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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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terça-feira, 25 de junho de 2024

OTAN, 75 anos e ainda viva (graças ao Putin) - Foreign Policy

NATO: next meeting in Washington, for its 75th year

Foreign Policy

 The best of times and the worst of times: In many ways, NATO is going through both right now. The trans-Atlantic defense alliance, which is preparing to celebrate its 75th anniversary at a summit in Washington next month, has strengthened its collective will following Russian President Vladimir Putin’s invasion of Ukraine. It has welcomed new members Sweden and Finland. And a record number of member states, more than 20 in all, will this year meet the alliance’s 2 percent defense spending goal—up from just three countries a decade ago, when the targets were first put in place.

Yet NATO also faces challenges, some existential in nature. For a long time the alliance has struggled with not enough troops, and as FP’s Jack Detsch reported, the problem is only getting worse. “NATO basically forgot about its military,” one senior NATO diplomat told Detsch, who also talked to the chair of NATO’s Military Committee about urgent plans to ramp up capacity. (Russia, Detsch noted, is having no such troubles in its ongoing war in Ukraine.)

Meanwhile, leadership of the alliance is about to change. In October of this year, current Secretary-General Jens Stoltenberg will be succeeded by outgoing Dutch Prime Minister Mark Rutte. FP doesn’t often take on personalities in our analysis of geopolitics, but afascinating profile of Rutte by FP columnist Caroline de Gruyter exemplifies how the personal can reveal the political. In surveying many of those who know Rutte best, de Gruyter paints a portrait of the next “sec-gen”: the kind of guy who has been staying in the same no-frills Chinatown hotel on New York trips for the last 30 years, and who on every visit dines with legendary journalist Robert Caro at the same restaurant, will likely run a tight, disciplined ship at NATO. “Probably the most important thing to know about Rutte,” de Gruyter writes, “is that he is a very controlled person.”

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Funcionalismo: veto da presidente a aposentadoria aos 75 anos

Ops, parece que as expectativas não foram contempladas para todos. Ou seja, só os verdadeiros mandarins, os magistrados e assemelhados, é que foram beneficiados até o momento.
Mas o objetivo era bloquear a continuidade dos mesmos, segundo entendo, para que os companheiros escolhessem os "seus" juízes, segundo entendo...
Paulo Roberto de Almeida

Dilma veta aposentadoria compulsória aos 75 para servidores públicos
Folha online, 23/10/2015, 00h39

A presidente Dilma Rousseff vetou nesta quinta-feira (22) a lei que permitia aposentadoria aos 75 anos a todos os servidores públicos.

O texto havia sido aprovado por unanimidade pelo Senado no último dia 29. O projeto também já havia passado pela Câmara e dependia somente da sanção da presidente.

A mudança era esperada por funcionários públicos desde a promulgação da emenda constitucional que adiou a aposentadoria compulsória de magistrados dos tribunais superiores e do TCU (Tribunal de Contas da União) de 70 para 75 anos.

Quando a chamada PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da Bengala passou a vigorar, alguns desembargadores não quiseram esperar pela lei e passaram a reivindicar na Justiça decisões liminares permitindo a permanência na carreira mesmo após os 70 anos.

STF
A PEC da Bengala tirou da presidente a certeza da indicação dos cinco próximos ministros do Supremo Tribunal Federal, corte composta por 11 cadeiras.

Pelas regras até então em vigor, cinco ministros do STF que completam 70 anos até o final de 2018 teriam que deixar a corte antes do final do mandato de Dilma (Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Teori Zavascki e Rosa Weber).

Agora, a petista só fará novas indicações para a mais alta corte do país caso algum ministro deixe voluntariamente o tribunal antes da data de aposentadoria compulsória.