Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
Encontro Nacional da Associacao Brasileira de Estudos de Defesa, Flops, 6-8/07/2016
Está no ar o site do IX Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos de Defesa:
"Forças Armadas e Sociedade Civil: Atores e Agendas da Defesa Nacional no Século XXI"!
O IX ENABED acontecerá em Florianópolis, no campus da UFSC, entre os dias 06 e 08 de julho de 2016. Acesse já o nosso site para a chamada de trabalhos, cronograma de inscrições e informações gerais das áreas temáticas.
Diretoria ABED (2014-2016)
http://www.enabed2016.abedef.org/
Varnhagen na Brasilia (Jose e Gita Mindlin) da USP - livros disponiveis
Obviamente que a Brasiliana dos Mindlin, hoje na USP, se coloca na vanguarda de todos os recursos disponíveis ao pesquisador, uma vez que a Biblioteca Nacional (por acaso pública?) não consegue se modernizar com tal rapidez.
Um levantamento de Varnhagen apenas como autor, resultou nesta lista, disponível neste link:
http://www.brasiliana.usp.br/search?filter=Varnhagen&filtertype=author_t&submit_search-filter-controls_add=Buscar
Adelante, pesquisadores, pesquisai.
Paulo Roberto de Almeida
Mostrando resultados para:
1. Tratado descriptivo do Brazil em 1587
Sousa, Gabriel Soares de, ca. 1540-ca. 1591(Rio de Janeiro : Typographia Universal de Laemmert, 1851)LivroFicha completa
-
2. Tratado descriptivo do Brasil em 1587
Sousa, Gabriel Soares de, ca. 1540-ca. 1591(Rio de Janeiro : Typographia de João Ignacio da Silva, 1879)LivroFicha completa
-
3. História geral do Brazil [...] (Volume 2, 2. ed.)
Varnhagen, Francisco Adolfo de, 1816-1878(Rio de Janeiro : Em casa de E. e H. Laemmert, 1877)LivroFicha completa
-
4. História geral do Brazil [...] (Volume 1, 2. ed.)
Varnhagen, Francisco Adolfo de, 1816-1878(Rio de Janeiro : Em casa de E. e H. Laemmert, 1877)LivroFicha completa
-
5. História geral do Brazil [...] (Volume 1, 1. ed.)
Varnhagen, Francisco Adolfo de, 1816-1878(Rio de Janeiro : Em Caza de E. e H. Laemmert, 1854)LivroFicha completa
-
6. História geral do Brazil [...] (Volume 2, 1. ed.)
Varnhagen, Francisco Adolfo de, 1816-1878(Rio de Janeiro : Em Caza de E. e H. Laemmert, 1857)LivroFicha completa
-
7. Cinco de Maio : ode heroica
Manzoni, Alessandro, 1785-1873(Rio de Janeiro : [Typ. Moreira, Maximino & Cia], 1885)LivroFicha completa
-
8. Compêndio narrativo do peregrino da América (Volume 2)
Pereira, Nuno Marques, 1652-1728(Rio de Janeiro : Academia Brasileira, 1939)LivroFicha completa
-
9. Compêndio narrativo do peregrino da América (Volume 1)
Pereira, Nuno Marques, 1652-1728(Rio de Janeiro : Academia Brasileira, 1939)LivroFicha completa
Corrupção no Brasil: desmorona o castelo de mentiras petralhas
“Delator vai entregar Lula: “Sofri pressão para ajudar o filho do ex-presidente”
Segundo a imprensa, o presidente licenciado da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, decidiu revelar em delação premiada informações sobre a sociedade entre a antiga Telemar e a Gamecorp, empresa que tem como sócio o filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luís Lula da Silva.
Três anos depois de fechar o negócio, Lula teria alterado a legislação para permitir que a Telemar/Oi se fundisse com a Brasil Telecom.
Azevedo deverá dizer que a Telemar, que tinha a empreiteira entre seus controladores, comprou 30% da Gamecorp “a pedido de Lula”. E AGORA?
Em relato a seus advogados, Azevedo teria dito que após a mudança na lei, sócios da Gamecorp e integrantes do governo passaram a exigir mais ajuda financeira da Andrade Gutierrez.
A empreiteira então, por meio da Oi, teria passado a contratar serviços desnecessários da Gamecorp, estabelecendo “um canal permanente de repasse de dinheiro” para Lulinha e seus sócios, entre eles Fernando Bittar e Jonas Suassuna, donos do sítio em Atibaia reformado pela Odebrecht e frequentado pela família de Lula.
Revista Veja
O Brasil vai continuar estagnado? Vai voltar a crescer. Depende! - Marcos Troyjo
País está fadado à mediocridade? Mestre Zen responde: "depende"
MARCOS TROYJO
Folha de S. Paulo, Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
O início do semestre letivo nas universidades norte-americanas é marcado por uma série de atividades multidisciplinares.
Numa delas, há alguns dias, na Universidade Columbia, onde leciono relações internacionais, sentei-me ao lado de uma colega professora da Escola de Saúde Pública.
Não nos conhecíamos – ela é nascida na Ucrânia, mas residente nos EUA desde que concluiu seu doutorado em neurologia. Eu sou brasileiro.
Ela então me perguntou: “há alguns anos seu país pareceria destinado à grandeza, mas agora vocês estão passando por percalços de toda ordem. Você acha que o Brasil ainda é uma nação emergente?”
Meu primeiro impulso foi o de dizer “sim”.
Para sustentar tal resposta, a primeira narrativa que me passou pela mente foi a de que em fins de 2002 havia em todo o mundo uma espécie de “brasilfobia”.
Ante o temor de uma vitória de Lula nas eleições daquele ano, o risco-país havia superado 2.500 pontos.
E não eram poucos os que achavam que o Brasil, antes mesmo do pleito presidencial de outubro, entraria em graves dificuldades financeiras – de consequências politicas frangmentárias –, à semelhança do que ocorrera com a Argentina naquela época.
Nunca é demais lembrar que, no cerne do que se convencionou chamar de “Grande Depressão” argentina, a Casa Rosada acomodou quatro diferentes presidentes de dezembro de 2001 a maio de 2003.
No Brasil, já em 2009, boas políticas macroeconômicas, mobilidade social, crescimento acima da média mundial, petróleo pré-sal, pujança no agronegócio exportador, sediar Copa do Mundo e Olímpiada etc inspiravam em todos uma verdadeira “brasilmania”.
Por essa lógica, o atual desalento com o Brasil poderia ciclicamente ser revertido. Essa mesma mecânica de pensamento, no entanto, pode apontar que o Brasil jamais conseguirá emergir.
Apenas para ficar na história dos últimos 50 anos, resta claro que nossos arranques de crescimento econômico e de importância relativa no cenário internacional são contrarrestados por corrupção, incompetência administrativa, populismo, elites disfuncionais e, sobretudo, um brutal déficit de estratégia nacional.
Para então responder à minha colega professora se o Brasil continuaria a emergir, preferi mandar um “depende”.
Inspirei-me, para tanto, num dos diálogos do filme “Jogos do Poder” (Charlie Wilson’s War, 2007). O longa-metragem retrata a atuação de um parlamentar do Texas nos anos oitenta para levantar recursos em prol dos guerreiros “mujahedin” contra a ocupação soviética do Afeganistão.
No contexto da Guerra Fria – um jogo de soma zero – fazia todo sentido a Washington buscar maneiras de desmoralizar e derrotar Moscou.
No filme, após suas iniciativas de financiar a compra de armas para os mujahedin terem sucesso e a União Soviética anunciar que abandonaria o Afeganistão, o protagonista (interpretado por Tom Hanks), comemora o “êxito” junto a um dos que ajudaram na empreitada, um funcionário da CIA (papel de Philip Seymour Hoffman).
Este último, no entanto, se manifesta contra assumir atitudes autocongratulatórias.
Os objetivos mais profundos dos EUA não deveriam simplesmente limitar-se a desancar a URSS, mas evitar que aquela região do mundo se tornasse foco de intolerância e ódio antiocidental.
Foi exatamente o que aconteceu com a tomada do poder por parte do Talebã e a subsequente imersão da região em profundas trevas.
O funcionário da CIA conta ao parlamentar texano que, num distante vilarejo em tempos remotos, alguns aldeões informam ao Mestre Zen que um dos garotinhos ganhara um cavalo de aniversário. “Não é um maravilhoso presente?”, perguntam, a que o Mestre Zen responde: “depende”.
Passado algum tempo, o menino cai do cavalo e quebra a perna. Todos acreditam então que o cavalo é uma maldição e, ao buscarem o parecer do Mestre Zen, ouvem o sábio afirmar: “depende”.
De repente, aquele vilarejo entra em guerra contra outra tribo. Graças à contusão, o menino não é convocado para a batalha. Todos creem então que o cavalo era uma benção disfarçada, a que o Mestre Zen comenta: “depende”.
Para muitos, as atuais agruras alimentadas pelo lulopetismo relegam o Brasil à perpétua mediocridade. As amputações institucionais e o legado de incompetência conferem ao Brasil associação vitalícia ao subdesenvolvimento. Bem, “depende”.
Para tantos outros, o processo de depuração da coisa pública que hoje se faz por meio sobretudo da Operação Lavajato constitui um verdadeiro “refundar” do país. Ora, “depende”.
Os equívocos do período Lula-Dilma em economia e política exterior, acrescidos da corrosão moral que se alastrou no país, dão ao Brasil futuro uma verdadeira aula magna sobre o que “não fazer”.
Os bônus em termos de lisura, transparência e respeito na condução dos assuntos de Estado e na gestão de empresas públicas que certamente resultam da Lavajato ajudam a aprimorar o país.
Indagado sobre o futuro do Brasil, o Mestre Zen aplaudiria evitar os erros do estado-capitalismo e a adoção de ações jurídicas que curam e firmam exemplo.
Tais realizações não bastam, contudo, para retomar a trajetória de crescimento que pode conduzir o Brasil ao núcleo das nações mais dinâmicas do século 21.
O Mestre Zen diria que o Brasil depende do que os brasileiros fizerem agora. E o sábio provavelmente perguntaria: “vocês têm um plano para o caminho adiante?”
@MarcosTroyjo
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
A Grande Destruicao, vista por Ilan Goldfajn (OESP)
ILAN GOLDFAJN*
O Estado de S. Paulo, 2 de Fevereiro de 2016
Desde 2011 o crescimento econômico vem desacelerando no Brasil, mas nos anos de 2015 e 2016 é que a economia terá a pior recessão da sua história. A situação fiscal também tem piorado, mas tornou-se ainda mais dramática desde o ano passado. Com a recessão e a queda da arrecadação, vários entes públicos estão com dificuldade para fechar o mês. O problema fiscal virou uma crise difícil de administrar. O que houve?
Infelizmente, nada que não soubéssemos que poderia ocorrer. O fim do ciclo de commodities aliado às incertezas causadas pelas políticas domésticas provocaram a queda contínua do investimento e a desaceleração do PIB. Mas foi preciso a desaceleração da atividade alcançar o mercado de trabalho e impactar o consumo e o setor de serviços para que atingisse em cheio a economia e provocasse a atual recessão.
Não faltaram alertas de que a fraqueza do PIB, a queda da indústria e a redução do investimento acabariam afetando o desemprego e a renda. Mas havia a esperança de que o Brasil tivesse descoberto uma forma de o mercado de trabalho dissociar-se da criação de valor medido pelo PIB.
O fato de a crise atingir o mercado de trabalho tem consequências. Em primeiro lugar, a piora do mercado de trabalho provoca a segunda rodada da recessão. Com queda de emprego e renda, cai a massa salarial real, reduzindo o consumo. As vendas sofrem, a produção tem de diminuir mais ainda e as demissões seguem. O círculo vicioso aprofunda a recessão. Em segundo lugar, a piora do mercado de trabalho torna o problema fiscal mais grave diretamente.
Há um diagnóstico muito claro de que o problema fiscal do Brasil tem raízes conjunturais, mas também estruturais pelo lado dos gastos. Houve um excesso de gastos e subsídios nos últimos anos, que transformou um superávit primário de 3%, 4% do PIB no início da década em quase -2% no ano passado. A tentativa de corrigir essa piora esbarra em dificuldades políticas, mas também de ordem estrutural. Boa parte das despesas é de natureza obrigatória e de difícil compressão no curto prazo. Há um conjunto de benefícios que não cabem mais no PIB. O exemplo mais claro são as despesas da Previdência. A aposentadoria média em torno de 55 anos de idade não encontra paralelo no mundo. Na ausência de correção de rumo, o déficit primário no Brasil deve piorar 0,3% a cada ano, elevando continuamente a dívida do governo. É necessário instituir uma idade mínima de aposentadoria para corrigir essa tendência insustentável.
O problema dos gastos crescentes no Brasil é da maior importância, até porque deve conviver com um período mais prolongado de fraca arrecadação pública. No ano passado, a queda de arrecadação foi o principal problema do governo federal, dos Estados e municípios. Sem receitas, os entes públicos têm tido dificuldades crescentes para pagar seus compromissos, alguns mesmo para pagar a folha, manter hospitais e outros serviços básicos.
Está claro que o aprofundamento da recessão é a causa principal da crise de arrecadação. Não haveria como escapar da pior recessão da História no Brasil.
Mas o fato de o mercado de trabalho ter sido atingido nesta crise tem tido impacto duplo sobre as contas públicas, talvez ainda não completamente entendido. O impacto mais óbvio é que a perda de emprego e renda aprofunda a recessão e tem impacto maior na arrecadação.
Mas muitos analistas estão surpresos que a arrecadação esteja caindo muito além do PIB (mesmo levando em conta que o PIB caiu quase 4%). Como se a sensibilidade da arrecadação ao PIB tivesse aumentado bem agora, no meio da recessão. Os economistas calculam que a elasticidade (impacto do PIB na arrecadação) está muito maior que o histórico. Consideram haver uma “quebra estrutural” nessa relação que não conseguem entender.
Uma tese recente de Luka Barbosa (orientada por Gino Olivares no Insper) mostra que não está havendo quebra estrutural na arrecadação. O que acontece é que a arrecadação depende muito mais da massa salarial e das vendas no varejo que do PIB, e essas variáveis estão recuando mais fortemente que o PIB (cerca de 10% em termos reais): 43% da arrecadação depende da massa salarial e 30%, das vendas.
Olhando o comportamento histórico (e mais recente) fica evidente a relação da arrecadação com o recuo na massa salarial formal e nas vendas no varejo. A elasticidade histórica (e mais recente) é unitária (para cada 1% de queda desses itens, a arrecadação também cai 1%).
Em suma, a fraqueza do mercado de trabalho e, portanto, das vendas tem causado outro efeito menos evidente nas contas públicas: atinge a arrecadação de forma mais potente que o próprio PIB. Não chega a surpreender que a queda da arrecadação e as dificuldades fiscais se tenham intensificado no ano passado.
O problema é que a arrecadação pode demorar mais a se recuperar por depender do mercado de trabalho. A retomada da economia deve ocorrer primeiramente no mercado de bens, o que significa que o PIB deve recuperar-se antes que o desemprego volte a cair. A retomada do investimento, quando se der, talvez seja mais vigorosa que a do consumo, que dependerá da recuperação da massa salarial. Sem falar que o ajuste atual nas contas externas favorece mais a recuperação do PIB que a do consumo.
Considero o problema fiscal/político como o núcleo da crise: sem resolver o fiscal, será difícil resolver o todo. Há o problema de excesso de gastos nos últimos anos e também do crescimento insustentável das despesas obrigatórias. No entanto, existe também um problema persistente na arrecadação, que depende da massa salarial (e, portanto, das vendas), cuja recuperação deve ser mais lenta que a do PIB. Administrar a escassez de arrecadação nos próximos anos vai ser um desafio e tanto. Mais um motivo para acelerar as medidas de contenção de gastos obrigatórios.
* ILAN GOLDFAJN É ECONOMISTA-CHEFE E SÓCIO DO ITAÚ UNIBANCO
A criacao do Federal Reserve -- review of Roger Lowenstein's book
Reviewed for EH.Net by Gary Richardson, Federal Reserve Bank of Richmond and Department of Economics, University of California at Irvine.
Roger Lowenstein, author of a series of New York Times’ best-selling books on recent financial history, including one of my favorite homilies on hubris, When Genius Failed, has written a new book on the foundation of the Federal Reserve, America’s Bank. The book illuminates the long and painful birth of the United States’ central banking system, which involved more than a century of debate about how to structure our nation’s financial system. America’s Bank is cogent, informed, and opinionated, but also polished, enlightening, and entertaining. The book is a work of scholarship based upon primary sources and demonstrating mastery of the academic literature. It could have been submitted as a doctoral dissertation in history at most universities in the United Sates, but it captures readers’ imaginations in ways that academic writing seldom does. It tells a story with heroes, like Paul Warburg, and ghosts, like Andrew Jackson, and brings to life politicians whose names every school child in the United States remembers, like Woodrow Wilson and William Jennings Bryan, and that most people have forgotten, like Carter Glass and Nelson Aldrich.
The introduction’s first paragraph establishes that the author is not an apologist for the Fed, with some offhand skepticism about recent Fed decisions. The author notes that the Fed today has enormous influence around the world, and that it “manages, sometimes adroitly and sometimes wantingly, the supply of credit whose ebb and flow alternately buoys and batters business. It supervises — or it is supposed to supervise — the nation’s banks” (p. 1).
After that, the book describes the Fed’s creation as a crowning achievement of Progressive politics circa 1913. The Federal Reserve Act reconciled ideas and ideals of three main streams of turn-of-the-century political thought — progressive, populist, and laissez-faire. The leaders of all of these movements in both political parties contributed ideas to and advocated passage of the final legislation. This reconciliation bridged intellectual and political divides between those in favor of and hostile to centralization and federalism which had bedeviled the American republic since its birth after the revolution from England.
The book’s introduction recounts Alexander Hamilton and Thomas Jefferson’s debate over the first Bank of the United States. Their debate sets the stage for “The Road to Jeykyl Island,” which is Part One of the book. Chapter 1 tells how “national bank” and “central bank” became phrases of condemnation in America’s political lexicon. The chapter explains the monetary babel of colonial and antebellum America, when thousands of currencies, all denominated in dollars of different potential values were issued by thousands of privately owned and operated commercial banks. This monetary chaos impeded commerce and bred panics, which every fifteen years or so shut down the financial system, triggering long and painful recessions. Each recession inspired a flurry of reform proposals by businessmen and politicians. The reiteration of recession and reform fills much of Chapters 2 and 3. These chapters also introduce the protagonists of this part of the narrative: Republican senator Nelson Aldrich, the chair of the Senate Finance Committee; Frank Vanderlip, president of National City Bank of New York (now Citibank) and a former Treasury official; and Paul Warburg, a successful, German-born financier who was a partner at the leading investment bank Kuhn, Loeb, and Co (which merged with Lehman Brothers in the 1970s). While these well-intentioned men and many others hoped to reform financial institutions which they believed impeded American commerce and industry, political tensions kept all of their plans on the drawing board. Chapters 4 through 6 focus on the Panic of 1907, the political response, the National Monetary Commission, and the realization rising in the minds of many businessmen and politicians that America should and could create a central bank. These efforts culminated in the Aldrich Plan to create a National Reserve Association, which the National Monetary Commission submitted to Congress without informing them that the initial draft of the plan had been written, secretly, by a cabal consisting of Aldrich, Vanderlip, Warburg, A. Piatt Andrew (an economics professor from Harvard and Assistant Secretary of Treasury), and Henry Davison (a senior partner at J.P. Morgan, a founder of Bankers Trust, and an adviser to the National Monetary Commission). Their infamous vacation on Jekyll Island, when they pretended to be on a duck hunt but actually wrote a proposal for a central bank, is the topic of Chapter 7.
My review skims over these chapters, because the content in them is well known, at least among economic historians. Elmus Wicker (2005) details the recession-reform dynamic in his monograph entitled The Great Debate on Banking Reform. Wicker elucidates the roles of Aldrich and Warburg and the conclave at Jekyll Island. That story has been known for nearly one hundred years. In 1916, B.C. Forbes wrote about it in articles published in Leslie’s Weekly and the magazine Current Opinion. The participants themselves denied the Jekyll Island caucus had occurred for twenty years, until the publication of Aldrich’s biography in 1930, after which all of the participants revealed their roles in drafting the blueprint for the Federal Reserve. From these personal accounts and the conventional academic literature, Lowenstein has crafted a compelling narrative that is accurate, informative, and fun to read. I’ve recommend this section of the book to students and relatives, including my brother and a cousin, who received copies for Christmas and found every page fascinating. A specialist who has read Wicker or the original sources will find pleasurable prose and a source to assign to students, but few historical revelations.
Why then, do I believe Lowenstein’s work merits substantial scholarly praise? The second part of the book, entitled “The Legislative Arena,” crafts a new and coherent account of the Jekyll Island proposal’s tumultuous transition into Congressional legislation acceptable to the American electorate. Numerous accounts exist, but often disagree, even on basic points, due to the cacophony of competing claims over authorship of the Federal Reserve Act. In 1914, Edwin Seligman, a prominent professor at Columbia University, wrote that “in its fundamental features the Federal Reserve Act is the work of Mr. Warburg more than any other man.” In the 1920s in his memoir, An Adventure in Constructive Finance, in speeches, and in submissions to prominent publications including the New York Evening Post and the New York Times, Carter Glass claimed credit for the key ideas in the Act. Critics responded. One example is Samuel Untermyer, former counsel to the House Committee on Banking and Currency. He published a pamphlet titled “Who is Entitled to the Credit for the Federal Reserve Act? An Answer to Senator Carter Glass,” in which he asserted that Glass’s claim of primary authorship was “fiction,” “fable,” and a “work of imagination.” Glass, he argued, claimed credit for many ideas advocated by Senator Robert Owen and Congressional staff. Another example is Paul Warburg. In reply to Glass’s memoir, Warburg published a two-volume tome describing his “recollections of certain events in the history of banking reform,” including copies of correspondence between himself and other founders of the Federal Reserve, and a line-by-line comparison of the Aldrich Plan, originally drafted at Jekyll Island and submitted to Congress in the final report of the National Monetary Commission, and the final Federal Reserve Act, which evolved from bills introduced in the House by Carter Glass and the Senate by Robert Owen in the spring of 1913. Warburg demonstrated that much of the text of the Federal Reserve Act was identical to text of the bill submitted by the National Monetary Commission and also to text of reform proposals that he had written single-handedly and published prior to the conclave on Jekyll Island.
As a professor of economics and professional historian, I had despaired at the confusion concerning who should receive credit for the creation of the Federal Reserve, confusion literally carved in stone on statues in the foyer of the Federal Reserve Building. I knew of one account, a chapter in a biography of Woodrow Wilson, which covered part of this ground, but I feared a comprehensive and coherent account would never emerge.
The second part of Lowenstein’s book fills this void. Chapter 8, “Into the Crucible,” tells how Warburg and other allies of Aldrich advocated for financial reform. They circulated the plan among bankers, incorporated suggestions, and established the National Citizens’ League for the Promotion of a Sounding Banking System, which sought to popularize reform on Main Street as well as Wall Street. Opposition solidified among progressives and Democrats, who feared the Aldrich Plan to create a National Reserve Association was a Trojan horse destined to create a national banking monopoly. Chapters 9 and 10 cover the 1912 presidential campaign, when opposition to the creation of a central bank appeared as a key plank in the Democratic Platform, and William Jennings Byran required Woodrow Wilson to publicly repudiate the Aldrich Plan in return for political support. Chapters 10 through 13 tell how after winning the election, the Democrats adopted the mantle of reform, and turned the Republican plan to create a National Reserve Association into their own plan to create a Federal Reserve Association, based upon similar scientific principles but with a different political superstructure. President Wilson then convinced Republicans and Democrats as well as progressives and populists to vote for the proposal, which was signed into law two days before the first Christmas of Wilson’s presidency.
Lowenstein’s novel narrative is a substantial scholarly achievement. I checked many of his sources, and over the phone and in person, I questioned him about how he came to key conclusions. Future historians may revisit aspects of his story, but I believe the core of his work will stand the test of time. I recommended this part of the book to members of the Federal Open Market Committee, to my Ph.D. advisor (who told me he had learned little from the first half of the book and stopped reading) — and I recommend it to readers of my review.
The epilogue discusses how our nation’s perpetual debates about centralization versus local autonomy, Main Street versus Wall Street, and elastic versus stagnant monetary systems continue today. While reiterating these core concepts may be useful, the epilogue is the weakest part of the manuscript. It begins by stating that “The Federal Reserve System established in 1913 was identical in its framework to the system today. The federalist structure enacted a century ago remains in force; so does the essential purpose … along with setting short-term interest rates … the Fed is in charge of the nation’s monetary policy.” These statements seem misleading or incorrect. The Banking Act of 1935 replaced the Fed’s federalist structure of regional Reserve Banks with authority to operate independently with a national central bank controlled from Washington via the Board of Governors and Federal Open Market Committee. When the Fed was founded, its essential purpose was not monetary policy. The original Fed determined neither the inflation rate nor the exchange rate. Those aggregate prices were set by the gold standard, which had been de jure since the Gold Act of 1900 and de facto for several decades before. The original Fed did not alter interest rates to influence levels of employment, unemployment, or output. Despite my qualms about the epilogue (and a quibble about the inconsistent and inaccurate use of the term “fiat money” throughout the manuscript), I think America’s Bank is worth reading repeatedly. I will assign it to undergraduates when I teach about the history of the Federal Reserve, and I will keep a copy on my bookshelf next Alan Meltzer’s three-volume History of the Federal Reserve and Milton Friedman and Anna Schwartz’s Monetary History of the United States.
Reference:
Elmus Wicker, The Great Debate on Banking Reform: Nelson Aldrich and the Origins of the Fed, Columbus: Ohio State University Press, 2005.
Gary Richardson is the Historian of the Federal Reserve System, a research economist at the Federal Reserve Bank of Richmond, a professor of economics at the University of California at Irvine, and Research Associate at the National Bureau of Economic Research.
Copyright (c) 2016 by EH.Net. All rights reserved. This work may be copied for non-profit educational uses if proper credit is given to the author and the list. For other permission, please contact the EH.Net Administrator (administrator@eh.net). Published by EH.Net (February 2016). All EH.Net reviews are archived at http://eh.net/book-reviews/
Revista Brasileira de Politica Internacional - Call for Papers
by Antonio Carlos Lessa, Editor
Revista Brasileira de Política Internacional - RBPI (http://www.scielo.br/rbpi) announces call for papers for the issues to be published in 2016.
RBPI is published by the Brazilian Institute of International Relations - IBRI three times per year. Established in 1958, the Journal is dedicated to the debate on international issues in multiple perspectives. RBPI is the most traditional scholarly journal on International Relations published in Brazil. The Journal is also one of the most influential journals in the field in Latin America and in the Global South.
The Journal is published in English. The author guidelines can be verified at http://goo.gl/r7EO2b.
RBPI is indexed at several of high level services, including ISI-JCR and Scopus-SJR. Submissions are made at https://mc04.manuscriptcentral.com/rbpi-scielo.
Contribuam, pesquisadores...
Paulo Roberto de Almeida
Postagem em destaque
Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida
Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...
-
Uma preparação de longo curso e uma vida nômade Paulo Roberto de Almeida A carreira diplomática tem atraído número crescente de jovens, em ...
-
FAQ do Candidato a Diplomata por Renato Domith Godinho TEMAS: Concurso do Instituto Rio Branco, Itamaraty, Carreira Diplomática, MRE, Diplom...
-
Países de Maior Acesso aos textos PRA em Academia.edu (apenas os superiores a 100 acessos) Compilação Paulo Roberto de Almeida (15/12/2025) ...
-
Mercado Comum da Guerra? O Mercosul deveria ser, em princípio, uma zona de livre comércio e também uma zona de paz, entre seus próprios memb...
-
Reproduzo novamente uma postagem minha de 2020, quando foi publicado o livro de Dennys Xavier sobre Thomas Sowell quarta-feira, 4 de março...
-
Itamaraty 'Memórias', do embaixador Marcos Azambuja, é uma aula de diplomacia Embaixador foi um grande contador de histórias, ...
-
Israel Products in India: Check the Complete list of Israeli Brands! Several Israeli companies have established themselves in the Indian m...
-
Pequeno manual prático da decadência (recomendável em caráter preventivo...) Paulo Roberto de Almeida Colaboração a número especial da rev...
-
O Brics vai de vento em popa, ao que parece. Como eu nunca fui de tomar as coisas pelo seu valor de face, nunca deixei de expressar meu pen...