terça-feira, 27 de novembro de 2012

Pausa para... o velho Camoes (e certas pretensoes...)

Dos Lusíadas 
(mas não confundir com outros "luises" ou "luizes" que andam por aí, trocando versos, maltratando a língua do vate, diminuindo as glórias da estirpe varonil que nos deu origem, enfim, diminuindo o engenho e a arte dos varões assinalados, com armas ou sem armas...)

 "Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
Com uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!

XCV do Canto IV (O Velho do Rastelo)
Edição do quarto centenário do nascimento do poetam 4a. edição; Lisboa: Lumen, 1924, p. 153.

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