quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Universidades brasileiras: atras, muuuuito atras do aceitavel...

A universidade de Leiden, na Holanda, elaborou um ranking das melhores universidades do mundo.
Invariavelmente, ou totalmente sem surpresa, as americanas chegam nos primeiros lugares.
As brasileiras não fazem boa figura. Aliás, fazem péssima figura.
Basta ver: http://www.leidenranking.com/ranking.aspx
As universidades brasileiras são medíocres.
Estou dizendo uma grande mentira, uma barbaridade?
Paulo Roberto de Almeida
PS.: Avisam-me que a UFSC vem antes da UFMG; é verdade, mas se formos ver pelo número de pontos, ela é a última do grupo brasileiro, como acrescento ao final.
PS2.: Desculpo-me pela desformatação, mas é sempre difícil inserir tabelas nos blogs... (e eu não sou um expert nessas ferramentas).

1MIT1046525.2%


2Princeton Univ576322.6%


3Harvard Univ3351122.5%


4Rice Univ263522.2%


5Stanford Univ1503221.9%


6Caltech656921.7%


7Univ Calif - Santa Barbara526521.6%


8Univ Calif - Berkeley1171321.0%


9Carnegie Mellon Univ357719.7%


10Univ Calif - San Francisco1116619.3%


11Yale Univ1114718.9%


12Ecole Polytech Fédérale Lausan479018.8%

(...: americanas)

18ETH Zurich850717.6%

(...: americanas)

25Weizmann Inst Sci315517.2%

(...: americanas)

31Univ Cambridge1404616.7%


Depois, bem depois, muito depois, vem apenas três universidades brasileiras

461Univ Fed Minas Gerais30505.7%

(...)

463State Univ Campinas56325.6%

(...)

468Univ São Paulo154865.4%

The Leiden Ranking 2011/2012 is based on publications in Thomson Reuters’ Web of Science database in the period 2005-2009. Only publications in the sciences and the social sciences are included. Publications in the arts and humanities are excluded because in these domains the bibliometric indicators of the Leiden Ranking do not have sufficient accuracy. Furthermore, only publications of the Web of Science document types articleletter, and review are considered in the Leiden Ranking.
Impact indicators

The Leiden Ranking offers the following indicators of the scientific impact of a university:
  • Mean citation score (MCS). The average number of citations of the publications of a university.
  • Mean normalized citation score (MNCS). The average number of citations of the publications of a university, normalized for field differences, publication year, and document type. An MNCS value of two for instance means that the publications of a university have been cited twice above world average.
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Universidades brasileiras: 
RankUniversityCountryPMCSMNCSPPtop 10%
1Univ São Paulo154863.810.705.4%
2State Univ Campinas56323.570.725.6%
3Fed Univ Rio de Janeiro45603.520.654.7%
4Univ Estadual Paulista43622.770.634.6%
5Fed Univ Rio Grande Sul37963.830.694.9%
6Univ Fed Minas Gerais30503.710.745.7%
7Fed Univ São Paulo26323.960.603.9%
8Univ Fed Santa Catarina17313.820.816.8%

Fraude no Brasil ainda tem sucesso, gracas aos companheiros

Este livro é uma fraude. Baseado em fatos reais, ou seja, o processo de privatização das estatais brasileiras, um jornalista mentiroso monta um dossiê fraudulento, destinado a acusar o processo como eivado de irregularidades.
Se eram crimes, por que os companheiros, que estão no poder desde 2003, não denunciaram os crimes, perseguiram os "criminosos" e atuaram para desfazer as privatizações?
Eles são os criminosos... eles são os corruptos...
Paulo Roberto de Almeida


Pedido de CPI e discursos quebram silêncio sobre Privataria Tucana

Deputado Protógenes Queiroz (PCdoB) tenta criar CPI com foco nas privatizações. Cúpula do PT ainda analisa como se posicionar, mas, diante de 'fatos gravíssimos', líderes na Câmara e Senado mostram disposição para guerra com PSDB. Deputado-delegado tucano acha livro 'importante' mas, para líderes, denúncia é 'requentada'. Serrista, presidente do PPS exalta-se ao ser questionado.

BRASÍLIA – A Privataria Tucana, livro recém lançado com denúncia de corrupção na venda de estatais de telefonia no governo Fernando Henrique e de lavagem de dinheiro pela família do ex-ministro José Serra, motivou um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados. 

E, no Congresso, opôs os dois principais partidos envolvidos e interessados, PT e PSDB. Enquanto líderes petistas defenderam investigar o conteúdo do livro - embora com cautela, já que a cúpula do partido ainda busca uma forma de lidar com o assunto -, tucanos classificaram-no como “requentado” e de autor sem credibilidade.

A abertura de uma CPI foi solicitada pelo deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), delegado da Polícia Federal (PF). Às 18 horas desta terça-feira (13), ele disse à reportagem que já havia coletado 27 assinaturas – precisa de ao menos 177. Por volta das 20h, em discurso na tribuna da Câmara, afirmou que já teria mais de 100. 

"Qual o foco do requerimento da CPI, deputado?" “O foco são as privatizações. Elas prejudicaram o país e proporcionaram desvio de dinheiro público”, afirmou.

Um dos signatários da CPI foi um deputado que também é delegado da PF como Protógenes, mas filiado ao PSDB. “É um livro tão importante quanto todos os outros, independentemente do partido, se é PSDB ou PT”, disse Fernando Francischini.

O tucano elegeu-se pelo Paraná, estado por meio do qual saíram para o exterior, de forma ilegal, bilhões em recursos que, segundo o livro, teriam origem ilícita na “privataria”. O duto era o banco do estado do Paraná, o Banestado. “Ali foi um descontrole total de um banco usado para roubar dinheiro público. Foi o maior roubo de dinheiro público que eu já vi”, afirmou Francischini que, como delegado da PF, acompanhou o caso.

O duto do Banestado foi objeto de uma CPI logo no início do governo Lula, em 2003. A comissão revelou-se uma das fontes de informação mais importantes para o autor do livro, o jornalista Amaury Ribeiro Jr. 

Acusado no livro de ter participado de uma CPI de faz-de-conta, resultante de um “acordão” entre tucanos e petistas para aliviar nas investigações que afetariam os dois lados, o relator, deputado José Mentor (PT-SP), disse que assinaria o pedido de CPI da Privataria. “Não houve acordão. O que houve foi uma ação do PSDB para acabar logo com a CPI”, afirmou Mentor. “O relatório final fala no Ricardo Sérgio, inclusive.”

Ricardo Sérgio de Oliveira foi arrecadador de fundos para campanhas de FHC e José Serra e é um personagens mais importantes do livro. 

PT e aliados
Nesta terça-feira (13), membros da executiva nacional do PT reuniram-se para discutir como o partido vai lidar com o caso, mas os líderes na Câmara e no Senado mostraram-se, ainda que com cautela, dispostos a partir para a guerra contra o PSDB.

A reunião e a cautela se explicam porque o livro traz pelo menos duas indigestões para os petistas. O presidente do PT, Rui Falcão, processa Amaury Ribeiro Jr., por conta de revelações do jornalista sobre uma briga interna na campanha presidencial de Dilma Rousseff no ano passado. Outra indigestão seria o “acordão” na CPI do Banestado.

“É um livro muito interessante que recebeu um silêncio sepulcral da mídia”, disse o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). “São fatos gravíssimos, e já há um movimento no Ministério Público para reabrir investigações.” 

"E há condições de o PT ajudar a criar clima para que as investigações sejam reabertas, senador?" 

“Há.” 

O posicionamento do líder na Câmara, Paulo Teixeira (SP), foi parecido. “O livro traz informações consistentes sobre fatos gravíssimos, que exigem investigação das instituições, do parlamento, do Ministério Público.” 

"Como o partido vai agir agora?" 

“Vai analisar o livro para ver o que cabe. Mas o foco é a roubalheira nas privatizações.”

Aliado do governo e um dos vice-presidentes do PDT, o deputado Brizola Neto (RJ) contou que iria procurar o PT para saber qual é o limite de atuação dos petistas. Ele defende a instalação de uma comissão parlamentar. “A história começa lá atrás, mas a triangulação continua até hoje. É necessária uma CPI”, afirmou.

Adversário do governo, mas à esquerda, o PSOL acha que no mínimo o autor do livro, Amaury Ribeiro Jr., deveria ser chamado ao Congresso para falar sobre o assunto, até para ajudar a formar convicção em torno de uma CPI. 

Em discurso na tribuna da Câmara, o líder do partido, Chico Alencar (RJ), disse que o Brasil precisa “analisar profundamente o passado”. “O livro comprova com farta documentação que [a privatização] foi um processo que escondeu enriquecimento ilícito e financiamento de campanhas milionárias”, disse. 

Serristas
Já os tucanos e seus aliados optaram por minimizar a denúncia e desqualificar o autor do livro.

“É café requentado da campanha”, disse o líder do bloco de oposição ao governo na Câmara, Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG).

“Mas autor do livro diz que os elementos que ele traz agora não eram conhecidos ainda, e inclusive há um pedido de CPI por causa disso.”

“Nós apoiamos investigar tudo. O que não dá é para ficar só nesse assunto depois de tantos escândalos no governo.”

Para o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), “o livro é material requentado de um indivíduo investigado por uma tramóia contra nosso candidato [na eleição de 2010]”.

“Mas o ministro do Esporte não caiu por uma acusação de uma pessoa que é ré num processo criminal?”

“Não, o ministro caiu por um conjunto de situações, a denúncia do policial foi só a gota d'água”, disse Nogueira.

Um dos aliados mais próximos de Serra, mesmo sem ser do PSDB, o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), cujo partido apoiou o tucano na eleição do ano passado, exaltou-se quando perguntado sobre o livro.

“Deputado, qual a sua opinião sobre o livro A Privataria Tucana?” 

“Eu não gosto da literatura lulo-petista, particularmente do estilo dossiê. Mas por que essa pergunta?”

“Porque é notícia, foi o livro mais vendido do fim de semana.”

“Que notícia! Isso é para desviar a atenção da corrupção do governo Dilma!”

Andre Urani: homenagem a um amigo intelectual

Tomei conhecimento hoje, 14/12/2011, do falecimento, por câncer, do meu amigo, economista e intelectual André Urani (1960-2011), diretor do IETS, Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, italiano de nascimento, brasileiro de coração, grande figura humana, otimista incansável pela melhoria do Brasil.

Tive o privilégio de colaborar em livro por ele coordenado, junto com meu amigo Fabio Giambiagi, argentino de nascimento, brasileiro naturalizado e outro otimista incurável quanto às possibilidades de se melhorar o Brasil.

Reformas no Brasil: Balanço e Agenda

Prefácio (Fernando Henrique Cardoso)
Apresentação
Parte I: Introdução 
1. Uma visão abrangente das transformações recentes no Brasil (José Guilherme Reis/André Urani)
Parte II: O desafio do crescimento
2. Por que o Brasil cresce pouco? (Armando Castelar Pinheiro)
3. Abertura e crescimento: passado e futuro (Mauricio Mesquita Moreira)
Parte III: Os fundamentos macroeconômicos
4. Metas de inflação: imperfeitas para um mundo imperfeito (Alexandre Schwartsman)
5. As razões do ajuste fiscal (Eduardo Refinetti Guardia)
6. O regime cambial e o ajuste externo (Octavio de Barros/Fernando Honorato Barbosa/Fabio Giambiagi)
Parte IV: A inserção internacional do Brasil
7. O Brasil e as negociações comerciais (Pedro da Motta Veiga)
8. Mercosul: após a “paciência estratégica”, o quê? (Fabio Giambiagi/Mário Marconini)
9. A relação do Brasil com os EUA: de FHC-Clinton a Lula-Bush (Paulo Roberto Almeida)
Parte V: As reformas
10. A agenda fiscal (Fabio Giambiagi)
11. Reforma da Previdência: uma perspectiva comparada (Vinícius Carvalho Pinheiro)
12. Reforma tributária: sonhos e frustrações (José Roberto Rodrigues Afonso/Ricardo Varsano)
13. Política monetária e autonomia do Banco Central (Sérgio Ribeiro da Costa Werlang/Pricila Maziero)
14. O investimento como proteção: a lógica da reforma trabalhista (José Márcio Camargo)
15. A defesa da concorrência no Brasil: retrospecto e perspectivas (Lúcia Helena Salgado e Silva)
16. O setor elétrico: a reforma inacabada (José Cláudio Linhares Pires/José Guilherme Reis)
17. A abertura do setor petróleo e gás natural: retrospectiva e desafios futuros (Adriano Pires Rodrigues/Leonardo Campos Filho)
Parte VI: A agenda social
18. Desafios para a política social brasileira (Ricardo Paes de Barros/Mirela de Carvalho) 
19. A universalização da saúde e a construção do SUS (Geraldo Biasoto Junior)
20. Educação: a nova geração de reformas (Simon Schwartzman)
21. Construção de mercados e combate à desigualdade (André Urani)
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Do Blog de José Roberto Afonso:

15/12/2011 - André Urani
Nossa modesta homenagem ao economista, amigo, guerreiro e santista André Urani

O Maraca é nosso? artigo de André Urani publicado no jornal O Dia. "O Maracanã é um dos símbolos mais queridos da nossa cidade. Quase todos temos lembranças importantes daquele que já foi o maior do mundo. No meu caso, foi lá que virei Flamengo, me deliciando com o time de Zico, Júnior, Adílio e tantos outros. Que vibrei, com outros mais de 100.000 flamenguistas, com a conquista histórica do Brasileiro de 1981. Que assisti jogos da seleção da geral...Mas o Maraca foi ficando velho, e praticamente ninguém chiou quando se decidiu reformá-lo...Se chiadeira houve - e não foi tanta assim - foi em relação ao custo destas reformas (mais de meio bilhão de Reais em valores atualizados, mais do que se gastou para construir o estádio mais caro da Copa na Alemanha) e à falta de transparência do processo como um todo." http://bit.ly/ukL4UT

Dez anos depois: como vai você, Rio de Janeiro? artigo de André Urani publicado no Boletim "Rio de Janeiro: Trabalho e Sociedade" do Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade." Diferentes esferas de governo, setor e sociedade civil se mobilizaram em torno de múltiplas iniciativas para procurar reverter aquilo que parecia ser um círculo vicioso de decadência econômica, política, crescente violência e deterioração da qualidade de vida, ampla geral e irrestrita." http://bit.ly/rYydmd

Desenvolvimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro por André Urani, Adriana Fontes, Ivo Chermont e Rudi Rocha. "O conceito de desenvolvimento muitas vezes é confundido com o de crescimento econômico. A proposta aqui é analisar o desenvolvimento da RMRJ definido de forma ampla como crescimento econômico com melhor distribuição de renda e qualidade de vida da população." http://bit.ly/tbTztC

A agenda incompleta: reinvenção do futuro das grandes cidades e redesenho do espaço público video com palestra de André Urani apresentado na TV Cultura. "As grandes cidades brasileiras incharam porque acreditaram no conto do vigário de que nelas haveria oportunidades para todos de se inserir na modernidade. Estas oportunidades, na prática, aconteceram apenas para alguns: as cidades cresceram e se esquartejaram; elas hoje concentram não apenas a maior parte da população do país, mas também de nossos pobres. São a ilustração vivida de nossa desigualdade: décadas de desenvolvimento humano separam bairros contíguos; atravessando uma rua, a renda familiar per capita é multiplicado ou dividida dezenas de vezes."  http://bit.ly/baN4z4

Posicionamento social e a hipótese da distribuição de renda desconhecida. Brasil: quão pobres, quãos ricos e quão desiguais nos percebemos? por Rudi Rocha e André Urani publicado na Revista de Economia Política. "O presente artigo consiste em um relato descritivo e empírico sobre o modo como os brasileiros se situam na escala social e de como percebem a distribuição de renda no país em que vivem. Ao longo deste relato, a hipótese central que sustentamos refere-se ao fato de que há um paradoxo entre o discurso popular aparentemente consciente sobre a desigualdade no Brasil e a realidade de desconhecimento acerca de como a renda é efetivamente distribuída no país." http://bit.ly/vkqeBM

Um modelo multissetorial de consistência para a Região Nordeste por Ajax R. B. Moreira e André Urani texto de discussão publicado pelo IPEA. "Este texto tem por objetivo a elaboração de um instrumento, o modelo de Equilíbrio Geral Computável (EGC) - elaborado a partir de uma Matriz de Contabilidade Social Regional do Nordeste - que avalia os impactos macroeconômicos e sociais de ações de fomento da atividade econômica regional. Faz, também, projeções sobre o comportamento futuro da economia nordestina (e brasileira) a partir do acompanhamento da política econômica e da economia internacional."  http://bit.ly/vD4jXv

Construção de uma matriz de contabilidade social para o Brasil por André Urani, Ajax Moreira, Marco A. R. Ferreira e Helena Gottshalk texto de discussão publicado pelo IPEA. "Informa, consoante a finalidade da Matriz de Contabilidade Social (MCS) sobre um modelo de análise da inter-relação entre crescimento econômico, composição do produto e do emprego e desigualdade da distribuição de renda. Descreve o requerimento de insumos e de fatores de produção de cada setor de atividade econômica, especialmente o requerimento de capital humano, que é aproximar pelo nível de escolaridade dos trabalhadores e as diferenças da cesta de consumo das famílias em função do seu nível de renda."  http://bit.ly/ueaxgQ

Rio - a hora da virada, livro organizado por Fabio Giambiagi e André Urani, editado pela Campus/Elsevier, foi lançado na Livraria Travessa do Leblon no dia 10/05/2011. "Esta coletânea pretende captar e retratar o momento positivo que o Rio de Janeiro vive hoje bem como analisar seus determinantes e dimensões." PDF Anexado.
Fabio Giambiagi/José Guilherme Reis/André Urani (orgs.)
(Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004; ISBN: 85-2091-609-0)
Este livro merece ainda ser consultado, pois permanece uma obra importante, de diagnóstico do Brasil ao final do governo FHC, mostrando como o Brasil avançou, enormemente, durante os dois governos FHC, e colocando uma agenda de reformas que deveriam continuar e ser empreendidas, para torná-lo ainda mais desenvolvido. Infelizmente, essas reformas foram interrompidas durante os dois governos Lula, e sequer foram empreendidas, o que realmente é uma pena.

Mercosul suicidario?: parece...

Os três pretendem enterrar o Mercosul de vez?



Colegio Loyola de BH: uma experiencia internacionalista

Tive o prazer, e o privilégio, de participar, na sexta-feira 9/12/2011, da abertura do quinto exercício de simulações de negociações internacionais mantido pelo Colégio Loyola de Belo Horizonte, um dos mais prestigiosos, senão o melhor, dos estabelecimentos de ensino da capital mineira, mais conhecido sob o diminutivo de LoyolaMun.
Na ocasião, pronunciei uma palestra de abertura dessa simulação -- inclusive no terreno histórico -- e depois mantive um diálogo com os estudantes, na biblioteca do Colégio, quando também lancei dois dos meus mais recentes livros: Relações Internacionais e Política Externa do Brasil e Globalizando.
Foi uma excelente oportunidade para conversar com jovens, e tentar responder algumas de suas perguntas sobre temas internacionais e da carreira diplomática.

Gostaria, neste momento, de agradecer ao organizador do evento, aluno de último ano Bruno Vaz, bem como à Juliana Senna e Ana Carolina, e ao professor Cícero Silva, pela gentileza da acolhida com que fui brindado.
No diálogo com os estudantes pude, parcialmente ao menos, responder perguntas do João Pedro, Pedro Nogueira, Isabela, Gabriel, Ana Flávia, Gabriel (outro Gabriel) e Lorena, e espero ter podido satisfazer parte de sua curiosidade.
Em todo caso, continuo à disposição dos alunos, e outros curiosos também, no que se refere a essas questões que possam ter relação com minhas competências intelectuais.
O agradecimento a todos,
Paulo Roberto de Almeida

Protegendo os fortes e os ricos, alem de exploradores...

Um pequeno retrato de nossa política que enriquece os já ricos, protege os companheiros de um Natal incerto e condena todos os brasileiros a serem otários do lobby automotivo, sem motivo algum, a não ser continuar práticas esquizofrênicas de isolamento do Brasil dos mercados mundiais, além de penalizar todos os contribuintes.
O governo faz é um assalto pornográfico, escandoloso, criminoso, contra os nossos bolsos.
Paulo Roberto de Almeida 

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1020919-tributo-em-carro-importado-supera-56-do-preco-no-brasil.shtml

O esforço do governo para proteger as montadoras com fábrica no país aumentará o peso dos tributos nos veículos importados para mais da metade do preço de venda, informa reportagem de Gabriel Baldocchi publicada na Folha desta quarta-feira.

íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A nova alíquota de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os modelos estrangeiros passa a valer na sexta-feira e eleva a carga tributária de 48,72% para 56,12% do valor final dos estrangeiros, segundo cálculo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), feito a pedido da Folha.
O percentual para os nacionais permanece em 41,12%.
Significa dizer que cerca de R$ 52 mil do coreano Kia Sportage gasolina 2.0 vendido a R$ 93 mil seriam desembolsados para cobrir o custo tributário. O preço considera o aumento de 6,57% anunciado pela marca após a medida, em outubro.
A conta engloba tributos diluídos por toda a cadeia e repassados ao preço final de venda. O instituto utiliza a metodologia desde 2005 para o cálculo em diversos produtos.
O reajuste de 30 pontos percentuais no IPI será aplicado às marcas importadas com índice de nacionalização inferior a 65%. A redução do tributo está atrelada a contrapartidas de investimento em inovação.
Estão livres da tributação maior as unidades vindas de países com os quais o Brasil tem acordo, como a Argentina e o México.
O link tem quadros interessantes.
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Na verdade, é o governo o principal financiador das empresas automotivas estrangeiras: 



Tarifas de importacao fazem todos ficarem mais pobres...


Tarifas de Importação


O economista Robert P. Murphy fala sobre os efeitos das tarifas de importações e outras restrições ao comércio entre países. Ao contrário do que senso comum que acha que tarifas de importação fazem a indústria nacional crescer e tornar todos mais ricos, elas acabam fazendo com que todos fiquem mais pobres do que antes.
http://www.youtube.com/watch?v=6e34Z1r-0os
Transcrição e tradução de Thomás Corbisier Louet.
Uploaded by on Dec 8, 2011

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...