Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
domingo, 30 de outubro de 2011
Um espiao aprendiz ou um aprendiz de espiao? - o caso Ilan Grapel
Meridiano 47 - setembro-outubro 2011
Republica em Frangalhos (na verdade, violentada pelos que a comandam...)
República destroçada
Livro PRA: Relacoes Internacionais e Politica Externa do Brasil - Textos e tabelas disponíveis
(Rio de Janeiro: Editora LTC, 2012, xx+307 p.; ISBN: 978-85-216-2001-3)
Um livro é como uma garrafa jogada ao mar...
Esta aqui foi lançada pela primeira vez em 1998 e novamente atirada ao largo em 2004. Ao que parece, encontrou pela frente muitas ilhas acolhedoras, algumas enseadas intelectuais, vários portos, talvez um ou dois continentes acadêmicos, tanto que terminou por desaparecer…
A garrafa que é agora lançada, com novo rótulo e um conteúdo algo modificado (espero que para melhor, ou pelo menos mais amadurecido), está destinada a navegar por mais alguns anos, a caminho da minha Ítaca dos livros, uma meta intelectual inatingível...
1. Introdução ao estudo das relações internacionais do Brasil 3
1.1. O tema 4
1.2. Os conceitos 8
1.3. Os métodos 12
1.4. As fontes 15
1.5. Periodização temática 18
2. Historiografia brasileira de relações internacionais 24
2.1. Relações internacionais do Brasil: da diplomacia à academia 25
2.2. Pandiá Calógeras: o Clausewitz da política externa 27
2.3. Hélio Vianna: as elites bem comportadas 34
2.4. Delgado de Carvalho: o fatual de qualidade 38
2.5. A reorientação dos estudos de relações internacionais 42
2.6. Cervo e Bueno: o ideal desenvolvimentista 47
2.7. José Honório Rodrigues: a recuperação da história diplomática 52
2.8. Novas etapas: da academia de volta à diplomacia? 55
2.9. Produção recente: acadêmicos e diplomatas em constante diálogo 59
Parte II: O Brasil no contexto da economia global
3. Diplomacia comercial: de Bretton Woods e Havana aos impasses da OMC 71
31. A reconstrução econômica do pós-guerra: entre protecionismo e liberalismo 72
3.2. De Bretton Woods a Havana 74
3.3. OIC: a primeira organização para o comércio mundial 75
3.4. O GATT e as rodadas de negociações tarifárias 77
3.5. Comércio desigual: os países em desenvolvimento 79
3.6. A Rodada Uruguai: os novos temas e a agricultura 80
3.7. O surgimento de uma nova organização para o comércio: a OMC 82
3.8. Uma nova configuração para o comércio internacional 84
3.9. A Organização Mundial do Comércio: a última das três irmãs 87
3.10. A OMC: mais democrática que as instituições de Bretton Woods? 89
3.11. A longa agonia da Rodada Doha: a OMC em crise institucional? 92
3.12. O fim de Bretton Woods?: um sistema aparentemente mais justo 94
4. Os acordos regionais e o sistema multilateral de comércio 99
4.1. História: blocos políticos, regionalismo, integração econômica 99
4.2. Evolução da integração econômica: um itinerário com altos e baixos 100
4.3. O regionalismo: fenômeno político, processo econômico 105
4.4. Tendências da integração regional: suposições em tons de cinza 112
4.5. Perigos do regionalismo comercial: o minilateralismo como ameaça 117
4.6. Protecionismo na prática: industrialização à la List 119
4.7. O minilateralismo entra em cena: regionalização e globalização 121
4.8. Minilateralismo regional: estratégias de liberalização comercial 122
4.9. O futuro do minilateralismo: uma agenda em aberto 123
5. Diplomacia financeira: o Brasil e o FMI, de 1944 a 2011 125
5.1. Os dois conceitos de Bretton Woods: instituições e políticas 126
5.2. O sistema monetário internacional desde a conferência de Bretton Woods 127
5.3. A crise do sistema monetário internacional e o “não-sistema” pós-1973 128
5.4. Condicionalidades econômicas e soberania: o modelo de Bretton Woods 129
5.5. O “modelo de Bretton Woods” e a arquitetura financeira internacional 130
5.6. O Brasil em Bretton Woods: sem a dimensão do desenvolvimento 132
5.7. O FMI em sua primeira fase: inconsistências sistêmicas 133
5.8. Juscelino Kubitschek dá inicio à demonização do FMI 134
5.9. O regime militar e o FMI: boas relações, sem dependência 134
5.10. O Brasil redemocratizado e o FMI: más relações, com dependência 137
5.11. Encontros e desencontros dos anos 1990: o FMI e as crises financeiras 138
5.12. Outubro-dezembro de 1998: o Brasil volta ao FMI 139
5.13. Crise argentina e efeito Lula: o Brasil torna-se o maior cliente do FMI 140
5.14. O Brasil enfrenta as crises financeiras do novo milênio 142
Anexos: Acordos e relações do Brasil com o FMI, 1944-2011 146
Quadro 5.1: Brasil: histórico do relacionamento com o FMI, 1944-2011 146
Quadro 5.2: Brasil: acordos formais estabelecidos com o FMI, 1958-2010 148
6. As crises financeiras internacionais e o Brasil, desde 1928 150
6.1. Questões sistêmicas relativas às crises financeiras 151
6.2. A “mãe” de todas crises financeiras: 1928-1939 153
6.3. A crise de Bretton Woods e seus efeitos sistêmicos: 1965-1975 155
6.4. O centro adoece, a periferia entra em colapso: 1979-1989 155
6.5. Globalização financeira, desequilíbrios cambiais: 1994-2002 156
6.6. O centro tropeça, os emergentes deslancham: 2005-2011 158
6.7. Elementos comuns às crises financeiras nas economias de mercado 161
Quadro 6.1: Características comuns às crises financeiras 161
6.8. O debate político sobre os requerimentos da estabilidade financeira 162
Quadro 6.2: Ideias e princípios em confronto no terreno econômico-financeiro 163
6.9. O Brasil e a globalização financeira 164
Quadro 6.3: Esquema estilizado das crises financeiras internacionais, 1929-1975 167
Quadro 6.4: Esquema estilizado das crises financeiras internacionais, 1982-2011 168
Parte III: A ordem global e a política externa do Brasil
7. A ordem política e econômica mundial do início do século 21 171
7.1. A ordem política mundial: novos problemas, velhas soluções? 171
7.1.1. Segurança estratégica 173
7.1.2. Relações entre as grandes potências 178
7.1.3. Conflitos regionais 180
7.1.4. Cooperação política e militar nos hot-spots 180
7.2. A ordem econômica mundial: velhos problemas, novas soluções? 186
7.2.1. Regulação cooperativa das relações econômicas internacionais 188
7.2.2. Assimetrias de desenvolvimento 189
7.2.3. Cooperação multilateral e Objetivos do Milênio 190
7.3. A ordem política e econômica mundial e a diplomacia brasileira 192
7.3.1. Crescimento econômico 193
7.3.2. Investimentos 194
7.3.3. Acesso a mercados 195
7.3.4. Integração regional 196
7.3.5. Recursos energéticos 197
7.3.6. Segurança e estabilidade 198
8. O Brasil no contexto da governança global 200
8.1. A governança global em transição 200
8.2. O Brasil no contexto da governança formal 203
8.2.1. Segurança e estabilidade 203
8.2.2. Funcionamento da economia mundial 204
8.2.3. Cooperação política em favor do desenvolvimento 206
8.2.4. Instrumentos regionais de cooperação e de integração 207
8.3. A construção de uma governança alternativa 207
8.4. Possibilidades de reorganização institucional 210
9. A sociologia institucional do multilateralismo brasileiro (1815-2011) 213
9.1. A diplomacia econômica do Brasil no contexto mundial 213
9.2. As relações internacionais do ponto de vista da diplomacia econômica 216
9.3. Relações econômicas internacionais do Brasil em perspectiva histórica 219
9.4. As novas bases da diplomacia econômica multilateral 221
9.5. O Brasil no sistema econômico internacional; rupturas e continuidades 223
9.6. Acordos multilaterais e instituições internacionais de 1815 a 2011 226
9.6.1. Instituições de cooperação Universal 228
9.6.2. Organização do comércio e da produção 233
9.6.3. Moeda, finanças e investimentos 252
9.6.4. Contratos, pagamentos, solução de controvérsias 257
9.6.5. Gestão de recursos comuns e proteção do meio ambiente 261
9.6.6. Acordos de natureza militar (com impacto econômico) 266
9.6.7. Acordos de cunho humanitário e social (com impacto econômico) 269
9.7. Perfil institucional do multilateralismo econômico do Brasil, 1856-2011 270
9.8. As relações econômicas internacionais do Brasil na era da globalização 278
Bibliografia de relações internacionais e de política externa do Brasil 280
Índice , 298
Web page: www.grupogen.com.br
Material suplementar em torno dos temas do livro: http://gen-io.grupogen.com.br
Livro disponível neste link:http://www.grupogen.com.br/ch/prod/vit/10588/216546/0/0/relacoes-internacionais-e-politica-externa-do-brasil-a-diplomacia-bras-no-contexto-da-globalizacao.aspx
Assaltantes reclamam de controles: querem liberdade para assaltar
O Brasil é possivelmente um dos poucos países no mundo em que ONGs são constituídas exclusiva e essencialmente para assaltar os cofres públicos -- ou seja, o meu, o seu, o nosso dinheiro -- e a maior parte delas são, na verdade, ONGGs, ou sejam só existem porque recebem dinheiro público. Políticos sabem disso, eles são os primeiros a fazerem ONGs...
Paulo Roberto de Almeida
Para ONGs, exclusão de convênios é 'covardia'
Diretora de associação de entidades diz que proposta do governo é 'uma falsa solução'
O anúncio do novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PC do B-SP) - por determinação do Planalto - de que não pretende mais fazer convênios com ONGs, "mas sim com prefeituras", deixou indignados os responsáveis pela Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong). "É uma covardia, uma falsa solução", reagiu a educadora Vera Masagão, uma das diretoras da entidade, que abriga cerca de 250 ONGs de todo o País.A frase do ministro, dita anteontem em sua primeira entrevista depois de indicado pela presidente Dilma Rousseff, foi uma forma de esfriar os ânimos e interromper as denúncias envolvendo convênios irregulares entre ONGs e o ministério, que marcaram os dias finais de seu antecessor, Orlando Silva (PC do B-BA). Aldo afirmou também a intenção de criar um novo decreto interrompendo repasses para avaliar o quadro.
Se houve erro, diz Vera Masagão, "foi de gestores do partido dele, ministro, que não se interessou por fazer chamadas públicas, não fiscalizou, não acompanhou os programas". E acrescentou: "Temos um problema sistêmico, que é a falta de controle. Essa atitude do ministro mostra apenas que a corda sempre rompe pelo elo mais fraco".
A Abong não está falando sozinha. Ontem de manhã, um amplo grupo de federações de ONGs, que além dela inclui a Cáritas e o Conselho Latino-Americano de Igrejas, divulgou uma "Carta Aberta à Presidente Dilma" na qual diz temer "que a maioria das organizações sem fins lucrativos seja penalizada injustamente". O documento cobra da presidente uma promessa feita quando candidata, em outubro de 2010. Ela falou em "constituir um grupo de trabalho", composto por governo e entidades civis, para "elaborar com a maior brevidade possível, no prazo máximo de um ano", uma proposta de legislação. No meio da tarde, o MST, o Movimento dos Atingidos por Barragens e outras entidades subscreveram a carta.
Sem suspensão. A principal reivindicação dessa imensa rede, que informalmente fala em nome das quase 300 mil ONGs registradas no País, é que o governo faça o que achar melhor, mas não suspenda os repasses. Tal gesto, avisam, "pode causar graves problemas àquelas entidades que estão cumprindo regularmente suas obrigações".
O documento argumenta com números. Em 2010 houve um volume de R$ 232,5 bilhões de transferências voluntárias feitas do governo federal. Destas, R$ 5,4 bilhões destinaram-se a entidades sem fins lucrativos (aí se incluem até partidos políticos e fundações universitárias), num universo de 100 mil entidades beneficiadas. "Se juntarmos todas as denúncias publicadas na imprensa nos últimos 24 meses, as entidades citadas não passariam de 100", ressaltam os signatários. Além disso, a interrupção de repasses "poderia constituir medida arbitrária e de legalidade questionável, que criminaliza a sociedade organizada".
Arte Islamica no Metropolitan de New York
ART REVIEW
A Cosmopolitan Trove of Exotic Beauty
By HOLLAND COTTER
The New York Times, October 27, 2011
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