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quarta-feira, 30 de março de 2016

Venezuela: novo impasse entre Parlamento e Executivo bolivariano; o que vao fazer Mercosul e Unasul?

Não seria o Executivo bolivariano que está provocando uma "ruptura democrática", ao prometer vetar uma anistia aprovada pelo Parlamento? O Mercosul e a Unasul pretendem fazer alguma coisa? Ou vão ficar calados, como é o mais provável? A situação tende a ficar mais tensa no país, e o assunto pode cair na OEA, se os órgãos regionais, supostamente destinados a promover a cooperação, a democracia, etc, não fizerem nada. Vamos acompanhar a posição brasileira nessa questão. A CREDN-SF pretende se interessar pelo assunto?
Paulo Roberto de Almeida


CONTROLADO PELA OPOSIÇÃO

Parlamento da Venezuela aprova anistia para presos políticos

Presidente venezuelano já prometeu, no entanto, vetar a lei

Parlamento da Venezuela aprova anistia para presos políticos
Condenado a quase 14 anos de prisão, Leopoldo López é o principal líder opositor preso na Venezuela (Fonte: Reprodução/Agência Brasil)
O Parlamento da Venezuela, que é controlado pela oposição, aprovou nesta terça-feira, 29, a lei de anistia para políticos presos.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, já prometeu, no entanto, vetar a lei, por considerar que ela beneficia pessoas que cometeram graves delitos.
O anúncio da aprovação do projeto foi feito pelo presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Henry Ramos Allup. A medida foi recebida por aplausos pela bancada opositora e por protestos por parte dos deputados chavistas.
A lei de anistia visa beneficiar particularmente um grupo de 76 presos políticos que foram detidos durante protestos contra o presidente Nicolás Maduro em fevereiro de 2014. Entre eles está Leopoldo Lópes, que foi condenado a quase 14 anos de prisão por incitação à violência na onda de protestos naquele ano, que deixou 43 mortos e 878 feridos no país.
Maduro reiterou nesta terça que não vai promulgar a lei de anistia aprovada pelo Parlamento venezuelano, uma vez que o projeto teria como objetivo “proteger assassinos, criminosos, narcotraficantes e terroristas”. “Por aqui não passam, façam o que fizerem”, ressaltou o presidente da Venezuela.
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