Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
domingo, 19 de maio de 2013
Vinicius de Moraes declara seu amor 'a Inglaterra (1959)
sábado, 18 de maio de 2013
Em democracias que se respeitam, o vice-presidente seria destituido do cargo...
Paulo Roberto de Almeida
Avião da Unasul ficará pronto em três anos
Enfim, marquemos rendez-vous dentro de 3 anos para conferir.
Tenho a impressão de que não estará pronto, mas posso estar errado.
Conhecendo a América Latina, as promessas são muitas vezes maiores e melhores que os resultados...
Paulo Roberto de Almeida
The China Factor in Latin America - CUNY, May 22, 2013
|
©2013 Bildner Center | The Graduate Center - CUNY | New York, NY
|
Miseria universitaria no Brasil: as Humanidades ideologizadas...
Eis a demanda:
As afirmações são simplesmente falsas, fraudulentas, enganosas, mentirosas, totalmente desonestas.
Assim estão nossas faculdades de ciências sociais, e assim são certos professores: o que esses professores praticam é lavagem cerebral, simplesmente.
Paulo Roberto de Almeida
Em tempo: o último relatório do Banco Mundial se refere a empregos (Jobs), e não contém nenhuma dessas barbaridades.
Quem desejar lê-lo, pode fazê-lo neste link: http://siteresources.worldbank.org/EXTNWDR2013/Resources/8258024-1320950747192/8260293-1322665883147/WDR_2013_Report.pdf
==========
Addendum:
Localizado o texto de onde o " profeçor" retirou as suas afirmações boçais, abaixo transcrito.
O "ontem" se referia a 1999, ou seja, simplesmente 14 anos atrás.
Já não era verdade nesta época, e continuou não sendo verdade quase quinze anos depois.
Para contrabalançar esse tipo de análise idiota, eu já tinha feito vários textos, dos quais recomendo este aqui:
Distribuição mundial de renda: as evidências desmentem as teses sobre concentração e divergência econômica, Revista Brasileira de Comércio Exterior (Rio de Janeiro: Funcex, ano XXI, nr. 91, abril-junho 2007, p. 64-75); link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1716DistMundRendaRBCE.pdf
Agora a transcrição da matéria do século passado:
São Paulo, Quinta-feira, 16 de Setembro de 1999 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice GLOBALIZAÇÃO Relatório do Banco Mundial afirma que 1,5 bilhão de pessoas vivem com menos de US$ 1 por dia Abertura não reduz pobreza, diz BirdGILSON SCHWARTZ Da Equipe de Articulistas O novo relatório do Bird (Banco Mundial), divulgado ontem, mostra que no período de maior adesão ao neoliberalismo aumentaram a pobreza e o protecionismo em escala internacional. A receita liberal ganhou força nos anos 80 e os países em desenvolvimento aderiram rapidamente aos seus três principais ingredientes: abriram seus mercados, reduziram o papel do Estado e estimularam a entrada de investimentos estrangeiros. Em números absolutos, a quantidade de pessoas vivendo com menos de US$ 1 por dia passou de 1,2 bilhão em 1987 para 1,5 bilhão hoje. Segundo o Banco Mundial, se as tendências recentes persistirem, em 2015 haverá 1,9 bilhão de pessoas nessas condições. Como proporção da população, a América Latina está entre as regiões onde a pobreza mais cresce. O relatório lembra ainda que a relação entre melhoria na renda média e redução da pobreza nem sempre andam juntas, pois, mesmo quando a renda média aumenta, a redução da pobreza pode não ocorrer no mesmo ritmo. De 4,4 bilhões de pessoas vivendo em países em desenvolvimento, cerca de 60% não têm acesso a condições básicas de saneamento, um terço não sabe o que é água limpa, 25% não têm moradia adequada e 20% estão sem acesso a serviços médicos. Entre as crianças, 20% não completam cinco anos de escolaridade nem se alimenta de modo adequado. O futuro seria menos assustador se houvesse razões para crer na liberalização do comércio internacional, há quatro séculos cantada em prosa e verso pelos economistas como um fator essencial de desenvolvimento. Mas o Banco Mundial alerta para as reações protecionistas cada vez mais intensas, em especial nos países industrializados. O número de processos antidumping (ou seja, contra práticas comerciais consideradas desleais por produtores domésticos) tem aumentado desde os anos 80. Para o Bird, no futuro vai ser cada vez mais difícil manter o apoio às reformas liberais. As dificuldades são previstas para os próximos 25 anos. A última esperança talvez esteja no investimento estrangeiro direto. O Banco Mundial aponta um estoque de poupança global da ordem de US$ 13,7 trilhões no ano 2000. Em tese, todo esse dinheiro está em busca de retornos atraentes, típicos das regiões em desenvolvimento. O lado frustrante está não apenas na volatilidade dos capitais, mas no fato de que no máximo 25% dos recursos vão para países em desenvolvimento. Ou seja, o investimento é tão concentrado quanto a riqueza mundial. O relatório chama a atenção para formas menos discutidas de promoção do desenvolvimento, como o planejamento nas grandes cidades, a preocupação com os efeitos da destruição do meio ambiente e os desafios das novas formas de inovação, especialmente nas tecnologias de informação. |
BRICS perdem prestigio entre investidores - Raul Juste Lores (FSP)
A medicina dos companheiros e os companheiros da Medicina
De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, o Conselho de Medicina diz que medida fere autonomia nacional e causa reação de ministro
O Conselho Federal de Medicina (CFM) apresentou ontem à Procuradoria Geral da República uma representação contra os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, Educação, Aloizio Mercadante e Relações Exteriores, Antônio Patriota. O objetivo é receber informações sobre o projeto do governo para recrutar médicos estrangeiros para trabalhar no País.
O CFM argumenta que a medida fere a autonomia nacional, desrespeita a legislação sobre o ingresso de profissionais estrangeiros no País e coloca em risco a qualidade de assistência oferecida à população.
A medida provocou imediata reação de Padilha. O ministro afirmou que sempre esteve aberto a esclarecimentos e o assunto não pode ser tratado com preconceito nem com arrogância, em uma clara crítica à recente declaração da entidade, que se referiu aos profissionais estrangeiros como "pseudomédicos". "Se um profissional brasileiro, registrado no conselho regional, não passar em um exame nos Estados Unidos, por exemplo, ele também deve ser considerado pseudomédico?" Padilha informou que prestará todos os esclarecimentos necessários, mas deixou aberta a porta para a importação de profissionais.
O presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D'Ávila, afirma que a medida trará ao País médicos de segunda linha para tratar da população mais carente. Padilha, no entanto, garante que os detalhes do projeto ainda estão sendo analisados e o programa será feito com base em experiências internacionais bem-sucedidas.
Ontem, o ministro procurou afastar outro fantasma do programa: a importação de profissionais formados na Escola Latino-Americana de Cuba (Elam). "Os que estão em escolas cuja formação é incompleta para atuar naquele país estão totalmente descartados de qualquer proposta de intercâmbio", disse. A Elam oferta cursos de Medicina para estudantes estrangeiros - incluindo brasileiros saídos de movimentos populares. Profissionais formados ali, no entanto, não têm autorização para atuar naquele país.
Com o veto aos estudantes do Elam, Padilha retira outro argumento usado pelas entidades profissionais ao projeto, mas reforça a política de importação de médicos cubanos "de raiz", formados nas escolas locais. Desde que a importação de médicos começou a ser cogitada, organizações médicas alertavam para o risco de o País receber profissionais formados na Elam e de faculdades de qualidade questionável do Paraguai e Bolívia. Nesta semana, Padilha afirmou que o programa não aceitará profissionais procedentes desses dois países. A justificativa usada é a de que o programa não será voltado para países que tenham menos de dois médicos por mil habitantes.
Revalida. A regra atual determina que profissionais formados no exterior façam um exame, batizado de Revalida, para validar o diploma. Desde o ano passado, a pedido da presidente Dilma Rousseff, o governo estuda uma fórmula para incentivar a vinda de profissionais de outros países. A medida teria como objetivo reduzir, a curto prazo, a carência de profissionais - um problema que entidades médicas afirmam não existir.
Venezuela: a ditadura parte para a intimidacao - O Globo
Maduro diz saber quem são os venezuelanos que não votaram na última eleição
- O Globo, 18 de maio de 2013
- Presidente afirmou que teve acesso até a carteiras de identidade
- Oposição entendeu a declaração como uma forma de intimidação a leitores que não compareceram às urnas
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/maduro-diz-saber-quem-sao-os-venezuelanos-que-nao-votaram-na-ultima-eleicao-8423666#ixzz2TcqDvOta
© 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.
E por falar em raca, os franceses querem suprimir a palavra da legislacao... - Le Monde
"Ce n'est pas le mot race dans les textes qui alimente le racisme"
Le Monde.fr,Danièle Lochak, professeur émérite de droit public à l'université de Paris-Ouest-Nanterre-La Défense, ancienne présidente du Gisti (Groupe d'information et de soutien des immigrés), et auteur de La race, une catégorie juridique ( Presses de la FNSP, revue Mots, 1992) porte un jugement nuancé sur cette initiative qui ne devrait pas, selon elle, aboutir ensuite à modifier la Constitution de 1958, et encore moins le préambule de 1946.
Goodbye Brazil: um livro sobre a emigracao brasileira - Maxine L Margolis
Goodbye, Brazil: Emigres from the Land of Soccer and Samba (Paperback)
Madison: University of Wisconsin Press, 2013.
Brazil, a country that has always received immigrants, only rarely saw its own citizens move abroad. Beginning in the late 1980s, however, thousands of Brazilians left for the United States, Japan, Portugal, Italy, and other nations, propelled by a series of intense economic crises. By 2009 an estimated three million Brazilians were living abroad?about 40 percent of them in the United States. Goodbye, Brazil is the first book to provide a global perspective on Brazilian emigration. Drawing and synthesizing data from a host of sociological and anthropological studies, preeminent Brazilian immigration scholar Maxine L. Margolis surveys and analyzes this greatly expanded Brazilian diaspora, asking who these immigrants are, why they left home, how they traveled abroad, how the Brazilian government responded to their exodus, and how their host countries received them. Margolis shows how Brazilian immigrants, largely from the middle rungs of Brazilian society, have negotiated their ethnic identity outside Brazil. She argues that Brazilian society outside Brazil is characterized by the absence of well-developed, community-based institutions - with the exception of thriving, largely evangelical Brazilian churches. Margolis looks to the future as well, asking what prospects at home and abroad await the new generation, children of Brazilian immigrants with little or no familiarity with their parents' country of origin. Do Brazilian immigrants develop such deep roots in their host societies that they hesitate to return home despite Brazil's recent economic boom?; or have they become true transnationals, traveling between Brazil and their adopted lands but feeling not quite at home in either one?
A Franca como pais "periferico", na Europa, certamente, no mundo, talvez - Jacob Funk Kirkegaard
Paulo Roberto de Almeida
Is France a ‘Peripheral’ Country?
by Jacob Funk KirkegaardFor any leading euro area finance minister to doze off during key negotiations to settle the economic future of another euro area member is an embarrassing dereliction of duty. Perhaps Mr. Moscovici was assured that his 70-year-old old German counterpart, Wolfgang Schäuble, would defend French taxpayers’ interests. Moscovici’s staff—which failed to wake him up—seemingly agreed. Or perhaps Paris simply viewed the German-led bail-in solution in Cyprus as a fait accompli about which they could do little. Or perhaps the French government’s support for costs imposed on creditors and uninsured depositors was stronger that it wished to acknowledge. Taking a nap during the negotiations could thus have been a subtle way of Moscovici stepping outside the door at the key decision moment.
The other euro area finance ministers could probably be forgiven for letting sleeping ministers lie. But by failing to wake Moscovici up, they effectively rendered France’s potential input as irrelevant. Probably to avoid that implication, Lagarde woke up her successor.
Whatever the underlying motives for Moscovici’s sidelining at the Cyprus negotiations are, the broader reasons for France’s evident loss of influence in the EU since the beginning of the crisis are several.
Paris has been hit by bad timing luck in European affairs. My colleague John Williamson once explained that a period of “extraordinary politics” follows serious crises, compelling leaders to establish new institutions, such as the so-called Permanent Five members (P-5) in the United Nations Security Council or the de facto clout wielded by U.S. and European members of the IMF Board resulting from their dominant global role in the 1940s. In European affairs today it matters for a country to be economically strong in a time of severe crisis.
Ironically, Chancellor Angela Merkel and Germany are reaping the unforeseen national benefits of reforms instituted by her predecessor, Gerhard Schöder, a decade ago in response to Germany’s status then as the “sick man of Europe.” Its weakness mattered little because nothing dramatic was happening at the time to the European institutional design following the collapse of the constitution treaty negotiated under the leadership of former French President Giscard de Estaing. Today Germany is strong when it matters, and able to play a leading role in the birth of important and permanent new European institutions like the updated fiscal surveillance framework (two-pack/six-pack, fiscal treaty), the European Stabilization Mechanism (ESM), and now the banking union. These redesigns have been largely devoid of obvious French fingerprints, even if France can take credit for helping to goad Germany into taking action at critical moments.
If Germany benefited from Schröder’s early reforms, France’s situation results from its profound misreading of the effects of the euro introduction, and the political dynamic of crises. Germany’s original agreement to give up the Deutsche mark for the euro back in the 1990s has historically been seen as a concession in return for France’s acceptance of German reunification. (Chancellor Helmut Kohl also saw the euro as a reunified Germany’s anchor in Europe.) With the euro’s advent, Paris was free from the yoke of having to pursue German monetary policies to defend the “Franc Fort” in the 1980s. The crisis, however, has bestowed disproportional political power to Germany, which as the euro’s anchor has been able to set the crisis response agenda.
For two decades, France has failed to reform its economy, yielding power to Berlin and the European Central Bank to demand domestic reforms in other euro area member countries. Meanwhile, the government of President Francois Hollande has done little to arrest France’s path of gradual decline since adoption of the Maastricht Treaty in 1992. Neither Presidents Jacques Chirac nor Nicolas Sarkozy succeeded from the center right, and the consensus seeking socialist Hollande does not seem to have the political will to face down entrenched special interests blocking reforms either. The alleged left-right divide in France is obsolete. Both sides favor the status quo and are fearful of street protests blocking any serious attempts at reform.1
The parallel with fears of “Arab street” protests blocking reforms in the Middle East is evident. But with its founding myth of storming the Bastille, France has embraced its identity as a place where farmers, truck drivers, and average citizens are easier to mobilize. By protesting, French citizens are engaging in an intrinsic element of being French. Like the National Rifle Association in the United States, French labor unions, public sector representatives and protected industries appeal to patriotic fervor to promote their political and economic interests. As a result, international competitiveness suffers, the size of the public sector continues to grow, unemployment rises and debt and deficits begin to approach damaging levels.
Unable to muster the political capacity to reform itself in the absence of a deep crisis, France fits the political definition of a peripheral country in the euro area, except that things have not gotten as bad as they have in Greece, Portugal, Ireland, and arguably Spain and Italy in recent years.
To be sure, France is far from an economic basket case. It has avoided the build-up of huge post-euro imbalances. It does not have Italy’s history of free-spending governments, and it enjoys some of Europe’s most favorable long-term demographics and a first-rate public infrastructure. Were it to experience a crisis, it is inconceivable that Germany (and the ECB) would not come to the rescue. As a result, despite the growing differentials in French and German economic competitiveness, unemployment and debt, France is likely to keep getting a pass from financial markets and tracking German interest rate levels closely.
Lacking financial market pressure, however, France’s status quo parties will likely continue to derive the functional equivalent of America’s “exorbitant privilege” and enjoy interest rates lower than its own economic fundamentals would dictate. France’s problem is not a sudden speculative attack, but rather continued malaise, stagnation, and decline.
Though he never used the word “malaise,” President Jimmy Carter described the American mood in 1979 in ways that seem suitable to the predicament in France: “The threat is nearly invisible in ordinary ways. It is a crisis of confidence. It is a crisis that strikes at the very heart and soul and spirit of our national will. We can see this crisis in the growing doubt about the meaning of our own lives and in the loss of a unity of purpose for our nation.”Hollande’s government continues to shun globalization by blocking foreign investments in France. The latest sad example is the blocking of Yahoo!’s proposed takeover of successful French internet start-up, Dailymotion. He has, on the other hand, overseen some new labor market rules accepted by the social partners, and has committed to reforms of the social insurance system later this year in return for a two-year delay in achieving a deficit target. But these consensus-driven steps are unlikely to shake France out of its paralysis or earn much respect elsewhere in the euro area, and especially not in Berlin.
The euro area’s required institutional reforms can be divided into two groups: one that is urgently required and one that takes the form of highly desirable institutional innovations. The most urgent steps that are needed to convince markets and voters that a euro collapse is not imminent include establishment of the ESM as a de facto European monetary fund to serve as a backstop if a euro area member loses market access; the ECB’s outright monetary transaction (OMT) program, serving as a conditional lender-of-last-resort; and the banking union, which will integrate banking supervision with resolution in cases of insolvent banks, and establish a system of deposit insurance. All these new institutions have been implemented under financial market pressure and in response to the political desires of Germany. France’s input has mattered little.
But neither financial markets, nor Brussels technocrats, nor central bank pressure can be factors in the other group of institutional reforms, such as deeper political and fiscal integration in the euro area and revisions of the EU Treaty. Only the democratically elected leaders of Europe can bring about these changes. These steps will be close to impossible to achieve without support and agreement from France and Germany, the two countries historically at the heart of the European integration project.
Regrettably, France’s lack of domestic economic reforms will ensure that Germany will likely refuse to discuss deeper fiscal and political union in Europe for the foreseeable future. The road to any potential form of euro area fiscal integration, whether in the form of debt mutualization or an increased euro area fiscal capacity, will have to pass through a French reform-driven domestic economic revival first. Germany will not agree to permanent-burden sharing with a France that does not reform itself first.
This does not mean the collapse of the euro or the European project, only an end to most longer-term progress on the project. Just as the United States political system can stagger through political crises with one of the two large parties on the political fringes, the euro area can stagger on under de facto German leadership for as long as France’s inaction exiles itself from real influence. As with the US fiscal negotiations, this state of affairs ensures that progress will be minimal, based on the least common denominator, rather than arrived at by a grand bargain between France and Germany.
France’s inability to reform itself puts Europe at risk, in short, and condemns France to subpar influence in Europe and thwarted aspirations. For its own sake and Europe’s, France must do better.