quarta-feira, 4 de novembro de 2009

1479) O que nao faltam sao falacias para analisar...

Uma relação da produção mais recente, em torno de alguns mitos muito comuns nos meios acadêmicos...

Paulo Roberto de Almeida (sim, sou eu...)

Falácias acadêmicas, 9: o mito do socialismo do século 21
Revista Espaço Acadêmico - nº 97 - junho de 2009

Falácias acadêmicas, 10: mitos sobre o sistema monetário internacional
Revista Espaço Acadêmico - nº 98 - julho de 2009

Falácias acadêmicas, 11: o mito da transição do capitalismo ao socialismo
Revista Espaço Acadêmico - nº 99 - Agosto de 2009

Falácias acadêmicas, 12: o mito da exploração capitalista
Revista Espaço Acadêmico - nº 100 - Setembro de 2009

Falácias acadêmicas, 13: o mito do socialismo de mercado na China
Revista Espaço Acadêmico - nº 101 - Outubro de 2009 - DOSSIÊ - 60 ANOS DA REVOLUÇÃO CHINESA

1478) Pausa para humor, que ninguem é de ferro

Indisfarçavelmente machistas, misóginas, politicamente incorretas, estas digressões, mas que não deixam de contemplar situações vividas, reconhecidas, experimentadas (quem sabe?), por muitos dos que lêem este humilde blog...

COLOMBO SÓ DESCOBRIU A AMERICA PORQUE ERA SOLTEIRO!
[PRA: o que, diga-se de passagem, não é correto...]

Se Cristovão Colombo tivesse tido uma esposa, seria obrigado a ouvir coisas assim e teria desistido:

- E por que é você que tem que ir?
- E por que não mandam outro?
- Você está louco ou é idiota?
- Você não conhece nem a minha família e quer ir descobrir o novo mundo!
- E só vai homem nessa viagem? Acha que eu sou idiota?
- E por que eu não posso ir, se você é o chefe ?
- Desgraçado, não sabe mais o que inventar para sair de casa!
- Se cruzar esta porta eu me vou embora para a casa da minha mãe! Seu sem-vergonha!
- Quem é Pinta? E quem é essa tal Nina? Essa María, filha da p#t@ que ainda se diz Santa?
- Tinha tudo planejado, maldito! Vais encontrar-te com umas índias piranhas!
- Pensa que me enganas?
- A rainha Isabel vai vender suas jóias para você viajar? Acha que sou maluca ou o que? O que é que você tem com essa piranha velha?
- Você não vai a lugar nenhum! Você vai é cair num barranco porque o mundo é achatado, seu besta!

Addendum oportuno (de um leitor):
-Não esquece na volta de passar no free-shop e me trazer um perfume francês!

[Piadinhas miseráveis, mas aposto que você esboçou um sorriso com algumas frases. Até parece que Madame Colombo era uma megera, em lugar da fina flor que era...]

terça-feira, 3 de novembro de 2009

1477) A Justiça do sabao que lava mais branco...

Que me perdoem os tiranetes togados, mas não resisti ao charme muito pouco discreto desta gozação em regra do jornalista Reinaldo Azevedo, montada -- esclareça-se -- a partir da inacreditável festa de " congraçamento" (vá lá a palavra) do novo ministro junior (bota junior nisso) do STF, patrocinada por aquele banco que já estuprou a conta bancária de um humilde caseiro (não o banco, obviamente, mas o seu ínclito gerente, presidente, whatever, um grão-petista hoje um pouco diminuido).
Pois o jornalista em questão imagina como seriam os juizes em chuteiras patrocinadas.
Creioo que não preciso pagar direitos autorais pela transcrição não autorizada, mas me disponho a contribuir com uma boa causa apenas pelo prazer que senti de ler uma boa crônica, pesadamente irônica como merecem certos juizes que se julgam super-homens...

JUSTIÇA PATROCINADA
Reinaldo Azevedo, 03/11/09

Ainda sobre Toffoli e sua festinha patrocinada pela Caixa Econômica Federal: eu espero que os ministros do Supremo não venham, no futuro, a ceder a certas tentações, não é?

Vocês estão cansados de ver esportistas com camisetas, jaquetas, bonés e calções estampando o nome do patrocinador. As empresas buscam associar a sua marca a indivíduos bem-sucedidos, admirados pelo público. Um ministro do STF não chega a ser alguém muito popular junto às massas. Costuma ser apreciado em rodas mais restritas. Ainda assim, como se nota, há sempre alguém disposto a fazer um investimento.

Já imaginaram uma sessão no Supremo, com o ministros envergando a respeitável toga preta, decorada com logotipos da Petrobras, da CEF, do Banco do Brasil? Os mais ousados logo começariam a anunciar refrigerante, maionese, batata frita, cerveja…

Seria interessante, né? As excelências poderiam estabelecer no tribunal uma espécie de guerra de slogans publicitários:

— Excelências, temos de ser como o “banco que acredita nas pessoas” e pensar sempre no Artigo 5º da Constituição…
— Máxima vênia, observo que, não obstante, faz diferença “ter um banco que é do Brasil”…
— Pode fazer, ministro, mas o que importa, para os cidadãos, é “ter presença” em todo o país…
— A questão, senhores membros deste egrégio tribunal, é de fundo ontológico. Assim como não se respondeu à dúvida sobre se é fresquinho porque vende mais ou vende mais porque é fresquinho, temos de encarar a natureza original do debate que aqui se trava…
— A questão ontológica, excelência, está sujeita a controvérsias. Por mais evidente que seja, há quem não aceite, por exemplo, a verdadeira maionese!
— Perdoem-me fazer como Horácio e recorrer às musas, ao começo de tudo, mas sou obrigado a lembrar que dura lex, sed lex, no cabelo só Gumex!

E todos se calaram!

1476) Livro sobre relacoes internacionais, UnB, 10.11.2009

O Instituto Brasileiro de Relações Internacionais – IBRI e o Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília – iREL-UnB convidam para o Seminário de apresentação do livro

Concepts, Histories and Theories of International Relations for the 21th Century: Regional and National Approaches
organizado pelo Prof. José Flávio Sombra Saraiva.

O evento acontecerá no dia 10 de novembro de 2009, no Auditório da Reitoria da Universidade de Brasília, das 14 às 16h. (não é necessário fazer inscrição).

Informações adicionais podem ser obtidas pelo e-mail mestrel@unb.br ou ainda pelo telefone 61 33072426.

Programa

PRIMEIRA SESSÃO: 14 – 15 horas

Novas teorias, historiografias e conceitos para as Relações Internacionais do século 21

Presidência: Prof. Dr. Alcides Costa Vaz (Vice-Diretor do Instituto de Relações Internacionais da UnB)
Dois comentários:
Prof. Dr. José Flávio Sombra Saraiva (O sentido da obra)
Prof. Dr. Amado Luiz Cervo (Conceitos em RI)
Comentaristas:
Prof. Dr. Antonio Carlos Lessa, UnB e IBRI (A dimensão institucional da pesquisa em história das RI e o Programa Renato Archer)
Profa. Dra. Cristina Inoue, UnB (A teoria e a história em RI juntas na UnB)
SEGUNDA SESSÃO: 15 – 16 horas

Olhares de condor sobre a obra em lançamento

Presidência: Prof. Dr. Carlos Eduardo Vidigal, UnB e diretor do IBRI
Exposição em torno da obra: Profa. Dra. Tânia Pechir G. Manzur, UCB e IBRI (Conceitos, teoria e novas propostas pedagógicas para o ensino de RI: a importância da obra organizada por Sombra Saraiva)
Comentários:
Profa. Dra. Julie Smith, UnB (Comentário abrangente à obra)
Profa. Dra. Ana Flávia Platiau UnB, diretora da Assessoria de Assuntos Internacionais, Reitoria (Comentário ao capítulo do Prof. Zorgbibe)
Prof. Dr. Antonio Jorge Ramalho, UnB e IBRI (Comentário abrangente à obra)
ACESSO AO LIVRO: O livro estará a disposição dos interessados, na sala de entrada ao Auditório da Reitoria, durante todo o seminário, no valor de R$ 50,00. Estudantes de graduação (desde que apresentam a documentação) podem obter o livro, mas apenas na ocasião do seminário, com 20% de desconto, ou seja pelo valor de R$ 40,00. O livro poderá ser adquirido também na Secretaria da Pós-Graduação em RI, IREL, com Odalva ou Gustavo, no valor de R$50,00 (sem descontos).

O LANÇAMENTO: O livro será autografado, em torno de coquetel, no RESTAURANTE CARPE DIEM, 104 Sul, no dia 13 de novembro, sexta-feira, a partir das 19 horas.

Sumário do livro Concepts, Histories and Theories of International Relations for the 21th Century: Regional and National Approaches

Acknowledgment
Introduction: Alternative Views to International Relations for the Beginning of the 21st Century, por José Flávio Sombra Saraiva
Are There Regional and National Conceptual Approaches to International Relations?, por José Flávio Sombra Saraiva
Concepts of International Relations, por Amado Luiz Cervo
Is There a British or American Approach to International Relations?, por Christopher Coker
Le monde arabe, la theorie et la pratique des relations internationales, por Zidane Zeraoui
Africa, Asia and Latin America’s Concepts to International Relations, por Gladys Lechini
Latin American Concepts and Theories and Their Impacts to Foreign Policies, por Raul Bernal-Meza
Mexico: Constant Priorities, Variable Theoretical Approaches to International Relations, por Jorge Schiavon
Peripheric Realism: An Argentine Building-Theory Experience, por Carlos Escudé
Conclusion: Nouveau bilan, nouvelle perspective, por José Flávio Sombra Saraiva
Apendix – Une contribution europeene pour la theorie et pour la pratique des relations internationales
Vers un nouveau droit de la securité internationale?, por Charles Zorgbibe

1475) Juanita Castro: charlando con sus lectores

Simplesmente transcrevendo matéria do El Pais, neste link:

Juanita Castro
Autora de 'Fidel y Raúl, mis hermanos. La historia secreta'
Lunes, 02 de Noviembre de 2009

La hermana de Fildel Castro saca a la luz la historia de su vida. A través de la periodista María Antonieta Collins, 'Fidel y Raúl, mis hermanos. La historia secreta' recorre su infancia y juventud, pasando por la gesta contra Batista, la Revolución y el posterior desencanto de muchos. Desde 1964, en que desertara en México y se pronunciara en contra del gobierno encabezado por su hermano Fidel, vive en el exilio en Miami alejada de su familia en Cuba y, según acaba de hacer público, llegó a colaborar con la CIA bajo el nombre de la agente 'Donna'. Juanita Castro ha charlado con los lectores sobre su vida y la relación con sus hermanos.

¿Por qué ha mantenido silencio hasta ahora? ¿Qué le ha llevado a publicar su biografía?
En primer lugar, nadie nunca se me había acercado para ofrecerme y hablar y escribir mis memorias hasta este momento. Estas memorias empezaron a escribirse a sugerencia de María Antonieta Collins, la persona que las ha escrito. Este esfuerzo lo empezamos ella y yo en 1999 hasta que a principios de años decidimos continuarlas y terminarlas, como ha sido. Además, este libro fue hecho por mi necesidad de clamar por justicia en relación con el honor de mis padres y de mis abuelitos. Que ha sido mancillado de tal manera que se han ensañado con ellos. Nunca pensé que hubiera mentes tan perversas para insultar solamente por el odio que le tienen a Fidel, a mis padres y abuelos, que no han tenido culpa, ni sin responsables en absoluto de lo que ha pasado en mi país.

¿Cómo fue la infancia de Juanita y Fidel? ¿Cómo la definiría?
Tengo los mejores recuerdos de nuestra infancia. Eramos una familia bien llevada. Nuestros padres nos enseñaron a respetar a todo el mundo, a no ofender jamás a nadie, a que estudiáramos y lucháramos para tener un futuro asegurado. Nos dieron cariño, nos dieron educación y en general, fueron unos padres maravillosos con nosotros. A veces demasiado complacientes, pienso ahora. Porque también nos malcriaron un poco, pero en general el recuerdo que guardo y que llevo en mi corazón en relación con mi familia y en relación con mis hermanos es estupendo.

Estimada Juanita Castro, resulta increíble que todavía hoy en día haya gente en su situación. ¿Qué le diría a todas aquellas personas que siguen defendiendo el tipo de política que llevan a cabo sus hermanos? Parece que estar a favor de sus formas es lo políticamente correcto, en la sociedad española sobre todo, ¿ha sentido esta afirmación alguna vez? Muchas gracias, y mucha suerte!
Yo pienso que las causas injustas o las malas causas tienen seguidores y esto ha sucedido en el caso cubano. Acuérdese que los regímenes de esta naturaleza, como el de Cuba, ha contado siempre con recursos increíbles para llevar adelante esta propaganda en favor de los regímenes comunistas. El caso de Cuba no ha sido una excepción. Mucha gente, inclusive de buena fe y sin la información suficiente, aún a estas alturas después de 50 años de dictadura, piensa que el sistema que impera en Cuba, es bueno. Desafortunadamente, esto no es así. A nosotros se nos ha negado en la mayoría de las ocasiones de aclarar todos estos malos entendidos. No hemos tenido ni los medios, ni el interés de parte de la prensa en el mundo. Por eso tanta confusión. El sistema que impera en mi país no sería nada saludable imitarlo por ningún país del mundo.

¿Qué cree usted que pasó realmente con la desaparicion del comandante Camilo Cienfuegos?
Aunque muchos se han empeñado en hacer ver que fue un atentado lo que terminó con la vida de Camilo Cienfuegos, yo me atrevo a afirmar categóricamente que fue un accidente aéreo lo que terminó con su vida. Camilo era un hombre que a pesar de la posición que tenía dentro de la Revolución que acababa de triunfar, no le tenía miedo a nada, no se preocupaba de su seguridad. Por lo tanto, no le interesaba chequear el avión o el medio que estaba utilizando para transportarse a cualquier parte. Era un hombre muy temerario. Y a pesar de haber sido, desde muy joven simpatizante del Partido Comunista, eso no era razón para dejar de ser un cubanazo bueno. Aunque, equivocado en sus ideas políticas.

¿Detectó usted algún rasgo comunista durante la juventud de Fidel?
Nunca en mi casa, ni en mi familia detectamos ningún rasgo comunista en Fidel. Siempre pensamos que era un demócrata confeso, un idealista, que estaba muy interesado en la política y en llegar a ocupar posiciones muy importantes en el país, para servirlo. Pero por nuestra mente nunca pasó lo que sucedería después del triunfo de la Revolución y que abrazaría las ideas marxistas y el sistema comunista para implantarlo en nuestro país una vez que triunfara la Revolución, que había prometido que sería tan cubana como las palmas reales, una revolución humanista, con justicia social para todos y que habría pan con libertad, pan sin terror en nuestra patria. Esas fueron sus palabras textuales.

De acuerdo que abandondes la Revolución por no estar de acuerdo con la represión, entre otras cosas, pero ¿colaborar con Estados Unidos? ¿Acaso ellos no han ejercido peores crímenes de toda índole en aquella época?
Realmente no creo que sea el momento de estar condenando a Estados Unidos. Debo decir también que fueron los Estados Unidos el único país en el mundo que nos ayudó a luchar contra el sistema marxista que se implantó en Cuba. Si somos gente agradecida tenemos que reconocerlo así. También podemos hablar que Fidel cayó en los brazos de la Unión Soviética para recibir toda la ayuda que necesitaba para los planes que tenía para Cuba y para la expansión del comunismo en el mundo entero. De todos es conocida la cantidad de cubanos que murieron en Africa, en Angola en particular. De eso no se habla. Por lo tanto, si él buscaba ayuda en un extremo, nosotros la teníamos que buscar en el otro. Era una lucha muy desigual donde necesitábamos recursos desiguales también. Los cubanos que luchamos y que cooperamos con los Estados Unidos no fue porque los Estados Unidos nos comprara. Nuestra lucha nunca ha tenido precio, pero sí muchos enemigos de la libertad de Cuba.

¿Desearía volver a hablar con Raúl y Fidel?
Yo desearía hablar con todos los cubanos que están en mi patria. Y que todos los que están en el extranjero también estoy segura que desearían hablar con los suyos en Cuba. Yo desearía que en Cuba se produjera una transición hacia la democracia y este paso, entiendo que solamente lo pueden usar los señores que están en el poder en este momento, como todos los que estamos fuera del país en el exilio. Yo no pido enfrentamientos que puedan costarle una sola vida más al pueblo cubano. Yo estoy pidiendo la transición que nos lleve a tener una patria de nuevo con los gobernantes elegidos democráticamente por el pueblo, sin imposiciones de ninguna clase. Pero que seamos todos los cubanos los que decidamos nuestro futuro. y el futuro de Cuba tiene que ser un futuro de libertad.

Buenas tardes Juanita. Me alegro mucho que pudiese escapar en su día de Cuba y que podamos conocer ahora lo que usted piensa sobre su país y el régimen. ¿Ha tenido desde siempre Raúl un complejo de inferioridad respecto a Fidel? ¿Cómo ha sido la relación entre los dos? Un cordial saludo.
La relación con Raúl siempre ha sido muy buena. Eramos hermanos muy allegados hasta que llegó al país el sistema que lo ha gobernado durante tantos años. El marxismo ha acabado con nuestra familia en la misma forma en que ha acabado con el resto de la familia cubana.

¿Cómo son realmente Fidel y Raúl?
Dos seres humanos que han cambiado el futuro de Cuba pudiendo haber hecho lo contrario.

¿Sra. Juanita como se imagina que hubiera sido Cuba sin Fidel Castro?
Cuba era un país que hasta el golpe de estado de Fulgencio Batista que rompe el orden constitucional del país, era un país democrático, y sus gobernantes elegidos libremente por el pueblo cubano y con sus virtudes y defectos funcionaba bastante bien. Gozábamos de una Constitución progresista, pero también con muchos políticos mediocres que se interesaban más por enriquecerse que por servir al pueblo como era debido. Por lo tanto, a pesar de todo esto, íbamos progresando y mejorando nuestro sistema político. Estábamos seguros que llegaría un gobierno que sería el ideal para todo el pueblo.

Estimada Sra, ¿qué sacaría de positivo de todos estos años de Fidel Castro en el poder?
Ha sido tanto lo negativo que es bastante difícil enumerar lo positivo que ha sucedido en el país. En el campo de la educación, con excepción del adoctrinamiento comunista intensivo que ha recibido la juventud, el analfabetismo fue prácticamente erradicado. Claro, que a un precio muy alto. El régimen habla mucho del sistema de salud. Es cierto que todos tienen atención médica pero ha sido limitada por ellos mismos. Ya que el país no cuenta con los recursos necesarios para dar un buen servicio al país en ese campo.

Hola. Me gustaría saber su opinión sobre si en Cuba volverá a exisitir una democracia.
Hemos estado luchando por lograr una verdadera democracia en nuestro país durante más de 50 años. Es un tiempo muy largo pero tengo la esperanza de que así sucederá en el futuro. Hay un refrán muy antiguo que dice 'No hay mal que dure 100 años ni cuerpo que lo resista'.

¿Qué recuerda usted de la boda de Fidel con Mirta Díaz Balart? ¿Qué tipo de relaciones mantuvo usted con Mirta después del divorcio de ambos?
En mis memorias aparece muy bien explicado esa pregunta que usted me hace. Así que le sugiero que lo lea. Ahí cuento desde el día en que se conocieron hasta su divorcio y lo que vino después.

Veo que en su libro no menciona a Alina, hija de Fidel y de Nati, ¿por qué razón?
No me interesa en absoluto ese personaje. Hace 8 años aproximadamente que inicié un proceso legal contra la editorial que publicó su libro por difamación a mis padres y abuelos y con la sentencia a mi favor he dado por cerrado ese capítulo.

¿Cree usted que vive peor o mejor que sus hermanos?
En Cuba lamentablemente nadie vive bien. Lo más importante para mí que es la libertad, aquí en Estados Unidos donde vivo, la tengo en abudancia.

¿ Es posible un entendimiento entre la gente de Miami y tus hermanos?. ¿Crees que quitando "el bloqueo" se le acabarán las justificaciones de su ineficacia a tus hermanos?
Repito y lo sigo diciendo, el único camino que podemos recorrer es luchar por un proceso de transición democrático y pacífico. Los que amamos de verdad a la patria no podemos pensar en otra forma. Ineficacia es el régimen comunista que ha sido implantado en Cuba sin resultados de ninguna clase.

¿Ha visitado Cuba después que salió del país para el exilio?

Nunca he regresado a Cuba después que salí el 19 de junio de 1963.

¿Estarían sus padres orgullosos del legado de Fidel?

Nadie puede estar orgulloso de lo que ha hecho Fidel, incluidos mis padres si vivieran.

Mensaje de despedida de Juanita Castro:
Muchas gracias por esta oportunidad de conversar con todos los que me han hecho alguna pregunta. Y por estar interesados en la problemática cubana. Espero que disfruten el libro que fue escrito con el espíritu de la reconciliación entre todos los cubanos. Hasta pronto.

1474) A familia Castro, de Cuba, obviamente: dividida pelo marxismo

Não cabe a este humilde post entrar em controvérsias familiares, sobrtudo de gente "peso pesado" como os Castros. Todo mundo está acompanhando as revelações da irmã de Fidel, Juanita, que confessou ter trabalhado para a CIA sob instigação da embaixatriz Virgina Leitão da Cunha. Nada como sacudir a poeira de velhos arquivos e movimentar os jornalistas.
Enfim, já tratei desse tema no post:
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
1468) O passado sinistro do Itamaraty, segundo um anti-imperialista de ocasiao...

Também já tratei da situação em Cuba, num artigo recente:
Falácias acadêmicas, 6: o mito da Revolução Cubana”, Espaço Acadêmico (ano 8, n. 94, março 2009). Reproduzido, sob o titulo de “Os Mitos da Revolução Cubana”, na revista Acadêmica Espaço da Sophia (Tomazina, PR; ISSN: 1981-318X, Ano 2, n. 25, p. 1-17, março de 2009; edição eletrônica).

Aliás, sem pretender intrometer-me em assuntos de família, sugeri a Raul Castro um pronunciamento ao povo cubano, mas não tenho certeza de que ele já leu, e se leu, se ele pretende seguir minhas sugestões:
Carta aberta a Raul Castro sobre Cuba e o socialismo”, Via Política (17.08.2009). Republicado pelo Instituto Millenium (08.09.2009).


Agora cabe ler as recordações de Juanita, novamente famosa por boas e más razões...

Juanita Castro: "El marxismo ha acabado con nuestra familia"
La hermana de Fidel y Raúl Castro ha charlado con los lectores sobre su autobiografía
NATALIA MARCOS - Madrid
El Pais, 02/11/2009


Vive en el exilio en Miami desde que el 19 de junio de 1963 saliera de Cuba, desertara y se mostrara en contra del gobierno encabezado por su hermano Fidel. Juanita Castro ha roto su silencio con el libro Fidel y Raúl, mis hermanos. La historia secreta, en la que ha confesado que llegó a ser agente de la CIA. A propósito de la publicación de su autobiografía, Juanita Castro ha charlado con los lectores sobre la infancia y juventud de Fidel y Raúl Castro, además del pasado, presente y futuro de Cuba.
En la entrevista digital, la hermana de Fidel y Raúl ha explicado los motivos de la publicación de este libro: "Fue hecho por mi necesidad de clamar por justicia en relación con el honor de mis padres y de mis abuelitos, que ha sido mancillado de tal manera que se han ensañado con ellos". Juanita Castro ha explicado cómo era su familia cuando ella y sus hermanos eran niños. "Éramos una familia bien llevada. Nuestros padres nos enseñaron a respetar a todo el mundo, a no ofender jamás a nadie, a que estudiáramos y lucháramos para tener un futuro asegurado". Además, ha asegurado que entre los hermanos había una relación muy buena "hasta que llegó al país el sistema que lo ha gobernado durante tantos años. El marxismo ha acabado con nuestra familia en la misma forma en que ha acabado con el resto de la familia cubana".
Según su hermana, la familia de Fidel Castro nunca observó una inclinación hacia el comunismo en el joven Fidel. "Siempre pensamos que era un demócrata confeso, un idealista, que estaba muy interesado en la política y en llegar a ocupar posiciones muy importantes en el país para servirlo. Pero por nuestra mente nunca pasó lo que sucedería después del triunfo de la Revolución y que abrazaría las ideas marxistas y el sistema comunista".

Juanita Castro no pierde la esperanza de que la democracia llegue a Cuba en un futuro no muy lejano. Su deseo lo expresa en forma de refrán: "No hay mal que dure cien años ni cuerpo que lo resista".

Para terminar la entrevista digital, un lector ha preguntado a Juanita si cree que sus padres estarían orgullosos del legado de Fidel, a lo que Juanita ha asegurado escuetamente: "Nadie puede estar orgulloso de lo que ha hecho Fidel, incluidos mis padres si vivieran".

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PS Paulo Roberto de Almeida:
É meu desejo sincero que a família possa se reconciliar antes da morte de um dos três, embora eu duvide que isso venha a acontecer. Fidel está mais para personagem de Roa Bastos, ou de Gabriel Garcia Marques (que aliás é seu amigo), do que para um personagem de carne e osso (mais deste do que daquela...).

1473) Um agente soviético, diplomata brasileiro: cenários bondianos...

Não tenho vocação para inteligência, isto é, para serviços de inteligência. Por inclinação e caráter, prefiro trabalho intelectual, do tipo analítico e dialético, isto é, debates sobre questões relevantes do país e do mundo.
Mas não deixo de ler meus romances, de vez em quando, um John Le Carré aqui, um Graham Greene ali, e vários outros mais, mas na dimensão realista, não fantasias à la Ludlum...
Pois eis que me chega um comentário "chocante" de um leitor de meu post:

segunda-feira, 2 de novembro de 2009
1468) O passado sinistro do Itamaraty, segundo um anti-imperialista de ocasiao...

o que justifica retirar o comentário de seu insignificante "rodapé" para lhe dar o devido destaque. Não conheço (suponho) o autor e não tenho por que questioná-lo mais do que ele revela neste pequeno trecho de um livro, que traz algo de que eu jamais tinha ouvido falar. Confesso minha completa ignorância sobre o tema, mas vou procurar saber mais a respeito do:

Um espião (diplomata brasileiro) a serviço da União Soviética?

Alat disse...

Caro PRA,
Aproveitando o assunto dessa postagem, você conhece o história do Vasili Mitrokhin, o arquivista da KGB que copiou trechos dos documentos por décadas a fio e fugiu para o Ocidente logo que a URSS acabou? Estou lendo o livro dele e há algumas menções interessantes ao Brasil, que copio abaixo. Any guesses sobre a identidade de IZOT e ALEKS?

Abraço,
Alat

“Among the DGI operations in Angola carried out to assist the KGB was a penetration of the Brazilian embassy to obtain intelligence on its cipher system. A technical specialist from KGB’s Sixteenth (SIGINT) Directorate flew out from Moscow with equipment which enabled a DGI agent to photograph the wiring of the embassy’s Swiss-made TS-803 cipher machine” (k-22, 150, apud Andrew & Mitrokhin 2005:96).

“The KGB’s best intelligence on Brazil probably came from its increasing ability to intercept Brazil’s diplomatic traffic. By 1979 the radio-intercept post (codenamed KLEN) in the Brasilia residency was able to intercept 19,000 coded cables sent and received by the Foreign Ministry as well as approximately 2,000 other classified official communications” (k-22, 128 apud Andrew & Mitrokhin 2005:105)

“SIGINT enabled the Center to monitor some of the activities of probably its most important Brazilian agent, codenamed IZOT, who was recruited while serving as Brazilian ambassador in the Soviet bloc. As well as providing intelligence and recruitment leads to three other diplomats, IZOT also on occasion included in his reports information (probably disinformation) provided by the KGB” (Andrew & Mitrokhin 2005:105).

“IZOT is the highest-ranking Brazilian agent identified in the files noted by Mitrokhin. He provided recruitment leads on three fellow diplomats, including the ambassador of a NATO country in Prague. IZOT had himself been talent-spotted for the KGB by another Brazilian ambassador, an agent codenamed ALEKS; k-22, 235-7, apud Andrew & Mitrokhin 2005:521, n. 68).

A referência é

ANDREW, CHRISTOPHER & MITROKHIN, VASILI.
The World Was Going Our Way: The KGB and the Battle for the Third World
New York: Basic Books, 2005.

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Bem, só resta comprar o livro, conferir, realizar uma pequena investigação sobre sua veracidade, e depois pedir aos arapongas da Abin que movimentem os seus fundilhos e pelo menos dois neurônios.
Aliás, o livro deve constar da biblioteca da Abin: vou pedir emprestado...
Paulo Roberto de Almeida

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...