O Homem que Pensou o Brasil: trajetória intelectual de Roberto Campos; Paulo Roberto de Almeida (org.). Curitiba: Editora Appris, 2017, 373 p.; ISBN: 978-85-473-0485-0); disponível para venda no link: http://editoraappris.com.br/produto/o-homem-que-pensou-o-brasil-trajetoria-intelectual-de-roberto-campos; formato e-book: http://editoraappris.com.br/produto/e-book-o-homem-que-pensou-o-brasil-trajetoria-intelectual-de-roberto-campos.
Quarta capa (adaptada):
Roberto Campos foi, efetivamente, o homem que pensou o Brasil,
integralmente e em escala comparada com outros processos de desenvolvimento ao
redor do mundo.
Quando se lê, retrospectivamente, todos os seus escritos, desde sua
tese de mestrado na Universidade George Washington (1947) – que já era o
equivalente a uma verdadeira tese de doutorado, como lhe escreveu, em carta
pessoal, o famoso economista Joseph Schumpeter, desde Harvard – assim como
todos os ensaios eruditos dos anos 1950, sobre questões diversas da economia
brasileira e, sobretudo, os artigos regulares que ele produziu para a imprensa
brasileira a partir do início dos anos 1960, durante mais de quarenta anos
ininterrompidos, sobre todos os temas correntes, históricos e literários,
impossível não ficar impressionado pela vastidão impressionante de seus
conhecimentos sobre os mais variados assuntos e, em especial, pela justeza e
pelo acertado de seus argumentos teóricos, de seus julgamentos práticos, das
hipóteses e antecipações que ele formulou em torno da política e da economia
mundial, assim como a explicação racional das raízes dos problemas brasileiros
e sobre os meios de arrancar o país da pobreza corrigível e de colocá-lo um
pouco mais perto da riqueza atingível.
Aos cem anos de seu nascimento, em abril de 1917, Roberto Campos permanece extraordinariamente atual, pois, para nossa infelicidade, não conseguimos cumprir nem metade das prescrições por ele feitas, mais de meio século atrás, para aliviar nossos males.
Cabe reler o que ele escreveu, o que ele recomendou e, se possível, tentar cumprir pelo menos algumas das soluções práticas apresentadas a esses problemas pelo homem que, mais do que qualquer outro intelectual da segunda metade do século XX, pensou verdadeiramente o Brasil.
SUMÁRIO:
Apresentação
Sérgio
Eduardo Moreira Lima
Paulo
Roberto de Almeida
1.1. Como surgiu este livro?
1.2. A atualidade dos escritos de Roberto Campos
1.3. Um rebelde com causa
1.4. O mestre e o aprendiz, dobrando-se às evidências
1.5. Uma vida a serviço do progresso do Brasil
1.6. Do diplomata-economista ao economista-tecnocrata
1.7. Do homem de Estado ao pensador contra o Estado
1.8. Uma última tentativa de reformar o Brasil: a via da política
2. A
contribuição de Roberto Campos para a modernização do país
Antonio
Paim
2.1. De Keynes a Mises e Hayek
2.2. O modernizador eclético
3.
Roberto Campos, o convívio com um estadista liberal
Ives
Gandra Martins
3.1. As afinidades eletivas
3.2. O pianista e o embaixador
3.3. A Academia do Direito e da Economia
3.4. A luta comum contra a irracionalidade
4. O
iconoclasta planejador: Roberto Campos e a modernização do Itamaraty
Rogério
de Souza Farias
4.1. O diplomata heterodoxo
4.2. Planejando a política externa? A expansão da área econômica do
Itamaraty
4.3. Uma proposta revolucionária: rompendo a hierarquia do Itamaraty
4.4. O planejador iconoclasta da política exterior
5. O
patrimonialismo na obra de Roberto Campos
Ricardo
Vélez-Rodríguez
5.1.
Roberto Campos, crítico do patrimonialismo
5.2.
Um filósofo bem humorado
5.3.
Um retrospecto melancólico do fracasso para obter o desenvolvimento sustentado
5.4. Um caso de cegueira patrimonialista: a política de reserva de informática
5.5. Um caso de hybris
patrimonialista: o monopólio da Petrobrás
5.6. O ideal da sociedade livre
6.
Racionalidade e autonomia em Roberto Campos
Reginaldo
Teixeira Perez
6.1. Observações iniciais
6.2. O equacionamento do problema: ciência ou
ideologia?
6.3.
Duas razões para um objetivo
6.4.
Observações finais
7.
Roberto Campos: um economista pró-desenvolvimento econômico
Roberto
Castello Branco
7.1. Introdução
7.2. O economista pró-mercado e o debate sobre o
planejamento econômico
7.3. Batalha em defesa das boas ideias
7.4. As crises de balanço de pagamentos
7.5. BNDE e BNDES
7.6. O arquiteto de planos de estabilização
7.7. A luta pela privatização
7.8. Algumas lições para os economistas
8.
Breve história da macroeconomia
Rubem
de Freitas Novaes
8.1. Introdução à introdução
8.2. Introdução
8.3. Dos clássicos a Keynes
8.4. A reação austríaca
8.5. A reação neoclássica
8.6. Do modelo IS-LM às expectativas racionais
de Lucas
8.7. A reação neokeynesiana e o novo consenso
8.8. Outras questões relevantes
9.
Roberto Campos na UnB: um passo para a abertura
Carlos
Henrique Cardim
9.1. Os encontros internacionais da UnB
9.2. O “flamante” decano e a “indiferença apaixonada” do embaixador
9.3. Cultura e democracia
9.4. Uma sugestão de Aron
9.5. Campos e a reforma agrária
9.6. O conselho de San Tiago Dantas
9.7. Campos e o engraxate
9.8. O selo do gênio que abre caminho
9.9. A pedagogia acadêmica dos adágios
9.10. “Ele soube duvidar”
10.
No Parlamento: lucidez e coerência
Antônio
José Barbosa
10.1. Da diplomacia à arena política
10.2. O parlamentar erudito
10.3. A estreia no Senado
10.4. A preocupação constante com a situação
econômica
10.5. Populismo, protecionismo, nacionalismo e
outros ismos
10.6. Encerrando a aventura parlamentar
11. Tanta
lucidez assim é mitocídio: Raymond Aron e Roberto Campos como intelectuais
públicos
Paulo
Roberto Kramer
11.1. Introdução
11.2. Raymond Aron
11.2.1. O colunismo no combate de ideias
11.2.2. “Círculo
quadrado”, ou o mito da improdutividade redistributiva
11.2.3.
Ideologias e utopias na Paris intelectual dos anos 50
11.2.4.
O Grande Medo na Europa próspera e acomodada
11.3. Roberto Campos
11.3.1.
O mais 'porco-espinho' entre as raposas, o mais 'raposa' entre os
porcos-espinhos
11.3.2.
Os mitos que perpetuam o atraso brasileiro
11.3.2.1. Populismo
11.3.2.2.
Estruturalismo
11.3.2.3.
Protecionismo
11.3.2.4.
Estatismo
11.3.2.5.
Nacionalismo
11.3.3. Desastres socioeconômicos fomentados por
essa mitologia
11.4. À guisa de conclusão
12. Roberto
Campos: uma trajetória intelectual no século XX
Paulo
Roberto de Almeida
12.1. Turgot e Campos: dois economistas,
separados no tempo, unidos nas ideias
12.2. As ideias movem o mundo? Provavelmente
sim, para Roberto Campos
Primeira Parte: No Estado, pelo Estado,
com o Estado
12.3. O seminarista literário se torna um
economista prático
12.4. Do economista improvisado ao administrador
pragmático
12.5. A irresistível ascensão do diplomata
tecnocrata
12.6. A economia brasileira guiada pela mão do Estado
12.7. A produção intelectual a favor do ativismo
estatal
12.8. Dos bastidores ao palco: o homem público
se torna um estadista
12.9. No olho do furacão: o estadista em ação,
no planejamento estatal
12.10. O articulista erudito a serviço da razão
de Estado
Segunda Parte: Fora do Estado, sem o
Estado, contra o Estado
12.11. Do “executivo imaginoso” ao “pregador
missionário”
12.12. O diplomata “herege”, do “outro lado da
cerca”, nadando “contra a maré”
12.13. O “herege diplomata” em licença, e no
limbo, do Itamaraty
12.14. A produção intelectual, entre a academia
e a tecnocracia
12.15. De volta às lides diplomáticas, na Corte
de Saint James
12.16. O “herege diplomata” é sabotado no
caminho da ministrança
12.17. A produção intelectual entre o “milagre
brasileiro” e a “década perdida”
12.18. De tecnocrata a político: a ética da
convicção, num país anti-weberiano
12.19. Do fracasso na política ao sucesso como
publicista erudito
12.20. O profeta da estabilização contempla
angustiado a hiperinflação
12.21. À guisa de conclusão: o profeta do
planejamento utópico do futuro
Roberto Campos: obras
Notas sobre os autores
Organizador:
Paulo Roberto de Almeida é
Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações
Internacionais, IPRI-Funag
Pós-doutor em Relações Internacionais, Doutor em Ciências Sociais pela
Universidade de Bruxelas (1984), Mestre em Planejamento e Desenvolvimento
Econômico pela Universidade de Antuérpia (1977), graduado em Ciências Sociais
pela Universidade de Bruxelas (1975), ex-professor de Sociologia Política no
mestrado em Sociologia da Universidade de Brasília e no Instituto Rio Branco
(1987) e professor de Economia Política, desde 2004, nos programas de mestrado
e doutorado em Direito do Centro Universitário de Brasília (Uniceub). É
diplomata de carreira desde 1977 e, desde agosto de 2016, exerce o cargo de Diretor
do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) da Fundação
Alexandre de Gusmão, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores. Possui
diversos livros próprios e editados, ademais de numerosos artigos e ensaios publicados
nas áreas de relações econômicas internacionais, em questões de política
internacional e economia mundial, em especial sobre integração regional, bem
como trabalhos tratando da política externa e da história diplomática do
Brasil. Site pessoal: www.pralmeida.org.
Colaboradores:
Antonio
José Barbosa
Antonio José Barbosa é graduado em
História pela Universidade Federal de Juiz de Fora, mestre e doutor em História
pela Universidade de Brasília, onde leciona História Contemporânea desde 1987.
É consultor legislativo aposentado do Senado Federal. Foi Secretário Executivo
do Ministério da Educação no governo Itamar Franco (1993-94).
Antonio Paim
Nascido
na Bahia em 1927, cursou Filosofia na Universidade Lomonosov, em Moscou, nos
anos 1950, e iniciou carreira universitária no Rio de Janeiro nos anos 1960,
produzindo, a partir de então, uma das mais impressionantes obras de pesquisa
histórica e filosófica sobre o pensamento brasileiro em diversas universidades
da antiga capital do Brasil. Participa de diversas associações acadêmicas
brasileiras e do exterior. Possui inúmeras obras publicadas sobre correntes
filosóficas no Brasil, história das ideologias e das correntes políticas, patrimonialismo
e assuntos afins. Entre seus livros contam-se História das idéias
filosóficas no Brasil (5a. edição, 1997) e a coletânea Estudos
complementares à história das idéias filosóficas no Brasil (7 vols.).
Elaborou também a Bibliografia Filosófica Brasileira. Organizou o Curso
de Introdução ao Pensamento Político Brasileiro, editado pela Universidade
de Brasília em 1982, em sete volumes. Versão resumida desse Curso apareceu na
Editora Itatiaia de Belo Horizonte (1988).
Carlos
Henrique Cardim
É diplomata de carreira. Foi Embaixador na
Noruega e na Islândia. Dirigiu o Instituto de Pesquisa de Relações
Internacionais (IPRI). Serviu em Buenos Aires, Santiago e Washington. Foi
Diretor do Centro de Estudos Estratégicos (CEE) do Ministério da Ciência e
Tecnologia. É membro do Conselho Editorial do Senado Federal. É membro do
Conselho Superior de Estudos Avançados (Consea) da Fiesp. Foi Assessor
Internacional do Ministério do Esporte. Doutor em Sociologia pela Universidade
de São Paulo (USP) com a tese “Anomia: Realidades e Teorias”. É Professor do
Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB). Foi Decano de
Extensão da UnB e Presidente do Conselho Editorial da Editora UnB. Autor do
livro A Raiz das Coisas. Rui Barbosa: o
Brasil no mundo.
Ives
Gandra da Silva Martins
Professor Emérito das Universidades Mackenzie,
UNIP, UNIFIEO, UNIFMU, do CIEE/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e
Estado-Maior do Exército - ECEME, Superior de Guerra - ESG e da Magistratura do
Tribunal Regional Federal – 1ª Região; Professor Honorário das Universidades
Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia);
Doutor Honoris Causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs-Paraná e
Rio Grande do Sul, e Catedrático da Universidade do Minho (Portugal);
Presidente do Conselho Superior de Direito da FECOMERCIO - SP; Fundador e
Presidente Honorário do Centro de Extensão Universitária – CEU-Escola de
Direito/Instituto Internacional de Ciências Sociais - IICS. Autor de mais de 80
livros individuais e 300 em colaboração, publicados em 21 países sobre os mais
diversos temas, dentre os quais direito, economia, filosofia, política,
história, literatura, sociologia, teologia e música. Possui 38 títulos
universitários e pertence a 32 Academias.
Paulo
Kramer
Bacharel em
Ciências Sociais pela UFRJ, mestre e doutor em Ciência Política pelo Iuperj.
Professor aposentado de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB).
Ministra cursos e palestras sobre a conjuntura política nacional e
internacional, relações institucionais e governamentais (ESPM, Fundação
Universa, Instituto Euvaldo Lodi, empresas nacionais, transnacionais e
entidades setoriais em todo o Brasil). Pesquisador e autor (em parceria com o
antropólogo Roberto DaMatta) de uma série de estudos e monografias sobre
profissões industriais para o Departamento Nacional do Senai. Tem artigos e
ensaios publicados em periódicos brasileiros e estrangeiros, bem como colunas,
textos de opinião e análise política para jornais, revistas, sites noticiosos e
institucionais. Com frequência, é entrevistado por emissoras de rádio (CBN,
BandNews-FM) e canais de TV aberta ou fechada (TV Globo, Globonews, Record
News). Tem livros publicados, como Dante de
Oliveira (ensaio
biográfico introdutório e seleção de discursos parlamentares), coleção Perfis
Parlamentares, vol. 69, 2ª edição. Brasília: Edições Câmara dos Deputados,
2013; e 5 Ensaios de Política. São Paulo: WRC, 2015.
Paulo
Roberto de Almeida
Doutor em Ciências Sociais (Universidade de
Bruxelas, 1984), Mestre em Planejamento Econômico (Universidade de Antuérpia,
1977), e diplomata de carreira desde 1977. Foi professor no Instituto Rio
Branco e na Universidade de Brasília, diretor do Instituto Brasileiro de
Relações Internacionais (IBRI) e, desde 2004, é professor de Economia Política
no Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Direito no Centro
Universitário de Brasília (Uniceub). Como diplomata, serviu em diversos postos
no exterior e na Secretaria de Estado. Desde agosto de 2016 é Diretor do
Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), da Fundação Alexandre
de Gusmão (Funag), autarquia vinculada ao Ministério das Relações Exteriores.
Livros publicados nas áreas de relações internacionais e política externa brasileira
(www.pralmeida.org).
Reginaldo
Teixeira Perez
Professor
Titular do Departamento de Ciências Sociais e do PPGCS da Universidade Federal
de Santa Maria/RS (UFSM). Doutor em Ciência Política pelo Iuperj/UCAM, com tese
defendida em 1998 e intitulada O
Pensamento Político de Roberto Campos: Da razão do Estado à razão do
mercado (1950-95). Essa tese foi publicada em versão de livro [Rio de Janeiro:
Editora FGV, 1999]. Pesquisador de temas situados na interface entre Teoria
Política e Pensamento Político Brasileiro, com ênfase nos conceitos de
liberalismo e democracia. Lidera o Grupo de Pesquisa “Instituições Políticas”
no CNPq, que tem servido de abrigo a trabalhos que versam, por exemplo, sobre
linguagens e/ou instituições – operações políticas, portanto – de economistas e
de juristas. Currículo: http://lattes.cnpq.br/1378204180017338.
Ricardo
Vélez-Rodríguez
Graduação
em Filosofia pela Universidade Pontifícia Javeriana (1964), em Teologia pelo
Seminário Conciliar de Bogotá (1967), mestrado em Filosofia pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (1974), doutorado em Filosofia pela
Universidade Gama Filho (1982). Conferencista e membro do conselho consultivo
da Universidade Católica Portuguesa (Lisboa), professor associado da
Universidade Federal de Juiz de Fora e professor emérito da ECEME. É
professor-colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da
UFJF. Pertence à Academia Brasileira de Filosofia, ao Instituto Brasileiro de
Filosofia, ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, ao PEN Clube, ao
Conselho Técnico da Confederação Nacional do Comércio e ao Instituto de
Filosofia Luso-Brasileira (Lisboa). Docente da Faculdade Arthur Thomas,
Londrina. Membro do Conselho Técnico da Confederação Nacional do Comércio.
Roberto
Castello Branco
Doutor em Economia pela FGV/EPGE e Post-Doctoral
Fellow in Economics, Universidade de Chicago. Diretor do Centro de Estudos em
Crescimento e Desenvolvimento Econômico da Fundação Getúlio Vargas e colunista
do jornal Valor Econômico. Foi Diretor do Banco Central do Brasil e da Vale
S.A., membro do Conselho de Administração da Petrobras (2015/2016), membro do
Conselho Curador da Fundação Getúlio Vargas, Presidente Executivo do IBMEC e
Professor de Economia da FGV/EPGE. É autor do livro Crescimento econômico acelerado e o mercado de trabalho: a experiência
brasileira (Editora FGV).
Rogério
de Souza Farias
Doutor em Relações Internacionais pela
Universidade de Brasília (2012), com a tese: “Industriais, economistas e
diplomatas: o Brasil e as negociações comerciais multilaterais, 1946-1967”. Tem
experiência na área de política externa brasileira, análise de processos
decisórios e negociações comerciais multilaterais. Trabalhou na Câmara de
Comércio Exterior (CAMEX) em 2005 e no Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior (MDIC) em 2009 e 2010. Ganhou o Concurso de Teses e
Dissertações em Relações Internacionais da Associação Brasileira de Relações
Internacionais em 2013 e a Menção Honrosa no Prêmio CAPES de Teses na área de
Ciência Política e Internacional em 2013, tendo sido a melhor da subárea de
relações internacionais. Tem um pós-doutorado na Universidade de Chicago
(2014-2016) e trabalha, atualmente, no Departamento de Modernização da Gestão
Pública (INOVA) do Ministério, Planejamento, Orçamento e Gestão.
Rubem
de Freitas Novaes
Economista formado pela UFRJ com doutorado (Ph.D.) pela
Universidade de Chicago. Foi professor da EPGE/FGV, diretor do Departamento
Econômico da CNI, assessor especial da Secretaria de Planejamento da
Presidência da República, presidente do SEBRAE e diretor do BNDES. É membro do
Conselho Técnico da CNC e escreve regularmente artigos para os principais
jornais (O Globo, O Estado de São Paulo,
Folha de São Paulo e Valor Econômico).
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