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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Chavez e PT: tudo a ver? TUDO A VER!

Faz sentido, combina, se encaixa, corresponde à natureza essencial de um e do outro: eles se amam, para ser mais exato. Se juraram fidelidade até o fim dos tempos. Se amam e se prometem apoio eterno (pelo menos enquanto não destruírem totalmente a economia do país, claro).

Eleições Presidenciais 2012

Oposição venezuelana lamenta apoio do PT à reeleição de Chávez

Hugo Chávez junto con Dima Rousseff
Infolatam/EFE
Caracas, 31 de maio de 2012
Las claves
  • Para o dirigente opositor venezuelano, essas considerações são "míopes e lamentáveis", segundo um comunicado emitido nesta quinta-feira pela MUD.
A oposição da Venezuela classificou nesta quinta-feira como “míopes” e “lamentáveis” as declarações do presidente do PT, Rui Falcão, sobre dar “apoio total” ao líder do país,Hugo Chávez, para as eleições do dia 7 de outubro.
“O que nós refutamos ao porta-voz do PT é que essa visão não necessariamente reflete a opinião dos setores políticos brasileiros sobre a realidadevenezuelana”, disse à Agência Efe o coordenador adjunto da Área Internacional da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), Edmundo González.
González se referiu assim às declarações feitas nesta quarta-feira pelo presidente do PT em entrevista coletiva com correspondentes estrangeiros na qual anunciou que pretende viajar a Caracas para manifestar a “simpatia e apoio” do partido ao presidente Chávez rumo ao pleito de outubro.
Para o dirigente opositor venezuelano, essas considerações são “míopes e lamentáveis”, segundo um comunicado emitido nesta quinta-feira pela MUD.
“Não estamos desqualificando ninguém. O que estamos dizendo é que nós temos um grande respeito pela democracia no Brasil e que as opiniões que o dirigente do PT refletiu não representam as opiniões que os setores majoritários brasileiros devem ter sobre a situação venezuelana”, ressaltouGonzález.
O dirigente opositor louvou o “desenvolvimento político, econômico” e os “avanços em matéria social, de equidade, de incorporação de setores desfavorecidos” que se desenvolveram no Brasil com o “esforço conjunto de seus diferentes governos democráticos”.
“E tudo isso aconteceu em um marco de amplitude, de tolerância, de liberdades democráticas, e essas não são precisamente as condições existentes na Venezuela”, ressaltou González.
O candidato presidencial da oposição e governador do estado de Miranda, Henrique Capriles, se declarou diversas vezes seguidor do modelo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No dia 7 de outubro, Capriles enfrentará nas urnas o presidente Chávez, que espera conseguir sua terceira reeleição consecutiva e seguir outros seis anos à frente do governo.