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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Um capítulo das minhas “Crônicas dos Eventos Correntes” - Paulo Roberto de Almeida

 Um capítulo das minhas “Crônicas dos Eventos Correntes”

Paulo Roberto de Almeida 


Em meados de 2018, atendendendo a sugestões de conhecidos, estive com Paulo Guedes, Roberto Castello Branco, Rubem Novaes, Marcos Cintra e 2 ou 3 outros, no escritório de PG (no RJ). 

Assim que entrei, começaram me chamando de chanceler, o que recusei peremptoriamente, dizendo que poderia colaborar, mas apenas enviando subsídios sobre política econômica externa, o que fiz algumas vezes.  

Na conversa de 2hs que se seguiu, percebi que PG não entendia nada de Mercosul, de OMC, ou do que representava Trump como destruidor de tudo o que os EUA tinham construído desde Bretton Woods; argumentei o que pude, sem esperança, porém, de que pudesse convencê-lo com meus argumentos.

Queriam que eu integrasse a equipe preliminar na área econômica, o que também recusei na hora. Mas, desejei boa sorte a todos, repetindo o que eu já dissera ao início: que eu não era eleitor de JB, que eu iria me abster no 2o. turno e que eu achava o candidato deles “muito fraco” (para não dizer o que eu pensava e ainda penso, que achava o sujeito um boçal completo, para não constrangê-los).

Depois que saiu aquele horrível programa na área externa, enviei um documento de críticas, cujo teor acabo de postar novamente no meu blog. Evitei críticas na parte econômica, que me pareceu bem intencionada, mas vaga demais. 

Nunca mais voltei a ver qualquer um deles, mas tive reflexos bem informados sobre as desventuras de todos eles.

Desde então, as cabeças foram caindo, ou as pessoas saindo, por razões que podem ser facilmente deduzidas.

Parece que agora, de todos os nomes que citei (e mais dois ou três, que não estavam naquela visita), só sobrou o PG.

Meus bons votos de persistência ao PG, pois se, além da Saúde, do Meio Ambiente, dos DH, da diplomacia, da Petrobras, da Cultura, o capitão assumir igualmente a área econômica, então o Brasil estará pronto para cumprir o seu destino.

Só não me perguntem qual...

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 19/02/2021


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