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terça-feira, 15 de março de 2016

A crise institucional brasileira e a mediocridade dos homens publicos - Paulo Roberto de Almeida


O deserto: a derrocada institucional do Brasil

Paulo Roberto de Almeida
[escrito improvisadamente numa postagem de Facebook]

Em todas as crises brasileiras anteriores, todas elas, econômicas ou políticas, por indução externa ou institucionais (podem colocar desde 1930 até 1999, mas não vou detalhar agora), a despeito da mediocridade dos arranjos feitos, da conciliação entre os dirigentes (mesmo nas grandes rupturas), o Brasil pode contar com alguns nomes, poucos homens, que atuaram para apontar o caminho, aplainar as diferenças entre os atores políticos, líderes militares, alguns estadistas, outros menos do que isso, mas em todo caso, personagens da política que souberam operar uma transição razoável, mesmo quando se tratou de coonestar, legalizar, legitimar rupturas e golpes militares (que sempre foram "legalizados" por atos institucionais).
Agora, na crise terminal do lulopetismo, que é, ao mesmo tempo do regime petralha e do Estado Mafioso Cleptocrático Lulopetista, não se pode dizer que tenhamos, não digo estadistas, mas simples personagens políticos que poderiam encaminhar alguma solução institucional.
Não há nada, nem ninguém, só terra arrasada.
Os que ocupam o centro do Poder Executivo atualmente, ou que estão em volta dele (e são de fato os mandantes, como o chefão mafioso) fazem parte de uma ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.
Os que estão no Congresso fazem parte de um esquema comprado pelo Executivo, mas que também se dedicam a chantagear o Executivo (apenas porque este é o dono do cofre), e o Legislativo foi comprado, prostituído, castrado e colocado a serviço dos bandidos do poder, sendo que os seus dois chefes são eles mesmos bandidos de alto coturno que já deveriam estar na cadeia.
As cortes superiores, finalmente, foram lotadas e aparelhadas pelos bandidos do partido totalitário com seus meninos amestrados, alguns magistrados medíocres, outros que nem magistrados eram, apenas advogados do partido totalitário, e outros juízes que receberam favores diretamente ou por meio de familiares, e também aqueles que atuam por ideologia, os idiotas que acreditam no programa do partido neobolchevique e nos propósitos "sociais" e distributivistas do mafiosos travestidos de políticos.
As cortes superiores são justamente o último recurso da nação contra a ilegalidade e o crime. Quando a Corte Suprema aprova medidas INCONSTITUCIONAIS, como a questão do rito do impeachment, estamos em face, portanto, de juízes IDIOTAS, ou aliados objetivos da causa totalitária.
E isso é preocupante.
Não existe nenhuma solução à vista, a não ser o afundamento do Titanic governamental.
Eu apenas espero que afunde com TODOS os personagens medíocres dos TRÊS PODERES.
Como sempre, assino embaixo do que escrevo.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 15/03/2016

Paulo Roberto de Almeida 
Brasília, 15 de março de 2016
Postado originalmente no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1107322502664532).

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