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sábado, 16 de fevereiro de 2019

Cleptocracia de autocracias e emergentes: um novo normal?

Trata-se de um fenômeno largamente analisado pela professora da Universidade de Ohio Karen Dawisha, em seu livro Putin’s Kleptocracy. Precisa ser complementado por absolutamente necessário: Trump’s Kleptocracy.
Leiam este relato:

COMO A CLEPTOCRACIA RUSSA CHEGOU À AMÉRICA (DEPOIS DA EUROPA)! E SEU INTERESSE NAS ELEIÇÕES DOS EUA!

(Artigo na revista “THE ATLANTIC”)
Por dois anos, no início dos  anos 90, Richard Palmer serviu como chefe da CIA na embaixada dos  Estados Unidos em Moscou. Os acontecimentos que se desenrolavam à sua  volta - a dissolução da União Soviética e a ascensão da Rússia - eram  tão caóticos, tão traumáticos e estimulantes que, em geral, escapavam à  uma análise lúcida. Mas, com toda informação que passava por suas mãos,  Palmer adquiriu uma compreensão cristalina da narrativa mais profunda  daqueles tempos.

(...)
[Artigo transcrito no FB de Carlos Pozzobon]
(..,)

Os Fundadores estavam preocupados que a venalidade se tornasse  um procedimento padrão, e isso aconteceu. Muito antes de as suspeitas se  acumularem sobre as lealdades de Donald Trump, grandes setores da elite  americana - advogados, lobistas, corretores de imóveis, políticos em  capitais estaduais que permitiram a criação de empresas-fantasmas - já  haviam se provado servidores confiáveis de uma voraz plutocracia global.  Richard Palmer estava certo: as elites saqueadoras da ex-União  Soviética estavam longe de serem aproveitadoras desonestas. Elas  auguraram um hábito cleptocrata que logo se tornaria generalizado. Uma  amarga verdade sobre o escândalo da Rússia é que enquanto Vladimir Putin  tentava influenciar a América, esta já se encontrava apontada na  direção dele.

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