terça-feira, 5 de julho de 2011

A UnB em decadencia: comentario Reinaldo Azevedo...

AOS ESTUDANTES E PROFESSORES LIVRES DA UnB: REAJAM CONTRA OS MARCOLAS E FERNANDINHOS BEIRA-MAR DA IDEOLOGIA! DIGAM “NÃO” À OPRESSÃO E À VIOLÊNCIA! LUTEM EM DEFESA DE UM PATRIMÔNIO QUE É DO POVO BRASILEIRO, NÃO DE FACÇÕES OU DE UM PARTIDO
Reinaldo Azevedo, 5/07/2011

NA CONTRAMÃO - Salas de aula são utilizadas para festas e consumo de drogas. Professora discorda da liberalidade - e é punida

A Universidade de Brasília, a quase lendária UnB, que já chegou a figurar entre as mais importantes do país, está nas últimas. Trata-se de um verdadeiro monumento ao modo petista de fazer educação. Aos poucos, foi deixando de ser um centro de excelência para se transformar num emblema até folclórico da baixa qualidade do ensino, do atraso ideológico, da vigarice acadêmica, de tudo o que de pior pode produzir o esquerdismo mais rombudo, mais estúpido, mais atrasado. Se fumar maconha, por exemplo, fosse exercício de liberdade de expressão, a UnB já teria fundando o novo Iluminismo, com o Voltaire da bagana, o Diderot do baseado, o Rousseau da marijuana, o Montesquieu do beck. Antes de Celso de Mello tirar o Artigo 287 do Código Penal, alguns estudantes da UnB já tinham tirado a roupa porque é uma gente sem receio de recorrer a argumentos fortes, elaborados, frutos da mais severa disciplina. Mas tirar a roupa para calar a divergência - e é claro que estamos falando de uma MINORIA QUE FAZ A MAIORIA REFÉM - não é, evidentemente, o que os extremistas fazem de pior. Leiam o trecho que segue em azul. Volto depois.

A procuradora de Justiça Roberta Kaufmann conta que viveu a maior humilhação de sua vida em um auditório da UnB, instituição em que concluiu seu mestrado. Convidada para participar de um debate sobre a adoção de cotas raciais pelas universidades públicas, ela - que é contrária ao projeto - não conseguiu falar. Quando lhe foi dada a palavra, um grupo liderado por professores promoveu um alarido ensurdecedor. Ela foi chamada de racista, ouviu ofensas impublicáveis e só pôde deixar a universidade horas depois, acuada, com medo de que algo pior acontecesse. Seu carro foi vandalizado. Nas portas, foi pichada a frase “Loira filha da p…”. Desde então, Roberta nunca mais voltou à UnB sem companhia. Não se trata de um caso isolado. “A UnB se tornou palco das piores cenas de intolerância. Não há espaço para o diálogo. Ou você compartilha do pensamento dominante ou será perseguido e humilhado”, diz a procuradora.

Reportagem
O que vai acima é trecho de uma reportagem da VEJA desta semana - acho que vocês perceberam que se trata de uma edição especialmente importante, não? - intitulada Madraçal do Planalato, de Gustavo Ribeiro. Ela relata o clima de horror e terror que tomou conta a UnB, especialmente depois que José Geraldo Sousa Junior foi eleito reitor. Ele assumiu o poder à esteira da deposição de Timothy Mulholland, acusado, em 2008, de malversação de recursos da universidade. Até onde sei, conseguiu provar a sua inocência. De todo modo, o que vai ficando caracterizado é que Mulholland caiu por suas eventuais qualidades, não por seus defeitos. Ele resistia a entregar o poder total aos extremistas, embora tenha feito muitas concessões. Mas eles queriam o poder total. E Fernando Haddad, este notável incompetente enfatuado, ministro da Educação, lhes concedeu o que pediam.

A UnB vive um verdadeiro clima de caça - e cassa - às bruxas, com perseguição ideológica escancarada no âmbito discente e docente. Leiam mais um trecho (em azul) da reportagem de VEJA. Volto depois com algo ainda mais estarrecedor.

O jurista Ibsen Noronha, ex-professor voluntário do departamento de direito e um dos maiores especialistas em história do direito brasileiro, deixou a UnB no fim do ano passado. Motivo: sua disciplina desapareceu do currículo. Para ele, no entanto, foi retaliação diante de sua posição extremamente crítica em relação ao polêmico regime de cotas, uma das bandeiras que tem na atual gestão da UnB seus maiores defensores: “É a primeira vez em trinta anos que a disciplina, um diferencial do currículo da universidade, não foi oferecida. Eu fui aluno da UnB e tive essa aula. A justificativa que a faculdade apresentou é risível: disseram que a matéria foi suprimida por ser optativa. Mas não me foi apresentada nenhuma outra opção no lugar dela. É lamentável testemunhar a transformação da universidade em um instrumento de domínio ideológico”, afirma Noronha, que se tornou, em fevereiro, o primeiro brasileiro a lecionar na respeitada Universidade de Coimbra, em Portugal. O embate é tal que mesmo críticas sem conotação ideológica ou política podem servir como estopim para retaliações. A professora Tânia Montoro, da Faculdade de Comunicação, conta que foi punida por ter criticado as extravagantes concessões que a atual reitoria faz aos alunos, como a permissão de festas nos prédios onde as aulas são ministradas - que transformaram as salas em território livre para consumo de drogas. No ano passado, a professora e duas de suas alunas foram escolhidas como palestrantes em um seminário realizado em Bogotá. A UnB autorizouo pagamento da viagem das alunas, mas não da professora. Depois de duas negativas, Tânia reclamou, mas seu pedido só foi deferido quando não havia mais tempo para o embarque. “Eu tenho uma história de trinta anos nesta universidade, e sou uma pesquisadora produtiva. Não merecia passar por essa vergonha”, diz a professora.

Voltei
Tão logo a edição de VEJA em que está a reportagem acima chegou às bancas, Dilma Rousseff decidiu demitir a cúpula do Ministério dos Transportes. Como sabem, outra reportagem da revista denunciava toda a sorte de desmandos na pasta. Na UnB, a “Dilma” atende pelo nome de José Geraldo, o reitor. O que vocês acham que fez o “Magnífico”? Preocupou-se em averiguar se existem mesmo os desmandos? Tentou dar algumas explicações? Esforçou-se para demonstrar que as coisas não são bem como parecem? Nada disso! Ele preferiu mobilizar os seus sequazes, a sua tropa, para entupir a VEJA de mensagens - e também as chamadas redes sociais - com protestos contra a reportagem. Enviou a seus aliados o seguinte e-mail, que reproduzo com a mesma pontuação porca com que foi redigido. Prestem atenção a cada detalhe - porque é nele que o demônio se esmera.

Prezadxs,
Re-envio a matéria de Veja que ataca a UnB e especialmente, a mim, projetando, com base em fontes ressentidas, uma idéia de intolerância esquerdista. Peço que avaliem a matéria, mas que, sobretudo, enviem cartas com seus posicionamentos para a revista e também para a SECOM da UnB - pode ser cópia - aos cuidados de anabiamagno@uol.com.br . Peço que ativem também seus contatos com as redes sociais com o mesmo objetivo. Lembrem-se que se Veja ataca deste modo e com tanta força é porque estamos caminhando numa boa direção.
Um abraço.
José Geraldo

Comento
A matéria não ataca a UnB, é claro! Ela defende a universidade do ataque sistemático das várias faces do crime organizado. SAIBAM QUE HÁ HOJE ÁREAS NA UNIVERSIDADE SÓ FREQÜENTADAS POR CLIENTES DO NARCOTRÁFICO, EM QUE GENTE COMUM NÃO CIRCULA. Como a polícia está proibida de entrar no campus, a bandidagem faz as suas próprias leis. Nos cursos, a droga que se vende é outra: é esquerdopatia. Os traficantes de pó e fumo mandam fora dos departamentos, e os traficantes de ideologia mandam dentro. São aliados objetivos.

Vejam lá como o aiatolá José Geraldo se dirige a seus comandados: “Peço que avaliem a matéria, mas que, sobretudo, enviem cartas com seus posicionamentos para a revista (…)”. A avaliação que se dane; até porque ele próprio já avaliou: prioritário é enviar as cartas para a revista e mobilizar as redes sociais. Escrevo este texto, principalmente, para denunciar esse método. Já volto a este ponto. Quero antes apontar um outro aspecto do e-mail do reitor.

Leiam lá: ” (…) se Veja ataca deste modo e com tanta força é porque estamos caminhando numa boa direção.” A mesma edição que traz a reportagem sobre a UnB, reitero, traz a denúncia contra a sem-vergonhice vigente no Ministério dos Transportes. Não por acaso, o mensaleiro Valdemar da Costa Neto, processado pelo Supremo por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, anunciou que vai processar a revista. José Geraldo não gosta da VEJA, e Valdemar também não! Eu diria ser este um sinal de que “estamos caminhando na boa direção”.

Há 15 dias, VEJA informou que, segundo o petista Expedito Veloso, o agora ministros Aloizio Mercadante participou da armação criminosa que ficou conhecida por “Dossiê dos Aloprados”; há pouco mais de uma semana, reportagem da revista demonstrou que Ideli Salvatti também atuou ativamente no imbróglio. No ano passado, a revista flagrou a então ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, numa urdidura muito pouco republicana… Eu não tenho a menor dúvida de que há muito tempo VEJA segue numa direção, e José Geraldo segue na outra; eu não tenho a menor dúvida de que os valores da revista são uns, e os de José Geraldo são o contrário; eu não tenho a menor dúvida de que VEJA e José Geraldo pertencem a civilizações distintas. Eu não tenho a menor dúvida de que VEJA, há muito tempo, escolheu a sua companhia - a democracia, a Constituição e as leis -, e José Geraldo também. Vocês ainda verão quais.

Método
O que me chama especialmente atenção no e-mail deste senhor é o método. Esses extremistas - de qualquer natureza: de esquerda, das drogas, do racialismo… - estão organizados para tentar fazer com que sua loucura minoritária passe como expressão da maioria. Estão organizados para patrulhar as seções de cartas e e-mails das revistas, jornais, portais, sites, blogs. Em outubro de 2007, a Folha me convidoou para escrever um artigo contestando um bobajol esquerdopata que tentava explicar “socialmente” um assalto de que o apresentador Luciano Huck fora vítima. A tese era a seguinte: sempre que se assalta um rico como Luciano, faz-se justiça social. Dei uma porrada nos vagabundos que afirmavam essa sandice. Pois é… O Painel do Leitor da Folha publicou 12 manifestações de “leitores” me atacando. Eu me perguntei: “Seriam militantes de esquerda?” Oito deles - 66% - eram “profissionais” egajados, militantes das seções de cartas e, bem, da “causa”… O texto em que relato essa história está aqui aqui. É por isso que petralha não se cria no meu blog.

José Geraldo está apelando a essa turma. Milhões de pessoas lerão a reportagem sobe a UnB. A grande maioria, estou certo, há de ficar escandalizada - como se escandaliza, não duvido, a maioria dos estudantes e professores da universidade. Mas essa maioria costuma ser silenciosa, e a minoria extremista é barulhenta, aparece.

Quem é o reitor?
José Geraldo Souza Júnior é um velho conhecido deste blog. Entre os destinatários de seu e-mail, a turma que está sendo convidada a entupir a revista com cartas e a fazer pressão nas “redes sociais”, estão os seguintes endereços direito_achado_na_rua@yahoogrupos.com.br, lyra_filho@yahoogrupos.com.br e dialogoslyrianos@googlegroups.com… Ai, ai, ai…

“Direito Achado na Rua”? Sim, meus caros, José Geraldo, o reitor da Universidade de Brasília, é o grande chefe desta, digamos assim, “corrente”. Num longo texto de 31 de maio de 2007, eu expus os fundamentos desse delírio. O texto está aqui? aqui. O que querem esses valentes? Eu explico.

Trata-se de uma formulação inspirada num troço chamado NAIR, pomposamente traduzido por “Nova Escola Jurídica Brasileira”, de que o grande “mestre” foi o esquerdista gramsciano Roberto Lyra Filho (1926-1986). De tal maneira se encantou com a sua obra que ficou conhecido no meio como “o homem da NAIR”, até que virasse simplesmente “o Nair”. O Direito Achado na Rua, conforme é definido por seus adeptos, busca combater o que consideram o “legalismo”. Entenda-se por isso o conjunto das leis que aí estão, que estes bravos avaliam ser vincado pelas desigualdades de classe. Daí que se ocupem, na prática, de combater esse formalismo, digamos, classista em benefício de um “verdadeiro direito”, que seria aquele formulado pelas lutas sociais.

Meu primeiro texto combatendo esses desvairados foi publicado neste blog, olhem como vai longe!, no dia 22 de maio de 2007. Eu contestava então um rapaz chamado José Eduardo Elias Romão, que chefiava o Dejus (Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação), do Ministério da Justiça, na gestão Tarso Genro. Em nome do “povo”, Romão queria nada menos do que a instituição de uma forma de censura prévia no país, o que é explicitamente vedado pela Constituição. Romão era e é da turma de José Geraldo. E José Geraldo, como um dos mestres do Direito Achado na Rua, considera que esse conversa de leis é puro “legalismo”. A verdade está com os “movimentos sociais”; é ali que se encontra o verdadeiro direito. O homem está no meu radar que identifica pessoas com pouco apreço pela democracia desde 22 de junho de 2007. Ele estava ainda longe da reitoria. Mas meu faro é bom para certo tipo de gente.

Encerrando este texto, mas não o caso
Temos, pois, no comando da UnB um teórico do desrespeito às leis; alguém que acredita que elas nos afastam da verdadeira justiça; alguém para quem o direito está com os militantes - aqueles mesmos que, no fim das contas, o elegeram reitor. Ele não ocupa o cargo preocupado com a excelência acadêmica. Dedica-se, noite e dia, a manter um esquema de poder. Eu ainda vou lhes explicar como Fernado Haddad, o perverso, está na raiz desse descalabro. Mas não nesse texto, que já foi longe.

Aos estudantes e professores da UnB que não se sentem representados por esses Marcolas e Fernandinhos Beira-Mar da ideologia (esses dois também não reconhecem o arcabouço jurídico brasileiro, embora, no momento, vivam sob seu mando, o que não é o caso dos outros), resta uma exortação: organizem-se contra seus opressores; reajam à violência institucional e moral que tomou conta da universidade; digam não à opressão. Essa casa já lutou contra uma ditadura uma vez. Está na hora de lutar contra a outra.

Patentes e justica no Brasil: atraso de pelo menos oito anos

No Brasil, como diriam os economistas, os custos de transação são muito altos. Não apenas pela corrupção e preguiças macunaímicas, mas a ineficiência do Estado, aliada ao burocratismo reinante fazem com que os brasileiros tenham de esperar oito anos para que uma patente seja concedida, ou prazo similar na média (ou seja, pode ir de 4 a 16 anos) para que um problema seja resolvido na Justiça.
Não creio que possa haver desenvolvimento real enquanto perdurarem essas condições.
Enfim: parece que subdesenvolvimento é isso, quando o Estado não funciona.
Estamos nele, ao que parece...
Paulo Roberto de Almeida

Inovações e patentes
Editorial - O Estado de S.Paulo
04 de julho de 2011

A necessidade de inovação para que a indústria brasileira possa ganhar competitividade internacional tem merecido grande destaque, mas só agora é que serão tomadas as primeiras medidas para a modernização do sistema brasileiro de registro de patentes, a cargo do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). A partir de agosto, o Inpi vai contratar novos servidores e adquirir equipamentos modernos para dinamizar a concessão de patentes, de modo a encorajar as empresas a garantir os seus direitos sobre os resultados de seus investimentos em pesquisas e desenvolvimento, em vez de mantê-los na posição vulnerável de segredo industrial. Ao mesmo tempo, a maior facilidade para a obtenção de patentes contribuirá para evitar que indivíduos ou empresas se aproveitem da riquíssima biodiversidade brasileira para registrar no exterior produtos originários de plantas naturais do País.

O número de patentes solicitadas vem aumentando. Foi de 24 mil em 2009 para 28 mil no ano passado, um crescimento de 11%, podendo atingir 36 mil este ano, segundo o presidente do Inpi, Jorge Ávila. Mas ainda é muito pouco em relação a países como os EUA, onde a demanda de novas patentes gira atualmente em torno 600 mil por ano. O grande problema no País é que o registro de uma patente leva oito anos, no mínimo, para ser concedido. Como observou o professor Carlos Pacheco, da Universidade de Campinas, o processo de análise de uma patente no Brasil consome quase a metade dos 20 anos de sua validade. Por causa desse atraso, as empresas deixam de ter acesso a alguns benefícios fiscais e não podem agregar o valor da patente ao seu patrimônio.

Isso ocorre não só porque o Inpi está reconhecidamente mal equipado para exercício o de suas funções, mas também por causa de outros entraves burocráticos ao longo do processo. O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, promete que, com o dispêndio de R$ 55 milhões por ano em salários de analistas e R$ 20 milhões para compra de sistemas de computação, o prazo pode ser reduzido à metade. Mesmo assim, o processo ainda será demorado, devendo ser feito um esforço para que ele não passe de três anos, como ocorre na Coreia do Sul.

O primeiro desafio será tirar o atraso. Existem hoje no Inpi 154 mil pedidos de patentes que ainda dependem de análise por 223 examinadores, segundo informa o Estado (28/6). Fazendo o cálculo pelo número anual de pedidos, verifica-se que ele é cinco vezes maior que o número de funcionários habilitados. Nos EUA, o número de analistas corresponde a 1,6 da demanda anual. Contratar funcionários mediante concurso público é apenas a primeira etapa, uma vez que eles terão de ser treinados para executar o trabalho com eficiência, o que leva tempo.

Do lado da indústria manufatureira, o empenho em inovar, conjugado com a maior facilidade para registro, é fundamental, uma das formas para contornar conhecidas dificuldades para concorrer no mercado internacional e defender-se de investidas de produtos importados no mercado interno, podendo contribuir para contrabalançar desvantagens como a pesada carga tributária, altos juros e câmbio sobrevalorizado.

Mas existe também outro aspecto: ao tornar mais rápido o registro de patentes, o País terá mais força para combater a biopirataria, incentivando a pesquisa científica, particularmente voltada para a biodiversidade da região amazônica, da Mata Atlântica e do Cerrado. Analistas que investigaram a origem das plantas utilizadas em patentes internacionais constataram que uma quantidade significativa delas é oriunda da biodiversidade brasileira. Contudo, a grande maioria das patentes às quais essas plantas estão associadas é estrangeira. Os seus "proprietários" costumam afirmar que esse material foi retirado do Brasil antes da assinatura da Convenção Internacional da Biodiversidade em 1992. Ainda que não tenha sido, recorre-se também à alegação de que patentes foram registradas no exterior dada a dificuldade de fazê-lo no País.

Bem, pelo menos nao é por outra coisa...

Talvez a princesa não precise reclamar, se houver promessa de fidelidade...
Pelo menos isso...
Paulo Roberto de Almeida

NOIVA EM FUGA
Princesa Charlene tentou fugir três vezes antes do casamento, diz jornal francês
Plantão O Globo, 05/07/2011 às 11h41m

MÔNACO - A imprensa francesa parece mesmo determinada a transformar a princesa Charlene em uma Maggie Carpenter da vida real. Segundo o diário "Le Journal Dimanche", a ex-nadadora sul-africana, agora esposa do príncipe de Mônaco, Alberto II, tentou fugir não apenas uma vez, mas três, assim como a personagem de Julia Roberts no filme americano "Noiva em Fuga".

LEIA MAIS: Mônaco nega que noiva do príncipe Albert tenha tentado fugir dias antes do casamento

Charlene teria tentado fugir para a África do Sul em três ocasiões: em maio, quando viajou a Paris para experimentar seu vestido Armani e planejou ir de lá para sua terra natal, no final do mesmo mês, durante a etapa de Fórmula 1 em Mônaco, e na semana passada, quando foi interpelada por funcionários do governo de Mônaco no aeroporto da cidade francesa Nice. A plebeia foi convencida a não desistir do casamento e teve seu passaporte confiscado.

Ao que parece, os problemas em aceitar o casamento estariam relacionados a supostos casos de infidelidade e paternidade do príncipe Alberto, que, além dos dois filhos reconhecidos no passado, teria mais outros dois. Por esse motivo, o jornal afirmou que os recém-casados teriam chegado a um acordo antes de dizerem "sim" no altar, que incluiria o compromisso do príncipe de submeter-se a exames de DNA pelas reclamações de paternidade.

Leia mais sobre esse assunto neste link.
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

Se fosse em outros tempos, estariam gritando "Arrocho salarial"!!!

A manchete do dia:

Presidente do BC: reajuste salarial não deve considerar inflação passada
Para Alexandre Tombini, negociações precisam considerar a trajetória em queda dos preços, 'sem olhar o retrovisor'

Vamos agora aguardar as reações no partido da classe operária...
Paulo Roberto de Almeida

A frase da semana, do mes, de todo um continente - Evo Morales

Devemos fazer uma aliança estratégica com toda a América do Sul para a tecnologia. Porque a América do Sul já é a mãe de todos os recursos estratégicos do mundo.”

Presidente da Bolívia, Evo Morales, defendendo uma aliança estratégica entre os países da América do Sul, em entrevista ao jornal Página/12.

(Eu não sei porque eu fico postando este tipo de coisa neste blog, poluindo o ambiente...)

Um pioneiro da liberalizacao indiana - B.R. Shenoy (1957)

Como sempre acontece com quem tem razão muito cedo, B.R. Shenoy acabou sendo marginalizado e negligenciado na India, que durante quarenta anos, praticamente, caminhou lentamente, mantendo uma pobreza inacreditável no mundo moderno (até hoje, aliás).
Como também sempre acontece nesses casos, os principais obstáculos ao desenvolvimento indiano não eram propriamente de ordem material, mas de natureza mental: foi o atraso intelectual dos líderes indianos (e aqui na América Latina), e sua adesão a concepções econômicas equivocadas que conduziu o país ao atraso secular que conhecemos até pouco tempo atrás.
Ser pioneiro por vezes é difícil, pois as pessoas não estão preparadas para ouvir.
Paulo Roberto de Almeida

India's Great Free-Market Economist
by Chandrasekaran Balakrishnan
Mises Daily, July 5, 2011

Soon after India's political independence, a broad public debate revolved around the type of economic system that should be adopted and followed. Three proposals emerged: the Gandhian model, based on village economy and trusteeship; the Bombay Plan, which posited that the economy could not grow without government intervention and regulation, especially in capital-goods production; and the Nehruvian model, which was premised on a socialistic pattern of society and shunned every possible avenue for the private enterprise.

Ultimately, what prevailed for the next 40 years was the Nehruvian model. During this period, India tried to develop a mixed economy. Nonetheless, in the process of practicing this system, the government controlled the entry and expansion of private enterprises, often without understanding the consequences of these policies.

The "Licence Raj" thrived very quickly: government permission was needed for everything from starting a new enterprise to expanding an existing firm to determining the quantity of goods to be produced and exported. The economy was akin to the proverbial frog in a deep well that jumps three steps up only to slip two steps down! Instead of helping the economy to grow, the government virtually stamped out choices and competition in the name of licenses, import substitutions, restricted exports, prohibition of commodities, quantitative ceilings for bulk exports, reservations for small-scale industries, etc., etc.

This controlled regime of 40 years caused an accumulation of systemic crises, which forced the country to open up the economy and integrate with the global market. All these events were foreseen by one great economist and professor, B.R. Shenoy, who wrote many books and published famous articles in national and international newspapers and scholarly journals. His contemporaries made the country pay a heavy price by rejecting his practical policy solutions. But now his ideas rule a liberalized India.

After a decade of economic reforms, Indian economist S.B. Mehta wrote in 2001,

The 1991 economic crisis led us to beg finance from IMF which levied almost similar conditions which Prof. Shenoy was suggesting since 1957. But the then Finance Minister (during 1991) was criticized by many that we were mortgaging our sovereignty to IMF. This author wrote to him that he should declare that we were following the policy that Shenoy hinted for twenty long years and not following the conditions of IMF. No politician or economist, however, uttered the name of Shenoy or quoted from his voluminous writings in support of the free market system. Thus, it seems, we neglected the sound advice of Shenoy during his life-time, as also from 1991 … when our policies leaned more towards free market.[1]

India's economic-reform era is actually an era of a revolution of choices created by markets. In fact, many now believe that choice and competition are the ultimate antidote to many economic problems in the country. The process of liberalization and globalization has virtually ended government-created artificial scarcities for even basic goods like telephones, motorcycles and scooters, cooking-gas connections, etc.

Foreseeing all this, Shenoy advocated that private enterprises should be allowed to compete both at home and abroad in most of the sectors except defense, roads, and railways. It is sad that nobody remembers him even now, even after two decades of opening up the economy to trade goods and services globally. This is particularly true of the present ruling government, which is said to have initiated the economic reforms and is now likely to proceed further with second-generation reforms. A journalist said, "the person who saw the writing on the wall a good three decades before the rest of his contemporaries is now a forgotten man."

Bellikoth Ragunath Shenoy was born in the village of Bellikoth, near Mangalore, in the southern Indian state of Karnataka, on June 3, 1905. Shenoy had a brilliant academic record. He secured a first-class master's degree in economics from Benares Hindu University (in central India) in 1929. Then he enrolled for an MSc and PhD in economics at the London School of Economics (1929–32), where he studied under Professor Friedrich A. Hayek. Shenoy was highly influenced by Hayek's writings, especially on the price system, knowledge problems, and the irrelevance of centralized planning. Eventually, Shenoy wrote his thesis, "Some Aspects of a Central Bank for India," at LSE.

During his study at LSE, Shenoy published two theoretical scholarly papers in the Quarterly Journal of Economics: "An Equation for the Price Level of New Investment Goods"[2] and "Interdependence of Price Levels."[3] These two papers essentially criticized John Maynard Keynes's fundamental equations as presented in the book Treatise on Money (1930). In fact, when Keynes realized that these equations were defective on many grounds, he stopped the publication of the second edition of his book! Further, these two articles established Shenoy as an up-and-coming economist with competence in monetary and financial matters.

Shenoy then returned to India and taught economics courses in various colleges and universities. At the same time, he was associated with many policy-making institutions and bodies. Shenoy's colleague Mahesh Bhatt once said,

Professor Shenoy was anything but a "committee man." He was an economist who preferred to be right in a minority of one. Every important contribution he made to the subject sparked off long-drawn controversies and memorable debates among the Indian economists.

Shenoy joined Gujarat University (in western India) in 1954 as professor of economics and first director of the School of Social Sciences. Milton Friedman once said,

there is only one prominent professional economist, Professor B.R. Shenoy of Gujarat University, who is openly and publicly and at all effectively opposed to present policies and in favour of greater reliance on a free market. He is a remarkable and courageous man.[4]

He worked also as a visiting professor of his alma mater LSE in 1966, and he become a member of the prestigious international liberal forum founded by Professor F.A. Hayek, the Mont Pelerin Society. In 1968, Shenoy resigned from Gujarat University and founded the Economic Research Centre in Delhi with an undying dedication to work on his unfinished projects.

Shenoy was a prolific writer, and he authored many books and articles in popular journals and newspapers. In his book Post-War Depression and Way-Out (1944), he pointed out the dangers of financing the Bombay Plan of government intervention and regulation through newly created money and bank credit. Other important works by Shenoy include Problems of Indian Economic Development (1958), Indian Planning and Economic Development (1963), Fifteen Years of Indian Planning (1966), Indian Economic Policy (1968), Indian Economic Crisis: A Program for Reform (1968), PL480 Aid and India's Food Problem (1974), Food Crisis in India: Causes and Cure (1974), and Economic Growth and Social Justice (1977), Ceylon Currency and Banking (1941), and The Sterling Assets of the Reserve Bank of India (1953).

In July 2011, India will celebrate the completion of 20 years of the economic reforms initiated in the 1990s. In the early decades of independent India's command-and-control economy, Shenoy vehemently questioned the ideology of India's centralized planning and argued for fundamental changes in economic policy on the premise of deregulation and a market-determined price system. According to Niranjan,

B.R. Shenoy, independent India's first major economic dissenter … died … in February 1978. The thrust of economic policy since then has moved from the worship of central planning to the appreciation of the market. Most economists now agree that our long tryst with Nehruvian socialism was an economic disaster.[5]

Shenoy advocated sound economic policies based on a free-market system decades before the economic crisis of 1991. Alas, his voice was ignored. His contemporaries had blind faith in centralized planning of private enterprises. These policies were responsible for creating crises in India's foreign exchanges in the 1990s.

"India's liberalization process … has immensely helped, not only to lift millions of people out of abject poverty, but also to raise their standard of living higher and higher."
Indeed, Shenoy and Professor Peter Bauer "are the only economists who opposed the 'deficit financing' carried out to fund Nehru's ambitious Second Five Year Plan."[6] Shenoy's warnings were prophetic: only a year later, "India faced a serious balance of payments problem in 1957, just as Shenoy had predicted." The government of India invited Shenoy as a member of the Panel of Economists for advising the Nehru government in 1956. When other panel members proposed deficient finance, Shenoy wrote his famous "Dissent Note" on the Second Five Year Plan (1956-1961). He said, "I am unable to subscribe wholly to the views of my colleagues on … deficit financing as a means of raising real resources for the Plan."[7] Unsustainably high levels of deficit financing continued for many years, eventually creating the catastrophe in 1991, thus forcing the government to take the free-market measures advocated by Shenoy.

Shenoy wrote voluminous articles and books defending free-market economics and integration with the world economy. Indeed, India's current initiatives of economic reform are nothing but what Shenoy had recommended for decades! Milton Friedman said

Prof. B.R. Shenoy was a great man who had the economic understanding to recognise the defects of current planning in India, and what was even rarer, the courage to state his views openly and without equivocation. Rarely does such a man bless our society.[8]

Friedman further went on to say,

If one reads Shenoy's report now, it sounds like a retrospective description of what happened rather than a forecast. But needless to say, though most economists display a deep respect for Shenoy's courage and personal qualities, he remains a prophet without honour in his own country.[9]

According to Professor Peter Bauer,

In his Note of Dissent, Shenoy rejected the general spirit of the Majority Report as endangering personal freedom and democratic political system. He also disagreed with several major proposals, including the scale of money creation, the maintenance and extension of state economic controls, and the scope of nationalization. He argued specifically that money creation on the scale envisaged by the Majority Report and under the Second Five Year Plan would result in inflation or a balance of payments crisis or both — a prediction that was fulfilled barely a year after the inception of the plan. … Shenoy's Note of Dissent represented conspicuous moral courage. … Thus, Shenoy's Note of Dissent went counter to the opinions and wishes of Nehru. … and also of the position of the Indian Planning Commission. It also went counter to the then current orthodoxy in the West. Many prominent representatives of that orthodoxy regularly visited India in the 1950s and 60s. The visitors included Gunnar Myrdal, Joan Robinson, Nicholas Kaldor, Thomas Balogh, Ian Little, Oscar Lange, Paul Streeten, and others. Most of these representatives of the prevailing orthodoxy endorsed the Second Five Year Plan in public pronouncements in India and in prestigious and influential publications in the West, such as the Economic Journal or the Review of the British National Institute for Economic Research.[10]

Shenoy quite convincingly reasoned that

nationalization should be ordinarily limited to public utility concerns and to concerns involving national security. Otherwise state intervention should be concerned with the prevention of monopolies or quasi-monopolies. Effective management of business and Industrial concerns in a competitive market economy is a highly specialized function and demands qualities which a civil servant is not required to and in the ordinary course of training may not acquire. This function best left to private entrepreneurs, in the prevailing socio-economic order, which is dominated by the market economy and the pricing system.

Further he went on to say,

I do not feel convinced of the economic importance … of controls. Decontrols have proved a note worthy success. Controls and physical allocations are not a necessary adjunct to planning. The distribution of productive resources, including the rations in which they are used are subject to variation and depend upon diverse technological, economic, and price considerations. It is quite impossible to take into account these complex and changing considerations and arrange anything like a satisfactory allocation of resources. There are great advantages in allowing freedom to the economy, and to the price system in the use and distribution of the needs of production. I am unable to agree with my colleagues that a case exists for continuing what controls now remain. Steps should be taken to remove controls as early as may be possible. Controls and allocations are essential characteristics of communist planning. They do not very well fit in under planning in free enterprise market economy."[11]

Moreover, what persisted during the socialist pattern of command economy in India before 1991 was best explained in Shenoy's own words:

Freedom-loving people, in the name of preserving and spreading freedom, are unwittingly financing and otherwise sustaining socialist policies which thus far — sensational projects and schemes apart — have yielded little else than social injustice, unemployment, poverty, and conflict. Though the Indian planners and their overseas supporters are full of promises and hope, these policies can hold out prospects of nothing better for the future. … Statist policies in India might have been abandoned long ago, but for the intervention of foreign aid, which kept the coffers of the prodigal replenished as they became depleted, the moral support lent to statist policies by visiting "experts" from overseas, and the colossal gains in money and power which these policies yield to the politician and civil servant."[12]

It is evident that Shenoy's writings have great relevance even today. What today's economists and the government of India are trying to do in the name of second round of economic reforms is exactly what B.R. Shenoy suggested decades ago! The time has come to claim B.R. Shenoy's rightful due.

As Professor Peter Bauer said, "May the succession of Shenoy and of his life never fail East or West."

India's liberalization process, initiated in the 1990s, has immensely helped, not only to lift millions of people out of abject poverty, but also to raise their standard of living higher and higher. For decades, Shenoy's lone voice was ignored for no valid reason, but his ideas are immortal.

B. Chandrasekaran is an economist who works in public policy. He is known for his expertise on the literature of Indian liberalism. He has written for the Wall Street Journal Asia, and Pragati — The Indian National Interest Review. He is based in New Delhi and blogs at Hayek Order. Send him mail. See Chandrasekaran Balakrishnan's article archives.
You can subscribe to future articles by Chandrasekaran Balakrishnan via this RSS feed.


Notes:

A collection of Shenoy's essays was published in 1996 as Planned Progress or Planned Chaos? by M.P. Bhatt and S.B. Mehta.[13] Dr. Parth. J Shah — who founded a free-market think tank, the Centre for Civil Society (New Delhi), in 1997 — worked together with R.K. Amin in 2004 to edit two volumes of selected works of Shenoy (Economic Prophecies and Theoretical Vision) for the easy understanding of both students and laypersons.

[1] S.B Mehta, "Economic Ideas of B.R Shenoy" in V.K.R.V. Rao and B.R. Shenoy — Economic Ideas in Contrast, by Kamta Prasad (ed.), Deep & Deep Publications, New Delhi, 2001, pp. 103.

[2] See B.R. Shenoy "An Equation for the Price-Level of New Investment Goods" The Quarterly Journal of Economics, vol. 47, no. 1 (Nov. 1932), pp. 138–149.

[3] B.R. Shenoy "The Interdependence of the Price-Levels" The Quarterly Journal of Economics, vol. 48, no. 2 (Feb. 1934), pp. 362–368.

[4] Milton Friedman "Indian Economic Planning" May 6, 1963, pp. 17; Parth. J. Shah "Friedman on India" The Centre for Civil Society, New Delhi, 2000, pp. 16–17.

[5] Niranjan "Shenoy's Prophecy," Businessworld, June 30, 2003.

[6] Sauvik Chakraverti, "Peter Bauer — A True Friend of the World's Poor," View Point 4, The Centre for Civil Society, New Delhi, pp. 13.

[7] B.R. Shenoy, "The Second Five Year Plan: A Note of Dissent on the Basic Considerations Relating to the Plan Frame" in Planning Commission, Papers Relating to the Formulation of the Second Five Year Plan, 1956.

[8] K.J. Udeshi "Economic Reforms and the Relevance of Professor B.R.Shenoy," the Birth Centenary Memorial Lecture of Prof. B. R. Shenoy, given on June 4, 2007 at the Economics Research Centre in Mumbai.

[9] Milton Friedman, "Indian Economic Planning," May 6, 1963, pp. 17;Parth. J. Shah, "Friedman on India," The Centre for Civil Society, New Delhi, 2000.

[10] Peter Bauer, "B.R. Shenoy: Stature And Impact," The Cato Journal, Vol. 17, No. 3, 1998.

[11] B.R. Shenoy, "The Second Five Year Plan: A Note of Dissent on the Basic Considerations Relating to the Plan Frame," in Planning Commission, Papers Relating to the Formulation of the Second Five Year Plan, 1956.

[12] B.R. Shenoy, "The Failure of Planning," Freeman, Vol. 28, No. 1. January 1978.

[13] M.P. Bhatt and S.B. Mehta (eds.) "Planned Progress or Planned Chaos? Selected Prophetic Writings of Prof. B.R. Shenoy," Madras: East West Books, 1996

Deu Brasil (ou Brazil) no New York Times...

Aqui uma matéria sobre o Brasil, no indefectível (seja lá o que isso queira dizer), NYT:

OP-ED COLUMNIST
Brazil’s Giddy Convergence
By ROGER COHEN
The New York Times, July 4, 2011

RIO DE JANEIRO, BRAZIL — Tom Jobim is famous for having written “Girl from Ipanema,” the sensuous, playful anthem of a sensuous, playful land. He’s almost equally famous for having said, “Brazil is not for amateurs.”

I lived a quarter-century ago in that Brazil where if you didn’t have the “jeitinho,” or insider’s knack for circumventing rules, you were toast. It was a Brazil of hyperinflation and runaway violence that mocked the words on the national flag: “Order and Progress.” I went down to the city morgue one day, researching a story about poor kids who “surfed” the tops of trains for kicks, and an official idly lifted the lid of a garbage can in which a young man’s body was twisted like a corkscrew. I asked what had happened. He said he’d been murdered by fellow inmates at a prison and stuffed in there.

No, Brazil was not for amateurs.

Today, in the Brazil of the “Ms. Continuity” leader, President Dilma Rousseff, I’m not so sure. Certainly a lot of people suddenly fancy themselves as Brazil pros.

They’re piling in. They want a piece of the action in the big South American nation that posted 7.5 percent growth last year. Oil discoveries, a commodities boom, sound economic management, political stability, the World Cup in 2014 and the Olympics in 2016 have combined to produce a Brazil fever that feels a touch heady to me.

In Leblon, the area adjacent to Ipanema where I used to live, apartment prices have quadrupled in a year. Sotheby’s International Realty is expecting a quadrupling of real estate sales this year, according to O Globo newspaper. The big price hikes reflect growing interest among foreigners, especially Europeans and Chinese who see opportunity ahead of the two big sporting events.

Take your pick of the head-turning figures. There were 12 new Brazilian billionaires on this year’s Forbes list of the world’s wealthiest people. Foreign direct investment has grown at a compound rate of 26 percent over the past five years and reached close to $48.5 billion in 2010. Consumer credit is taking off. In a land where loans were long hard to get, the net stock of credit increased 21 percent in the past year. Streets are clogged with cars, restaurants full.

A bubble in the making? It’s possible. But Brazilian banks have generally proved prudent, and macroeconomic policies now have a steady track record over three presidencies, one that has contrived to ease the worst extremes of poverty while satisfying international investors eager to put capital behind Brazil’s rapid emergence.

A new buzzword in economic circles is “convergence,” the process by which the developing economies in which five billion people live (194 million of them in Brazil) are closing the gap on developed economies more than 150 years after the Industrial Revolution first opened the gulf. To arrive in Brazil these days from the United States or Europe is to feel the world turned on its head.

Breathless optimism replaces economic gloom. A new $22 billion high-speed train will link Rio and São Paulo. People believe their kids are going to live better than they do. Brazilians talk to the Indians and to the Chinese about investments; they feel the old powers are becoming marginal to the 21st century. China alone has invested $37.1 billion in Brazil since 2003, mainly in mining and oil.

What you think of convergence depends on where you sit. I’d say it’s a good thing — a lot of people are going to live a lot better before too long — but also very disruptive. Brazilians and Indians and Chinese and Indonesians and South Africans do better in part because, thanks to technology, they can do what were once U.S. or European jobs just as efficiently. Their gain is linked in some measure to American and European pain.

I talked here to an executive of a major international cement company who said it had just divested interests in Portugal in order to make investments of over $1 billion in Brazil. Extrapolate from that trend and you see the developed world’s huge economic challenge. Convergence will also place huge strains on the environment and resources — hence those Chinese investments in oil and iron ore.

For now, emergent powers and the developed nations talk more past each other than to each other. Institutions lag a changed world just as the infrastructure of these emergent powers lags the speed at which millions of people are joining the market. Indeed, lack of adequate infrastructure and lack of education are two of the main brakes on countries like Brazil.

I’m bullish on Brazil, but some of the new “pros” are going to get burned. Brazil remains a country of violent inequality. A few days ago a French tourist, Charles Damien Pierson, fell off the tram in Rio at the Lapa viaduct, slipped between a badly installed fence and the bridge, and tumbled to his death. Before the police got there, his wallet was stolen by kids.

Convergence will continue — and in time separate the real pros from the amateurs in the new global economy.

You can follow Roger Cohen on Twitter at twitter.com/nytimescohen

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...