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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Paradoxos da corrupcao no Brasil: um dos chefes da gang sai, mas a quadrilha fica...

Em matéria de organização administrativa, ou até de medidas de segurança, se trata provavelmente da providência mais inacreditável que se poderia esperar de qualquer governo dotado de um mínimo -- digamos um mínimo minimorum, chegando a quase nada -- de racionalidade, ou até de simples cuidado com os recursos públicos, que são finalmente aqueles que esse governo conivente retira dos nossos bolsos.
O responsável em questão está saindo por causa de corrupção das grossas, ou seja, uma organização criminosa que toma de assalto não só um ministério mas toda uma agência de Estado das mais ricas, já que tratando do produto mais estratégico da modernização industrial. E, no entanto, a quadrilha fica no lugar, e pode designar algum quadrilheiro mais competente, para que eles possam continuar desviando recursos públicos com outros métodos e procedimentos, de maneira a não comprometer os cofres do partido e os bolsos dos dirigentes com expedientes amadores que não são capazes de resistir a uma investigação superficial, dessas feitas por qualquer repórter aprendiz.
Enfim, essa é a comprovação de que governo e dirigentes são não apenas coniventes com a corrupção, mas que eles não se preocupam minimamente em interromper práticas criminosas que se disseminam por todos os poros do Estado.
Como sempre, não apenas defendo o que digo, como assino embaixo (e não adianta algum Adesista Anônimo vir defender coniventes e quadrilheiros).
Por fim, reafirmo: os ministros são demitidos pela imprensa, não porque são considerados bandidos pelo governo, que merece não nota zero, mas menos dez...
Paulo Roberto de Almeida


Faxinas à parte, a farra das ONGs/PCdoB mostra que as condições para a proliferação da corrupção perpetuam-se sob os tapetes da capital federal. Por Hugo Souza (leia mais)

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