Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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domingo, 23 de fevereiro de 2020
Agences publiques et infrastructure : deux grandes questions au Brésil - Paulo Roberto De Almeida
Commodities: quais as que mais se valorizaram? - Visual Capitalist
Mas tudo ao sabor das tendências de mercado, na volatilidade da oferta e da procura, o que não impede a existência de alguns cartéis e mecanismos manipuladores de preços, como sempre foi o bloco chantagista da OPEP (embora menos importante agora do que nos anos 1970).
O Brasil, em toda a sua história, foi um país exportador de matérias primas, e ainda continua sendo, agora talvez mais do que nunca, depois de nossa desindustrialização precoce.
Não é vergonhoso exportar matérias primas: países desenvolvidos o fazem. O vergonhoso é ficar só nesse espectro altamente volátil da economia, e depender do sabor dos mercados, sempre voláteis.
Vejamos o cenário que nos oferece o site Visual Capitalist.
Paulo Roberto de Almeida
The Periodic Table of Commodity Returns
A Decade of Commodities (2010-2019)
Palladium: The Best Commodity, Three Years Straight
Oil and Gas: Opposite Ends of the Spectrum
“That’s Gold, Jerry!”
sábado, 22 de fevereiro de 2020
As condecorações abusivas concedidas pelos poderes a pessoas que nunca se destacaram em NADA...
O Ministério da Defesa, por exemplo, diz que "as medalhas representam uma antiga tradição militar, uma forma de homenagear àqueles que se destacaram".
Ora, cabe perguntar se todos aqueles que as recebem realmente se destacaram a serviço da instituição ou do país para realmente merecerem essas medalhinhas que aparentemente constituem mais uma farra com o dinheiro público do que uma retribuição por reais serviços prestados ao país ou à instituição.
Quando um notório fraudador das regras do decoro parlamentar – que depois renunciou para não ser cassado por quebra do decoro, por roubar do restaurante da Câmara –foi eleito, em 2005, presidente da Câmara dos Deputados, tendo sido imediatamente após essa eleição (que também foi ganha em conchavos e promessas de bondades aos colegas) condecorado com a Ordem de Rio Branco, pelo Itamaraty, eu pensei em devolver a comenda que tenho da mesma Ordem, no que fui dissuadido por colegas, que me aconselharam a não fazê-lo, o que seria uma agressão a Ordem, uma vez que a minha era da linha dos agraciados da Casa, enquanto a do parlamentar era dos "externos". Nunca mais a usei, em todo caso, pois me parece que, mesmo dentro da Casa ou fora dela, os agraciados são sempre os que estão próximos do poder, por algum motivo qualquer, não que tenha efetivamente merecido aquela distinção.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 22 de fevereiro de 2020
As duas vezes em que o miliciano Adriano da Nóbrega foi homenageado pela família Bolsonaro
Contra a Corrente, Cadê a Política Externa; Miséria da Diplomacia, etc. - Paulo Roberto de Almeida
Um deles tentou ser embaixador do Brasil no posto mais importante do serviço exterior e não conseguiu, por razões evidentes. Continua ofendendo seus pares onde trabalha...
Um aspone presidencial, mais conhecido como Robespirralho, acaba de ser reduzido à sua "portion congrue", como diriam os franceses; vai agora ter seu trabalho supervisionado.
Os outros são meros coadjuvantes, e se limitam a cumprir ordens...
Paulo Roberto de Almeida
Um sistema tributário de "primeiro mundo"? -Deputado Alexis Fontayne (NOVO)
Eu apenas espero que o nosso novo sistema tributário contenha menos regressividade em detrimento dos mais pobres – o que é apenas justiça fiscal – e que ele seja compatível com o nosso nível de renda. Ora, tendo uma renda per capita que é quatro ou cinco vezes menor do que nos países do "primeiro mundo" – uma classificação que não faz, nunca fez, muito sentido para mim –, seria normal esperar do Brasil esperar uma carga fiscal em torno de 25% do PIB, não dez pontos acima disso como é o caso atualmente.
Como fazer para recuar a esse nível tendo já alcançado patamares tão altos quanto os atuais? Ora, fazendo a classe média alta e os privilegiados terem menos subsídios diretos e indiretos por parte do Estado, privatizando um maior volume de serviços coletivos, que deveriam entrar em regime de concorrência entre si, abrindo toda a economia ao setor privado, nacional E ESTRANGEIRO (sobretudo no setor bancário), de maneira a reduzir os custos para os pagantes, que somos nós, simplesmente tirando essas tarifas de empresas estatais que só servem para corrupção e apropriação indébita de capitalistas, mandarins do setor público e lobistas de todos os tipos.
Espero que o deputado Alexis Fonteyne tenha sucesso no empreendimento, que não vai ser fácil...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 22 de fevereiro de 2020
Deputado do NOVO espera ‘sistema tributário de primeiro mundo’
A transição da reforma tributária e o risco de inflação
A transição é uma ferramenta temporária de concordância entre o atual sistema e o novo sistema. A transição pode ser mais longa e suave, pode ser mais curta e intensa ou finalmente, pode ser no estilo “Aprova, prepara, implanta e acompanha”, como ocorreu na Austrália, Índia e Canadá recentemente.
O problema de uma transição mal planejada, mal implantada ou muito abrupta, é a desorganização da economia com um sério risco de um processo inflacionário.
A reconfiguração de forças no comando da política externa brasileira - Isabela Cruz (Nexo Jornal)
A reconfiguração de forças no comando da política externa brasileira
O papel de assessor especial
O poder de cada ala do governo
- Na Vice-Presidência, general Hamilton Mourão
- Na Casa Civil, general Walter Braga Netto
- No Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno
- Na Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos
- Na Secretaria-Geral, o major reformado da Polícia Militar do Distrito Federal, Jorge Oliveira
- Na Secretaria de Assuntos Estratégicos, o almirante Flávio Augusto Viana Rocha