Creio que nunca postei, neste blog, qualquer coisa relativa ao futebol, e a razão é simples: não torço para nenhum time, e só um pouco para a seleção, nos grandes embates internacionais. Não me perguntem qualquer coisa sobre futebol que eu não sei dizer. Por isso tomo de empréstimo ao caro colega blogueiro e diplomata português, Francisco Seixas da Costa, este post em homenagem ao Gilmar, grande goleiro de meus únicos 4 ou 5 anos de interesse pelo futebol, dos 8 aos 12 anos: só tardou duas Copas, da Suécia e do Chile, nas quais o Brasil foi campeão. Como todo brasileiro, torci pela seleção, mas logo em seguida enveredei pelas leituras políticas e lá deixei o futebol de lado.
Mas, Gilmar sempre foi minha referência de futebol, mas até, talvez, do que Pelé, muito cultuado por todos.
O goleiro é um solitário, que leva muita ingratidão da torcida, mas não deixa de ser um heroi.
Minha homenagem ao Gilmar, graças ao Embaixador Seixas da Costa...
Paulo Roberto de Almeida
Francisco Seixas da Costa
Há semanas, desapareceu Djalma Santos, um dos mais fantásticos defesas laterais direitos da história do futebol mundial.
Ontem, saiu de cena Gilmar, o "goleiro" desse "time" histórico que, (quase) sem Pelé, ganhou a "copa" do Chile em 1962, comigo, deste lado do Atlântico, nos meus 14 anos, a "torcer" pelo "escrete canarinho", que sei de cor-e-salteado, graças a "A Bola", ao "Record" e ao "Mundo Desportivo", que então consumia avidamente (hoje, sei lá porquê!, sou incapaz de pegar num jornal desportivo). Aqui deixo esse "dream team" da minha memória: Gilmar; Djalma Santos, Mauro e Nilton Santos; Zito e Zózimo; Garrincha, Didi, Vává, Amarildo e Zagalo.
Nele, Gilmar, era um génio no "gol", dando imensa confiança à "zaga", com um excecional tempo de saída nos "escanteios" e com uma rapidez fabulosa na reposição da bola em jogo, com "tiros de meta" que atravessavam o terreno. Começou por ser um herói da "baixada santista", para se tornar num herói do Brasil. E, mais tarde, de Vila Real, como se vê...