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quarta-feira, 4 de março de 2015

Revista Intellector (Cenegri), n. 22 - Geopolitica e Relacoes Internacionais

Revista Intellector, n. 22
Editorial

A Intellector em sua edição nº 22 oferece ao público um amplo espectro de temas. Sendo assim, participam desta edição: Maria Cristina Cacciamali, Alexandre de Freitas Barbosa, Ângela Cristina Tepassê, Marina Neves Biancalana e Marcos Fávaro Martins com o trabalho Relações Econômica Brasil–China: o Padrão de Comércio e o Investimento da China no Brasil (Brazil-China Economic Relations: Trade Pattern and China Investment Profile in Brazil). O artigo analisa a dinâmica comercial sino-brasileira com a predominância de exportações de produtos primários brasileiros para a China e a importação de seus produtos manufaturados.

Cláudio Júnior Damin (Universidade Federal do Pampa) no artigo O Debate Teórico Sobre o Poder de Guerra nos Estados Unidos (The theoretical debate about the power of war in the United States) aborda a questão do chamado Poder de Guerra contido no desenho constitucional dos Estados Unidos.

No artigo A Episteme da Geografia das Relações Internacionais (Episteme of the Geography of International Relations), Elói Martins Senhoras (Universidade Federal de Roraima) apresenta o manifesto para uma episteme do subcampo científico intitulado como Geografia das Relações Internacionais.

Já em Geopolítica e desenvolvimento: notas sobre a inserção da África do Sul, Angola e Nigéria no sistema interestatal capitalista (Geopolitics and development: notes on the integration of South Africa, Nigeria and Angola in the interestate system), Hélio Farias (Universidade Federal do Rio de Janeiro) analisa os três grandes momentos de inclusão do continente na dinâmica global de acumulação de riqueza e poder.

Rodrigo Milindre Gonzalez (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) em A questão da soberania sobre a plataforma continental: implicações e ações do Brasil para ampliação até 350 milhas marítimas (The issue of sovereignty over the continental shelf: implications and actions of Brazil to expand up to 350 nautical miles), busca identificar as implicações e ações da expansão da soberania brasileira na Plataforma Continental em consonância com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), em especial, ao artigo 76°.

Do Uruguai temos pela primeira vez a presença de Ignacio Bartesaghi (Universidad Católica del Uruguay) com o artigo El Ascenso de China en el Escenario Internacional: un análisis desde las corrientes teóricas de las relaciones internacionales (The Rise of China in the International Scene: an analysis from the theories of international relations). Bartesaghi analisa as relações entre a China e os EUA, a partir do maior peso internacional de Pequim desde os anos 1970.

Em seu artigo A Evolução da Ordem Internacional e os Emergentes: Uma Perspectiva Geopolítica e de Economia Política Internacional (The Evolution of International Order and The Emerging Countries: A perspective Geopolitics and International Economy Policy) de Marcela Tarter da Rosa (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), analisa o sistema internacional atual sob a ótica da economia política internacional com destaque para o papel da China e o Brasil.

Eliane Superti e Gutemberg Vilhena Silva (Universidade Federal Amapá) com Integração Internacional e Políticas Públicas de Defesa e Segurança na Fronteira Setentrional Amazônica: Reflexões sobre a Condição Fronteiriça Amapaense (International Integrations and Policies on defense and Security in Northern Border Amazon: Reflections on the Border Conditions of Amapá), analisam o atual cenário político-econômico da Amazônia setentrional brasileira, especificamente a fronteira internacional entre Amapá (Brasil) e Guiana Francesa (França).

Amine Ait-Chaalal (Université Catholique de Louvain-Bélgica) com o artigo Les relations du Brésil avec les Etats-Unis durant la Présidence Lula : l’affirmation d’un protagoniste majeur au niveau régional et international (Brazil’s relations with the United States during the Lula presidency: the affirmation of a major player at the regional and international) aborda o período do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o aumento do reconhecimento do Brasil como um protagonista no cenário internacional a partir da perspectiva europeia.

Finalizando com o artigo A Segurança Alimentar nas Organizações Regionais da América do Sul e a Cooperação internacional (The Food Security in the South American Regional Organizations and International Cooperation) de Claudete de Castro Vitte (Universidade de Campinas), temos a contribuição sobre um tema que vem ganhando destaque na América do Sul.

Uma edição com temas variados e com a colaboração de importantes pesquisadores.

Boa leitura!

Os Editores

http://www.revistaintellector.cenegri.org.br/
* Brazil-China Economic Relations: Trade Pattern and China Investiment Profile in Brazil

Relações Econômicas Brasil-China: o Padrão de Comércio e o Investimente da China no Brasil

Por Maria Cristina Cacciamali, Alexandre de Freitas Barbosa, Ângela Cristina Tepassê, Marina Neves Biancalana, Marcos Fávaro Martins

*O Debate Teórico sobre o Poder de Guerra nos Estados Unidos

The Theorical Debate about the Power of War in the United States

Por Claudio Júnior Damin

*A Episteme da Geografia das Relações Internacionais

Episteme of the Geography os International Relations

Por Elói Martins Senhoras

* Geopolítica e Desenvolvimento: Notas Sobre a Inserção da África do Sul. Angola e Nigéria no Sistema Interestatal Capitalista
The issue of sovereignty over the continental shelf: implications and actions of Brazil to expand up to 350 nautical miles

Por Rodrigo Milindre Gonzalez

*El Ascenso de China en el Escenario Internacional: un análisis desde las corrientes teóricas de las relaciones internacionales

The Rise of China in the International Scene: an analysis from the theories of international relations

Por Ignacio Bartesaghi

*A Evolução da Ordem Internacional e os Emergentes: Uma Perspectiva Geopolítica e de Economia Política Internacional

The Evolution of International Order and The Emerging Countries: A perspective Geopolitics and International Economy Policy

Por Marcela Tarter Rosa

* Integração Internacional e Políticas Públicas de Defesa e Segurança na Fronteira Setentrional Amazônica: Reflexões sobre a Condição Fronteiriça Amapaense

International Integrations and Policies on defense and Security in Northern Border Amazon: Reflections on the Border Conditions of Amapá

Por Eliane Superti e Gutemberg Vilhena da Silva

* Les relations du Brésil avec les Etats-Unis durant la Présidence Lula: l’affirmation d’un protagoniste majeur au niveau régional et international

Brazil’s relations with the United States during the Lula presidency: the affirmation of a major player at the regional and international

Por Amine Ait-Chaalal

*A Segurança Alimentar nas Organizações Regionais da América do Sul e a Cooperação internacional

The Food Security in the South American Regional Organizations and International Cooperation

Por Claudete de Castro Vitte

http://www.revistaintellector.cenegri.org.br/

domingo, 4 de setembro de 2011

Nine Eleven did not change the world - Joseph Nye

OF MIGHT AND RIGHT

Ten Years after the Mouse Roared

Project Syndicate, 2011-09-01

CAMBRIDGE – Al Qaeda’s attack on the United States ten years ago was a profound shock to both American and international public opinion. What lessons can we learn a decade later?
Anyone who flies or tries to visit a Washington office building gets a reminder of how American security was changed by 9/11. But, while concern about terrorism is greater, and immigration restrictions are tighter, the hysteria of the early days after 9/11 has abated. New agencies such as the Department of Homeland Security, the Director of National Intelligence, and an upgraded Counter Terrorism Center have not transformed American government, and, for most Americans, personal freedoms have been little affected. No more large-scale attacks have occurred inside the US, and everyday life has recovered well.
But this apparent return to normality should not mislead us about the longer-term importance of 9/11. As I argue in my book The Future of Power, one of the great power shifts of this global information age is the strengthening of non-state actors. Al Qaeda killed more Americans on 9/11 than the attack by the government of Japan did at Pearl Harbor in 1941. This might be called the “privatization of war.”
During the Cold War, the US had been even more vulnerable, in technological terms, to a nuclear attack from Russia, but “mutual assured destruction” prevented the worst by keeping vulnerability more or less symmetrical. Russia controlled great force, but it could not acquire power over the US from its arsenal.
Two asymmetries, however, favored Al Qaeda in September 2001. First, there was an asymmetry of information. The terrorists had good information about their targets, while the US before September 11 had poor information about the identity and location of terrorist networks. Some government reports had anticipated the extent to which non-state actors could hurt large states, but their conclusions were not incorporated into official plans.
Second, there was an asymmetry in attention. A larger actor’s many interests and objectives often dilute its attention to a smaller actor, which, by contrast, can focus its attention and will more easily. There was a good deal of information about Al Qaeda in the American intelligence system, but the US was unable to process coherently the information that its various agencies had gathered.
But asymmetries of information and attention do not confer a permanent advantage on the wielders of informal violence. To be sure, there is no such thing as perfect safety, and, historically, waves of terrorism have often taken a generation to recede. Even so, the elimination of top Al Qaeda leaders, the strengthening of American intelligence, tighter border controls, and greater cooperation between the FBI and the CIA have all clearly made the US (and its allies) safer.
But there are larger lessons that 9/11 teaches us about the role of narrative and soft power in an information age. Traditionally, analysts assumed that victory went to the side with the better army or the larger force; in an information age, the outcome is also influenced by who has the better story. Competing narratives matter, and terrorism is about narrative and political drama.
The smaller actor cannot compete with the larger in terms of military might, but it can use violence to set the world agenda and construct narratives that affect its targets’ soft power. Osama bin Laden was very adept at narrative. He was not able to do as much damage to the US as he hoped, but he managed to dominate the world agenda for a decade, and the ineptness of the initial American reaction meant that he could impose larger costs on the US than were necessary.
President George W. Bush made a tactical error in declaring a “global war on terrorism.” He would have done better to frame the response as a reply to Al Qaeda, which had declared war on the US. The global war on terror was misinterpreted to justify a wide variety of actions, including the misguided and expensive Iraq War, which damaged America’s image. Moreover, many Muslims misread the term as an attack on Islam, which was not America’s intent, but fit Bin Laden’s efforts to tarnish perceptions of the US in key Muslim countries.
To the extent that the trillion or more dollars of unfunded war costs contributed to the budget deficit that plagues the US today, Bin Laden was able to damage American hard power. And the real price of 9/11 may be the opportunity costs: for most of the first decade of this century, as the world economy gradually shifted its center of gravity toward Asia, the US was preoccupied with a mistaken war of choice in the Middle East.
A key lesson of 9/11 is that hard military power is essential in countering terrorism by the likes of Bin Laden, but that the soft power of ideas and legitimacy is essential for winning the hearts and minds of the mainstream Muslim populations from whom Al Qaeda would like to recruit. A “smart power” strategy does not ignore the tools of soft power.
But, at least for America, perhaps the most important lesson of 9/11 is that US foreign policy should follow the counsel of President Dwight Eisenhower a half-century ago: Do not get involved in land wars of occupation, and focus on maintaining the strength of the American economy.
Joseph S. Nye, Jr, a former US assistant secretary of defense, is a professor at Harvard and the author of The Future of Power.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Relacoes internacionais e politica externa do Brasil: trabalhos Paulo R Almeida

Creio que já informei isto aqui. Mas acabo de atualizar e corrigir esta lista:
(Para download de arquivo em pdf, com os links linkados, se me permitem a redundância, cliquem aqui.)

PAULO ROBERTO DE ALMEIDA
Uma seleção de trabalhos sobre política externa e diplomacia brasileira

(Atualizado em 5 de junho de 2011)

Ordem cronológica inversa: 2011 a 2003

2280. Relações internacionais e política externa do Brasil: a diplomacia brasileira no contexto da globalização, Brasília, 2 junho 2011, 442 p. Livro completo, remetido ao Grupo Editorial Nacional (GEN), para 3ra. edição da obra publicada originalmente em 1998, com mudança e atualização de capítulos, inserção de novos temas; sumário: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/RelaIntPExt2011.html.

2259. “Continuidade e Mudança na Política Externa Brasileira”, Brasília, 31 março 2011, 6 p. Texto de palestra na Universidade Tuiuti, do Paraná, para a abertura do curso de pós-graduação em relações internacionais, em 1o. de Abril de 2011. Blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/04/continuidade-e-mudanca-na-politica.html). Mundorama (1/04/2011; link: http://mundorama.net/2011/04/01/continuidade-e-mudanca-na-politica-externa-brasileira-por-paulo-roberto-de-almeida/). Relação de Publicados n. 1024.

2254. “As grandes etapas da diplomacia brasileira”, Brasília, 11 Março 2011, 4 p. Contribuição ao suplemento “Pensar Brasil” do “Estado de Minas”, sobre diplomacia brasileira. “Trajetória Coerente”, suplemento “Pensar Brasil”, caderno especial “De Igual para Igual”, do jornal “Estado de Minas” (Belo Horizonte, Sábado, 9 de abril de 2011, p. 17-19). Blog Diplomatizzando (05/06/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/06/grandes-etapas-da-diplomacia-brasileira.html). Relação de Publicados n. 2254.

2253. “Reflexões ao Léu, 6: A Grande Estratégia do Brasil”, Brasília, 8 Março 2011, 2 p. Uma estratégia aparente, mas que não vem sendo implementada nos últimos tempos. Blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/03/reflexoes-ao-leu-6-grande-estrategia-do.html).

2251. “Formação de uma estratégia diplomática: relendo Sun Tzu para fins menos belicosos”, Brasília, 5 março 2011, 8 p. Sun Tzu revisitado com o objetivo de traçar uma estratégia diplomática. Publicado na Espaço Acadêmico (ano 10, n. 118, março 2011, p. 155-161; ISSN: 1519-6186; link: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/12696/6714). Republicado em Mundorama (7/03/2011; link: http://mundorama.net/2011/03/07/formacao-de-uma-estrategia-diplomatica-relendo-sun-tzu-para-fins-menos-belicosos-por-paulo-roberto-de-almeida/). Relação de Publicados n. 1023.

2226. “A diplomacia brasileira numa nova conjuntura política”, Brasília, 26 novembro 2010, 4 p. Artigo para sobre a possível diplomacia do governo que toma posse em 1 de janeiro de 2011. Preparado para o Boletim ADB mas retirado pela sinceridade das críticas. Publicado em Mundorama (29.12.2010; link: http://mundorama.net/2010/12/29/a-diplomacia-brasileira-numa-nova-conjuntura-politica-por-paulo-roberto-de-almeida/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+Mundorama+(Mundorama)). Relação de Publicados n. 1012.

2223. “Petróleo e Política Externa”, Shanghai, 6 novembro 2010, 5 p. Respostas a questões colocadas por Pedro Filgueiras (pmlfilgueiras@gmail.com), estudante do curso de Relações Internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/11/petroleo-e-poder-algumas-digressoes.html).

2207. “Never Seen Before in Brazil: Lula’s grand diplomacy”, Shanghai, 18 outubro 2010, 20 p. Revisão redutora do trabalho n. 2172, para RBPI; enviado a Antonio Carlos Lessa, editor RBPI, sob o título: “Never Before Seen in Brazil: Lula’s grand diplomacy”; revisto em 8.12.2010. Publicado na Revista Brasileira de Política Internacional (vol. 53, n. 2, 2010, p. 160-177; ISSN: 0034-7329; link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292010000200009&lng=en&nrm=iso&tlng=en; arquivo em pdf: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v53n2/09.pdf). Relação de Publicados n 1013.

2189. “Balanço do governo Lula: evolução do setor externo”, Shanghai, 25 setembro 2010, 6 p. Continuidade do exercício, enfocando comércio e integração mundial. Publicado no portal de Economia do iG em 08.11.2010 (link: http://economia.ig.com.br/balanco+do+governo+lula+evolucao+do+setor+externo/a1237822002319.html). Relação de Publicados n. 1006.

2187. “Memória e diplomacia: o verso e o reverso”, Shanghai, 23 Setembro 2010, 4 p. Notas sobre memórias e memorialistas da carreira. Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/09/memorias-diplomaticas-paulo-r-de.html). Publicado em Boletim Mundorama (n. 37, setembro 2010, 23.09.2010; link: http://mundorama.net/2010/09/23/memoria-e-diplomacia-o-verso-e-o-reverso-por-paulo-roberto-de-almeida/#more-6474). Relacão de Publicados n. 992.

2184. “La diplomatie de Lula (2003-2010): une analyse des résultats”, Shanghai, 18 setembro 2010, 14 p. Colaboração a livro organizado por Denis Rolland sobre o governo Lula. Publicado In: Denis Rolland, Antonio Carlos Lessa (coords.), Relations Internationales du Brésil: Les Chemins de La Puissance; Brazil’s International Relations: Paths to Power (Paris: L’Harmattan, 2010, 2 vols; vol. I: Représentations Globales – Global Representations, p. 249-259; ISBN: 978-2-296-13543-7). Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/10/relations-internationales-du-bresil.html). Relação de Publicados n. 998.

2183. “O legado de Lula em política externa: corrigir as amizades bizarras”, Shanghai, 16 setembro 2010, 2 p. Colaboração a matéria especial de órgão da imprensa. Postado no Blog Diplomatizzando (23/04/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/04/politica-externa-brasileira-antecipando.html).

2176. “Entrevista sobre a Política Externa do Brasil”, Shanghai, 1 setembro 2010, 6 p. Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/08/esses-jornalistas-curiosos-politica.html).

2171. “A Política Externa e as Eleições Presidenciais no Brasil em 2010”, Shanghai, 12 agosto 2010, 6 p. Texto de comentários para serem lidos por ocasião de um debate sobre o tema na UnB. Postado no Blog Diplomatizzando em 30.10.2010 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/10/politica-externa-do-brasil-e-as.html).

2168. “Pensamento e ação da diplomacia de Lula: uma visão crítica”, Shanghai, 12.07; São Paulo, 25.07; Dubai, 27.07; Shanghai, 28.07.2010, 18 p. Reelaboração ampliada do trabalho 2068. Publicado na revista Política Externa (vol. 19, n. 2, set.-out.-nov. 2010, p. ; ISSN: ). Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/09/pensamento-e-acao-da-diplomacia-de-lula.html). Relação de Publicados n. 991.

2134. “Política exterior do Brasil: potência regional ou ator global?”, Shanghai, 14 abril 2010, 7 p. Colaboración a dossier especial de Vanguardia (Barcelona; www.vanguardiadossier.com) sobre Brasil, a convite. Publicado, sob o título de “Política exterior: potencia regional o actor global”, em “Brasil Emerge”, Vanguardia Dossier (Barcelona: La Vanguardia, número 36, Julio-Septiembre, año 2010, p. 68-72; ISSN: 1579-3370; link: http://www.vanguardiadossier.com/20100629/53954899401.html). Diplomatizzando (28.06.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/06/brasil-potencia-regional-o-ator-global.html). Relação de Publicados n. 978.

2112. “España y Brasil: reconocimiento y relaciones en el siglo XIX”, Brasília, 16 fevereiro 2010, 20 p. Ensayo para obra sobre la firma de los tratados de reconocimiento y amistad entre España y las repúblicas latinoamericanas en el siglo XIX, bajo la dirección de Carlos Malamud, del Instituto Elcano de Madrid.

2096. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 22. Qual a melhor política externa para o Brasil?: algumas preferências pessoais”, Brasília, 10 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, expondo concepções gerais sobre uma diplomacia ideal. Revisão em Shanghai, 3 de maio de 2010, 4 p. Ordem Livre (8 de novembro de 2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/1149/). Relação de Publicados n. 1005.

2077. “O Bric e a substituição de hegemonias: um exercício analítico (perspectiva histórico-diplomática sobre a emergência de um novo cenário global)”, Brasília, 31 dezembro 2009, 31 p. Ensaio preparado para projeto do IPEA, sob a coordenação de Renato Baumann (Cepal-Escritório no Brasil). Publicado In: Renato Baumann (org.): O Brasil e os demais BRICs: Comércio e Política (Brasília: CEPAL-Escritório no Brasil/IPEA, 2010, 179 p.; ISBN: 85-781-1046-3), p. 131-154. Disponível no site pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/2077LivroBRICsPRAlmCap.pdf). Relação de Publicados n. 967.

2068. “A dinâmica da relações exteriores do Brasil”, Shanghai, 2 dezembro 2009, 14 p. Artigo sobre a política externa do Brasil no Governo Lula, para número especial da revista do Centro Tricontinental (CETRI), Alternatives Sud: points de vue du Sud; Encaminhado a Laurent Delcourt (delcourt@cetri.be; www.cetri.be). Não publicado por oposição ideológica. Inédito.

2060. “Brasil y su Política Exterior: una intervista periodistica”, Brasilia, 12 novembro 2009, 2 p. Respostas a questões da jornalista de La Nación, Chile - Sección Internacional. Postado no blog Diplomatizzando (03.03.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/03/1740-politica-exterior-de-brasil.html#links).

2045. “O Brasil e o G20: uma análise conjuntural para Pittsburgh”, Brasília, 11 setembro 2009, 5 p. Trabalho elaborado para a Fundação Konrad Adenauer para instruir decisores alemães sobre a reunião do G20 em Pittsburgh.

2044. “O Brasil e o G20 financeiro: alguns elementos analíticos”, Brasília, 10 setembro 2009, 5 p. Considerações sobre a conjuntura econômica brasileira e a agenda do G20. Postada no Blog Diplomatizzando (15.09.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/09/1373-o-brasil-e-o-g20-financeiro-artigo.html). Publicada em Mundorama (14.09.2009; link: http://mundorama.net/2009/09/14/o-brasil-e-o-g20-financeiro-alguns-elementos-analiticos-por-paulo-roberto-de-almeida/). Republicado na Meridiano 47 (). Relação de Publicados n. 922.

2043. “Entretien sur le président Lula”, Brasília, 9 setembro 2009, 8 p. Respostas a questionário colocado pelo jornalista luso-francês Vincent Paes, para a revista de negócios francesa Décideurs (http://www.magazine-decideurs.com/magazine/). Versão completa colocada no Blog Textos PRA (17.09.2009; link: http://textospra.blogspot.com/2009/09/518-entrevista-revistda-francesa-sobre.html). Versão resumida produzida pelo jornalista, publicada na revista Décideurs, reproduzida no Blog Diplomatizzando (17.09.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/09/1380-entretien-sur-le-bresil-pour-la.html). Entrevista publicada sob o título “Lula: orateur par excellence”, Décideurs: Stratégie Finance Droit (Paris: n. 109, octobre 2009, p. 13; ISSN: 1764-6774). Relação de Publicados n. 930.


2025. “Relações do Brasil com a América Latina e os EUA”, Brasília, 9 julho 2009, 3 p. Artigo para a revista Conjuntura Econômica, edição especial sobre política externa brasileira (setembro 2009); Publicada versão em inglês, sob o título de “Brazilian Foreign Relations with South America and USA”, The Brazilian Economy: Economy, Politics and Policy Issues (FGV, Brazilian Institute of Economics: vol. 1, n. 8, September 2009) p. 30-33. Postado no website pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/2025BrazEconSept09PRAlm.pdf). Relação de Publicados n. 925.

2023. “Non-Intervention: a political concept, in a legal wrap: a historical and juridical appraisal of the Brazilian doctrine and practice”, Brasília, 8 Julho 2009, 17 p. (7.090 palavras). Ensaio sobre o conceito em causa, para informar escritório britânico de advocacia. Posted Blog Textos PRA (03.03.2010; link: http://textospra.blogspot.com/2010/03/569-brazil-and-non-intervention-paulo-r.html).

2018. “As relações internacionais e a inserção do Brasil no pós-Guerra Fria”, Brasília, 21 junho 2009, 17 p. Palestra no I SPI - Seminário de Pesquisa Interdisciplinar, da Unisul, dia 24 de junho (Florianópolis). Publicado, sob o título “O Brasil e as relações internacionais no pós-Guerra Fria”, In: Nilzo Ivo Ladwig e Costa, Rogério Santos da (orgs.), Vinte anos após a queda do muro de Berlim: um debate interdisciplinar (Palhoça-SC: Editora da Unisul, 2009; ISBN: 978-85-86870-910). Postado no website pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/2018GuerraFriaBrasilBook.pdf).

2015. “Que cooperação euro-brasileira faz sentido no âmbito internacional?: Uma proposta de agenda maximalista para resultados minimalistas”, Brasília, 11 junho 2009, 10 p. Exposição oral no XVI Fórum Brasil-Europa: A futura Agenda da União Européia e as relações com o Brasil após as eleições do Parlamento Europeu (16 e 17 de junho de 2009; Salão do Senado, Congresso Nacional, Brasília; 14.30 – 16.30 Terceira Mesa: A cooperação euro-brasileira no âmbito internacional, Temas: Reforma da ONU e cooperação em políticas transnacionais). Feita versão curta para Via Política (22.07.2009; link: http://www.viapolitica.com.br/diplomatizando_view.php?id_diplomatizando=102).

2013. “As crises financeiras internacionais e o Brasil desde 1929: 80 anos de uma história turbulenta”, Brasília, 7 junho 2009, 15 p. Artigo baseado nos trabalhos 1944 e 1936, para revista Plenarium (Câmara dos Deputados, n. 6, 2009).

2011. “Obsolescência de uma velha senhora?: a OEA e a nova geografia política latino-americana”, Brasília, 6 junho 2009, 18 p. Artigo para a revista Interesse Nacional (Ano 2, Número 6, Julho-Setembro de 2009, ISSN: 1982-8497, p. 58-69). Postado no website pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/2011OEArevIntNacional6.pdf).

2010. “Diplomacia Sul-Sul do Governo Lula: um questionário de pesquisa”, Brasília, 29 maio 2009, 4 p. Respostas a questionário colocado por pesquisadora francesa. Postado no blog Diplomatizzando (11.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/diplomacia-sul-sul-do-governo-lula-mais.html).

2005. “Sucessos e fracassos da diplomacia brasileira: uma visão histórica”, Brasília, 17 maio 2009, 4 p. Digressões históricas sobre conquistas e frustrações da diplomacia brasileira ao longo de dois séculos. Publicado na Meridiano 47, Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais (Brasilia: IBRI; ISSN: 1518-1219; n. 113, Dezembro/2009, p. 3-5; link: http://sites.google.com/a/mundorama.net/mundorama/biblioteca/meridiano-47/sumariodaedicaono113–dezembro2009/Merid47113sep01.pdf?attredirects=0). Relação de Publicados n. 944.

2003. “Diplomacia brasileira: consensos e dissensos”, Brasília, 7 maio 2009, 3 p. Artigo elaborado a partir do trabalho 1603 (Uma nova ‘arquitetura’ diplomática? Interpretações divergentes sobre a política externa do Governo Lula (2003-2006)) em sua versão resumida (“Fim de consenso na diplomacia?” (Brasília, 22 outubro 2006, 2 p.) sobre a recepção pública da política externa do governo Lula. Via Política (1.06.2009: link: http://www.viapolitica.com.br/diplomatizando_view.php?id_diplomatizando=98 ).

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1994. “O nascimento do Mercosul: impacto do Nafta e dos Estados Unidos”, Urbana, Illinois, 5-6 abril 2009, 10 p. Answers to questions presented by Ryan Richard Hemming (ryanhemming@hotmail.com) PhD candidate – UnB. Blog Diplomatizzando (16.04.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/04/1066-o-nascimento-do-mercosul-impacto.html#links)

1991. “A política comercial do Brasil no contexto internacional, 1889-1945”, Brasília, 21 março 2009, 24 p. Paper preparado para o VIII Congresso Brasileiro de História Econômica - ABPHE (Campinas, 6 a 8 de setembro de 2009; Módulo III: Brasil República; www.abphe.org.br). Encaminhado (abphe2009@gmail.com). Encaminhado (abphe2009@gmail.com). Revisto em 3 de setembro de 2009, para publicação na Revista de Economia e Relações Internacionais (Roberto Macedo).

1984. “Estratégia Nacional de Defesa: comentários dissidentes”, Brasília, 11 de fevereiro de 2009. 7 p. Observações preliminares ao documento liberado em dezembro de 2008 pelos ministros da Defesa e de Assuntos Estratégicos. Publicado em Mundorama (14.03.2009; link: http://mundorama.net/2009/03/14/estrategia-nacional-de-defesa-comentarios-dissidentes-por-paulo-roberto-de-almeida/). Republicado em Meridiano 47 (n. 104, março de 200, p. 5-9; link: http://sites.google.com/a/mundorama.net/mundorama/biblioteca/meridiano-47/sumariodaedicaono104-marco2009/Meridiano_104.pdf?attredirects=0), no site da Universidade Federal de Juiz de Fora, seção Defesa (20.03.2009; link: http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/ENDCD) e no site português Jornal Defesa e Relações Internacionais (19.03.2009; link: http://www.jornaldefesa.com.pt/noticias_v.asp?id=689). Relação de Publicados n. 895.

1983. “Mercosur-European Union Cooperation: A case study on the effects of EU activities and cooperation with Mercosur on regional democracy building”, Brasília, 2 fevereiro 2009, 26 p. Paper prepared for a Project of International IDEA to map out and analyze the perceptions on the European Union as an actor in democracy building, as seen from the EU's partner regions. Blog Textos PRA (03.03.2010; link: http://textospra.blogspot.com/2010/03/571-eu-activities-and-cooperation-with.html).

1980. “A democracia nos Brics”, Brasília, 25 janeiro 2009, 3 p. Comentários adicionais à questão da democracia nos Brics, para matéria de jornal. Trechos selecionados publicados na matéria: Maria Helena Tachinardi, “Instituições: Estrutura capitalista e sociedade moderna”, In: Valor Especial, Oportunidades de Investimento (março 2009, p. 70-74). Postado no blog Diplomatizzando (12.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/democracia-nos-brics-paulo-r-almeida.html).

1977. “O Brasil como ator emergente”, Brasília, 21 janeiro 2009, 10 p. Colaboração a workshop do Cebri sobre esse tema. Encaminhado em 22.01.2009. Reelaboração, sob o mesmo número 2068, mas sob o título de “Teoria e ação da diplomacia de Lula: tentativa de síntese”, e submetido à Revista Política Externa.

1974. “O Mercosul na sua fase ascendente”, Brasília, 4-12 de janeiro de 2009, 5 p. Resenha de Renato L. R. Marques: Mercosul 1989-1999: depoimentos de um negociador (Kiev: s.e., 2008, 280 p; ISBN: 978-966-171-170-1). Divulgada no blog de Book Reviews (14.01.2009; link: http://praresenhas.blogspot.com/2009/01/213-mercosul-depoimento-de-um-dos-pais.html#links).

1972. “A integração na América do Sul em perspectiva histórica: um balanço”, Brasília, 2 janeiro 2009, 15 p. Versão resumida do trabalho 1927(a) para fins de publicação independente. Feita versão em francês, para publicação a cargo de Christian Girault: “L’intégration de l’Amérique du Sud: une perspective historique et un bilan”. Publicado na versão em português em Espaço da Sophia (Tomazina – PR, ISSN: 1981-318X, Ano II, nº 23, p.01-17, fevereiro de 2009; disponível em: http://www.espacodasophia.com.br/colunistas/paulo_roberto/023.pdf). Enviada em 9.03.2009 para a revista Comunicação&política (ISSN 0102-6925), editada pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos - CEBELA (www.cebela.org.br); para número 2-2009 (a circular em julho; e-mail: cebela@cebela.org.br). Versão em Francês corrigida por Christian Girault em 5.03.2009. Relação de Publicados n. 891.

1950. “Les Brics et l’économie brésilienne: Interview pour la Chaire des Amériques – Université Paris I”, Brasília, 11 novembro 2008, 6 p. Respostas a questionário da Chaire Amériques-Université de Paris I, para divulgação online. Divulgado em 25.11.2008, nos seguintes links: (a) Brics: http://www.economie-et-societe.com/article-24982794.html; (b) Brésil: http://www.economie-et-societe.com/article-25122338.html.

1946. “O Brasil no contexto da governança global”, Brasília, 3 novembro 2008, 21 p. Artigo para o terceiro volume da série Cadernos Adenauer (2008). Encaminhado a Fundação Konrad Adenauer (LuisFernando.Blanco@kas.de). Quarta parte aproveitada em artigo independente sob número 1955. Publicado in Cadernos Adenauer IX (2008) n. 3, Governança Global (Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, março 2009, ISBN: 978-85-7504-136-9; p. 199-219). Disponível no site pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1946BrasilGovernGlobalCadAden.pdf). Relação de Publicados n. 897.

1942. “La puissance américaine vue d'Amérique Latine”, Brasília, 21 outubro 2008, 2 p. Interview à Radio France Culture, journaliste Thierry Garcin (Paris: émission le 29.10.2008, à 7h15, 10 minutes; link: http://www.radiofrance.fr/chaines/france-culture2/emissions/enjeux_inter/fiche.php?diffusion_id=66840).

1929. “Bases conceituais de uma política externa nacional: uma contribuição para a definição de uma agenda diplomática condizente com o princípio do interesse nacional”, Brasília, 27 setembro 2008, 21 p. In: Estevão C. de Rezende Martins e Miriam G. Saraiva (orgs.) Brasil - União Europeia - América do Sul: Anos 2010-2020 (Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, 2009, p. 267; ISBN: 978-85-7504-138-3; p. 228-243). Postado no site pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1929BasesConceitPExtNacBook.pdf). Relação de Publicados nº 907.

1927. “Convergências e divergências no regionalismo econômico e político da América do Sul: evolução histórica, dilemas atuais e perspectivas futuras”, Brasília, 16 setembro 2008, 59 p. Texto completo revisto em 21.03.2009, sob o título “Evolução do regionalismo econômico e político da América do Sul: dilemas atuais e perspectivas futuras”, para participação em seminário da UGT, realizado em Brasília em 17.03.2009 publicado no livro: Danilo Nolasco Cortes Marinho (org.), Brasil e América Latina: colaboração e conflito (São Paulo: Francis, 2009, 152 p.; ISBN: 978-85-89362-98-6; p. 35-94; link to frame book: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/UGTbookAmLat2009.html). Divisão em duas partes: (1) “Evolução histórica do regionalismo econômico e político da América do Sul: Um balanço das experiências realizadas”, 30 p., 6.11.2008; revisto em janeiro 2009; publicado na Cena Internacional (ano 10, n. 2, 2008, p. 72-97; ISSN: 1982-3347; link para a revista: http://sites.google.com/a/mundorama.net/mundorama/biblioteca/cenal/revistacenainternacional%E2%80%93vol10%E2%80%93no2%E2%80%932008/Cena_2008_2.pdf?attredirects=0; link para o artigo: http://mundorama.net/2009/06/13/revista-cena-internacional-%e2%80%93-vol-10-%e2%80%93-no-2-%e2%80%93-2008/); feita versão reduzida em 2.01.2009 (sob n. 1972), para adaptação em francês; (2) “Dilemas atuais e perspectivas futuras do regionalismo sul-americano: Convergências e divergências”, 28 p.; 10.12.2008; revisto em 3.02.2009 para ser publicado na revista Temas e Matizes (Maringá, PR: Unioeste; número especial sobre o Mercosul); organizador: Paulo José Koling (Marechal Cândido Rondon, PR; e-mail: pjkoling@unioeste.br; Temas e Matizes (vol. 7, n. 14, segundo semestre de 2008, p. 73-95; ISSN: 1519-7972 (versão impressa); 1981-4682 (versão eletrônica); link revista: http://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/issue/view/291; link artigo: http://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/view/2489/1908). Relação de Publicados nº 883a e 883b e 937 (completo, livro UGT).

1926. “CPLP: entrevista sobre seu funcionamento”, Brasília, 14 setembro 2008, 7 p. Respostas a questionário de mestranda em Ciência Política na Universidade de São Paulo.

1923. “Diplomacia e Forças Armadas: percepções de ameaças no entorno brasileiro”, Brasília, 9 setembro 2008, 8 p. Respostas a questionário submetido para dissertação de mestrado. Divulgado, parcialmente, no blog Diplomatizzando (12.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/diplomacia-e-forcas-armadas-o-quadro.html).

1920. “Radiografia do Bric: indagações a partir do Brasil”, Brasília, 26 agosto 2008, 29 p. Análise econômica dos países integrantes do novo grupo proposto e dos problemas políticos a isso vinculados. Preparada versão resumida, sob o título de “O Brasil e o Bric: o questionamento de um conceito”; Publicado na revista Nueva Sociedad (Buenos Aires: Friedrich Ebert Stiftung; especial “O Brasil no mundo”, outubro 2008; ISSN: 0251-3552, p. 133-152; link: http://www.nuso.org/especialportugues2008.php; Artigo PRA: http://www.nuso.org/upload/portugues/2008/DeAlmeida.pdf). (...) Revisto, modificado e ampliado (34 p.), em 18.11.2008, para publicação, sob o título de “Bric: reflexões a partir do Brasil”, na revista Inteligência. Publicado sob o título de “To Be or Not the Bric”, Inteligência (Rio de Janeiro: Ano: XI - 4º trimestre, 12/2008, p. 22-46; link: http://www.insightnet.com.br/inteligencia/43/PDFs/01.pdf). Relação de Publicados n. 853.

1918. “Evolução das relações Brasil-Estados Unidos no século XX e desafios para o século XXI”, Brasília, 20 agosto 2008, 29 p. Revisão e atualização do trabalho 1413, para fins de publicação como capítulo no livro de Ricardo Caldas, sobre relações bilaterais: Os EUA, o Brasil e o Mercado Mundial do Couro (Brasília: xxx, 2008).

1914. “A Quarta Frota Americana e a Amazônia Azul”, Brasília, 3 agosto 2008, 8 p. Respostas a questionário submetido por pesquisador do Serviço de Documentação da Marinha; Curso Superior da Escola de Guerra Naval (EGN). Postado no blog Diplomatizzando (12.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/quarta-frota-americana-e-amazonia-azul.html).

1911. “Questionário de Investigação sobre as Relações entre União Européia-Brasil, Rodada de Doha, PAC e Grupo de Cairns”, Niterói, 17 julho 2008, 3 p. Respostas a questões colocadas por pesquisador do Master em European Studies da Universidade de Siena, Montpellier e Coimbra. Postado no blog Diplomatizzando (30.10.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/10/1455-relacoes-entre-uniao-europeia.html).

1909. “Impasses da Rodada Doha”, Brasília, 5 julho 2008, 3 p. Respostas para elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso para estudante do CEABE-FGV-SP. Complemento de respostas em 29.07.2008. Postado no blog Diplomatizzando (30.10.2009; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/10/1454-impasses-da-rodada-doha.html).

1906. “Evolução do regionalismo político e comercial na América do Sul: uma breve síntese histórica”, Brasília, 3 julho 2008, 15 p. Extração do trabalho 1844 (duas primeiras partes) para apresentação no 6º Congresso Brasileiro de Direito Internacional.

1905. “A ordem mundial e as relações internacionais do Brasil”, Brasília, 2 julho 2008, 37 p. Apostila preparada para curso de verão ministrado na ESPM-SP, de 7 a 11 de julho.

1902. “Brazil in the world context, at the first decade of the 21th century: regional leadership and strategies for its integration into the world economy”, Rio de Janeiro, 26 junho 2008, 22 p. Essay for the volume edited by Joám Evans Pim (president IGESIP, Corunha; www.igesip.org; Editor Strategic Evaluation), on Brazilian Defense Policy: Current Trends and Regional Implications (to be published in United Kingdom). In: Joam Evans (org.), Brazilian Defence Policies: Current Trends and Regional Implications (London: Dunkling Books, 2009, 251 p.; ISBN: 978-0-9563478-0-0; link to book: http://www.lulu.com/content/7719508#), p. 11-26. Relação de Publicados n. 935.

1900. “Brazil: Mileposts to Responsible Stakeholdership”, Brasília-Tóquio, 24 junho 2008, 53 p. Joint text, written with Miguel Diaz, for the project “Mileposts to Responsible Stakeholdership” of the Stanley Foundation (http://www.stanleyfoundation.org/); presented by Miguel Diaz in a Washington meeting (July 8, 2008) and published at the website of the Project “Powers and Principles: International Leadership in a Shrinking World” (November 3rd, 2008; link: http://www.stanleyfoundation.org/articles.cfm?ID=504), under the title: “Brazil's Candidacy for Major Power Status”, by Miguel Diaz and Paulo Roberto Almeida, with a reaction by Georges D. Landau (Muscatine, IA: The Stanley Foundation, Working Paper, November 2008, 24 p.; link: http://www.stanleyfoundation.org/powersandprinciples/BrazilCandidacyMPStatus.PDF). Published in book form as: “Brazil's Candidacy for Major Power Status”, with Miguel Diaz. In: Michael Schiffer and David Shorr (Eds.). Powers and Principles: International Leadership in a Shrinking World (Lanham, MD: Lexington Books, 2009, 328p.; Co-published with: The Stanley Foundation; ISBN Cloth: 978-0-7391-3543-3; $85.00; ISBN Paper: 978-0-7391-3544-0; $32.95; p. 225-250). Link: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/109StanleyBook2009.html. Relação de Publicados n. 897.

1890. “Brazil and the G8 Heiligendamm Process”, 18 maio 2008, 31 p. Paper preparado em colaboração com Denise Gregory, Diretora Executiva do CEBRI para publicação do Centre for International Governance Innovation - CIGI, do Canadá (www.cigionline.org). Publicado in Andrew F. Cooper and Agata Antkiewicz, Emerging Powers in Global Governance: Lessons from the Heiligendamm Process. Waterloo, Canada: Wilfrid Laurier University Press, Studies in International Governance Series, October 2008, p. 137-161; ISBN: 978-1-55458–057-6. © 2008 The Centre for International Governance Innovation (CIGI) and Wilfrid Laurier University Press; Available at: http://www.press.wlu.ca/Catalog/cooper.shtml).

1889. “O regionalismo latino-americano no confronto com o modelo europeu: uma perspectiva histórica de seu desenvolvimento”, Brasília, 17 maio 2008, 34 p. Resumo do trabalho 1844. Revista Novos Estudos Jurídicos (Programa de Pós-Graduação em Ciência Jurídica da Universidade do Vale do Itajaí, Univali; vol. 14, n. 1, 2009, p. 127-146; links: http://siaiweb06.univali.br/seer/index.php/nej/article/view/1626/1332; ficha do trabalho: http://br.vlex.com/vid/regionalismo-latino-confronto-europeu-66330099). Relação de Publicados n. 890.

1884. “Questionário sobre BRIC”, Brasília, 5 maio 2008, 4 p. Respostas a questionário colocado por estudante de RI de Curitiba, sobre os BRICs no contexto internacional. Postado no blog Diplomatizzando (13.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/questionario-sobre-o-bric-paulo-r.html).

1882. “O Brasil e o cenário estratégico mundial: breves considerações”, Brasília, 1º maio 2008, 4 p. Continuação dos trabalhos 1878 e 1880, com base no trabalho 1679, para fins de publicação em Via Política (04.05.2008; link: http://www.viapolitica.com.br/diplomatizando_view.php?id_diplomatizando=67).

1871. “Convergence and divergence in historical perspective: Regions and countries and their differing paths and rhythms towards sustainable integration into the world economy”, Brasília, 15 março 2008, 15 p. Opening Lecture at the 8th World Congress of RSAI: Regional Science Association International (http://www.aber.fea.usp.br/rsai2008/). Feita na FEA-USP (São Paulo, 17 março 2008). Preparado PowerPoint com imagens.

1870. “A Agenda do Brasil para a América do Sul”, Brasília, 13 março 2008, 15 p. Respostas e comentários a pesquisa sobre orientações de política externa do Brasil, para projeto coordenado por Amaury de Souza, a pedido do Cebri. Postado no blog Diplomatizzando (12.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/agenda-do-brasil-para-america-do-sul.html).

1868. “Brazil’s Integration into Global Governance: The rise of the Outreach-5 countries to a G-8 (plus) status”, Brasília, 9 março 2008, 29 p. Versão em inglês, ampliada, em colaboração com Denise Gregory, Diretora Executiva do Cebri, do trabalho 1866. Draft paper prepared for the project Dialogue on Global Governance with the “Outreach” countries - Konrad Adenauer Stiftung, para apresentação em seminário no Cebri, Rio de Janeiro, em 4 de abril. Revisões: 4 de junho; 15 julho; 8 setembro (26 p.). Última revisão: 30 de dezembro. Publicado, como “Brazil”, no volume: Growth and Responsibility: The positioning of emerging powers in the global governance system (Berlin: Konrad Adenauer Stiftung, 2009, 126 p.; ISBN: 978-3-940955-45-6; p. 11-30; link: http://www.kas.de/wf/en/33.15573/-/-/-/index.html?src=nl09-01). Trabalhos publicados n. 887.

1866. “O Brasil e o processo de ampliação do G-8: análise de uma arquitetura evolutiva”, Brasilia, 3 março 2008, 24 p. Paper elaborado para o projeto “Dialogue on Global Governance with the ‘Outreach’ countries” da Fundação Konrad Adenauer, para seminário no Rio de Janeiro. Publicado em espanhol, sob o título de “Brasil en el escenario global”, na Revista Española de Desarrollo y Cooperación (Madrid: Universidad Complutense de Madrid: Instituto Universitário de Desarrollo y Cooperación, vol. , nr. 22, primavera-verano 2008, edición especial: Brasil: los desafíos de una potencia emergente, p. 97-120; ISSN: 1137-8875; link: http://www.ucm.es/info/IUDC/REDC.htm; http://www.ucm.es/info/IUDC/pagina/137). Republicado, sob o título de “O Brasil no novo cenário global: transformações do jogo diplomático contemporâneo”, em Intellector (Rio de Janeiro: Cenegri, ano 5, n. 9, julho-dezembro 2008; ISSN: 1808-0529 e E-ISSN: 1807-1260; p. 34-67; link: www.revistaintellector.cenegri.org.br; link para o artigo: http://www.revistaintellector.cenegri.org.br/ed2008-09/paulorobertodealmeida-site.pdf; link para o resumo: http://www.revistaintellector.cenegri.org.br/resumo-pauloroberto-09-2008.htm). Relação de Publicados n. 836.

1859. “Questionnaire on the G8 Summit Reform Process”, Brasília, 12 fevereiro 2008, 3 p. Answers and comments to a questionnaire on the Heiligendam Process (expansion of G-8 countries to the outreach 5) and global governance reform, presented by Prof. Colin I. Bradford, Jr. (Brookings Institution, Washington, and Centre for International Governance Innovation (CIGI), Waterloo, Canada).

1858. “O Brasil nas relações internacionais do século 21: fatores externos e internos de sua atuação diplomática”, Brasília, 11 fevereiro 2008, 50 p. Ensaio de caráter analítico, baseado na apresentação efetuada em julho de 2007 no III curso de inverno de Direito Internacional, feito em contribuição ao III Anuário Brasileiro de Direito Internacional, editor: Leonardo Nemer Caldeira Brant, Presidente do Centro de Direito Internacional – CEDIN (www.cedin.com.br). Publicado sob o título de “A ordem política e econômica mundial no início do século XXI: Questões da agenda internacional e suas implicações para o Brasil” no III Anuário Brasileiro de Direito Internacional, coordenador: Leonardo Nemer Caldeira Brant (Belo Horizonte: CEDIN, v. 3, n. 2, 2008, ISSN: 19809484; p. 151-189).

1856. “Brazil and Global Governance”, Brasília, 30 janeiro 2008, 17 p. Colaboração a trabalho a ser apresentado pelo CEBRI para centro de estudos do Canadá (Centre for International Governance Innovation - CIGI).

1842. “Uma pesquisa sobre o Mercosul: sua possível evolução até 2011 e 2021”, Brasília, 4 dezembro 2007, 5 p. Respostas a consulta Delphi promovida por curso de Negociações Internacionais de Universidade federal. Consolidação da informação qualitativa. Revista Espaço Acadêmico (ano 7, n. 79; ISSN: 1519-6186; dezembro 2007; link: http://www.espacoacademico.com.br/079/79pra.htm).

1825. “As relações econômicas internacionais do Brasil dos anos 1950 aos 80”, Brasília, 19 outubro 2007, 22 p. Ensaio histórico para a Revista Brasileira de Política Internacional (vol. 50, n. 2, julho-dezembro 2007, p. 60-79; ISSN: 0034-7329; link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292007000200005&lng=en&nrm=iso). Scielo (ALMEIDA, Paulo Roberto de. As relações econômicas internacionais do Brasil dos anos 1950 aos 80. Rev. bras. polít. int., July/Dec. 2007, vol.50, no.2, p.60-79. ISSN 0034-7329. doi: 10.1590/S0034-73292007000200005).

1820. “Mercosul e América do Sul na visão estratégica brasileira: revisão histórica e perspectivas para o futuro”, Brasília, 7 outubro 2007, 32 p. Publicado, sob o título de “Mercosul e América do Sul na visão estratégica brasileira: revisão histórica e perspectivas para o futuro”, na revista Asteriskos (Corunha; IGESIP, vol. 4, ns. 7-8, 2009, p. 155-185; ISSN: 1886-5860; link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1820AsteriskosMercosul.pdf). Relação de Publicados n. 889.

1811. “The Foreign Policy of Brazil under Lula: Regional and global diplomatic strategies”, Brasília, 30 setembro 2007, 25 p. Published as “Lula’s Foreign Policy: Regional and Global Strategies”, chap. 9, In Werner Baer and Joseph Love (eds.), Brazil under Lula (New York: Palgrave-Macmillan, 2009, 326 p.; ISBN: 970-0-230-60816-0; p. 167-183; link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1811BrForPolicyPalgrave2009.pdf). Publicados n. 811.

1791. “Política externa brasileira e integração sul-americana: um questionário da Argentina”, Brasília, 1 de setembro de 2007, 3 p. Respostas a questionário colocado por estudante argentino de jornalismo. Revisto e acrescido de uma introdução, em 6.10.07; publicado em Via Política (Newsletter 70, 22.10.2007; link: http://www.viapolitica.com.br/diplomatizando_view.php?id_diplomatizando=55).

1749. “Brasil e Argentina no contexto regional e mundial”, Brasília, 6 maio 2007, 7 p. Prefácio ao livro de Eduardo Viola e Héctor Ricardo Leis: Sistema Internacional com Hegemonia das Democracias de Mercado: Desafios de Brasil e Argentina (Florianópolis: Editora Insular, 2007, 232 p.; ISBN: 978-85-7474-339-4, p. 15-24; apoio financeiro do Programa San Tiago Dantas da CAPES). Relação de Publicados n. 794. Colaboração a Livros n. 59. Postado no blog Diplomatizzando (11.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/brasil-e-argentina-no-contexto-mundial.html).

1748. “Brazil as a regional player and as an emerging global power: Foreign policy strategies and the impact on the new international order”. Versão reduzida em inglês para publicação pela FES-SWP, dia 7.07.07; publicado sob a forma de Briefing Paper, series Dialogue on Globalization (Berlin: Friedrich Ebert Stiftung, July 2007; link: http://library.fes.de/pdf-files/iez/global/04709.pdf). Publicados n. 780bis.

1733. “A diplomacia do governo Lula em seu primeiro mandato (2003-2006): um balanço e algumas perspectivas”, Brasília, 6 março 2007, 15 p. Ensaio preparado a partir dos trabalhos 1637 e 1699, para número especial da Carta Internacional, do NUPRI/USP, programado para março de 2007 e dedicado ao tema “A Política Externa Brasileira no primeiro mandato Lula”; Contato: Flávio Antonio Gomes de Azevedo, Editor Carta Internacional (fagaps@yahoo.com; nupri@usp.br). Publicado na Carta Internacional (São Paulo: Nupri-USP, vol. 2, n. 1, jan-mar 2007, p. 3-10; ISSN: 1413-0904; link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1733DiplomLula1roMandCartaInter2007.pdf).

1725. “Pesquisa sobre política externa do Brasil para a América”, Brasília, 13 fevereiro 2007, 4 p. Respostas a questionário do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social, do Rio de Janeiro (pesquisa@ibpsnet.com.br). Divulgado no blog Diplomatizzando em 11.07.2010 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/politica-externa-do-brasil-respostas.html).

1710. “Mercosul: uma revisão histórica e uma visão de futuro”, Brasília, 6 janeiro 2007, 16 p. Revisão geral, em forma de artigo, do trabalho 1434 (relativo ao bloco do Mercosul, concebido como proposta de solução estratégica para a dimensão global do projeto Brasil 3 Tempos). Publicado no boletim eletrônico Meridiano 47 (n. 77, dezembro 2006, p. 7-17; ISSN: 1518-1219; link: http://meridiano47.info/2006/12/). Modificado para apresentação no VII Encontro Nacional de Estudos Estratégicos (Brasília, 6-8.11.2007). Republicado In: Rubens A. Barbosa (organizador): Mercosul revisitado (São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 2007, 80 p.; Coleção Cadernos da América Latina; p. 57-75). Relação de publicados nº 727.

1715. “Ocaso de uma utopia?: objetivos nobres e vacuidade de idéias no Fórum Social Mundial”, Brasília, 29 janeiro 2007, 12 p. Reestruturação ampliada do trabalho 1705, para a revista Espaço Acadêmico (ano 6, nº 69, fevereiro 2007; link: http://www.espacoacademico.com.br/069/69pra.htm).

1709. “O contexto geopolítico da América do Sul: visão estratégica da integração”, Brasília, 5 janeiro 2007, 12 p. Revisão geral, em forma de artigo, do trabalho 1437 (relativo ao bloco econômico-político da América do Sul, concebido como proposta de solução estratégica para a dimensão global do projeto Brasil 3 Tempos). Publicado no boletim eletrônico Meridiano 47 (nr. 76, novembro 2006, p. 15-23; ISSN: 1518-1219; link: http://meridiano47.info/2006/11/). Relação de publicados nº 724.

1708. “Fórum Social Mundial: nove objetivos gerais e alguns grandes equívocos”, Brasília, 3 janeiro 2007, 10 p. Comentários aos nove objetivos gerais dos antiglobalizadores do FSM, para o encontro de Nairobi (21-24/01/2007). Publicado no boletim eletrônico Meridiano 47 (n. 78, janeiro 2007, p. 7-14; ISSN: 1518-1219; link: http://meridiano47.files.wordpress.com/2010/05/v8n78.pdf). Relação de Publicados nº 738.

1699. “A diplomacia do governo Lula: balanço e perspectivas”, Brasília, 11 dezembro 2006, 14 p. Ensaio, adensado a partir do trabalho 1637, para ser publicado na revista do Instituto Liberal, “Banco de Idéias”, como dossiê especial. Feita nova versão em 3.02.2007, reduzida a 12.500 caracteres, com espaço (5 p.); encaminhada a Arthur Diniz e a Adriano Timossi, do boletim da Escola Superior Diplomática. Publicado: Banco de Idéias (Rio de Janeiro: Instituto Liberal; ano X, n. 38, mar-abr-mai 2007, p. 7-15; disponível no site pessoal: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1699DiplomGovLulaBalanPersp.pdf ). Versão completa jamais publicada. Relação de Publicados n. 754.

1603. “Uma nova ‘arquitetura’ diplomática?: Interpretações divergentes sobre a política externa do Governo Lula (2003-2006)”, Brasília, 19 maio 2006, 24 p. Artigo de revisão bibliográfica sobre a diplomacia do governo Lula. In: Wagner Menezes (org.), Estudos de Direito Internacional (Curitiba : Juruá, 2006; anais do 4º Congresso Brasileiro de Direito Internacional v.8, ISBN: 853621362-0; p. 196-213). “¿Una nueva ‘arquitectura’ diplomática? Interpretaciones divergentes sobre la política exterior del Gobierno Lula (2003-2006)”, Entelequia: revista interdisciplinar (2, Otoño 2006. Págs. 21-36; ISSN: 1885-6985; link: http://www.eumed.net/entelequia/es.art.php?a=02a02; arquivo em pdf neste link: http://www.eumed.net/entelequia/pdf/e02a02.pdf); indexado: IDEAS (University of Connecticut), EconPapers (Örebro University) y Socionet (link: http://econpapers.repec.org/article/ervancoec/y_3A2006_3Ai_3A2_3Ap_3A21-36.htm. Disponível no site pessoal, link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1603arquitetdiplom.pdf). Aproveitado para artigo histórico (2003) sobre a diplomacia brasileira para o caderno Aliás, do jornal O Estado de São Paulo (em maio de 2009). Relação de Publicados n. 705.

Políticas de Integração Regional no Governo Lula, Política Internacional. Lisboa Lisboa: nº 29, II série, dezembro 2005, p. 33-60.

1383. “A política internacional do PT e a diplomacia do governo Lula”, Brasília, 31 jan. 2005, 23 p. Nova contribuição ao livro Sessenta Anos de Política Externa Brasileira, nova edição em 2006. Encaminhado ao editor José Augusto Guilhon de Albuquerque através de Flávio Antonio Azevedo (fagaps@yahoo.com). Publicado in Guilhon de Albuquerque, José Augusto; Seitenfus, Ricardo; Nabuco de Castro, Sergio Henrique (orgs.), Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930-1990) (2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006, p. 537-559; ISBN: 85-7387-909-2; v. I: Crescimento, Modernização e Política Externa). Relação de Publicados n. 647.

1260. “Uma política externa engajada: a diplomacia do governo Lula”, Brasília, 19 mai. 2004, 24 p. Comparação ampliada e análise crítica das diplomacias do governo FHC e do governo Lula, com cronologia de viagens e visitas. Publicado na Revista Brasileira de Política Internacional (Brasília: IBRI, a. 47, n. 1, 2004, ISSN: 0034-7329; p. 162-184); disponível neste link: link: www.pralmeida.org/05DocsPRA/1260PExtLula.pdf. Relação de Publicados n. 501.

1227. “Um exercício comparativo de política externa: FHC e Lula em perspectiva”, Brasília 14 mar. 2004, 5 p. Reestruturação e ampliação do trabalho n. 1213, fazendo uma comparação preliminar das diplomacias respectivas dos dois presidentes em várias temas multilaterais e regionais. Publicado no Meridiano 47 (n. 42-43, jan/fev. 2004, p. 11-14; link: http://www.mundorama.info/Mundorama/Meridiano_47_-_1-100_files/Meridiano_42_43.pdf). Em outro formato: revista Achegas. Rio de Janeiro: nº 17, 12 de maio de 2004; ISSN 1677-8855; link: http://www.achegas.net/numero/dezessete/paulo_r_a_17.htm.

1194. “La politique internationale du Parti des Travailleurs: de la fondation du parti à la diplomatie du gouvernement Lula”, Brasilia, 26 jan. 2004, 23 p. Artigo preparado para o livro Denis Rolland et Joëlle Chassin (orgs.), Pour Comprendre le Brésil de Lula (Paris: L’Harmattan, 2004, 320 p.; ISBN: 2-7475-6749-4; p. 221-238); disponível no site pessoal: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/73BresilLula.html). Relação de Publicados n. 473 e 489.

1097. Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira, Washington, 19 ago. 2003, 450 p. (2a. ed.; Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004). Esgotado; sem nova edição pela editora da UFRGS.

1091. “O Brasil e o processo de formação de blocos econômicos: conceito e história, com aplicação aos casos do Mercosul e da Alca”, Washington, 3 ago. 2003, 22 p. Ensaio de natureza dissertativa, abordando as origens do fenômeno de formação de blocos no mundo contemporâneo, em especial no continente americano, os problemas trazidos pelos esquemas comerciais ao sistema multilateral de comércio e discutindo as implicações da Alca para o futuro do Mercosul. Preparado para a obra de Eduardo Biacchi Gomes e Tarcísio Hardman Reis (orgs.), Globalização e o Comércio Internacional no Direito da Integração (São Paulo: Editora Aduaneiras, 2005; pp. 17-38). Relação de Publicados n. 562.

1010. “A política internacional do Partido dos Trabalhadores: da fundação do partido à diplomacia do governo Lula”, Washington 19 fev. 2003, 27 p. Análise das posições de política externa do Partido dos Trabalhadores e do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, desde a fundação do partido e as eleições de 1989, até o pleito vitorioso de 2002, com destaque para os temas básicos e a evolução em direção de uma postura mais próxima da forma tradicional de atuação da diplomacia. Publicado na revista Sociologia e Política (Curitiba: UFPR; ISSN: 0104-4478; n. 20 jun. 2003, p. 87-102; Dossiê Relações Internacionais, Rafael A. D. Villa (org); link: www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782003000100008; http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782003000100008&lng=en&nrm=iso). Relação de Publicados n. 435.

1066. “A relação do Brasil com os EUA: de FHC-Clinton a Lula-Bush: A economia política do relacionamento bilateral”, Washington, 23 jun. 2003, 26 p. Publicado como capitulo 9 (Parte IV: A Inserção Internacional do Brasil) no livro de Fabio Giambiagi, José Guilherme Reis e André Urani (orgs.), Reformas no Brasil: Balanço e Agenda (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004; ISBN: 85-2091-609-0, p. 203-228). Relação de Publicados n.468.

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domingo, 29 de maio de 2011

Todos os livros resenhados: de diplomatas e sobre diplomacia

Ufa, deu trabalho mais terminei.
Fiquei compilando todas as notas e resenhas de livros que fiz, ao longo dos anos, sobre diplomacia brasileira e sobre relações internacionais em geral, tanto os de terceiros autores, quanto aqueles, em lista especial, feitos por diplomatas brasileiros.

Essas listas (atenção, apenas a ementa, ou o registro, não o teor da resenha) foram compiladas por mim e postadas num blog que mantenho exclusivamente para resenhas de livros, justamente, embora nesse caso não seja as próprias resenhas mas apenas o registro sobre elas.

São apenas os registros, os interessados na leitura das notas ou resenhas precisam solicitar os arquivos correspondentes, que podem ser os números dos trabalhos.
(transcrevo apenas o primeiro e o último de cada lista)
Quem quiser consultar, pode ir nestes dois posts:

Resenhas de obras de diplomatas (sobre todos os assuntos)

Retiro de minha lista de trabalhos todos os livros que resenhei que foram escritos por diplomatas, independentemente do assunto, do tempo e lugar, ou seja, obras de autores diplomatas, geralmente enfeixadas na categoria Prata da Casa e como tal publicados no Boletim da Associação dos Diplomatas Brasileiros (ADB).

Lista cronológica de resenhas de livros de diplomatas brasileiros
(obras de todos os gêneros escritas por diplomatas profissionais do Brasil)

Paulo Roberto de Almeida
(atualizada em Maio de 2011)

148. “Filosofia Política”, Brasília, 15 março 1987, 2 pp. Apresentação do livro de João Almino, O Segredo e a Informação: Ética e política no espaço público (São Paulo, Brasiliense, 1986, 118 pp.). Publicada na seção “Crítica” da revista Humanidades (Brasília, Ano IV, nº 13, maio-julho 1987, pp. 132-33). Relação de Trabalhos Publicados nº 040.
(...)
2277. “Prata da Casa – Boletim ADB 2o. trimestre 2011”, Brasília, 26 março 2011, 3 p. Notas sobre os seguintes livros: José Augusto Lindgren Alves: Viagens no Multiculturalismo: O comitê para a eliminação da discriminação racial, das Nações Unidas, e seu funcionamento (Brasília: Funag, 2010, 256 p.; ISBN: 978-85-7631-258-1); Paulo Roberto de Almeida, Rubens Antônio Barbosa, Francisco Rogido Fins (orgs.): Guia dos Arquivos Americanos sobre o Brasil: coleções documentais sobre o Brasil nos Estados Unidos (Brasília: Funag, 2010, 244 p.; ISBN: 978-85-7631-274-1); Denis Rolland; Antonio Carlos Lessa (coord.): Relations Internationales du Brésil: Les Chemins de la Puissance; vol. I: Représentations Globales (Paris: Harmattan, 2010, 322 p.; ISBN: 978-2-296-13543-7; 2 volumes); Michel Arslanian Neto: A Liberalização do Comércio de Serviços no Mercosul (Brasília: Funag, 2010, 408 p.; ISBN: 978-85-7631-255-0); Fernando Cacciatore de Garcia: O Ritual dos Pastores: Memórias de um homossexual na infância (romance) (Porto Alegre: Editora Sulina, 2011, 263 p.; ISBN: 978-85-205-0605-9) e Marcelo Cid (introdução, tradução e notas): Priapeia: Poesia erótica latina em honra ao deus Príapo – edição bilíngue (Jundiaí, SP: Editora Literarte, 2010, 80 p.; ISBN: 978-85-7487-044-3), revisando notas já preparadas sob n. 2255. Boletim ADB (ano 17, n. 73, abr-mai-jun 2011, p. 31-32; link: www.adb.org.br).

(neste link)
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Resenhas de livros sobre diplomacia brasileira e relacoes internacionais

Transcrevo abaixo, retirados de minhas listas completas de trabalhos, os registros relativos a todos os livros que resenhei, anotei, referi-me em trabalhos ou resenhas escritas na area de relações internacionais e política externa do Brasil.
Não é a lista completa de livros que resenhei, pois dela retirei aqueles romances ou obras de literatura que não tinham a ver com o campo delimitado.

Lista cronológica de resenhas de livros sobre Diplomacia
(e sobre temas de relações internacionais em geral)

Paulo Roberto de Almeida
(atualizada em Maio de 2011

126. “Dívida Externa”, Brasília, 31 agosto 1986, 5 pp. Resenha-crítica ao livro de Santiago Fernandes, A Ilegitimidade da Dívida Externa do Brasil e do III Mundo (Rio de Janeiro, Nórdica, 1985). Publicada na Revista Brasileira de Política Internacional (Rio de Janeiro: Ano XXIX, 1986/2, nº 115-116, pp. 127-130) e na Seção “Crítica” de Humanidades (Brasília, Ano III, nº 11, novembro 1986-janeiro 1987, pp. 14-115). Relação de Trabalhos Publicados nº 030 e 033. Anexo: Reação de Santiago Fernandes à minha resenha: “Controvérsia sobre a legitimidade da dívida”, publicada no Jornal do Commércio (Rio de Janeiro: 20 março 1987, p. 4).
(...)
2277. “Prata da Casa – Boletim ADB 2o. trimestre 2011”, Brasília, 26 março 2011, 3 p. Notas sobre os seguintes livros: José Augusto Lindgren Alves: Viagens no Multiculturalismo: O comitê para a eliminação da discriminação racial, das Nações Unidas, e seu funcionamento (Brasília: Funag, 2010, 256 p.; ISBN: 978-85-7631-258-1); (...) Denis Rolland; Antonio Carlos Lessa (coord.): Relations Internationales du Brésil: Les Chemins de la Puissance; vol. I: Représentations Globales (Paris: Harmattan, 2010, 322 p.; ISBN: 978-2-296-13543-7; 2 volumes); Michel Arslanian Neto: A Liberalização do Comércio de Serviços no Mercosul (Brasília: Funag, 2010, 408 p.; ISBN: 978-85-7631-255-0); (...) revisando notas já preparadas sob n. 2255. Boletim ADB (ano 17, n. 73, abr-mai-jun 2011, p. 31-32; link: www.adb.org.br).

Atualizada em 28 maio 2011.
(neste link)

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Divirtam-se...
Paulo Roberto de Almeida

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Relacoes internacionais e politica externa do Brasil -- trabalhos Paulo R Almeida

Pouco tempo atrás anunciei aqui, sob esse mesmo título, que estava preparando uma lista de meus trabalhos mais recentes sobre os temas em destaque, e até postei algumas referências:

Relacoes internacionais e politica externa do Brasil -- trabalhos de Paulo R Almeida
segunda-feira, 12 de julho de 2010

Agora terminei uma lista, que não é completa, mas parece apresentar o essencial, restrita a esses dois grandes campos de estudo e pesquisa.
Como suponho que a maior parte dos leitores, frequentadores, curiosos e passantes neste blog seja composta por jovens universitários da área em questão, vários deles eventuais candidatos à carreira diplomática, talvez esses trabalhos possam apresentar alguma utilidade, se não para o concurso do Rio Branco (que tem lá suas fixações políticas e ideológicas), pelo menos para um debate intelectual saudável e aberto sobre as grandes orientações do Brasil em matéria de política internacional.
Não vou transcrever aqui pois a lista é muito grande.
Mas ela está no meu site, neste link:

Relações Internacionais e Política Externa do Brasil
Relação de Trabalhos elaborados a partir de 2003
Paulo Roberto de Almeida
Atualizado em 13 de Julho de 2010

domingo, 4 de julho de 2010

Revista Brasileira de Politica Internacional: uma publicacao de impacto

Tendo participado, e de certa forma liderado, o esforço de resgate, de sobrevivência e de consolidação em Brasil (desde 1993) dessa histórica revista, que foi publicada no Rio de Janeiro de 1958 a 1992, posso igualmente sentir-me orgulhoso dessa conquista registrada abaixo.
Eu já havia feito esse registro neste post:

RBPI: uma grande revista com alto fator de impacto na area
(terça-feira, 29 de junho de 2010)

Desejo, neste momento, registrar os nomes dos dois editores que se sucederam na direção da fase brasiliense da revista, respectivamente professores Amado Luiz Cervo e Antonio Carlos de Moraes Lessa, cabendo a este último a parte essencial dos esforços que levaram ao reconhecimento agora registrado.
Desde 1993, tenho ostentado o título, mais honorífico do que efetivo, de "editor adjunto", colaborando sempre com o seu funcionamento e sucesso, embora, por razões profissionais, não possa ter estado mais envolvido, como teria desejado, com sua administração efetiva. Por isso mesmo, presto minhas homenagens aos colegas que mantiveram alto a chama da revista, mesmo com a modéstia de recursos e a falta de estruturas mais condizentes com a sua importância e potencial, nas pessoas dos dois citados editores e do atual presidente do IBRI, o Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, Professor José Flávio Sombra Saraiva, cujo artigo reproduzo abaixo. Também já exerci esse cargo, no passado, e sempre estarei vinculado a seus sucessos e realizações, mesmo de forma nômade e esporádica.
Paulo Roberto de Almeida
(Shanghai, 4 de julho de 2010)

Opinião
Gol das relações internacionais do Brasil
José Flávio Sombra Saraiva *
Correio Brasiliense, 04/07/2010

Taças de espumantes serão elevadas no fim de semana. Celebra-se, em várias universidades do Brasil, da América Latina e de institutos acadêmicos de outros continentes, gol de placa do Brasil. O motivo, no entanto, não se relaciona com gingas futebolísticas na copa sul-africana.

Embora tenha ocorrido no campo das relações internacionais, o gol não emana de vitória diplomática do Brasil em negociações internacionais. Nem recebemos nova adesão de algum chefe de Estado estrangeiro às pretensões do Brasil ao diretório onusiano.

As razões do júbilo não são menores. A Revista Brasileira de Política Internacional (RBPI), publicação de 52 anos de existência, dedicada aos estudos internacionais, à política externa do Brasil e à inserção de Estados e povos no sistema internacional, além dos novos temas, passou a figurar ao lado dos mais relevantes periódicos da área, tais como a Foreign Policy e a Foreign Affairs. Não há nenhuma revista no país e na América Latina com semelhante classificação internacional.

Apenas por mérito e juízo acadêmico externo, a RBPI foi incluída na seleta lista dos periódicos com “fator de impacto” e referência internacional. Quem isso decidiu não está sujeito a pressões de interesse ou conversas de pé de ouvido. É como um rating da academia, realizada pela prestigiada ISI-Journal Citation Report, métrica conhecida pelos cientistas das hard sciences, a alimentar perspectivas de mais projeção científica da instituição que mantém o periódico.

Em um país ainda carente de notícias serenas de agregação de valor real ao conhecimento produzido por seus cientistas e povoado por universidades que foram atropeladas por políticas populistas que desviam o sentido histórico de tais instituições, a notícia repõe a confiança no mérito. A RBPI e outra revista multidisciplinar da grande área de ciências sociais são as únicas brasileiras que alcançaram tal classificação nas ciências humanas, políticas, jurídicas e sociais na indexação do mais respeitado instituto do mundo que se dedica a tal tarefa.

Trata-se de um fato revelador que o Brasil possa contar com uma academia dedicada aos estudos internacionais que amadurece rapidamente. Ela investe na fórmula infalível: a qualidade e a competência. Se, no passado, foi muito importante o pensamento diplomático e o estratégico-militar, particularmente produzidos pela experiência prática de diplomatas e militares, a quadra é do adensamento de uma comunidade epistêmica de relações internacionais no Brasil.

A comunidade brasileira de relações internacionais está nas universidades e institutos de pesquisa e é comprometida com o Brasil, embora fique a impressão de ser pouco ouvida por quem com ela deveria se consultar. Há muita gente que, laboriosamente — e às vezes anonimamente —, trabalha e ajuda na difícil tarefa de construir o entendimento da nação e de seu papel no mundo.

A bela notícia de que o setor mais exigente de padrões de mérito acadêmico prestigia uma revista científica do Sul expõe a força emergente da comunidade de quase mil professores de relações internacionais no Brasil. Tendo como seu centro mais antigo a UnB, que teve a inteligência estratégica de iniciar tais estudos já na década de 1970, hoje esses estudiosos podem se regozijar, colhendo resultados dos investimentos iniciais e do trabalho duro. Solitário, difícil, mas compensador, o trabalho dos professores e pesquisadores que, ao longo de cinco décadas, publicaram suas reflexões na RBPI, foi reconhecido. Ofereço aos editores da RBPI que se sucederam desde Cleantho de Paiva Leite, seu fundador, essa premiação internacional.

É justo que aproximemos as taças. Façamos festa pátria no fim de semana. Não apenas a das chuteiras, mas também a da qualidade que emana da percepção do labor acadêmico, da produção científica de qualidade. Isso é fazer gol de placa. Parabéns, comunidade brasileira de relações internacionais.

* Ph. D. pela Universidade de Birmingham, professor titular de relações internacionais da UnB e pesquisador 1 do CNPq.

domingo, 21 de março de 2010

1895) Relacoes internacionais: oportunidades de emprego e perspectivas de carreira

De vez em quando, um jovem candidato à carreira, estudante de RI, me lembra um velho texto meu sobre o tema das profissões e carreiras, como este, desenterrado de um passado quase esquecido.

As relações internacionais como oportunidade profissional
Paulo Roberto de Almeida (2006)
(www.pralmeida.org)

Respostas a algumas das questões mais colocadas pelos jovens que se voltam para as carreiras de relações internacionais.

Questões:
1. Com quais expectativas o jovem ingressa no curso de relações internacionais?

PRA: Provavelmente, na maior parte dos casos, com a expectativa de tornar-se diplomata ou funcionário internacional, ou então animado pelo vago desejo (ou mesmo vontade concreta) de sair do Brasil, passar sua vida entre capitais européias e da América do Norte, fazer-se no mundo, enfim. Deve-se observar desde logo que o ingresso na diplomacia, na verdade, acaba ocorrendo para uma fração mínima dos ingressados nesses cursos, uma parte também relativamente pequena voltando-se para as próprias atividades acadêmicas ligadas às relações internacionais e a maior parte devendo inserir-se, de algum modo, no mercado de trabalho “normal”, isto é, do setor privado, altamente competitivo.

Aqueles muito jovens – digamos entre os 18 e 20 anos – ostentam uma visão relativamente romântica do que seja o mundo ou a projeção internacional do Brasil, não estando aqui excluídas motivações essencialmente idealísticas, no sentido da atuação em causas humanitárias, ecológicas, imbuídos que são do desejo de mudar o mundo ou de ajudar aqueles que são percebidos como “vítimas da globalização” ou de misérias ancestrais. Os mais “velhos” – que podem eventualmente ter iniciado o terceiro ciclo por algum outro curso e efetuado o desvio para relações internacionais no meio da rota – possuem expectativas mais concretas e realistas, eventualmente construídas a partir do exercício de alguma atividade profissional paralela aos estudos de terceiro ciclo, mas eles também podem estar imaginando ou aspirando por uma “vida diferente” da mesmice cotidiana em âmbito puramente nacional, algum relevante papel de “negociador”, de “funcionário” ou de “executivo internacional”. Ou seja, todos eles possuem altas expectativas em relação aos cursos e as oportunidades profissionais dele resultantes, sem talvez medir muito bem a distância que ainda separa o universo relativamente teórico do universo “mental” desses cursos e a realidade do mundo profissional, feita de muito esforço individual, salários nem sempre elevados como esperado e uma indefinição geral quanto ao exercício concreto das “generalidades” aprendidas nos bancos universitários.

2. Em quais as áreas o bacharel em RI sai preparado para atuar?

PRA: Como ele é um generalista em especialidades “internacionais” ele poderá, supostamente, atuar em todas as áreas nas quais alguma competência vinculada ao seu terreno é requerida, seja no campo da análise e processamento de informações relativas aos diferentes cenários regionais e internacionais, seja na pesquisa e ensino acadêmico, nas áreas de relações internacionais das burocracias públicas – o que inclui a diplomacia tradicional, novas “diplomacias” em ministérios setoriais, assessorias internacionais de diversos órgãos etc. – e, provavelmente em maior “volume”, nas empresas privadas e nas chamadas ONGs que possuem ou aspiram possuir qualquer tipo de interface com o mundo exterior. O problema, aqui, é que as empresas requerem, em geral, uma competência mais específica e provavelmente mais especializada do que o conhecimento sintético das relações internacionais, a qualquer título. As empresas não estão minimamente preocupadas com a teoria institucionalista ou neo-realista das relações internacionais, tampouco com o funcionamento do Conselho de Segurança da ONU: elas desejam simplesmente vender ou fazer negócios com parceiros externos e por isso elas são mais suscetíveis de apelarem para profissionais especializados como economistas, advogados ou algumas outras profissionais mais “tradicionais”. Afinal de contas, trata-se de fazer uma prospecção de mercado ou de elaborar um contrato de cessão ou compra de direitos e outros ativos entre dois agentes privados, que devem rentabilizar seu tempo e seus recursos humanos e materiais, não havendo muito lugar para teorizações indevidas ou abstrações fora do campo essencialmente pragmático no qual atuam essas empresas.

Em outros termos, o bacharel de RI seria extremamente consciencioso se ele procurasse, de imediato, suprir suas carências em competências específicas buscando uma especialização dentro de seu campo de estudo, procurando estágios desde cedo ou mesmo fazendo algum outro curso paralelamente. Como para as demais especializações disciplinares, uma pós-graduação seria altamente recomendável, ou então uma outra via, mais racional, a formação de base numa profissão “normal” ou “tradicional” e uma pós ou estudos especializados em relações internacionais, eventualmente com orientação já definida para a área na qual o candidato a um bom emprego pretende atuar.

3. Qual o nome dado ao profissional depois de formado?

PRA: Não tenho certeza se o termo está consagrado, mas, aparentemente, seria “internacionalista” (uma expressão ainda não oficializada, diga-se de passagem, como a própria “profissão”, que não corre nenhum “risco” de ser regulamentada no futuro previsível). Em todo caso, melhor assim, do que algo estranho como “internacionalóide” ou “internacionaleiro”.

4. Existe a discussão sobre a relevância do curso para quem quer seguir carreira diplomática. É mesmo o melhor caminho ou o primeiro passo para o Instituto Rio Branco e o Itamaraty?

PRA: Não tenho certeza de que este seja o melhor caminho para os indivíduos que aspiram a ter alguma atividade já consagrada no circuito profissional, pois se trata de uma área relativamente nova, ainda não suficientemente “testada” nos mercados de trabalho. O que ocorreu, nos últimos anos, levado pelos ventos da globalização e da regionalização, foi um fenômeno “anormal” de expansão “geométrica” dos cursos de relações internacionais, provavelmente sem qualquer relação com a demanda efetiva do mercado. Havia uma demanda da parte dos jovens, atraídos pelo que parece ser um campo novo e talvez vasto – mas provavelmente não suficientemente “elástico” como o desejado pelos jovens – e as instituições privadas de ensino se encarregaram de satisfazer essa demanda por cursos de “aspecto” internacional.

Quanto à carreira diplomática, estrito senso, o recrutamento é altamente seletivo e a formação deveria ser, portanto, focada nas humanidades em geral, com um domínio igualmente satisfatório de ciências sociais aplicadas como economia e direito. Não é seguro que um curso de relações internacionais consiga dar todas as competências requeridas, mas ele é provavelmente o que mais estaria dentro do “campo” da diplomacia profissional. Acontece, porém – e isso precisa ficar muito claro aos jovens aspirantes à carreira – que, sendo o recrutamento caracterizado pela “hecatombe” de 90% dos candidatos, os “não-entrantes” precisam “sobreviver”, de alguma forma, nas profissões normais, requeridas pelo mercado, e aqui o nicho das relações internacionais ainda é relativamente difícil.

Pode-se dizer, de uma maneira geral, que o curso, in abstracto, é relevante, mas os cursos, tomados concretamente, diferem muito entre si pela qualidade das matérias oferecidas, pela competência dos professores contratados, pela disponibilidade de recursos didáticos e materiais, etc.

Parece ocorrer, atualmente, com os cursos de relações internacionais, algo semelhante ao que se passou, em outras épocas, com os cursos de ciências sociais, de psicologia, de jornalismo, que passaram a atrair multidões de jovens sem um perfil muito definido quanto à carreira desejada ou suas aspirações concretas. O modismo, como tudo a cada época, um dia vem abaixo… Mas é também possível que os patamares de demanda sejam mantidos ou até ampliados, pois há certas “modas” que não passam, seja por uma demanda regular – como ocorre hoje com os cursos de jornalismo – seja porque a globalização é mesmo irrefreável e contínua, um “universo em expansão”...

5. O que diferencia o curso de RI dos cursos de comércio exterior e de direito e economia internacionais?

PRA: Não existem cursos de “economia internacional”, apenas de economia, tout court, assim como no direito, embora os egressos desses cursos possam buscar, nos últimos semestres, algum tipo de especialização informal dentro desses campos em suas respectivas áreas. Comércio exterior se apresenta hoje como uma orientação relativamente técnica, algo assim como “contador”, embora seja uma área que requeira e deva contar com estudos aperfeiçoados, que aliás podem estar dentro de alguns cursos de relações internacionais – que assim exibiriam especializações mais para “ciência política” ou mais para economia internacional, segundo o gosto do cliente.

Acredito mesmo que no decurso da sedimentação necessária e natural dos cursos de relações internacionais nas diferentes regiões do país, essas orientações geográfico-espaciais ou essas inclinações temáticas acabarão emergindo progressivamente. Ou seja, pode-se conceber cursos de relações internacionais voltados para o agronegócio nas principais regiões produtoras de commodities demandadas pelo mercado mundial, cursos voltados para a diplomacia e a pesquisa nas ciências sociais em algumas grandes capitais, outros cursos voltados para o comércio exterior e a integração regional nas regiões mais “expostas” aos processos sub-regionais de integração e assim por diante.

6. O aumento de ofertas para o curso de RI em diversas faculdades públicas e particulares poderia significar que a procura é alta para a carreira?

PRA: A procura ainda é alta por uma espécie de ilusão dos jovens quanto ao “charme” e a oferta de empregos nessa área, pelo efeito do já mencionado “modismo”, ou porque o Brasil está mesmo deslumbrado com a globalização, ingressante tardio – e incompleto – que foi nos grandes circuitos da interdependência global. Não imagino que a demanda venha a se manter nos próximos anos, seja porque haverá um “plafonnement” e queda ulterior, seja porque o ritmo de crescimento tenderá a diminuir, ao descobrirem, muitos egressos, que os cursos não são assim tão “funcionais” para as necessidades de uma carreira concreta, seja porque a oferta, como sempre ocorre, supera a demanda efetiva. Não deve ocorrer, aqui, nenhum “keynesianismo” avant la lettre, pois o governo não parece estar em condições de garantir demanda efetiva numa área que não aparece como prioritária em termos de recursos humanos.

Resumindo: a procura, a jusante, não é alta, mas sim está ocorrendo um crescimento da oferta de cursos para atender uma demanda pré-existente, a montante, portanto. O mercado deverá ajustar oferta e procura dentro em breve. De toda forma, não existe UMA carreira de relações internacionais, e sim diferentes “carreiras” – ou melhor, oportunidades de emprego – que vão se ajustando aos nichos existentes, muito diversos entre si. Como a profissão não é regulamentada, nem tem chances de sê-lo muito em breve, persistirá essa relativa indefinição do que é “carreira” ou “especialização” em relações internacionais.

7. O jovem passou a se interessar mais por assuntos relacionados ao mundo?

PRA: Certamente. O bebê já nasce ouvindo teclado de computador, e a internet, como as demais tecnologias de informação, permeia a vida das pessoas desde tenra idade. Não há como escapar, hoje, dos apelos do mundo. Mesmo que algum jovem não tenha o mínimo interesse por “coisas” do mundo, o mundo vem inevitavelmente até ele, pelos mais diferentes caminhos e meios. Ninguém escapa…

8. Os atentados de 11 de Setembro e as subseqüentes guerras no Afeganistão e no Iraque podem ter tido alguma influência no aumento de interesse por Relações Internacionais?

PRA: Provavelmente, mas não mais do que MP3, celular, internet de modo geral. Há hoje uma crescente interpenetração entre o nacional e o mundial, todo dia franquias estrangeiras vêem se estabelecer no Brasil, as viagens internacionais são cada vez mais freqüentes e acessíveis, o inglês tornou-se obrigatório para o simples exercício (e vício) preguiçoso do “cut and paste” para os trabalhos escolares, enfim, o mundo vem até nós, aos borbotões. É natural que cresçam e apareçam as profissões e especializações ligadas às relações internacionais, mas os interesses e as oportunidades são ainda muito difusos.

9. Certos cursos, como direito e administração, são opções de vestibular para muitos adolescentes que não sabem exatamente o que querem fazer da vida. Por abranger muitas áreas, a carreira de RI não acaba atraindo mais jovens indecisos?

PRA: Exatamente: direito e administração oferecem amplas possibilidades para todos os tipos de vocações, por vezes sequer diretamente relacionadas com os campos temáticos dessas duas áreas. As RI podem, também, oferecer muitas possibilidades, mas, à diferença das duas primeiras, elas não constituem uma profissão reconhecida, “testada” no mercado e expressamente demandadas pelos mercados ou pelas empresas. Essa pequena diferença pode ser decisiva na inserção profissional dos jovens: entre o certo de uma profissão tradicional e o incerto de um campo novo, talvez seja o caso de ficar com o certo. O problema é que o Brasil é um país dotado de muito pouco empreendedorismo, a despeito da tremenda flexibilidade de sua mão-de-obra, revelada na grande capacidade adaptativa e nos esquemas informais que permeiam os mercados de trabalho (existem vários, do mais inserido ao totalmente informal). Uma pesquisa na escola média revelaria, provavelmente, que poucos jovens aspiram lançar o seu próprio negócio, a maior parte deles estando voltada para cursinho ou estudo para algum concurso, qualquer um, em carreira dotada de estabilidade.

Esse problema da “indecisão” dos jovens pode hoje estar levando muito deles para as RI, assim como no passado os jovens “revolucionários” eram atraídos pela sociologia – segundo Mário de Andrade, a “arte de salvar rapidamente o Brasil” – e as jovens casadoiras eram levadas a fazer psicologia, esperando marido… Hoje se faz RI, porque protestar contra a “globalização perversa” virou esporte quase obrigatório entre os jovens…

10. Com tanta oferta de cursos, há espaço suficiente para o profissional em RI no mercado?

PRA: Certamente tem ocorrido certa “inflação” de cursos, mas nisso os próprios demandantes levam a culpa: eles “pediram” e os empresários da educação correram para atender essa demanda do mercado de estudantes. Esses “industriais da educação” não estão minimamente preocupados com o espaço do “profissional” de RI – se é possível chamá-lo assim – no mercado de trabalho, esse não é o “departamento” deles. Sua função é a de apenas “fornecer” aquilo que lhes é pedido: um curso e um canudo, depois cada um que se vire como puder num mercado indefinido. Ou seja, num estamos num “supply side economics of international relations”, mas essencialmente num mercado demandante por cursos e canudos, o resto fica ao sabor do próprio mercado…

11. O mercado e as empresas estão preparados para entender o que é profissional de RI?

PRA: A pergunta deve ser completamente invertida: nem os mercados, nem a fortiori as empresas precisam estar “preparados para entender o que é profissional de RI”. Essa não é função deles. Sua única função é recrutar competências para o exercício de atividades profissionais específicas e os requerimentos são estritos: ou o profissional se adapta e atende ao que lhe é demandado, ou então ele pode procurar outro emprego. Por isso, volto a insistir: as empresas, na maior parte das vezes, não querem intelectuais brilhantes que sabem discorrer sobre o Conselho de Segurança da ONU ou o último livro do Keohane, elas querem alguém que saiba redigir um contrato, negociar um acordo com parceiro de outro país, fazer uma boa prospecção de mercado, trazer negócios, lucros e resultados, ponto. Este é o mercado, que deve ocupar pelo menos 80% dos egressos dos cursos de RI, qualquer que seja o seu número (o resto indo para os governos e as academias).

Quem deve entender as (e de) empresas e o (de) mercado são esses profissionais, que se não souberem lidar com essas realidades, se auto-excluem dos melhores empregos nesses mercados. Não é uma questão de preferência, é assim, ponto. As empresas não vão à cata de jovens egressos dos cursos de RI, eles é que devem tentar se oferecer para elas.

Os jovens precisam, desde o início, tomar consciência de que, ao receber o canudo, ao saírem das faculdades, não vai haver uma fileira de “head hunters” esperando por eles na calçada, não haverá sequer um mísero recrutador esperando por eles para dizer: “Venha, meu jovem, tenho um emprego esperando por você!”. Isso simplesmente não vai acontecer. Ou eles se preparam, desde o segundo ou terceiro ano, fazendo estágios, montando empresas juniores com seus colegas, pesquisando por conta própria novos nichos de mercado, ou eles vão ficar de canudo na mão reclamando da vida.

Se eu fosse um jovem, hoje, e não um diplomata com 28 anos de carreira, mas ainda disposto a diversificar no privado (ensino e pesquisa, eventualmente consultoria), eu me perguntaria: “qual é o meu nicho no mercado futuro, o que o Brasil ou o mundo me reserva, dentro de dois ou três anos?” Uma breve pesquisa de internet me daria a resposta em 5 minutos, ou a minha própria vontade e vocação determinariam o meu destino imediato. Abstraindo-se a própria carreira diplomática – excessivamente restrita para servir de “colocação” para um grande número de jovens – e algumas outras carreiras no serviço público – analistas de comércio exterior ou de inteligência – e nas academias, o que sobra, obviamente, como “opção” são as empresas, grandes e pequenas. Eu até diria que o “profissional” de RI poderia montar a sua própria, mas o empreendedorismo individual ainda é muito pouco desenvolvido no Brasil.

Nessa perspectiva, é óbvio que um jovem paulistano precisa ter uma visão “global business”, é evidente que um jovem do “cerrado central” precisa pensar no Brasil como o grande fornecedor mundial – o que ele já é, mas será cada vez mais – de produtos do agronegócio, é evidente que aqueles que amam praia, sol, florestas e montanhas encontrarão excelentes oportunidades no turismo de massa ou especializado, está mais do que claro que o Brasil tem um imenso campo em todas as áreas nas novas energias renováveis, na exploração dos recursos naturais, na conformação de um espaço integrado na América do Sul. Se eu fosse jovem e quisesse ganhar muito dinheiro, eu já estaria estudando todas essas oportunidades. Tudo isso É relações internacionais, tudo isso é interdependência global, tudo isso é globalização. Quanto antes o jovem se preparar, e não ficar passivamente esperando o fim do curso para depois pensar no que vai fazer, será melhor para ele e para suas famílias.

Desse ponto de vista, acho, particularmente, que os cursos, atuais, das faculdades voltadas para esse campo, e seus respectivos professores, estão muito pouco preparados para atender essa demanda. Trata-se de uma demanda real, não daqueles requisitos prosaicos de uma grade curricular tradicional, que copia passivamente a inércia “humanistóide” dos cursos tradicionais das universidades públicas – em ciências sociais em geral, mas fazendo uma combinação de direito, história, economia e ciência política – que, elas, parecem não ter nenhum compromisso com os mercados reais. Talvez os jovens não encontrem o curso ideal nem nas faculdades privadas nem nas públicas. O melhor, então, seria que eles “construam”, sozinhos, e de maneira absolutamente auto-didática (se possível com os colegas), os seus próprios “cursos”. Talvez eles não sejam melhores, em qualidade imediata, do que aqueles oferecidos oficialmente pelas instituições de ensino, mas eles certamente serão mais adaptados e estarão mais conformes às aspirações e necessidades dos próprios jovens.

Acho que é hora de deixar de ser passivos: arregacem as mangas, jovens, mãos à obra, construam suas próprias vidas!

Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org)
Brasília, 22-23 de março de 2006

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Eis o que me escreveu uma jovem estudante, em 19.03.2010:

Caro Paulo Roberto,

Li por acaso seu texto [acima] escrito em 2006. Gostei bastante. Não imaginava que já houvesse alguem que tivesse escrito sobre o (que poderíamos chamar de) DRAMA de um recém formado em relações internacionais. Na verdade formo em RI em junho deste ano, mas já me adiantei em começar a pós em Direito Internacional, pensando assim me especializar em uma área e futuramente apostar nela.

Hoje depois da aula da Pós-graduação (85% são alunos do segmento de Direito, e não de RI), houve uma feira na faculdade de empresas fazendo banco de talentos, buscando jovens para encaixar nas vagas de estágio/emprego e etc. É sim uma frustração não poder ser aceita em NENHUM ramo, porque as vagas requerem o preenchimento dos quadrinhos limitados a cursos "tradicionais" como direito, contábeis, administração...é o feijão com arroz sem muita complicação.

Isso não tira o meu orgulho em estar formando no curso, até porque desde o início já sabia que o campo das RI´s em relação a emprego é limitado, e quase sempre nosso futuro é "catar" as vagas dos de administração, economia, ciência política, direito e afins.

Me resta seguir em frente, na esperança de que ao menos os alunos do futuro possam ser mais "procurados" ao invés de ter que "procurar" tanto.
No mais, vou continuar na luta, e (como você disse) "arregaçando as mangas", pois quem não procura não acha. Quem não constrói seus futuro e não vai atrás, não colhe nada. E isso é simples como uma expressão matemática.

Muitíssimo obrigada...