O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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domingo, 21 de julho de 2019

Academia.edu: acesso direto a trabalhos P. R. Almeida


Academia.edu: acessos a trabalhos PRA

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Lista de Trabalhos Originais de 2019 (Preliminar)- Read: 07/06/19pralmeida.org5 P.  - Read:

T R A B A L H O S P U B L I C A D O S , 2 4 2 0- Read: 06/05/193 P.  - Read:
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Dossiê Globalismo: Brasil Paralelo e seu seguimento- Read: 01/15/18 diplomatizzando.blog/spot.com.br3 P.  - Read:
24) Codex Diplomaticus Brasiliensis: livros de diplomatas brasileiros (2014)- Read: 07/20/19diplomatizzando.blogspot.com107 P.  - Read:
2466) O Barão em todos o seus estados... (2013)- Read: 07/08/18 4 P.  - Read:
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Parlamento e Politica Externa (1996) - Downloaded: 07/12/18
Centenario de Oliveira Lima (1867-1928) - Downloaded: 03/18 /18
A politica externa brasileira em debate: Ricupero, FHC e Araujo- Read: 03/04/19diplomatizzando.blogspot.com



Desafios Externos ao Brasil - Downloaded: 11/05/18

Desafios Externos ao Brasil- Read: 11/05/18

16Publicados2011- Read: 07/19/19pralmeida.org

2234-2348Brasilia2011- Read: 07/19/19pralmeida.org2 P.  - Read:
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A politica externa brasileira em debate: Ricupero, FHC e Araujo- Read: 03/05/19diplomatizzando.blogspot.com
Estrutura constitucional e interface internacional do Brasil- Read: 07/19/18 diplomatizzando.blogspot.com2 P.  - Read:
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Tratado Geral dos Minitratados (2018)- Read: 07/19/18 diplomatizzando.blogspot.com
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Livros adquiridos online e via sebos, 2011-2019 - PRA- Read: 05/16 /19diplomatizzando.blogspot.com
A politica externa brasileira em debate: Ricupero, FHC e Araujo- Read: 03/11/19diplomatizzando.blogspot.com

sábado, 20 de julho de 2019

No limiar de uma nova etapa da diplomacia brasileira: da miséria para o renascimento

No dia 4 de março passado, redigi um texto para introduzir três textos sobre a diplomacia brasileira, para convidar a um debate sério sobre as novas orientações da política externa brasileira. Eram eles uma palestra do embaixador Rubens Ricupero na Casa das Garças, no dia 25 de fevereiro, um artigo do ex-presidente e ex-chanceler FHC sobre a questão da Venezuela, no domingo de Carnaval, 3 de março, e, finalmente, um raivoso artigo do chanceler acidental respondendo acerbamente aos dois primeiros, colocado em seu bizarro blog, "Metapolítica 17: contra o globalismo", cerca de 23hs desse mesmo dia.
Juntei os três num arquivo, fiz a introdução que segue abaixo, e coloquei no meu blog cerca de 1h30 da madrugada da segunda-feira de Carnaval, 4 de março. Não durou muito o meu sono; cerca de 8hs da manhã, fui despertado pelo Torquemada do chanceler, para dizer que meus dias, na verdade horas, estavam contados à frente do IPRI. [In fine, transcrevo a nota que elaborei no dia de minha exoneração.]
Os três textos referidos estão aqui: 
https://www.academia.edu/38480507/A_politica_externa_brasileira_em_debate_Ricupero_FHC_e_Araujo

Na sequência de minha exoneração, publiquei o livro "Contra a Corrente: ensaios contrarianistas...", e fui cuidar da vida, como sempre na biblioteca. Fiquei lendo, como sempre faço, e daí resultou este meu novo livro: "Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty", pois é isso que os novos guardiães do pensamento único estão cumprindo zelosamente.
A partir de agora, vou tratar de escrever coisas mais positivas sobre a política externa e a história diplomática brasileira, deixando a mediocridade de lado.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 20 de julho de 2019


A política externa brasileira em debate: Ricupero, FHC e Araujo

Paulo Roberto de Almeida
 [Objetivo: textos para debate; finalidade: discutir as orientações da diplomacia]


Sumário
1) Introdução: Paulo Roberto de Almeida, 4 de março de 2019                    1
2) Rubens Ricupero, 25 de fevereiro de 2019                                                            2
3) Fernando Henrique Cardoso, 3 de março de 2019                                     13
4) Ernesto Araujo, 3 de março de 2019                                                          15


1) Introdução: Paulo Roberto de Almeida, 4 de março de 2019
Em toda a minha carreira diplomática, sempre defendi ideias próprias sobre as orientações de nossa política externa, o que aliás foi objeto de algumas controvérsias e umas tantas advertências de superiores quanto a certas posturas que mantive e mantenho em discordância eventual com as orientações oficiais. Nunca me abstive de expressar minhas opiniões a esse respeito, inclusive por escrito, o que aliás suscitou uma ou outra “punição” em certas ocasiões, e um longo ostracismo sob o lulopetismo, que sempre considerei a deformação maior de nossa política, não apenas pela sua extraordinária inépcia administrativa e formidável corrupção, mas também pelos equívocos de política econômica, que nos levaram ao que já chamei de “Grande Destruição”, a inédita recessão que ainda penaliza o povo brasileiro até muitos anos à frente.
Na área da política externa – justamente a que motivou a minha longa travessia do deserto durante toda a duração do criminoso regime –, minhas discordâncias eram conceituais, operacionais, metodológicas, substantivas e de estilo, ou seja, em toda a linha. Em qualquer hipótese, numa me eximi de manifestar essas discordâncias, de forma mais discreta ao início, de maneira aberta ao final, e atualmente. Mas, já estamos em outro regime, supostamente oposto em toda a linha ao regime lulopetista anterior.
Isso não me exime, no entanto, de continuar seguindo a política externa do atual governo, e de formular eventualmente a minha opinião sobre as orientações em curso. No momento, não disponho de nenhum texto estruturado sobre a atual diplomacia, inclusive porque não tivemos, até o presente momento, nenhuma exposição abrangente, sistemática e completa sobre os fundamentos políticos, as orientações conceituais, as prioridades e as preferências táticas da política externa do governo Bolsonaro, a não ser a emissão de alguns grandes slogans, que não constituem um documento de política, mas apenas conceitos gerais, que revelam intenções, mais do que uma estratégia precisa.
Mas, o debate já está aberto, aliás desde antes das eleições, e desde antes da posse do novo governo, em função de declarações do chanceler designado, o que suscitou uma série de reações, favoráveis e contrárias, na comunidade interessada em política externa. De minha parte não me pronunciei a respeito, mas venho seguindo atentamente essas manifestações, e postando no meu blog Diplomatizzando os textos mais relevantes. É o caso agora, com três exposições razoavelmente abrangentes sobre essas orientações gerais em política externa, e mais especificamente sobre a Venezuela; possivelmente o caso que servirá de teste para a diplomacia brasileira na presente conjuntura. Além desse test-case, permanecem questões de fundo que ainda serão mais debatidas. Transcrevo aqui os três textos mais significativos do debate atual, os dois primeiros nominalmente mencionados no terceiro, do próprio chanceler, que os acusa, de forma direta e nominal, de serem parte de uma diplomacia que ele rejeita e abomina.
O debate está aberto, e certamente teremos outros textos e outras polêmicas.
Minha função é esta: abrir meu espaço público a ideias inteligentes para o debate de pessoas inteligentes.
Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4 de março de 2019

(...)
Ler o arquivo de debate e comentários neste link: 
 https://www.academia.edu/s/70710c9869/a-politica-externa-brasileira-em-debate-ricupero-fhc-e-araujo

==========
Transcrevo a nota que fiz no momento de minha exoneração: 

Nota sobre minha exoneração como diretor do IPRI
Paulo Roberto de Almeida
 [Objetivo: esclarecimento público; finalidade: informação preliminar] 

Durante os treze anos e meio do regime lulopetista, do início de 2003 até o impeachment de meados de 2016, permaneci à margem de qualquer cargo na Secretaria de Estado, por motivos que podem ser facilmente detectáveis por todos aqueles que acompanham meus escritos e minha atividade intelectual: nunca escondi minha postura em face de uma diplomacia que eu considerava, em termos objetivos, inadequada aos interesses do Brasil. Reflexos dessa grande travessia do deserto, um ostracismo até irregular no plano administrativo, apareceram em meu livro de 2014: Nunca antes na diplomacia...: a política externa brasileira em tempos não convencionais (Appris). 
Resgatado de um exílio totalmente involuntário, que durou o dobro de meu exílio voluntário durante o regime militar, assumi, em agosto de 2016, o cargo de diretor do IPRI, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, e tudo o que fiz nestes dois anos e meio pode ser visto em meu blog Diplomatizzando(relatório e programa de trabalho: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/03/relatorio-de-atividades-do-diretor-do.html). Aparentemente, esse mesmo blog, que me serviu como quilombo de resistência intelectual durante os anos do lulopetismo diplomático, abriu a justificativa, agora, para minha exoneração, pelo fato de ter postado artigos críticos à política externa atual – do ex-ministro Rubens Ricupero, e ex-chanceler e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – juntamente com um artigo do próprio chanceler atual, e convidando a um debate sobre a diplomacia corrente. Adicionalmente, meu blog trouxe críticas a uma personalidade bizarra do momento político brasileiro, totalmente inepta em matéria de relações internacionais, mas ao que parece grande eleitor nas circunstâncias atuais.
Voltarei a fazer da Biblioteca do Itamaraty o meu escritório de trabalho, como foi o caso durante os longos anos de ostracismo sob o lulopetismo. Aproveito para anunciar meu próximo livro: Contra a Corrente: ensaios contrarianistas sobre as relações internacionais do Brasil, 2014-2018 (Appris). A vida continua...
Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4 de março de 2019

Miséria da Diplomacia: edição da UFRR disponível (e-book e impresso)

Acabo de receber a informação: 
a edição "universitária" de meu mais recente livro encontra-se disponível: 



Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty
Boa Vista: Editora da UFRR, 2019, 165 p. 
Coleção “Comunicação e Políticas Públicas vol. 42. 
ISBN: 978-85-8288-201-6 (livro impresso); ISBN: 978-85-8288-202-3 (livro eletrônico). 
Disponível nos links: https://docs.wixstatic.com/ugd/6e2800_3e88aadf851b4b2ba4b54c6707fd9086.pdf e https://books.google.com.br/books?id=tvqjDwAAQBAJ&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false : Google Books)
Incorporado à plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/39882114/Miseria_da_diplomacia_a_destruicao_da_inteligencia_no_Itamaraty_Ed._UFRR_2019_.

Sumário 
Prefácio: onde está a política externa do Brasil? 
1. Miséria da diplomacia, ou sistema de contradições filosóficas 
1. No reino das contradições filosóficas  
2. Quanto à forma de designação do chanceler 
3. Quanto à natureza do personagem designado 
4. Quanto à substância de alguns temas da agenda diplomática 

2. O Ocidente e seus salvadores: um debate de ideias
1. A decadência e o Ocidente: algum perigo iminente? 
2. Quais são as “teses” principais de “Trump e o Ocidente”? 
3. O grande medo do Ocidente cristão: realidade ou paranoia? 
4. Contradições insanáveis no projeto de salvamento do Ocidente cristão

3. O marxismo cultural: um útil espantalho?
1. O renascimento de uma tendência: a parábola do marxismo cultural 
2. A trajetória do socialismo: o elefante que voou, via opressão dos trabalhadores
3. O genérico substituto do gramscismo: em socorro do socialismo
4. O marxismo cultural salvo do declínio pela paranoia da direita?

4. A destruição da inteligência no Itamaraty: dialética da obscuridade
1. No começo era o verbo, depois fizeram-se as trevas... 
2. Nas origens da metapolítica: o romantismo alemão que derivou para o nazismo
3. Tribulações de um antiglobalista improvisado: supostas “ameaças” ao Brasil
4. Dialética da obscuridade: a diplomacia do antiglobalismo

5. O globalismo e seus descontentes: notas de um contrarianista
1. Fixando os termos do debate: a contracorrente do pensamento único 
2. Nota pessoal do ponto de vista de quem pratica ativamente o ceticismo sadio
3. Globalização real e globalismo surreal: da física à metafísica
4. Do lado da direita: todo globalismo será castigado, mesmo sem doutrina
5. Teorias conspiratórias sobre o globalismo: déjà vu, all over again
6. A contrafação dos neo-Illuminati no Brasil: globalismo, climatismo, marxismo

6. A revolução cultural na diplomacia brasileira: um exercício demolidor 
1. Euforia e tragédia das revoluções culturais
2. O pequeno salto para trás do chanceler
3. A revolução cultural na prática

Apêndices: Por que sou um contrarianista?
Breve nota biográfica: Paulo Roberto de Almeida
Livros e trabalhos de Paulo Roberto de Almeida

A versão impressa do livro pode ser adquirida no seguinte endereço, segundo informação dos editores:
* A compra é toda auto-instrutiva (3 opções de acabamento do livro, em brochura com orelha (automático) ou capa dura. 

Congresso do Bicentenário da Revolução de 1820 (Lisboa) - inscrições até 30/09/2019


Congresso Internacional do Bicentenário da Revolução de 1820
Lisboa, Congresso da República, 12 a 14 de outubro de 2010
Call for papers
https://cbr1820.com/call-for-papers/
Os interessados em submeter uma proposta de comunicação ao Congresso do Bicentenário da Revolução de 1820 deverão preencher o formulário até 30 de Setembro de 2019.
As propostas deverão indicar o painel temático em que se enquadra a comunicação a apresentar.
Cada proponente só poderá apresentar uma proposta de comunicação.
A decisão sobre aceitação de propostas de comunicação será da responsabilidade dos coordenadores dos painéis temáticos, sendo informada até 2 de Dezembro de 2019.
Os autores de comunicações aceites deverão entregar o respetivo texto (de acordo com normas a fixar oportunamente) até 31 de Maio de 2020.
O programa final do Congresso será definido após receção dos textos das comunicações aprovadas.
Línguas do Congresso: português, espanhol e inglês.



A Century of Internationalisms: The Promise and Legacies of the League of Nations (Lisbon, September 2019)

ANN: A Century of Internationalisms: The Promise and Legacies of the League of Nations (Lisbon, September 2019)


Type: Conference
Date: September 18, 2019 to September 20, 2019
Location: Portugal
Subject Fields: Contemporary History, Diplomacy and International Relations, Political History / Studies

A Century of Internationalisms:

The Promise and Legacies of the League of Nations 

Lisbon — National Library of Portugal and ISCTE-IUL — 18 to 20 September 2019


This international conference aims to contribute to renew the interest and improve the knowledge of the League of Nations (LoN) and its impact in this last century marked by strong waves of internationalism and globalization, but also of crisis and nationalist reactions.
A multilateral institution such as the LoN is the ideal object for a truly global and connected history that goes beyond national historiographical traditions. That is what we intend to do with this conference, through presentations on these themes by 65 speakers affiliated with 60 institutions from 18 different countries.
The death toll of millions in World War I (1914-1918) led to an effort at the 1919 Paris peace conference to design a new international order with new norms and institutions. The creation in 1920 of the first permanent multilateral organization in the form of the League of Nations, the direct predecessor of the UN, was the most ambitious and controversial result of this effort. Although the LoN eventually failed to achieve its main goal of preventing a World War II, it did imprint, and does help to better understand the multiple dimensions of global life in the two decades of its existence. Many of these issues, which will be dealt with in the different panels of this conference, continued to be of great relevance up to today: from refugees to gender issues, from empires to their complex legacies, from territorial conflicts to terrorism, from workers’ rights to global financial system.

FREE ADMISSION

Keynote speakers:

Colin Wells (United Nations Library at Geneva)
Nicholas Werth (Institut d’Histoire du Temps Présent — CNRS)
Philippe Rygiel (École Normale Supérieure de Lyon)
Patricia Clavin (University of Oxford)
Patrick Finney (Aberystwyth University) 

Organisation

Aurora Almada e Santos (IHC – NOVA FCSH)
Cristina Rodrigues (IHC – NOVA FCSH)
Bruno Cardoso Reis (ISCTE-IUL)
João Paulo Avelãs Nunes (CEIS20 – University of Coimbra)
Pedro Aires Oliveira (IHC – NOVA FCSH)
Yvette Santos (IHC – NOVA FCSH)

Contact Info: Any inquiries should be directed to the organising committee via the following email

Ainda essa chatice do filhote tornado (sic) embaixador sem capacidade por presidente idem...

Diplomacia em família

No limite da lei, o presidente Jair Bolsonaro tenta emplacar seu filho de apenas 35 anos ao segundo posto de maior prestígio do Itamaraty, em Washington

Crédito: Divulgação
Zero três: o presidente Bolsonaro e Donald Trump, em visita à Casa Branca, em março, na qual Eduardo foi elogiado (Crédito: Divulgação)
Quando tomou posse, em 1960, o presidente americano John F. Kennedy fez uma escolha não convencional: nomeou seu irmão mais novo, Robert, Procurador Geral dos Estados Unidos. Com 35 anos, Robert era advogado, mas nunca tinha trabalhado em cortes federais ou estaduais, como era costume ao cargo. Os jornais não perdoaram e enumeraram essas e outras críticas. No fim, tudo deu certo. Bobby, como era conhecido, teve um dos mandat os mais célebres na função, num momento em que os americanos discutiam feminismo, Guerra Fria e o fim da segregação racial. O sucesso foi tanto que ele se lançou candidato à presidência. Talvez até tivesse ganhado, não fosse o assassinato que tirou a sua vida em 1968, como acontecera com seu irmão.
Eduardo Bolsonaro, escolhido pelo seu pai para ser o novo embaixador em Washington, também tem 35 anos e pouca experiência em relações externas. Sua trajetória não traz semelhanças com a de Bobby. Ele formou-se em direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), não em Harvard. Passou no concurso de escrivão da Polícia Federal e elegeu-se deputado federal pelo Rio de Janeiro. O clã Bolsonaro também não possui o mesmo peso político que a família Kennedy nos Estados Unidos. Jair Bolsonaro passou a maior parte da sua carreira como um político anônimo, um integrante caricato do baixo clero. Ascendeu à Presidência com um discurso radical de direita e frases de efeito em temas polêmicos.
Como de costume, o presidente Bolsonaro lançou o nome do filho para o cargo para testar a opinião pública. O que parecia ser anedota logo ganhou ares de decisão e está próximo a se concretizar. O governo anunciou que já rascunhou um documento de consulta às autoridades americanas ­— pré-requisito para o escolhido — e parece se movimentar nos bastidores do Senado, que precisa sancionar o nome. A lei federal que impede a nomeação de parentes para cargos públicos não contempla o cargo de embaixador, mas gera ao menos um constrangimento. “A questão do nepotismo não é mais tão subjetiva assim. Está na Constituição”, afirma George Niaradi, professor de Relações Internacionais do Ibmec-Damásio. “O Senado não pode simplesmente ignorar o fato de ele ser filho do presidente.”
O Senado tem 45 dias após a indicação oficial para aprovar o nome. Não será tão simples convencer os senadores. A presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), disse que a escolha deve ser “o maior erro” de Bolsonaro. O presidente da casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), não se mostrou inclinado a ajudar. O filho 03, como é conhecido, saiu em defesa própria: “Não sou um filho de deputado que está, do nada, sendo alçado a essa condição”, afirmou Eduardo. “Sou presidente da Comissão de Relações Exteriores, tenho uma vivência pelo mundo, já fiz intercâmbio, já fritei hambúrguer lá nos Estados Unidos.”
Mais experiência: o diplomata Nestor Foster (à esq) era o favorito para a posição até a indicação de Eduardo. Sérgio Amaral, que deixa o posto, foi embaixador em Londres e Paris (Crédito:Divulgação)
Cargo de maior prestígio na carreira diplomática, com exceção do próprio ministro das Relações Exteriores, o embaixador nos EUA faz o meio de campo entre os dois governos, cria uma rede de contatos entre empresários dos dois países e ajuda a criar uma boa impressão do Brasil nos Estados Unidos, maior economia global e segundo parceiro comercial do País. O chanceler Ernesto Araújo se posicionou a favor da escolha. A indicação, aliás, demonstra o desprestígio que a pasta tem no Planalto. Nomes com muito mais experiência na área foram descartados, inclusive o de Nestor Foster, diplomata de carreira do entorno de Olavo de Carvalho, guru do clã Bolsonaro. Muito mais preparado do que Eduardo, Foster vinha sendo apontado como o favorito ao posto até então.
A embaixada de Washington está vaga há cerca de um mês. O último a ocupar o cargo, o embaixador Sérgio Amaral, era diplomata de carreira, já passara pelas embaixadas da França e da Inglaterra e tinha experiência em comércio internacional. A favor de Eduardo, pesa a empatia de Trump. Em visita oficial do presidente Bolsonaro à Casa Branca, em março, o americano elogiou publicamente o filho 03. Segundo o governo brasileiro, Trump teria ainda sinalizado com a indicação do filho Eric para a embaixada brasileira caso confirmado o nome de Eduardo na capital americana. A informação foi desmentida pelo porta-voz de Eric.
Outros nomes de fora do mundo diplomático já ocuparam o cargo, como o advogado Osvaldo Aranha e o magnata Walter Moreira Salles. Nem por isso com passagens avaliadas como mal-sucedidas. “Não há nada que diga que ele será um embaixador ruim, mas também nada que diz que ele será bom”, diz Marcos Azambuja, ex-embaixador do Brasil na França e conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI). Euardo será capaz de deixar uma marca como Bobby Kennedy?