quinta-feira, 24 de julho de 2025

Vidas Paralelas: Rubens Ricupero e Celso Lafer nas relações internacionais do Brasil - livro de Paulo Roberto de Almeida (Rio de Janeiro: Ateliê de Humanidades, 2025)

Próximo livro: quase pronto para impressão:


Vidas Paralelas: Rubens Ricupero e Celso Lafer nas relações internacionais do Brasil
(Rio de Janeiro: Ateliê de Humanidades, 2025)
Sumário
PREFÁCIO – Fernando de Mello Barreto
A TÍTULO DE APRESENTAÇÃO: UMA NOTA PESSOAL SOBRE MINHAS AFINIDADES ELETIVAS
1. UMA HISTÓRIA INTELECTUAL: PARALELAS QUE SE CRUZAM
Por que uma história intelectual paralela?
Por que vidas paralelas numa história intelectual?
Quão “paralelos” são Rubens Ricupero e Celso Lafer?
A importância de Ricupero e de Lafer nas relações
internacionais do Brasil
O sentido ético de uma vida dedicada à construção do Brasil
2. RUBENS RICUPERO: UM PROJETO PARA O BRASIL NO MUNDO
Do Brás italiano para o Rio de Janeiro cosmopolita
Um começo desconcertante na vida diplomática
Uma carreira progressivamente ascendente, pela via amazônica
Afinidades eletivas com base no estudo do Brasil e no conhecimento do mundo
Professor de diplomatas e de universitários, no Instituto Rio Branco e na UnB
O assessor internacional e o Diário de Bordo da viagem de Tancredo Neves
O Brasil no sistema multilateral de comércio
O mais importante plano de estabilização da história econômica brasileira
UNCTAD: a batalha pela redução das desigualdades globais
Um pensador internacionalista, o George Kennan brasileiro
A figura incontornável de Rio Branco, o paradigma da ação diplomática
Brasil: um futuro pior que o passado?
O Brasil foi construído pela sua diplomacia? De certo modo, sim
Quais as grandes leituras de Rubens Ricupero?
3. CELSO LAFER: UM DOS PAIS FUNDADORES DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS NO BRASIL
A abertura de asas de um intelectual promissor
A tese de Cornell sobre o Plano de Metas de JK
Irredutível liberal: ensaios e desafios
As relações econômicas internacionais: reciprocidade de interesses
A trajetória de Celso Lafer nas relações internacionais do Brasil
Direitos humanos: a dimensão moral do trabalho intelectual
Um diálogo permanente com Hannah Arendt
Norberto Bobbio: afinidades eletivas com o sábio italiano
A aventura da revista Política Externa e seu papel no cenário editorial
A diplomacia na prática: a primeira experiência na chancelaria, 1992
A diplomacia na prática: a segunda experiência na chancelaria, 2001-2002
No templo dos imortais: “intelectual militante” e “observador participante”
O judaísmo laico de Lafer e a unidade espiritual do mundo de Zweig
Uma coletânea dos mais importantes artigos num amplo espectro intelectual
4. PARALELAS CONVERGENTES: CONSIDERAÇÕES FINAIS
Bildung pessoal nas relações internacionais do Brasil
A dupla dimensão das vidas paralelas
Dois “professores” e não só de política externa
A République des Lettres do Itamaraty e dois dos seus representantes
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADB relança o projeto ‘Prata da Casa’: minha história nesse capítulo - Paulo Roberto de Almeida

ADB relança o projeto ‘Prata da Casa’: minha história nesse capítulo

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Comentário a projeto recém-lançado pela ADB, no sentido de retomar o projeto Prata da Casa, provavelmente em novas bases.

No dia 24 de julho de 2025, fui surpreendido com uma nota da ADB, Associação (e Sindicato) dos Diplomatas Brasileiros, cujo teor está transcrito in fine, após a minha própria resposta aos novos colegas da ADB (da qual já fui Vice-Presidente, em tempos outros). Creio que minha explanação, abaixo, é autoexplicativa, mas recomendo, em todo caso, uma leitura prévia da nota da ADB dando notícia do início de um novo projeto da Associação.
"Caros colegas,
Durante praticamente 20 anos eu mantive, praticamente sozinho, uma seção, no antigo Boletim, depois Revista da ADB, chamada justamente Prata da Casa, que consistia, por necessidade de concisão, dado o espaço alocado às demais matérias, de “mini-resenhas” de quase todos os livros publicados pelos diplomatas, ou que pelo menos chegavam as minhas mãos, a maior parte teses de CAE ou outras publicações da Funag, ou seja, realmente “Prata da Casa”, mas alguns outros livros, romances, poesias ou livros de história ou política, publicados por editoras comerciais.
Foi uma relativamente enorme sucessão de miniresenhas, algumas centenas delas. Depois, a Funag me convidou para publicar todo esse material num livro de quase 600 páginas, prefaciado pelo então presidente da Funag. Ocorreu, porém, dados os sacrossantos dogmas da hierarquia e disciplina, que quiseram censurar ou retirar uma ou duas resenhas – se bem me lembro sobre o Mercosul, já andando de lado nos anos 2010 – e eu simplesmente objetei a que isso fosse feito. Pois bem, a Funag não publicou esse livro compêndio de resenhas, e eu mesmo decidi colocar todo o material à disposição dos interessados, num livro digital incorporado à minha página na plataforma Academia.edu (coloco abaixo os links apropriados).
Pouco tempo depois ocorreu uma outra censura contra um dos livros resenhados, por acaso um livro meu, pois também tenho o direito, acredito, de escrever e de ser lido como um autor “prata da Casa”. Não concordei com a medida, pois se tratava de um livro sobre diplomacia (e nem era o meu “Nunca Antes na Diplomacia”, 2014), se bem lembro o “Contra a Corrente: ensaios contrarianistas sobre as relações internacionais do Brasil” (2019).
Por isso, meus cumprimentos pela iniciativa da ADB de reviver o projeto Prata da Casa, pois acredito que os diplomatas merecem ser lido, se não os livros inteiros, pelo menos resenhas e apresentações.
Que seja um projeto bem conduzido. Vou colaborar, se e quando convidado pelos responsáveis.
Abaixo, uma pequena relação de meus livros digitais sobre os livros dos diplomatas, na verdade começou por resenhas mais amplas, como dos livros do meu colega Fernando Mello Barreto (Os Sucessores do Barão), e depois pelo Prata da Casa, como seção do Boletim ADB. Os dois primeiros foram estes, mas dispenso-me de transcrever as dezenas de outros, durante mais de 18 anos:
1440. Prata da Casa – Boletim ADB, Abril-Junho 2005”, Brasília, 7 jun. 2005, 2 p. Apresentação dos livros: (a) José Flávio Sombra Saraiva e Amado Luís Cervo (orgs.): O crescimento das relações internacionais no Brasil (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, 2005; 308 p.); (b) Paulo Roberto de Almeida: Formação da Diplomacia Econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império (2. edição. São Paulo: Editora Senac; Brasília: Funag, 2005; 680 p.). Publicado no Boletim ADB (Brasília: ADB, a. 13, n. 49, abr./jun. 2005, p. 25). Relação de Publicados n. 566.
1459. “Prata da Casa”, Brasília, 17 ago. 2005, 4 p. Notas sobre os livros Felipe Fortuna: Em Seu Lugar: Poemas Reunidos(Rio de Janeiro: Barléu Edições, 2005, 248 p.); José Vicente Lessa: O auto-engano coletivo: uma crítica do ideário nacional brasileiro (São Paulo: Edições Inteligentes, 2005, 238 p.); Alberto da Costa e Silva: Das mãos do oleiro: aproximações (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005, 240 p.) e Centro de História e Documentação Diplomática: A Missão Varnhagen nas Repúblicas do Pacífico: 1863 a 1867 (Rio de Janeiro: CHDD; Brasília: FUNAG, 2005. v. 1: 1863 a 1865. 592 p.; v. 2: 1866 a 1867, 508 p.). Publicadas no Boletim ADB (Brasília: a. XII, n. 50, jul./set. 2005, p. 24-25). Relação de Publicados n. 586.
Estes são os livros, depois que a Funag renunciou, ou foi renunciada, a publicar a coletânea (informo primeiro sobre o projeto, em duas fichas de registro):
2525. “Prata da Casa: obras publicadas de diplomatas”, Brasília, 27 outubro 2013, 9 p. Projeto de livro para ser editado pela Funag com todas as mini-resenhas, constante de Prefácio; Introdução; Prata da Casa: os livros escritos pelos diplomatas (compilação); outras resenhas de livros de diplomatas; Índice alfabético de autores e livros; Livros de Paulo Roberto de Almeida. Aceito pela Funag. Obstado pelo novo presidente, segundo comunicação telefônica do presidente anterior, a propósito de trechos sobre Mercosul; decisão de não publicar pela Funag, e de tornar um livro eletrônico livremente disponível, em nova edição com ajustes posteriores no Prefácio e na Introdução (em 2014).
2528. “Prata da Casa: os livros dos diplomatas”, Hartford, 8 novembro 2013, 50 p. Índice alfabético de autores e livros para o volume compilando todas as mini-resenhas preparadas para o Boletim da ADB, seção Prata da Casa, muitas resenhas de livros de diplomatas, inéditas ou publicadas em revistas diversas, e várias outras resenhas de livros de terceiros, interessando os diplomatas e acadêmicos; consolidado em arquivo de expediente, com Prefácio e Introdução. Encaminhado à Funag.
2533. Prata da Casa: os livros dos diplomatas, Hartford, 11 novembro 2013, 691 p. Compilação das resenhas mais importantes de livros de diplomatas e acadêmicos de livros da área, com Prefácio, Introdução, Índice Alfabético de Autores e Livros e demais informações de expediente. Enviado à Funag, para o setor de publicações. Correspondência para [presidente da Funag] com sugestão de Prefácio (livro de Novembro 2013; disponível nestes links: 1) Research Gate: https://www.researchgate.net/.../258499134...; divulgado neste link: http://diplomatizzando.blogspot.com/.../prata-da-casa-os...); 2) Academia.edu; https://www.academia.edu/.../2533_Prata_da_Casa_os_livros...). Restruturado em duas alternativas, em função de dimensões exageradas na versão diagramada (1.200 p.), e oferecido em versão reduzido, apenas com escritores brasileiros, e em versão de edições nacionais, incluindo autores estrangeiros com livros publicados no Brasil, de dimensões médias; selecionada esta última versão (dihttp://diplomatizzando.blogspot.com/2014/07/prata-da-casa-os-livros-dos-diplomatas.html/download_file). Revisto em 16 de julho de 20https://www.academia.edu/5763121/Prata_da_Casa_os_livros_dos_diplomatas_Edicao_de_Autor_2014_lomatizzando.blogspot.com/2014/07/prata-da-casahttps://www.academia.edu/attachments/34209509/download_file?s=work_strip&ct=MTQwNzAwODExOCwxNDA3MDExMjI5LDc4NTEwNjYa_Casa_os_livros_doshttps://www.researchgate.net/publication/269701236_Prata_da_Casa_os_livros_dos_diplomatas?ev=prf_pub.edu/attachments/34209509/download_file?s=work_strip&ct=MTQwNzAwODExOCwxNDA3MDExMjI5LDc4NTEwNjY; Researchgate.net: https://www.researchgate.net/.../269701236_Prata_da_Casa...; DOI: 10.13140/2.1.4908.9601). Relação de Publicados n. 1136.
2693. Polindo a Prata da Casa: mini-resenhas de livros de diplomatas, Hartford, 16 outubro 2014, 124 p. Nova edição resumida do Prata da Casa, restruturada em partes e contando apenas as mini-resenhas preparadas para o Boletim ADB. Serviu de base para publicação em formato Kindle (Amazon Digital Services: Kindle edition, 2014, 151 p. 484 KB; ASIN: B00OL05KYG; DOI: 10.13140/2.1.4630.4325; disponível na Amazon; link: http://www.amazon.com/dp/B00OL05KYG; e na plataforma Academia.edu; link: https://www.academia.edu/.../23_Polindo_a_Prata_da_Casa...). Prefácio e Sumário disponíveis no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/.../mini-resenhas-de...). Relação de Publicados n. 1146.
2707. Codex Diplomaticus Brasiliensis: livros de diplomatas brasileiros, Hartford, 2 novembro 2014, 326 p. Livro digital, em edição de autor, composto de resenhas de livros de diplomatas, já publicadas no Prata da Casa. Tornado disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/.../24_Codex_Diplomaticus...) e em formato Kindle (1118 KB; 444 p.; ASIN: B00P6261X2; link: http://www.amazon.com/dp/B00P6261X2); Researchgate.net (DOI: 10.13140/2.1.2008.9927). Relação de Publicados n. 1148.
2710. Rompendo Fronteiras: a Academia pensa a Diplomacia, Hartford, 4 novembro 2014, 414 p. Livro de resenhas de não-diplomatas, completando os dois anteriores na série de três derivados do Prata da Casa. Editado em formato Kindle (1202 KB, ASIN: B00P8JHT8Y; link: http://www.amazon.com/dp/B00P8JHT8Y). Disponibilizado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/.../25_Rompendo_Fronteiras_a...). Researchgate.net (DOI: 10.13140/2.1.4106.1447). Informado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/.../rompendo...). Relação de publicados n. 1149.
Finalmente, e encerro, estas foram minhas DUAS ÚLTIMAS RESENHAS, na seção Prata da Casa da então Revista da ABD. A segunda, como podem ver, tinha uma minha resenha de um livro meu, objeto de censura. Deixei então de colaborar com a seção e com a Revista:
3380. “Mini-resenhas para o Prata da Casa”, Brasília, 19 dezembro 2018, 4 p. Notas sobre os seguintes livros: 1) Raffaelli, Marcelo: Guerras europeias, revoluções americanas: Europa, Estados Unidos e a independência do Brasil e da América Espanhola (São Paulo: Três Estrelas, 2018; 380 p.; ISBN: 978-85-68493-54-0); 2) Lima, Sergio Eduardo Moreira; Farias; Rogério de Souza (orgs.): A palavra dos chanceleres na Escola Superior de Guerra (1952-2012) (Brasília: Funag, 2018; 738 p.; ISBN: 978-85-7631-780-7; coleção Política externa brasileira); 3) Barbosa, Rubens: Um diplomata a serviço do Estado: na defesa do interesse nacional: depoimento ao Cpdoc(Rio de Janeiro: FGV Editora, 2018; 300 p.; ISBN: 978-85-225-2078-7) [revisar e incluir no Prata da Casa]
3482. “Prata da Casa, março a junho de 2019”, Brasília, 26 junho 2019; Catalão, 4 novembro 2019, 4 p.; Notas sobre os seguintes livros: (1) Lampreia, Luiz Felipe: Diplomacia brasileira: palavras, contextos e razões (Rio de Janeiro: Lacerda, 1999, 420 p.; ISBN: 85-7384-043-0); (2) Amorim, Celso: Breves narrativas diplomáticas (São Paulo: Benvirá, 2013, 168 p.; ISBN: 978-85-8240-025-8); (3) Amorim, Celso: Discursos, palestras e artigos do chanceler Celso Amorim, 2003-2010 (Brasília: Ministério das Relações Exteriores, 2011, 2 vols.; 316 p. e 260 p.; ISBN: 978-85-60123-01-8); (4) Amorim, Celso: Teerã, Ramalá e Doha: memórias da política externa ativa e altiva (São Paulo: Benvirá, 2015, 520 p.; ISBN: 978-85-8240-171-2); (5) Danese, Sérgio: A escola da liderança: ensaios sobre a política externa e a inserção internacional do Brasil (Rio de Janeiro: Record, 2009, 278 p.; ISBN: 978-85-01-08595-5); (6) Lafer, Celso: Relações internacionais, política externa e diplomacia brasileira: pensamento e ação (Brasília: Funag, 2018, 2 vols., 1437 p.; 1º. vol., ISBN: 978-85-7631-787-6; 762 p.; 2o. vol., ISBN: 978-85-7631-788-3, 675 p.); (7) Almeida, Paulo Roberto de: Contra a corrente: Ensaios contrarianistas sobre as relações internacionais do Brasil (2014-2018) (Curitiba: Appris, 2019, 247 p.; ISBN: 978-85-473-2798-9); 8) Almeida, Paulo Roberto de:Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty (Boa Vista: Editora da UFRR, 2019, 165 p., ISBN: 978-85-8288-201-6: livro impresso; ISBN: 978-85-8288-202-3: livro eletrônico). Postado antecipadamente no blog pessoal, Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/.../prata-da-casa...). Publicado (menos as resenhas 7 e 8, na Revista da ADB (Brasília: Associação dos Diplomatas Brasileiros, ano XXVI, n. 100, julho a dezembro de 2019, p. 46-48; ISSN: 0104-8503)]. Divulgada no blog Diplomatizzando (20/12/2019; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/.../prata-da-casa...). Relação de Publicados n. 1324.
Esta é toda a minha história nesse capítulo “Prata da Casa”, um canal pelo qual divulguei CENTENAS de obras dos diplomatas, sempre ilustradas pelas capas dos livros, que eu mesmo fazia em jpg e enviava à ADB.
Saúdo os novos colegas no empreendimento e desejo pleno sucesso.
O abraço do
---------------------------
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 5005, 24 julho 2025, 4 p.
============

Em 24 de jul. de 2025, à(s) 15:56, ADB Sindical escreveu:
A ADB Sindical tem o prazer de lançar o Prata da Casa, um projeto criado para valorizar a criatividade e o talento artístico das pessoas da carreira diplomática. A iniciativa tem como objetivo divulgar produções autorais de diplomatas filiados e filiadas, em atividade ou aposentados e aposentadas, nas mais diversas expressões culturais.
Se você possui trabalhos autorais em áreas como literatura, artes plásticas, ilustração ou ensaios reflexivos, esta é a chance de mostrar o seu talento para toda a comunidade!
Para participar, envie a obra a ser publicada para o e-mail xxxxx. A entidade entrará em contato com os interessados para alinhar a divulgação do material.

Informe da Casa Stefan Zweig, por Kristina Michahelles, diretora executiva; minha "Zweiguiana", Paulo Roberto de Almeida

Primeiro transcrevo o boletim de 24 de julho de 2024, pela diretora executiva da Casa Stefan Zweig, Kristina Michahelles, depois, transcrevo algumas peças que encontrei em minha lista de trabalhos sobre esse grande escritor, precocemente desaparecido. Paulo Roberto de Almeida


Caros diretores da Casa Stefan Zweig,
caros apoiadores,
caros amigos,

Graças ao envolvimento da equipe, da direção e do Conselho e aos aportes via Lei Rouanet e Lei Aldir Blanc, e com o apoio especial da Fundação Konrad Adenauer para o programa de visitação escolar, tivemos excelentes resultados nos primeiros seis meses deste ano. A visitação geral cresceu 17,5%. Vamos atingir mais de 5 mil visitantes em 2025, o que é excelente para um pequeno museu dedicado a um escritor. 

Zweig simboliza a dor do exílio e o drama da perseguição de minorias e ao mesmo tempo carrega a mensagem de paz, de tolerância e de humanismo, cada vez mais importante num mundo onde os conflitos e a violência crescem. É o que transmitimos a dezenas de turmas escolares que nos visitam toda sexta-feira, como podem ver no relatório anexo. Recebemos 540 alunos e professores até junho e chegaremos a 1.200 até o final do ano.

Um marco importante foi a realização de um simpósio sobre Zweig na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro em abril com o valioso apoio da embaixada da Áustria no Brasil. O simpósio fez parte da bem-sucedida exposição "Stefan Zweig, autor universal" no mesmo espaço. Agradecimento especial ao embaixador Stefan Scholz, à encarregada de negócios Judith Schildberger e a Helga Santos pelo incansável empenho.

Não por último, somos um centro cultural cada vez mais importante na cidade de Petrópolis. Veja a relação de eventos que já aconteceram até julho. E atraímos a atenção para importantes parcerias: a embaixada da República Tcheca planeja uma exposição sobre o escultor exilado Jan Zach para janeiro de 2026 e o Museu Judaico de São Paulo nos procurou para uma mostra sobre Stefan Zweig. 

Ainda este ano nos faremos presentes em um simpósio na Universidade de Genebra e no Centro Stefan Zweig de Salzburg, fortalecendo a rede institucional também fora do Brasil.

A equipe agradece o apoio e a confiança. Nosso esforço diário é no sentido de devolver com um trabalho de qualidade.

Atenciosamente

Kristina Michahelles, diretora executiva
em nome da equipe

===============

O que já andei escrevendo sobre ele, algumas peças: 

3281. “Zweig sobre Fouché: biografia primorosa de uma figura execrável”, Brasília, 4 de junho de 2018, 11 p. Resenha do livro de Zweig, Stefan (1881-1942): Joseph Fouché: retrato de um homem político; tradução de Kristina Michahelles; Rio de Janeiro: Record, 1999, 304 p.; título original: Joseph Fouché: Bildnis eines politischen Menschen (1929). Divulgado no blog Diplomatizzando (5/06/2018; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/06/fouche-por-stefan-zweig-resenha-artigo.html). Publicado no boletim da Casa Stefan Zweig (08/06/2018; link: http://www.casastefanzweig.com.br/sec_texto_view.php?id=128); disseminado no Facebook (5/10/2018; link: https://www.facebook.com/paulobooks/posts/2119385738124865).


3091. “Stefan Zweig e o Brasil”, Brasília, 5 março 2017, 27 slides. Apresentação em Power Point para a palestra sobre Stefan Zweig, com a presença do ex-chanceler Celso Lafer, do editor Israel Beloch, e da tradutora Kristina Michahelles, da Casa Stefan Zweig (Petropolis, RJ), a ser realizada no Instituto Rio Branco, em 21 de março. Transformado em notas em Word, para circulação mais ampla. Postado na plataforma Academia.edu (12/03/2017; link: http://www.academia.edu/31826161/Stefan_Zweig_e_o_Brasil) e em Research Gate (https://www.researchgate.net/publication/314720659_Stafan_Zweig_e_o_Brasil?ev=prf_pub).


3208. “Stefan Zweig: cerimônia de entrega de condecoração”, Brasília, 12 dezembro 2017, 2 p. Texto oferecido como proposta de discurso do Sr. Ministro de Estado, em cerimônia de condecoração póstuma, com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, ao grande escritor austríaco, entregue à embaixadora da Áustria no Brasil, em 18/12/2017, para ser entregue à Casa Stefan Zweig, de Petrópolis. Divulgado no blog Diplomatizzando (17/11/2021; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/11/stefan-zweig-cerimonia-de-entrega.html).


4089. “Homenagem a Stefan Zweig aos 80 anos de sua morte”, Brasília, 24 fevereiro 2022, 12 p. Junção dos trabalhos 4020 e 4042/2021, para publicação como uma homenagem ao grande escritor austríaco, que se suicidou no Carnaval de 1942, em face da guerra que se aproximava do Brasil. Divulgado em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/72397523/HomenagemaStefanZweigaos80anosdesuamortePauloRobertodeAlmeida2022); informado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/02/minha-homenagem-stefan-zweig-aos-80.html).


4294. “Stefan Zweig e o país que não chegou ao futuro”, Brasília, 22 dezembro 2022, 10 p. Colaboração a livro sob a coordenação de Kenia M. A. Pereira, de Kristina Michahelles e de Geovane S. M. Junior. Remetido em 26/12/2022. Publicado in: Kristina Michahelles, Geovane Souza Melo Junior e Kenia Maria de Almeida Pereira (orgs.), Stefan Zweig no caleidoscópio do tempo: Reflexões sobre o autor de Brasil, um país do futuro (Rio de Janeiro: Passaredo Edições, 2024, 294 p.; ISBN: 978-65-983721-0-1; p. 131-146). Divulgado no blog Diplomatizzando (19/06/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/06/stefan-zweig-e-o-pais-que-nao-chegou-ao.html). Relação de Publicados n. 1561.





About That Japan Deal: Arithmetic has a well-known globalist bias - PAUL KRUGMAN (Substack)

 About That Japan Deal

Arithmetic has a well-known globalist bias
PAUL KRUGMAN
JUL 23, 2025
So the Trump administration has triumphantly announced a trade deal with Japan, and I guess I should post something about it, even though my regular morning post — on a completely different topic — is already up.
There are three main things you should take away from this deal:
1. It will increase, not reduce, the U.S. trade deficit
2. It will accelerate America’s descent into crony capitalism
3. U.S. consumers are still facing a major price shock
The deal, as reported, involves imposing a tariff of “only” 15 percent on imports from Japan, mainly in return for a promise by the Japanese government to invest $550 billion in the United States. It appears that Japan will create a sovereign wealth fund for that purpose, and that Trump will have a say in how it invests.
So, first, the impact on the trade deficit. As I and others have repeatedly pointed out, there’s some basic arithmetic linking international investment and the trade balance. A few technical details aside,
U.S. trade deficit = Net foreign investment in the United States
This isn’t a theory, it’s just accounting. So if the deal leads to more investment in the U.S., it must, necessarily, lead to a bigger trade deficit.
How, exactly, would that work? The most likely channel is that capital inflow from Japan will lead to a stronger dollar than we would have had otherwise, making U.S. goods less competitive across the board.
It has been clear for a while that Trump and co. don’t understand or believe in balance of payments accounting, that they want both a smaller trade deficit and more foreign investment in America. Now their basic lack of understanding is embodied in a specific deal.
Second, as I said, it appears that Trump will get to influence how Japan invests. We’re already well on the way toward an economy in which success in business depends not on how good your product is but on your political influence (and also an economy in which Trump tells Coca-Cola what ingredients it should use.) This is another step on that road.
Finally, a 15 percent tariff is still really, really high — much higher than the 1.6 percent tariff Japanese non-agricultural exports faced before Trump began his trade war.
Will Japanese exporters, rather than U.S. consumers, end up paying that tariff? Some people have looked at the relatively muted effect of tariffs on consumer prices so far and suggested that maybe Trump was right about that. But they’re looking at the wrong data.
If foreigners were eating the tariffs, we’d expect to see a large decline in the prices America is paying for imports. And the BLS does, in fact, measure import prices; its index specifically does not include tariffs.
So let’s compare the increase in average tariffs from a year ago with the change in nonfuel import prices:
Source: Yale Budget Lab, Bureau of Labor Statistics

Have import prices fallen by enough to offset the tariff hikes? No, they’ve gone up slightly.
So why aren’t we seeing big increases in consumer prices yet? Basically because for the moment U.S. businesses are absorbing much of the cost rather than passing it on to consumers. They’ve been able to do that partly because many companies rushed to bring imports in before the tariffs hit, and are still selling out of that inventory. They’ve been willing to do that because they don’t want to alienate customers and lose market share, and have been hoping that the tariffs will mostly go away.
But if Japan still faces a 15 percent tariff after making a deal, that hope will soon fade. Winter Inflation is coming.
You’re currently a free subscriber to Paul Krugman. For the full experience, upgrade your subscription.

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...