federal Reserve is cautiously exploring a digital dollar, wary of losing financial privacy and control.

Blockchain-based payment networks could fundamentally alter international finance by reducing transaction costs, bypassing sanctions, and enhancing transparency.

Challenges and Limitations of De-Dollarization

While the movement is accelerating, full de-dollarization faces structural barriers:

The dollar still accounts for around 58–60% of global reserves (as of 2025).

Most global trade contracts and commodity pricing remain dollar-based.

Financial markets in other currencies lack the liquidity and trust of U.S. assets.

The network effect of the dollar—its widespread use reinforcing its dominance—is difficult to dismantle quickly.

Hence, while de-dollarization is real, it is more of a gradual rebalancing than an abrupt replacement.

Future Outlook

In the coming decade, the global monetary system is likely to evolve into a hybrid multipolar model rather than a unipolar one. The dollar will remain dominant but with reduced influence, sharing space with the yuan, euro, and possibly a BRICS-linked currency. The race will depend on:

The technological adoption of digital currencies,

The economic strength of emerging markets, and

The geopolitical realignments of global trade networks.

If current trends continue, by 2035, global reserves could become more evenly distributed among major currencies, diminishing U.S. leverage in economic diplomacy.

Conclusion

De-dollarization and the ensuing currency war represent one of the most significant shifts in global economics since the fall of Bretton Woods. The world is witnessing the gradual decline of U.S. monetary hegemony and the rise of a multipolar financial ecosystem. While the dollar’s dominance is unlikely to vanish overnight, its uncontested status is being eroded by strategic alliances, technological innovation, and geopolitical transformation.

Ultimately, the outcome will depend not only on economic policies but also on trust—the most valuable currency of all. Whether nations continue to trust the U.S. dollar or pivot toward a diversified basket of currencies will shape the architecture of the 21st-century global economy.


A guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, na semana de 12 a 18 de outubro de 2025, em resumo feito por Airton Dirceu Lemmertz

 A guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, na semana de 12 a 18 de outubro de 2025, em resumo feito por Airton Dirceu Lemmertz:


- Comando (feito à IA do Google):
Em ordem cronológica, cite os principais fatos nesta semana (de 12 a 18/10/2025) atrelados à guerra entre Ucrânia e Rússia:

- Resposta (gerada pela IA do Google):
Entre 12 e 18 de outubro de 2025, os principais fatos relacionados à guerra na Ucrânia foram marcados por ataques militares e importantes encontros diplomáticos, incluindo a visita do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a Washington para discutir o apoio dos EUA.
Domingo, 12 de outubro
Ataques em Donetsk: Um shopping center foi atingido por um suposto ataque militar ucraniano na cidade de Donetsk, controlada pela Rússia.
Ataques a infraestruturas: A Ucrânia sofreu ataques russos com drones e mísseis, resultando na morte de pelo menos cinco pessoas e cortes de energia na região de Odessa. A Ucrânia também lançou drones que atingiram uma refinaria de petróleo em Ufa, na Rússia.
Segunda-feira, 13 de outubro
Planejamento da visita de Zelensky: A mídia noticiou que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se encontraria com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para discutir a defesa aérea da Ucrânia.
Terça-feira, 14 de outubro
Ataque russo e queda de energia: Um ataque russo deixou quase 30 mil pessoas sem energia elétrica na Ucrânia.
Críticas de Trump a Putin: Donald Trump expressou sua decepção com o presidente russo, Vladimir Putin.
Quarta-feira, 15 de outubro
Ataque maciço russo: A Rússia realizou o maior ataque combinado de mísseis e drones contra a infraestrutura energética da Ucrânia. A defesa aérea ucraniana relatou ter interceptado a maioria dos projéteis.
Danos em terminal de petróleo: Imagens de satélite revelaram danos significativos a um terminal de petróleo na Crimeia, em Feodosia, após ataques ucranianos anteriores. Avaliações indicaram que a Ucrânia destruiu ou danificou severamente múltiplos tanques de combustível.
Sexta-feira, 17 de outubro
Reunião entre Zelensky e Trump: O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se encontrou com Donald Trump para discutir o apoio militar. Zelensky sugeriu a troca de drones por mísseis Tomahawk dos EUA, uma ideia que despertou o interesse de Trump.
Conversas paralelas: Trump teria recebido um telefonema de Putin antes do encontro com Zelensky, o que alterou a disposição do americano em relação ao fornecimento de armas.
Discussão sobre o fim da guerra: Durante a reunião, Trump disse a Zelensky que Putin queria o fim da guerra. Mais tarde, Trump pediu publicamente que o "massacre" terminasse.
Promessas europeias: Líderes europeus prometeram manter um "compromisso inabalável" de apoio à Ucrânia.
Sábado, 18 de outubro
Zelensky sai sem garantias: O presidente ucraniano deixou a Casa Branca sem garantias claras sobre o futuro do apoio militar, devido à postura ambígua de Trump.
Críticas à estratégia de Trump: Análises sobre o encontro destacaram o comportamento incerto de Trump em relação ao apoio à Ucrânia.
Ataques em Donetsk: Um ataque de drone ucraniano matou duas pessoas em uma região ocupada pela Rússia.
Novas negociações no horizonte: O New York Times relatou que a Ucrânia se preparava para novas negociações de paz, mas sem a alavancagem esperada de novas armas americanas.

Fonte:
https://www.google.com/search?q=Em+ordem+cronol%C3%B3gica%2C+cite+os+principais+fatos+nesta+semana+%28de+12+a+18%2F10%2F2025%29+atrelados+%C3%A0+guerra+entre+Ucr%C3%A2nia+e+R%C3%BAssia%3A&rlz=1C2GCEA_enBR1094BR1098&sca_esv=71257c4f8bc4b1e9&sxsrf=AE3TifME_ead48FRb6pixmnpv5AWy0wRLQ%3A1760893558570&source=hp&ei=dhr1aPmSIZm-5OUP2K7QuA4&iflsig=AOw8s4IAAAAAaPUohg4gZZBj-TELqXnzjdqV5KuHIgmt&aep=22&udm=50&ved=0ahUKEwj5pa3Y37CQAxUZH7kGHVgXFOcQteYPCBE&oq=&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IgBIAFAAWABwAHgAkAEAmAEAoAEAqgEAuAEByAEAmAIAoAIAmAMAkgcAoAcAsgcAuAcAwgcAyAcA&sclient=gws-wiz&mtid=4Rr1aKDQKPWc5OUP-M_MwQU&mstk=AUtExfDhJvZnL9oOixVSEGmnAZpUu3IBe8pF5vc2i6IvxQCKkXtrlS7WI592_cKOVKImOIaVcXzET5VANpP6iYlxKCoG4UAtzaNBwvSv44CarRr56ZLEF4_WloHWenqO8gGlaP7sHvTaxjh61Iw8yIKh4v2x-AVXmq8g5-Inxch31i2u9YTSabbarizhMfkQJpYCXelMERQa9ugwmm0_AhL_bleft12BAObdBC6xvtjkzbfVB8dYn1J3R2DM6SOkHsfhcLl0sXXkimVj7XmoQpOh0pNBKZwomlW3DMM&csuir=1

Gastos sem controle: 80% das propostas do Congresso e Planalto não trazem estimativas de despesas - Daniel Weterman (OESP)

Gastos sem controle: 80% das propostas do Congresso e Planalto não trazem estimativas de despesas

Estudo do Movimento Orçamento Bem Gasto, que reúne Persio, Bacha, Armínio, Meirelles e outros notáveis, revela que governo e parlamentares são responsáveis por propor aumento de gastos sem calcular impactos para a sociedade

Por Daniel Weterman
OESP, 19/10/2025 | 03h00

BRASÍLIA — Só dois em cada dez projetos com impacto nas contas públicas em tramitação no Congresso foram apresentados com estimativa de quanto custarão, conforme estudo do Movimento Orçamento Bem Gasto.
A iniciativa reúne especialistas, autoridades e empresários. Recentemente, o grupo lançou um manifesto defendendo transparência, desobrigação de despesas, revisão de privilégios, redução de emendas parlamentares e uma nova reforma da Previdência. Entre os signatários, estão os economistas Paulo Hartung, Persio Arida, Edmar Bacha, Armínio Fraga, Henrique Meirelles, Mailson da Nóbrega, Marcos Mendes e Elena Landau.
O levantamento analisou propostas protocoladas no Legislativo federal entre 2011 e 2025, sendo todas entre 2023 e agosto deste ano e algumas selecionadas e consideradas mais emblemáticas anteriores a esse período.
A análise aponta um forte apetite do governo federal e dos parlamentares por projetos que criam ou ampliam benefícios, auxílios e isenções — com aumento da quantidade conforme as eleições se aproximam — sem demonstrar os custos das medidas para a sociedade, ferindo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Foram contabilizadas 496 propostas que implicam em aumento de despesas, diminuição de gastos, aumento de benefícios tributários, redução ou controle de renúncias fiscais. Apenas 104 projetos, que representam 21% do total, possuíam estimativa de impacto financeiro no momento em que foram apresentados.
A Lei de Responsabilidade Fiscal exige que a concessão ou ampliação de benefício tributário — renúncias fiscais dadas a pessoas físicas e empresas que diminuem a arrecadação do governo — e o aumento de gastos devem ser acompanhados de estimativa de impacto nas contas públicas, evidenciando quanto vão custar e como serão compensados.
A Constituição Federal e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) também estabelecem regras nesse sentido. A LDO de 2025, que só vale para um ano, especifica que a estimativa do impacto deve ser feita no momento da apresentação do projeto — muitos só apresentam a previsão na hora da votação ou nem chegam a calcular.
A falta de estimativa de impacto nas contas públicas é o motivo de projetos serem aprovados no Congresso e acabarem sendo vetados pelo presidente da República. Por outro lado, também há uma série de propostas aprovas e sancionadas sem o cálculo de impacto e medidas propostas pelo Poder Executivo que não cumprem a regra.
O pacote inclui benefícios e auxílios propostos por parlamentares, como a criação de um Programa Nacional de Apoio aos Atingidos pelas Mudanças Climáticas (Pronamc), destinado ao apoio de pessoas afetadas por estado de calamidade pública, e o desconto no Imposto de Renda para famílias que cuidam de membros idosos em ambiente domiciliar. Os dois textos ainda tramitam no Legislativo.
O aumento no número de deputados federais na Câmara também foi proposto sem nenhuma estimativa de impacto. A medida foi aprovada pelo Congresso e vetada pelo presidente Lula por falta desse cálculo. A Diretoria-Geral da Câmara informou durante a discussão que a criação de novas cadeiras aumentaria as despesas da Casa em R$ 64,8 milhões ao ano, mas o gasto pode ser maior se forem ampliados auxílios, emendas e por conta do risco de efeito cascata nas assembleias legislativas.
“Esses resultados indicam a necessidade de reavaliar as regras do processo legislativo de matérias com impacto orçamentário, a fim de que não se tenha um trâmite que muitas vezes é longo e custoso, mas que ao final terá apenas desperdiçado recursos em projetos fadados ao veto presidencial”, diz o cientista político e advogado Marcelo Issa, coordenador do movimento.
Ele sugere uma mudança exigindo o cálculo de impacto por uma instituição independente e as medidas de compensação como condições obrigatórias para aprovação de qualquer projeto, relatório ou emenda durante a tramitação. “Assim, o conflito distributivo não desapareceria, mas deixaria de ser travado no escuro. Porque se queremos gastar melhor, precisamos decidir com base no impacto orçamentário previsto; e antes das votações.”
Além dos parlamentares, o Poder Executivo também carimbou projetos sem esses cálculos. De 42 projetos com impacto fiscal apresentados pelo governo federal entre 2011 e 2025, 21 deles não possuíam o cálculo do custo para o Orçamento, segundo os dados do estudo. O Executivo, portanto, apresenta uma proporção maior de projetos com estimativas que a média geral, mas ainda peca ao deixar os cálculos de fora metade das ocasiões.
Entre as medidas sem estimativas, estão a criação de um pacto nacional para retomada de obras paradas na saúde e na educação e um programa para reduzir a fila de processos e exames médicos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), com pagamentos extraordinários aos peritos, propostos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2023 e já aprovados e sancionados.
Na área de benefícios tributários, o governo patrocinou a criação do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), de incentivo às montadoras e isenção de impostos para compra de veículos novos, e o perdão de dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), também sem mostrar os impactos no orçamento público.
Considerando apenas os projetos que aumentam despesas, o Executivo e outros autores como tribunais de Justiça, Defensoria Pública e comissões temáticas do Congresso são os campeões de propostas, respondendo por 13,9% do total analisado pelo estudo. Entre partidos com parlamentares autores de projetos que elevam os gastos públicos, o PT lidera, com 13%, seguido por União Brasil (11,5%), PP (10,6%) e PL (9,6)%.
O estudo também apontou uma tendência de aumento no número de projetos que ampliam despesas e gastos tributários conforme a legislatura avança e as eleições se aproximam. Somente no caso de benefícios fiscais, a quantidade até meados de agosto de 2025 (65 novas propostas) já era maior que o ano completo de 2024 (64) ou de 2023 (60).
Oportunismo político contamina qualidade dos projetos, dizem especialistas
O economista e consultor Marcos Mendes, pesquisador associado do Insper, diz que a situação reflete a captura do Orçamento pelo Congresso, um governo pouco preocupado com o controle de gastos e uma tentativa dos dois lados de “esconder” os custos para a sociedade. Segundo ele, a fragilidade da base do governo, a polarização política e o desvio da atenção para o conflito com os Estados Unidos abriram mais espaço para projetos oportunistas.
“Cada parlamentar pensa na sua eleição buscando emendas e se associando a algum grupo de lobby que vai financiar a campanha dele lá na frente. E aí tem todo o incentivo para apresentar esse tipo de projeto e esconder o custo da sociedade”, diz o especialista.
“E tem outro fator, que é mais conjuntural, que é o governo atual muito pouco preocupado com o fiscal e querendo expandir as suas despesas e o Judiciário tomando decisões de aumento de despesa por contra própria. Cada um quer puxar o gasto para o seu lado e a ideia é esconder as informações.”
Marcos Mendes lembra que, no final do governo Jair Bolsonaro (PL), em 2022, o Executivo propôs uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aumentando o Auxílio Brasil (hoje Bolsa Família) para R$ 600 e outros programas com caráter eleitoral sem evidenciar todos os impactos fiscais para a sociedade.
Mais recentemente, o mesmo aconteceu com a Medida Provisória de socorro às empresas afetadas pelo tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O governo argumentou que o texto não acarretaria aumento de despesas porque apenas autorizava a União a realizar gastos, que dependeriam de atos posteriores para sua efetiva criação.
Ao analisar as contas do presidente Lula de 2024, o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que, de 19 benefícios tributários instituídos em 2024, nove não atenderam a algum dos requisitos da legislação, incluindo a estimativa de custos para a sociedade e como as medidas seriam bancadas.
“Se você pegar 10 proposições dessas que aumentam o gasto público e perguntar para a população, você vai ver uma concordância muito alta com todas elas”, observa o consultor aposentado da Câmara Hélio Tollini, que foi secretário de Orçamento Federal e consultor do Fundo Monetário Internacional (FMI). “Essa questão do impacto fiscal não é compreendida pela sociedade e isso reflete no Congresso. O parlamentar é representante do povo e o que ele ganharia se opondo a uma medida dessa?”
Tollini cita exemplos de outros países que deveriam inspirar o Brasil. Em nações parlamentaristas da Europa, como a Alemanha, o Congresso discute as políticas públicas junto com a lei orçamentária, para encaixar os programas do governo dentro do orçamento, e não de forma separada.
Nos Estados Unidos, foi criado o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês), que é independente, faz cálculos e alertas sobre o impactos dos projetos e passou a influenciar fortemente as decisões dos parlamentares.
“Aqui no Brasil é diferente. O Brasil discute política pública e tributária o ano inteiro e, no dia de mandar a proposta orçamentária, que é 31 de agosto, o projeto de lei que vai ser enviado ao Congresso é obrigado a refletir as políticas públicas vigentes naquele momento”, diz o analista. “A gente acaba perdendo muito por esse aspecto técnico de não ter uma visão consolidada das contas públicas.”

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