Prezados amigos,
Tenho a satisfação de convidá-los para o lançamento dos seguintes livros, no âmbito das comemorações do Bicentenário da Confederação do Equador.
Com o abraço cordial deAndré Heráclio do Rêgo
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
Prezados amigos,
Tenho a satisfação de convidá-los para o lançamento dos seguintes livros, no âmbito das comemorações do Bicentenário da Confederação do Equador.
Com o abraço cordial deO LIVRO DO NORDESTE II
André Heráclio do Rêgo
Diário de Pernambuco, 6/06/2925
Em 1925, por ocasião do primeiro centenário do Diario de Pernambuco, decidiu-se que as respectivas comemorações não se limitassem a festas, banquetes e exposições, mas que deixassem um legado permanente, um livro que, como notou Edson Nery da Fonseca, foi a primeira obra plurisdisciplinar e transregional publicada no Brasil. Tratava-se do Livro do Nordeste, coletânea de artigos de alguns dos mais representativos intelectuais da época, não somente de Pernambuco, reunidos sob a batuta do jovem Gilberto Freyre. Mauro Mota observou, anos depois, que esse livro teria sido o “manifesto a priori” do Movimento regionalista.
Para Oliveira Lima, um dos seus ilustres colaboradores, era o Livro do Nordeste “um repositório suculento de informações de todo o gênero acerca do século abrangido pela atividade” do Diario de Pernambuco, no qual se encontrava “o perfume da tradição de que soube impregná-lo o seu organizador, o senhor Gilberto Freyre”.
Estas são apreciações relativas ao Livro do Nordestede 1925, mas que se podem aplicar à maravilha à iniciativa que ora empreendemos, com o jornalista Múcio Aguiar, a da edição do Livro do Nordeste II, ou Livro do Bicentenário, neste ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2025.
O Livro do Bicentenário será nada mais nada menos do que uma tentativa de reconstituição da trajetória do Diario de Pernambuco nos seus duzentos anos – nos cem anos tratados pelo primeiro Livro do Nordeste, mas sobretudo nos cem anos que vão de 1925 a 2025.
E para tanto buscamos, a exemplo e em emulação do próprio Gilberto Freyre, textos de intelectuais renomados e representativos, não somente de Pernambuco, mas também do Brasil e inclusive de Portugal, que propiciassem o aggionarmento daquela edição histórica de 1925.
Mas não só isso. Trata-se também este Livro do Bicentenário, ou Livro do Nordeste II, de uma homenagem ao Livro do Centenário, ao seu organizador e aos seus autores. Neste sentido, o livro de 2025 girará em torno de três “entidades”, que o perpassam em quase todos os seus textos, e a quem ele é dedicado. Em primeiro lugar o Diario de Pernambuco, órgão de imprensa mais antigo em circulação no hemisfério sul e nos países de língua portuguesa, que este ano comemora o seu bicentenário. Em segundo lugar, Gilberto Freyre, o mestre de Apipucos, que dispensa apresentações, e que comemora os seus 125 anos. E em terceiro, last but not least, o Nordeste, conceito cuja primeira consagração talvez tenha sido a provocada pelo livro que leva seu nome, e que hoje em dia é a expressão dos anseios de uma das regiões mais essencialmente brasileiras, aquela na qual a própria brasilidade nasceu.
É em torno dessas três entidades, e desses três eixos, que o Livro do Nordeste II, ou Livro do Bicentenário, girará, com umas poucas incursões internacionalistas, ao longo de vinte ensaios – um para cada dez anos da trajetória do Diario – escritos por gente que entende dos respectivos temas.
O livro está em elaboração, e deverá ser lançado ainda este ano. Parafraseando aquele reclame das antigas novelas, que o mestre de Apipucos também apreciava, “aguardem as cenas dos próximos capítulos”.
PS PRA: André Heráclio me fez a honra de convidar para escrever o capítulos sobre relações internacionais do Brasil, 1925-2025, na sucessão de Manuel de Oliveira Lina, que tinha escrito sobre o período 1825-1925. Confesso que tive dificuldades em finalizar, dadas as incertezas criadas por alguns contraventores do Direito Internacional na atualidade.
Livro: O Movimento da Independência: Homens e Mulheres na Conquista da Autonomia Nacional
André Heráclio do Rêgo (org.) (Appris)
Independência resgata heróis para a História
Organizada pelo diplomata André Heráclio do Rêgo, coleção de 11 ensaios reúne especialistas que mostram a amplitude do 7 de Setembro
Diplomata, escritor e historiador André Heráclio do Rêgo lança O Movimento da Independência - Homens e Mulheres na Conquista da Autonomia Nacional. A obra reúne ensaios de especialistas com visão plural sobre os processos históricos como os da Revolução Pernambucana, da guerra de independência na Bahia e do decisivo empoderamento feminino de que foram protagonistas a arquiduquesa Leopoldina e a primeira militar brasileira, Maria Quitéria.
A obra nasceu de um seminário realizado na Câmara dos Deputados em comemoração ao bicentenário da independência do Brasil, em 2022. “O movimento da Independência, expressão criada pelo historiador e diplomata Oliveira Lima, não se limitou ao episódio do grito do Ipiranga ou às negociações políticas na corte. Trata-se de um processo muito mais complexo e longo, que envolveu inclusive projetos diferentes de Independência, como foi o caso da Revolução de 1817”. Quem explica é André Heráclio, doutor em Estudos Portugueses, Brasileiros e da África Lusófona pela Universidade de Paris Nanterre e sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano.
O livro, que reúne 11 textos, é uma contribuição às raras iniciativas para comemorar uma das mais importantes datas, assevera o organizador. No primeiro, “A política joanina no Brasil, centralização e consolidação do estado”, de autoria de Arno Wehling, presidente de honra do IHGB e acadêmico da ABL, o foco é a centralização e a consolidação do Estado. O segundo, do diplomata Paulo Roberto de Almeida, é dedicado a “Hipólito da Costa: o primeiro estadista do Brasil”, que se destacou por suas ideias pioneiras sobre a construção do Estado.
“Dom João VI entre a história e a memória nos 200 anos da nação”, terceiro ensaio, é da autoria de Jurandir Malerba, professor de História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e mostra como Dom João VI atuou decisivamente para a solução monárquica e centralizadora que se adotou com a Independência.
Já a Revolução Pernambucana de 1817 é tratada no ensaio “José Bonifácio e outro projeto para o Brasil”, de autoria do organizador. O Patriarca da Independência foi uma figura central na construção do Brasil, mas seu projeto não é era o único. “Havia outro, anterior ao dele, o dos revolucionários pernambucanos de 1817, que propugnava uma outra Independência, caracterizada pela República e pelo federalismo”, destaca André Heráclio.
Os dois ensaios seguintes têm como personagem principal a imperatriz Leopoldina, e projetam a mulher não apenas na Independência do Brasil, mas na sociedade de seu tempo. O primeiro, de autoria de Maria Celi Chaves Vasconcelos é também uma busca pela participação feminina na política nacional. O ensaio seguinte, também sobre Leopoldina, é de autoria da historiadora Denise G Porto: “A imperatriz austríaca e a viajante inglesa: entre cartas e tristezas, a história de uma amizade nos tempos da Independência”.
Dom Pedro I, marido de dona Leopoldina, centraliza o que Theodoro Menck, doutor em História das Relações Exteriores pela Universidade de Brasília (UnB), chama “diversas independências”, e que contraria a crença de que a independência raiou apenas no dia 7 de setembro de 1822 às margens do Ipiranga. Outro ensaio sobre Dom Pedro I é de Luiz Carlos Villalta, doutor e mestre em História Social e professor da UFMG.
O incipiente poder feminino também aparece nos ensaios subsequentes. O primeiro, do doutor em História Ibérica pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS-Paris) Paulo de Assunção, “Amélia de Leuchtenberg, a nobre imperatriz do Brasil”, busca resgatar a trajetória dessa personagem feminina da elite, quase desconhecida no século 19 e nos dias atuais. O segundo, do pesquisador e dramaturgo Maurício Melo Júnior, traz a epopeia de Maria Quitéria, que fugiu de casa, disfarçou-se de homem e alistou-se no Exército para lutar. O livro se conclui com um ensaio do renomado jurista Ives Gandra Martins, professor de Direito da Universidade Mackenzie, que resume o percurso histórico do período da Independência até os dias de hoje.
Sobre André Heráclio do Rêgo – diplomata, historiador e escritor, é graduado em Diplomacia pelo Instituto Rio Branco, tem mestrado em Estudos Ibéricos e Ibero-Americanos pela pela Universidade de Paris Nanterre, doutorado em Estudos Portugueses, brasileiros e da África Lusófona pela mesma universidade e pós-doutorado na Universidade Católica de Lisboa, em História Social, e no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), da Universidade de São Paulo. Sócio de várias instituições acadêmicas, entre as quais o IHGB, o IAHGP, o IHGSP, o IHGDF, o IHGP e a Sociedade de Geografia de Lisboa.
Meu amigo e colega de carreira André Heráclio do Rêgo tem a satisfação de convidar-nos para o lançamento presencial, no CCBB Brasília, no próximo dia 2 de dezembro, às 19 horas, de dois livros que ele organizou em torno da obra do grande diplomata e historiador Manuel de Oliveira Lima.
Um dos livros é Oliveira Lima e a longa história da Independência, que ele organizou com a colaboração de Lucia Maria Bastos P. Neves e Lucia Maria Paschoal Guimarães, e que conta com um capítulo meu: “Um “imenso Portugal”? A hipótese de um império luso-brasileiro no contexto internacional do início do século XIX”.
A segunda obra, O descobrimento do Brasil e outros ensaios, reúne diversos ensaios sobre a visão de Oliveira Lima sobre a História do Brasil e traz à luz textos pouco conhecidos, alguns deles somente agora republicados. O evento insere-se no contexto das comemorações do Bicentenário da Independência.
https://www.youtube.com/watch?v=Xw3csIpyHkI
O canal *História do Brasil Como Você Nunca Viu* (https://www.youtube.com/c/HistoriadoBrasilComoVoceNuncaViu) recebe no próximo sábado, 18.09.2021, às 21h, os historiadores Lucia Paschoal Guimarães, Teresa Malatian e André Heráclio do Rêgo para a 𝓵𝓲𝓿𝓮
*Oliveira Lima e a longa Independência do Brasil*.
Lucia Maria Paschoal Guimarães, carioca, é graduada em História pela UFRJ, mestra em História Social pela mesma Universidade e doutora em História Social pela Usp. Realizou estágios de pós-douramento na Cátedra Jaime Cortesão da FFLCH-USP (2005-6) e de pesquisa sabática na Universidade Nova de Lisboa (2008-9). É professora titular de Teoria da História e Historiografia da Uerj. Coordena o Grupo de Pesquisa “Idéias, cultura e política na formação da nacionalidade brasileira”. Participa como pesquisadora principal do Pronex/CNPq/Faperj "Caminhos da Política no Império do Brasil”, dirigido por Lucia Maria Bastos Pereira das Neves. Publicou livros e trabalhos no Brasil e no exterior, decorrentes de pesquisas que contemplam, sobretudo, os temas: cultura histórica, história e memória, cultura política, intelectuais e poder, IHGB e relações culturais luso-brasileiras.
É autora de, entre outros, “História da Ordem dos Advogados do Brasil: criação, primeiros percursos e desafios (1930-1945)” (Editora da OAB, 2003); “Debaixo da imediata proteção imperial: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro” (Annablume, 2011); e organizadora do recém-lançado “Oliveira Lima e a longa história da Independência” (Alameda Editorial, 2021).
Teresa Maria Malatian, paulista de Itu, é graduada em História pela PUC de Campinas, mestra em História pela PUC-SP e doutora em História Social pela USP, e, ainda, livre-docente em Historiografia. Atuou como professora titular da Unesp por 30 anos, tendo sido coordenadora da Pós-Graduação em História. É autora de “Oliveira Lima e a construção da nacionalidade” (2001); “Império e Missão: um novo monarquismo brasileiro_ (Civilização Brasileira, 2001); “D. Luiz de Orleans e Bragança: peregrino de impérios” (Alameda Editorial, 2010); “O Cavaleiro Negro: Arlindo Veiga dos Santos e a Frente Negra Brasileira” (Alameda Editorial, 2015); “O Príncipe Soldado: a curta e empolgante vida de D. Antonio de Orleans e Bragança” (Linotipo Digital e IDII, 2018); e autora de capítulo no recém-lançado “Oliveira Lima e a longa história da Independência” (Alameda Casa Editorial, 2021).
André Heráclio do Rêgo, pernambucano do Recife, é graduado em Diplomacia pelo Instituto Rio Branco, mestre em Estudos Ibéricos e Ibero-americanos pela Universidade de Paris X (Nanterre), doutor em Estudos Portugueses, Brasileiros e da África Lusófona pela mesma universidade, além de pós-doutor em História Social na Universidade Católica de Lisboa e pelo Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP). Diplomata de carreira, ocupa atualmente o cargo de ministro de Segunda Classe, e serviu em Bonn, Berlim, Estocolmo, Lisboa e Assunção. Também historiador, tem obras publicadas sobre família e coronelismo e imagem e representação dos sertões.
Especialista na vida e obra de Manoel de Oliveira Lima, publicou “Oliveira Lima, um historiador das Américas” (CEPE, 2017) e acaba de organizar com Lúcia Maria Paschoal Guimarães e Lucia Maria Bastos Pereira das Neves o livro “Oliveira Lima e a longa história da Independência” (Alameda Editorial, 2021). Vai lançar em breve volume com ensaios pouco conhecidos do historiador pernambucano, intitulado "O descobrimento do Brasil e outros ensaios" (BBM, 2021).
No dia 13 de setembro de 2021, às 15h, a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM-USP) apresentará em seu canal no Youtube o evento de lançamento do livro:
O Descobrimento do Brasil e outros Ensaios
organizado por André Heráclio do Rêgo.
O livro é composto por sete textos quase inéditos do historiador e diplomata Manuel de Oliveira Lima. Os seus ensaios são valiosas fontes para aqueles que pretendem conhecer mais sobre a historiografia da formação do Brasil.
André Heráclito do Rêgo adiciona ao final de cada texto selecionado notas explicativas que fornecem ao leitor informações que contextualizam acontecimentos, datas e personagens abordados pelo historiador em seus textos originais.
A obra compõe a Coleção 3x22, um projeto da BBM que pretende difundir parte da produção acadêmica contemporânea, ao explorar novas temáticas e narrativas que trazem outros olhares a versões canônicas da História do país.
A mediação do lançamento será feita por Alexandre Moreli, vice-diretor da BBM e professor do Instituto de Relações Internacionais da USP. O evento pode ser acompanhado a partir do seguinte link: https://youtu.be/96tkN9hPGeY
Prezados amigos,
Tenho a satisfação de convidá-los para o lançamento virtual do livro "Oliveira Lima e a longa história da Independência", que organizei com as acadêmicas Lucia Maria Bastos P. Neves e Lucia Maria Paschoal Guimarães, do IHGB, conforme convite abaixo. Participará do lançamento, além dos organizadores, o Professor Arno Wehling, Membro da Academia Brasileira de Letras e Presidente de Honra do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. O volume inclui os textos das contribuições ao seminário que organizei em setembro de 2019 na Biblioteca Mindlin, da USP, e pretende ser uma contribuição ao debate sobre o Bicentenário da Independência. Espero que possam participar, e peço sua ajuda na divulgação do evento. Link para o Facebook: https://fb.me/e/1vfpDgKaz
Com o abraço amigo de
André Heráclio do Rêgo
Diplomata e historiador
Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...