Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Ainda o capitulo "Brasil ordinario" (mas de homens extraordinarios...)
Não se pode tratá-los da mesma forma como às pessoas comuns.
Eu, por exemplo, aplicaria um tratamento ainda mais rigoroso, sobretudo no plano da ética do trabalho e da moral profissional....
Paulo Roberto de Almeida
O direito dos incomuns
Coluna Carlos Brickmann, 23/08/2011
O presidente do Senado, José Sarney, andou transportando empreiteiros para sua ilha particular no Maranhão no helicóptero da PM maranhense, por ordem da governadora - também conhecida como sua filha. Ficou bravo com a repercussão, disse que tem direito a transporte, como presidente do Senado. É verdade - mas não num helicóptero da Polícia, não num momento em que uma pessoa acidentada precisava de transporte até um hospital.
Os ministros Paulo Bernardo e Gleisi Hoffman enfrentam problema parecido: usaram aviões particulares de uma empreiteira amiga. Caso parecidíssimo com o do governador fluminense Sérgio Cabral, só o que avião dele era bem mais chique. O ministro Wagner Rossi caiu, entre outros motivos, por esses passeios.
Transgressões menores? Sim, são transgressões menores, mas são transgressões. Se servirem para que o país se livre dos chupins, ótimo. Afinal de contas, Al Capone, ladrão, assassino, chefe de quadrilha, caiu por uma transgressão menor do que essas, a sonegação de imposto de renda. E ficou fora de circulação.
Um comentário:
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Parece coisa tão corriqueira como jogar um papel no chão. Dá-se uma desculpa qualquer e quem quiser que fique satisfeito. Outro dia abri a janela do carro e ofereci a um taxista, que insistia em atirar pela janela cascas de amendoim, uma sacolinha de lixo, dessas que se têm nos carros. Como podemos fazer no caso de um Sarney?
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