Custo Brasil NÃO existe: só existe Custo do Estado brasileiro, ou de seus governos inconsequentes
Paulo Roberto de Almeida
O “custo Bolsonaro” já se propaga da Petrobras para outros setores da economia: câmbio, juros, spread sobre emissões globais, fluxos de investimentos e morosidade geral na economia, em face das incertezas provocadas por aquele degenerado, que promete “meter o dedo” onde acha que pode melhorar (e só provoca estragos, como já foi o caso na pandemia, com milhares de mortos adicionais).
O vice-presidente exerce plenamente o seu direito de demonstrar ignorância e exibir platitudes sobre o comportamento de “manada” dos mercados, apenas para se alinhar ao nível de debilidade mental do chefão ignaro. Certas pessoas poderiam aproveitar a oportunidade para não se inserir no “efeito manada” da estupidez hierárquica.
O Brasil patina na economia e se afunda no pântano da falta de governança, já que o posto Ipiranga parou de fornecer combustível, como qualquer outra coisa.
Houve um breve tempo, depois da descoberta do pré-sal, que a Petrobras chegou a ter um rating superior ao do próprio Brasil (antes do Investment grade, em 2009), podendo emitir dívida a juros internacionais inferiores ao do país. Aí veio Madame Pasadena e aplicou golpes em série nessa credibilidade “de manada”, nos combustíveis, na eletricidade, na política automotiva e em muitas outras políticas setoriais, culminando por fazer tudo errado ao mesmo tempo, resultando na Grande Destruição de 2015-16, da qual ainda não nos recuperamos inteiramente.
Agora é a vez do capitão degenerado produzir a GRANDE DEMOLIÇÃO!
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 22/02/2021
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