(Rio de Janeiro: Editora LTC, 2012, xx+307 p.; ISBN: 978-85-216-2001-3)
Um livro é como uma garrafa jogada ao mar...
Esta aqui foi lançada pela primeira vez em 1998 e novamente atirada ao largo em 2004. Ao que parece, encontrou pela frente muitas ilhas acolhedoras, algumas enseadas intelectuais, vários portos, talvez um ou dois continentes acadêmicos, tanto que terminou por desaparecer…
A garrafa que é agora lançada, com novo rótulo e um conteúdo algo modificado (espero que para melhor, ou pelo menos mais amadurecido), está destinada a navegar por mais alguns anos, a caminho da minha Ítaca dos livros, uma meta intelectual inatingível...
1. Introdução ao estudo das relações internacionais do Brasil 3
1.1. O tema 4
1.2. Os conceitos 8
1.3. Os métodos 12
1.4. As fontes 15
1.5. Periodização temática 18
2. Historiografia brasileira de relações internacionais 24
2.1. Relações internacionais do Brasil: da diplomacia à academia 25
2.2. Pandiá Calógeras: o Clausewitz da política externa 27
2.3. Hélio Vianna: as elites bem comportadas 34
2.4. Delgado de Carvalho: o fatual de qualidade 38
2.5. A reorientação dos estudos de relações internacionais 42
2.6. Cervo e Bueno: o ideal desenvolvimentista 47
2.7. José Honório Rodrigues: a recuperação da história diplomática 52
2.8. Novas etapas: da academia de volta à diplomacia? 55
2.9. Produção recente: acadêmicos e diplomatas em constante diálogo 59
Parte II: O Brasil no contexto da economia global
3. Diplomacia comercial: de Bretton Woods e Havana aos impasses da OMC 71
31. A reconstrução econômica do pós-guerra: entre protecionismo e liberalismo 72
3.2. De Bretton Woods a Havana 74
3.3. OIC: a primeira organização para o comércio mundial 75
3.4. O GATT e as rodadas de negociações tarifárias 77
3.5. Comércio desigual: os países em desenvolvimento 79
3.6. A Rodada Uruguai: os novos temas e a agricultura 80
3.7. O surgimento de uma nova organização para o comércio: a OMC 82
3.8. Uma nova configuração para o comércio internacional 84
3.9. A Organização Mundial do Comércio: a última das três irmãs 87
3.10. A OMC: mais democrática que as instituições de Bretton Woods? 89
3.11. A longa agonia da Rodada Doha: a OMC em crise institucional? 92
3.12. O fim de Bretton Woods?: um sistema aparentemente mais justo 94
4. Os acordos regionais e o sistema multilateral de comércio 99
4.1. História: blocos políticos, regionalismo, integração econômica 99
4.2. Evolução da integração econômica: um itinerário com altos e baixos 100
4.3. O regionalismo: fenômeno político, processo econômico 105
4.4. Tendências da integração regional: suposições em tons de cinza 112
4.5. Perigos do regionalismo comercial: o minilateralismo como ameaça 117
4.6. Protecionismo na prática: industrialização à la List 119
4.7. O minilateralismo entra em cena: regionalização e globalização 121
4.8. Minilateralismo regional: estratégias de liberalização comercial 122
4.9. O futuro do minilateralismo: uma agenda em aberto 123
5. Diplomacia financeira: o Brasil e o FMI, de 1944 a 2011 125
5.1. Os dois conceitos de Bretton Woods: instituições e políticas 126
5.2. O sistema monetário internacional desde a conferência de Bretton Woods 127
5.3. A crise do sistema monetário internacional e o “não-sistema” pós-1973 128
5.4. Condicionalidades econômicas e soberania: o modelo de Bretton Woods 129
5.5. O “modelo de Bretton Woods” e a arquitetura financeira internacional 130
5.6. O Brasil em Bretton Woods: sem a dimensão do desenvolvimento 132
5.7. O FMI em sua primeira fase: inconsistências sistêmicas 133
5.8. Juscelino Kubitschek dá inicio à demonização do FMI 134
5.9. O regime militar e o FMI: boas relações, sem dependência 134
5.10. O Brasil redemocratizado e o FMI: más relações, com dependência 137
5.11. Encontros e desencontros dos anos 1990: o FMI e as crises financeiras 138
5.12. Outubro-dezembro de 1998: o Brasil volta ao FMI 139
5.13. Crise argentina e efeito Lula: o Brasil torna-se o maior cliente do FMI 140
5.14. O Brasil enfrenta as crises financeiras do novo milênio 142
Anexos: Acordos e relações do Brasil com o FMI, 1944-2011 146
Quadro 5.1: Brasil: histórico do relacionamento com o FMI, 1944-2011 146
Quadro 5.2: Brasil: acordos formais estabelecidos com o FMI, 1958-2010 148
6. As crises financeiras internacionais e o Brasil, desde 1928 150
6.1. Questões sistêmicas relativas às crises financeiras 151
6.2. A “mãe” de todas crises financeiras: 1928-1939 153
6.3. A crise de Bretton Woods e seus efeitos sistêmicos: 1965-1975 155
6.4. O centro adoece, a periferia entra em colapso: 1979-1989 155
6.5. Globalização financeira, desequilíbrios cambiais: 1994-2002 156
6.6. O centro tropeça, os emergentes deslancham: 2005-2011 158
6.7. Elementos comuns às crises financeiras nas economias de mercado 161
Quadro 6.1: Características comuns às crises financeiras 161
6.8. O debate político sobre os requerimentos da estabilidade financeira 162
Quadro 6.2: Ideias e princípios em confronto no terreno econômico-financeiro 163
6.9. O Brasil e a globalização financeira 164
Quadro 6.3: Esquema estilizado das crises financeiras internacionais, 1929-1975 167
Quadro 6.4: Esquema estilizado das crises financeiras internacionais, 1982-2011 168
Parte III: A ordem global e a política externa do Brasil
7. A ordem política e econômica mundial do início do século 21 171
7.1. A ordem política mundial: novos problemas, velhas soluções? 171
7.1.1. Segurança estratégica 173
7.1.2. Relações entre as grandes potências 178
7.1.3. Conflitos regionais 180
7.1.4. Cooperação política e militar nos hot-spots 180
7.2. A ordem econômica mundial: velhos problemas, novas soluções? 186
7.2.1. Regulação cooperativa das relações econômicas internacionais 188
7.2.2. Assimetrias de desenvolvimento 189
7.2.3. Cooperação multilateral e Objetivos do Milênio 190
7.3. A ordem política e econômica mundial e a diplomacia brasileira 192
7.3.1. Crescimento econômico 193
7.3.2. Investimentos 194
7.3.3. Acesso a mercados 195
7.3.4. Integração regional 196
7.3.5. Recursos energéticos 197
7.3.6. Segurança e estabilidade 198
8. O Brasil no contexto da governança global 200
8.1. A governança global em transição 200
8.2. O Brasil no contexto da governança formal 203
8.2.1. Segurança e estabilidade 203
8.2.2. Funcionamento da economia mundial 204
8.2.3. Cooperação política em favor do desenvolvimento 206
8.2.4. Instrumentos regionais de cooperação e de integração 207
8.3. A construção de uma governança alternativa 207
8.4. Possibilidades de reorganização institucional 210
9. A sociologia institucional do multilateralismo brasileiro (1815-2011) 213
9.1. A diplomacia econômica do Brasil no contexto mundial 213
9.2. As relações internacionais do ponto de vista da diplomacia econômica 216
9.3. Relações econômicas internacionais do Brasil em perspectiva histórica 219
9.4. As novas bases da diplomacia econômica multilateral 221
9.5. O Brasil no sistema econômico internacional; rupturas e continuidades 223
9.6. Acordos multilaterais e instituições internacionais de 1815 a 2011 226
9.6.1. Instituições de cooperação Universal 228
9.6.2. Organização do comércio e da produção 233
9.6.3. Moeda, finanças e investimentos 252
9.6.4. Contratos, pagamentos, solução de controvérsias 257
9.6.5. Gestão de recursos comuns e proteção do meio ambiente 261
9.6.6. Acordos de natureza militar (com impacto econômico) 266
9.6.7. Acordos de cunho humanitário e social (com impacto econômico) 269
9.7. Perfil institucional do multilateralismo econômico do Brasil, 1856-2011 270
9.8. As relações econômicas internacionais do Brasil na era da globalização 278
Bibliografia de relações internacionais e de política externa do Brasil 280
Índice , 298
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Material suplementar em torno dos temas do livro: http://gen-io.grupogen.com.br
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