Não tenho problemas em escrever "praga", ou tribo, inclusive porque acho a minha própria tribo, a dos sociólogos, um bando de masturbadores sociais que produzem muita ideologia e pouco conhecimento útil à sociedade.
Mais, passons...
Este post é dedicado a todos os bravos -- estricto et lato sensii -- governistas anônimos que fazem comentários por vezes indignados, no mais das vezes derrisórios ou irônicos, contra este modesto bloguista, como se eu fosse responsável pelo teor dos materiais que aqui posto. Vejam bem: 90% (ou mais) do que vem aqui para leitura, deleite (ou desprazer) de seus frequentadores ou passantes é pura matéria de imprensa, que os navegantes, anônimos ou não, governistas ou não, podem ler livremente em todos os sites e blogs que eu mesmo frequento. Eu só faço o favor de transcrever aqui o que acho interessante, ponto.
Meus comentários iniciais apenas traduzem o que penso da matéria, ponto.
Mas eis que alguns desagradados resolvem comentar, NÃO a matéria, que seria o mais importante, mas os meus comentários, e atacam este blogueiro indefeso -- nem tenho porte de armas, nem sei lutar artes marciais -- que apenas reflete o que vai pelo mundo, sem qualquer poder de mudar a realidade.
Eu apenas pretende, aspiro, gostaria, de mudar a forma de pensar de alguns que aqui vêem, animados por um furor governista capaz de dar inveja aos políticos adesistas mais fanáticos.
Mudar a forma de pensar quer dizer o que? Pensar como eu? Absolutamente; apenas refletir sobre a matéria e constatar como a realidade se vinga dos incautos, dos iludidos, dos levados pela propaganda governista (sempre enganosa e hipócrita, como convém a todos os governos, e com o nosso dinheiro, além do mais), de todos aqueles que acham que o que os governantes fazem está sempre certo. Não, não está. Se está certo é porque fizeram apenas e tão somente o seu dever, e não há porque elogiá-los por isto. Se está errado é preciso alertar, denunciar, condenar, e é o que eu faço aqui habitualmente.
Quem não gosta, pode deixar de ler. Quem gosta não precisa elogiar, que eu não gosto disso.
Abaixo um exemplo de governista anônimo (uma praga, mas inevitável), e meus comentários a seus comentários.
Você, como vários outros anônimos governistas que frequentam, leem, se debatem com raiva em relação a este modesto blog, ficam extremamente ansiosos para ler, não as matérias que eu posto (e 90% do que eu posto é pura seleção de matérias da imprensa, sem minha interferência, portanto), mas meus comentários iniciais.
Tamanha é a ansiedade governista, que desta vez você nem reparou que eu sequer toquei no nome deste país que o acolhe tão generosamente e que também é o meu. Seja por patriotismo, seja por sabujice ao governo, você se apresseou em falar de crise, de eleições, quando eu sequer toquei no nome do Brasil, falando apenas de tendências econômicas da América Latina.
Acho que você tem duas fixações doentias: uma é contrariar sempre meus comentários, outra é servir a esse governo que você acha ótimo, mesmo anonimamente, ainda que você, no recesse de sua caverna governista você se deleita com amigos e colegas ao dizer que colocou mais um comentário contra um brasileiro vil (eu, claro), que está sempre criticando o governo, por qualquer motivo.
Governista Anônimo,
Eu lhe recomendo abrir o seu próprio blog a favor do governo, e depois passar no caixa do governo para recolher o seu dinheiro, merecido ou não (acho que você tem muitos adesistas oportunistas na fila).
Aprenda uma coisa, se você já não sabe.
Fazer blog a favor, é coisa de quem não pensa, só adere, bestamente. Deixe isso com os propandistas do governo, pois o governo já gasta muito do seu, do meu, do nosso dinheiro com eles e eles já estão aí para isso mesmo: fazer propaganda descarada a favor, recolhendo milhões com isso, e dando risada dos trouxas que pagam e acham bonito ("as mãos do povo", que bonito!).
Este blog pensa, ou pelo menos o seu autor, e gosta de repetir como fazia o sábio Millor Fernandes:
"Jornalismo de verdade é sempre do contra. O resto é armazém de secos e molhados".
A função do pensamento crítico é esta: dedicar-se ao que está errado, pois o que está bem o governo já propagandeia (mesmo equivocadamente e hipocritamente) com o nosso dinheiro.
Eu vou sempre agir assim: se você não está contente, abra o seu blog e faça o trabalho dos assalariados do poder.
Eu não tenho problema em ser um servidor do Estado, mas não costumo deixar o cérebro na portaria quando entro no trabalho. Se você o faz, lamento por você, e só posso lhe desejar sorte e felicidade.
Eu fico com minha consciência e minha honestidade.
Por fim: da próxima vez, leia o que escrevi, antes de se posicionar contra este autor.
Não estou aqui para contentar ninguém, apenas para fazer as pessoas pensarem...
Mas você pode se excluir, claro...
Paulo Roberto de Almeida
(um anarco-pensador...)