Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
Esses aborrecidos europeus que nos querem impedir de chamar as coisas pelos seus nomes, que eles inventaram e espalharam pelo mundo...
Não podemos chamar champagne de champanhe, por exemplo, ou parmigiano de parmesão, ou cognac de conhaque, só eles teriam o direito exclusivo da denominação.
Ils sont fous ces européens!
Querem inclusive nos impedir de usar o nome certo (ou errado, não importa) para esse produto horrível que se chama "conhaque de alcatrão de São João da Barra", sob risco que alguém o confunda com um cognac vrai et légitime...
Vão plantar batatas.
Basta dizer a eles: se vocês não querem que usemos, retrocedam na história, e desfaçam as invasões europeias sobre o mundo inteiro a partir das grandes navegações no século XV. Voltem atrás, e não exportem seus agricultores, seus artesão de queijos e vinhos, seus produtos, sua dominação política e econômica sobre nossos territórios (diriam os indígenas daqui e dali, não índios falsos como o Evo Morales).
Nós somos europeus, como o são os americanos, os argentinos, e como foram assimilados à cultura europeia outros povos, que souberam ou puderam preservar melhor seus costumes e tradições, a começar pela própria etnia, língua e religião.
Nós, latino-americanos somos absolutamente europeus (mesmo de segunda linha...).
Paulo Roberto de Almeida
Reign of Terroir: Could the European Union Force Americans to Rename Some of Their Favorite Foods?
Cato Institute Weekley Dispatch, February 18, 2016
The European Union’s agenda in international trade negotiations includes an effort to secure the protection of their “geographical indications” (GIs) in foreign markets. If European officials have their way, American companies would have to make up new names for wines such as champagne, port, and sherry, and also for common cheeses such as parmesan, gorgonzola, and feta.
In a new paper, Cato scholar K. William Watson argues that Europe’s approach to GI protection mainly serves to privilege traditional producers at the expense of consumer welfare and economic growth.
“Reign of Terroir: How to Resist Europe’s Efforts to Control Common Food Names as Geographical Indications,” by K. William Watson
"Reign of Terroir: Could the European Union Force Americans to Rename Some of Their Favorite Foods?," from the Cato Institute Tumblr
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