O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Politica nuclear dos EUA - um pouco de transparencia

Pentágono revela tamanho de seu arsenal nuclear
Fernando Eichenberg
Correspondente em WASHINGTON
O Globo, 04/05/2010

Dados mostram que EUA possuem 5.113 ogivas

Pela primeira vez desde 1961, o governo americano revelou ontem parte do tamanho de seu arsenal nuclear. Segundo o Pentágono, os EUA têm 5.113 ogivas nucleares operacionalmente mobilizadas, mantidas na reserva ativa ou armazenadas de forma inativa, além de “alguns milhares” de armamentos estocados para serem inutilizados — fontes não oficiais estimam de 8 mil a 9 mil o número total.

Foi mais um sinal do governo Obama de sua declarada política de transparência nuclear, simbolicamente lançada no mesmo dia em que o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, discursou na abertura da reunião de revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), na sede da ONU, em Nova York. A iniciativa de Washington visa também a pressionar a China e a Rússia a revelarem mais detalhes sobre seus estoques de armamento nuclear.

Anúncio pôde ser feito porque não revelava “segredos de Estado” Em 1992, o Departamento de Energia americano havia proposto a liberação pública das informações sobre o estoque nuclear, mas a iniciativa foi bloqueada pelo Pentágono. Oficiosamente, o anúncio de ontem foi possível graças a um acordo com a inteligência do governo sobre o fornecimento de números, sem, no entanto, revelar “segredos de Estado”. Analistas estimam em torno de 22 mil o número de ogivas nucleares no mundo. Segundo a Federação de Cientistas Americanos, 8 mil delas seriam operacionais e 2 mil, nos EUA e na Rússia, estariam prontas para serem acionadas em curto prazo.

O programa americano de desarmamento tem destacado o papel do país como o principal destino do material nuclear a ser reciclado no mundo. No Complexo de Segurança Nacional Y12 de Oak Ridge, no Tennessee, e no laboratório de Savannah River, na Carolina do Sul, o urânio de alto enriquecimento, superior a 20% (UAE), é transformado em material de baixo teor (UPE), normalmente entre 3% e 6%, para servir posteriormente como combustível nuclear com fins pacíficos. Segundo a Administração Nacional de Segurança Nuclear (NNSA, na sigla em inglês), 32 países enviaram até agora urânio altamente enriquecido para ser tratado nos EUA. Do total, 18, entre eles Chile e Brasil, já estão completamente “limpos”.

Ironicamente, foi no complexo de Oak Ridge, criado em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, que pela primeira vez o urânio foi enriquecido, como parte do Projeto Manhattan para a fabricação da primeira bomba atômica.

A partir dos anos 1950, o laboratório de Savannah River também foi importante na estratégia de pesquisas de armamento nuclear americano no período da Guerra Fria. Hoje, são os dois principais centros de transformação do urânio enriquecido que a comunidade internacional teme que caia nas mãos de terroristas.

Ontem, a secretária de Estado, Hillary Clinton, afirmou que a Casa Branca intensificará os esforços para que o Senado aprove os tratados sobre as restrições aos testes e ao uso de armas nucleares. Também foi anunciada uma contribuição de US$ 50 milhões para as Nações Unidas, como parte de um auxílio aos programas de uso civil nuclear em países em desenvolvimento.

Criado o Quilombo da Razao - Vinícius Pereira Portella

Lançamento (virtual):

Sob sugestão de meu amigo e correspondente virtual Vinícius Pereira Portella, fica criado (ainda virtualmente) o:

Quilombo da Razão

que poderia ser definido como um espaço de resistência intelectual contra todo tipo de falácia e de inconsistências lógicas, contra todos os tipos de irracionalismos.
Mas, segundo o Vinicius, ele não é apenas passivo, e sim "uma posição fortificada, uma base de operações para incursões contra os irracionalismos, seja lá a cor que tiverem" (apud Vinícius Pereira Portella).

Bem, fica registrada a ideia e lançado o empreendimento, a ser expandido e promovido, em defesa da lógica, da racionalidade, das boas práticas da honestidade intelectual e da moralidade acadêmica.
Os que me lêem, sabem do que estou falando...

Paulo Roberto de Almeida
(Shanghai, 4. de maio de 2010)

Addendum:
Sei que o quilombo da razão leva um combate de retaguarda, de resistência, e tenho plena consciência de que seu espaço de atuação é extremamente restrito, limitadíssimo, restrito aos poucos foros que ainda cultivam a inteligência e o "raisonnement" bem construido.
Infelizmente, o Brasil recua no caminho da inteligência, e só posso constatar que o "mal" já está feito.
O mal para mim é o culto da irracionalidade, a prevalencia dos ilogismos, o culto das falácias, o gabar-se da incultura, o predominio da desonestidade intelectual e a preservação dos equívocos.
Infelizmente o Brasil afunda na mediocridade intelectual e na irracionalidade da governança.
Nada mais necessário, portanto, do que o quilombo da razão, um espaço virtual que cultiva a inteligência e preza os raciocínios lógicos.

Uma aula de deseconomia: portal Vermelho sobre as crises grega e brasileira

De vez em quando o Google Reader, um "assembler" de matérias que interessa conhecer e que aparece de graça em nossa caixa postal -- quem disse que no capitalismo não tem almoço grátis?; pois o Google e seus vários serviços associados, inclusive o GMail e coisas como o Reader representam uma "desconfirmação" da tese -- nos prega uma peça e apresenta coisas como essa.
Obviamente, ao ter lido Vermelho eu já devia ter desconfiado que, vindo dos derradeiros maoistas na face da Terra -- só no Nepal e no Brasil ainda existem maoistas; na China só encontrei aqueles que fazem comércio de iconografia maoista: buttons, fotos, até o livrinho vermelho, que devia já ter comprado... -- só podia ser bobagem da grossa, mas ainda assim fui conferir, para me divertir um bocado.
E, de fato, os maoistas do Brasil conseguiram me provar que é difícil superá-los em matéria de bobagens por centímetro quadrado, de besteirol por bits and bytes...

Aonde mais se poderia encontrar uma aula perfeita de deseconomia como a que vai abaixo?
Acho que só na terra do Chávez, que não é maoista, mas se aproxima do besteirol econômico...
Divirtam-se pois eu nem vou comentar...
Paulo Roberto de Almeida
(Shanghai, 4 de maio de 2010)

A Grécia e o FMI, um roteiro de terror contra o povo
Portal Vermelho, 3 de Maio de 2010 - 15h55

O Brasil viveu, no passado recente, pilhagem semelhante à que ameaça o povo grego como condição para o megaempréstimo internacional cujo objetivo é salvar os banqueiros que fizeram empréstimos especulativos para a Grécia e agora, à beira do precipício, tentam jogar o custo da crise sobre os ombros dos trabalhadores e do povo.

O pacote negociado pelo governo grego prevê um conjunto de más notícias aos trabalhadores para acertar o acesso a uma montanha de recursos que praticamente nem chegarão a sair dos cofres das entidades emprestadoras pois serão empregados para liquidar parcelas da dívida externa grega (parte das quais vencem no próximo dia 19). E que o povo grego terá que pagar com um arrocho inaudito nos próximos três anos, permitindo ao governo "reequilibrar" as finanças do país.

O Brasil viveu situação semelhante na crise da divida nos anos 1980 e em 1998. Nesta última, sob Fernando Henrique Cardoso, o país quebrou e o governo tucano acertou um empréstimo de 40 bilhões de dólares com o FMI com objetivo semelhante: garantir o pagamento dos juros aos banqueiros internacionais. Da mesma forma, aquele dinheiro nem chegou a sair dos cofres dos bancos, mas ficou por lá como garantia de que o país pagaria suas contas. E o peso daquele empréstimo caiu duramente sobre os ombros dos trabalhadores e do povo: para satisfazer a voracidade dos banqueiros, FHC se comprometeu a gerar superávits primários que sabotaram a capacidade de investimento do Estado, a adotar metas draconianas de inflação (comprometendo o desenvolvimento nacional), a aumentar o tempo de trabalho para a aposentadoria e reduzir os valores das pensões, a arrochar os salários e reduzir o número de funcionários públicos. O resultado foi um enorme empobrecimento dos brasileiros e o agravamento da estagnação econômica.

Esse mesmo filme de terror está sendo exibido em Atenas e nas demais cidades gregas. O FMI, a União Européia e os banqueiros europeus (particularmente os alemães, principais credores da dívida externa grega) impõem um receituário semelhante: aumento dos impostos, redução do déficit orçamentário grego de 13,6% para 3% até 2014, flexibilização das leis trabalhistas facilitando as demissões de trabalhadores, aumento da idade média para aposentadoria de 53 para 67 anos, redução dos valores das pensões, que passarão a serem calculadas com base na média dos salários ao longo da carreira e não mais o último vencimento recebido pelo trabalhador. Além disso, o congelamento dos salários dos funcionários públicos, que vigora este ano, será estendido até 2014 e haverá cortes no 13º dos trabalhadores.

Desde o final do ano passado, quando a crise grega eclodiu, os trabalhadores resistem contra a ofensiva patronal e dos banqueiros e se recusam a pagar pela crise. Nos últimos dias, a resistência cresceu e as manifestações se espalham por todo o país, pontilhado de confrontos com a polícia. Os sindicatos e partidos da esquerda (o Partido Comunista Grego entre eles) marcaram uma grande greve para o próximo dia 5. A previsão de sucesso da manifestação está baseada no dado divulgado pelas agências de pesquisa: mais de 50% dos gregos apoiam as manifestações e os protestos e não aceitam o alto custo da cobrança por uma crise econômica que não criaram mas que decorre de negócios escusos entre o governo e os banqueiros internacionais.

Quando a crise mundial eclodiu, em 2008, muita gente viu nela a submersão das doutrinas neoliberais e das práticas lesivas aos povos e aos trabalhadores promovidas por governos conservadores e banqueiros gananciosos. Mas o neoliberalismo não estava vencido e, passado o momento crítico, voltou aos mesmos truques para garantir lucros fáceis e espoliativos, como revelam as notícias ligadas à grave situação de países como a Grécia e, também, ligadas a negócios obscuros e fraudulentos promovidos por corretoras financeiras como a Goldman Sachs, de Nova York. A batalha contra o neoliberalismo e o vampiresco rentismo financeiro internacional prossegue. Uma de suas etapas está sendo vivida pela resistência popular nas ruas das cidades gregas.


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Gostaram? No portal tem mais exemplos dessa linguagem de um outro mundo e de uma outra época.
Maoistas no século 21 são como alienígenas desembarcados na Idade Média, ou em algum programa tipo Casseta e Planeta, um filme de Monthy Pitton...
PRA

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Uma reforma agraria as avessas...

Plebiscito às avessas
*André Meloni Nassar
O Estado de S. Paulo - Quarta-feira, 21 de Abril de 2010

Conforme citado no Estado, um bispo da Comissão Pastoral da Terra (CPT) declarou, em recente evento organizado pela entidade, que a CPT tem a intenção de dar apoio a um plebiscito, a ser realizado ainda este ano, para avaliar o que a população brasileira acha de se impor um limite ao tamanho das propriedades rurais no País.

Sem entrar no mérito legal de uma decisão dessa natureza, caso ela viesse a ser adotada como consequência do resultado desse plebiscito, vale a pena discutir as questões econômicas que a ideia de restringir o tamanho das propriedades rurais suscita. O gancho que ela traz é o seguinte: Até que ponto vale a pena analisar a eficiência e a competitividade dos sistemas produtivos agropecuários com base nos diferentes tamanhos de propriedade rural?

As pistas para entender essa questão estão no Censo agropecuário de 2006. Diferentemente dos norte-americanos e europeus, que procuram estratificar tamanhos de propriedade de acordo com diferentes níveis de renda, aqui no Brasil nos acostumamos com grupos de tamanho físico de propriedades (ou grupos de área total, como definido pelo IBGE). Embora possamos adaptar o dado do censo para estratificar as propriedades com um critério de renda, é o critério de tamanho que é apresentado explicitamente nos resultados.

O censo de 2006 é inequívoco ao mostrar que, do ponto de vista de receita e margem bruta por hectare, as propriedades de menor e de maior porte - ou seja, aquelas nos grupos de área total inferior e superior - apresentam melhor desempenho, ao passo que aquelas de porte médio mostram desempenho inferior. Assim, qualquer decisão que viesse a limitar o tamanho das propriedades rurais no Brasil seria uma derrapada econômica tão grande como se houvesse uma proposta de limitar propriedades de pequeno porte.

O censo agropecuário divide as propriedades (ou estabelecimentos, como é definida a unidade produtiva pelo IBGE) em 18 grupos de área total, começando com aquelas inferiores a 0,1 hectare (ha) e terminando naquelas superiores a 2.500 hectares. Dada a dificuldade de entender o que significa um estabelecimento com menos de 0,1 ha, optamos por agregar os grupos em 9 estratos: até 10 ha; 10 a 20 ha; 20 a 50 ha; 50 a 100 ha; 100 a 200 ha; 200 a 500 ha; 500 a 1.000 ha; 1.000 a 2.500 ha; e acima de 2.500 ha (o primeiro estrato é fruto da agregação de nove estratos e, os demais, originais do censo).

Para analisar o resultado de cada grupo, trabalhamos os dados de receita e despesa total por grupo e calculamos receita e despesa por ha, calculando primeiro receita e despesa médias por estabelecimento no grupo e, a partir do tamanho médio em cada grupo (2,68 ha, no grupo de até 10 ha, e 4.129 ha, no grupo de acima de 2.500 ha, por exemplo), em segundo lugar, encontrando o indicador por hectare.

No caso da receita fizemos dois cálculos: a receita média por hectare em cada grupo a partir da receita total e da receita de produtos vegetais. Isso foi feito porque, como se sabe, a receita por hectare da pecuária extensiva de corte é bem inferior à receita das lavouras e tende a reduzir substancialmente a receita por hectare no grupo de área maior quando a receita é analisada pelo total.

Os resultados que encontramos são descritos a seguir. A receita total e a margem por hectare (a margem foi calculada pelo quociente da diferença entre receita e despesa sobre a receita) são mais altas no grupo de menor tamanho (até 10 ha, R$ 3.800/ha de receita) e vêm caindo até o grupo de 100 a 200 ha (R$ 666/ha). Fica constante nas propriedades entre 200 a 2.500 ha, na menor faixa de receita (ao redor de R$ 550/ha), e volta a subir no grupo de área acima de 2.500 hectares (R$ 706/ha).

Fazendo o mesmo raciocínio, mas avaliando apenas a receita oriunda dos produtos vegetais, a magnitude dos números muda um pouco, mas a tendência segue a mesma, ou seja, a receita vem caindo das propriedades de menor porte para as propriedades de porte médio e volta a subir nas propriedades de maior porte, demonstrando que, do ponto de vista de receita por hectare, as propriedades de porte médio são aquelas menos eficientes. Neste caso, no entanto, são as propriedades entre 50 e 1.000 hectares que mostram os níveis mais baixos de receita.

As propriedades entre 50 e 2.500 hectares representam 16,4% do total de estabelecimentos rurais, 57% da área total dos estabelecimentos e 42% do valor da produção total do setor agrícola. Já as propriedades inferiores a 50 ha representam 78% do total de estabelecimentos, 13,4% da área total dos estabelecimentos e 40% do valor da produção. Do outro lado, os estabelecimentos acima de 2.500 hectares são 0,3% do total de estabelecimentos, 30% da área total e 17% do valor da produção.

Esses números mostram que as propriedades que apresentam a menor eficiência, pelo menos em termos de receita por hectare, são aquelas mais importantes em área e valor da produção.

Essa análise revela dois fatos. O primeiro é que existe uma agropecuária de pequena escala e de valor agregado que foi capturada pelo censo agropecuário na elevada renda das propriedades inferiores a 10 hectares. O segundo é que existe uma agropecuária que demanda mais terra e que apresenta economias de escala e, portanto, módulos maiores são necessários para garantir maior competitividade.

Essas agropecuárias não se misturam, porque operam com produtos distintos e atuam em mercados diferentes. No entanto, entre elas existe uma agropecuária que, quando atua no mesmo segmento desse de elevada escala, tende a ser menos competitiva. O censo nos diz que é o segmento de média propriedade que precisa de maior atenção, não somente porque é menos competitivo, mas porque é muito importante. Limitar o tamanho das propriedades, portanto, poderá até agravar o problema.

* Diretor geral do ICONE (Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais). E-mail: amnassar@iconebrasil.org.br

Atendendo a pedidos, voltam as falacias academicas...

Depois de redigir treze (o número é puro acaso) exemplos de falácias acadêmicas, tive de interromper a série para tratar de trabalhos encomendados e outros encargos mais urgentes. Depois veio fim do ano, balanço dos doze meses anteriores, previsões para o novo ano, viagens, e outras coisas mais, assim que a série ficou interrompida desde setembro passado de 2009.
Desde então tenho recebido pedidos para a retomada, inclusive um que dizia simplesmente: "Queremos mais falácias...!"
Bem, vou fazer um esforço e retomar a série. Na verdade, além de uma lista com mais de uma dúzia de possibilidades excitantes -- vocês sabem que a academia nunca vai me decepcionar, não é mesmo? -- tenho pelo menos quatro ou cinco no pipeline, ou seja, falácias começadas mas ainda não terminadas, por absoluta falta de tempo.
Mas prometo me empenhar nos próximos dias, esperando ter algo pronto para publicação no próximo mês (e depois mais um, e mais um...).
Por enquanto segue a lista das falácias publicadas...

Falácias acadêmicas: a série
(publicados)

Paulo Roberto de Almeida
Ver série completa neste link.

Lista dos ensaios já elaborados e publicados: (em ordem cronológica inversa)

14) (surprise!...)

13) 2047. “Falácias acadêmicas, 13: o mito do socialismo de mercado na China
Brasília, 17 setembro 2009, 12 p.; revisão: Paris, 4 outubro 2009. Continuidade do exercício serial, com abordagem sintética da experiência chinesa em matéria de transição renovada ao capitalismo.
Postado no site, link.
Espaço Acadêmico (ano 9, n. 101, outubro 2009; ISSN 1519-6186 (on-line); p. 41-50).
Revista Espaço da Sophia (ano 3, n. 31, outubro 2009). Relação de Publicados n. 926.

12) 2040. “Falácias acadêmicas, 12: o mito da exploração capitalista
Brasília, 26 agosto 2009, 11 p. Continuidade do exercício serial, contestando o caráter nocivo da exploração, tanto do homem pelo homem, quanto das sociedades pobres pelas ricas.
Espaço Acadêmico (ano 9, n. 100, setembro 2009, ISSN: 1519-6186; p. 142-150).
Revista Espaço da Sophia (ano 3, n. 30, setembro de 2009). Relação de Publicados n. 916.

11) 2029. “Falácias acadêmicas, 11: o mito da transição do capitalismo ao socialismo
Brasília, 26 julho 2009, 20 p. Continuidade do exercício serial, com partes do trabalho 158. “A Transição do Socialismo ao Capitalismo” (Genebra, 27.03.1988. Estudo sobre o processo de transição do socialismo ao capitalismo, com base nas experiências chinesa e soviética, usado na redação de “Retorno ao Futuro”).
Espaço Acadêmico (vol. 9, n. 99, agosto 2009, p. 76-90; ISSN: 1519-6186).
Revista Espaço da Sophia (ano 3, n. 29, agosto 2009, p. 1-20). Relação de Publicados n. 916.

10) 2019. “Falácias acadêmicas, 10: mitos sobre o sistema monetário internacional
Brasília, 23 junho 2009, 9 p. Décimo artigo da série especial, sobre a fragilidade das recomendações pretensamente keynesianas a partir da crise econômica internacional.
Espaço Acadêmico (vol. 9, n. 98, julho 2009, p. 15-21).
Revista Espaço da Sophia (ano 3, n. 28, julho 2009). Relação de Publicados n. 905.

9) 2009. “Falácias acadêmicas, 9: o mito do socialismo do século 21
Brasília, 24 maio 2009, 17 p. Nono artigo da série especial, desta vez sobre as loucuras econômicas de certos conselheiros do príncipe.
Espaço Acadêmico (vol. 9, n. 97, junho 2009, p. 12-24).
Espaço da Sophia (ano 3, n. 27, junho 2009). Relação de Publicados n. 902.

8) 2002. “Falácias acadêmicas, 8: os mitos da utopia marxista
Brasília, 3 maio 2009, 15 p. Continuidade da série proposta, enfocando os principais equívocos do pensamento marxista nos campos do materialismo histórico e da análise econômica.
Espaço Acadêmico (ano 9, n. 96, maio 2009; arquivo em pdf). Relação de Publicados n. 899.

7) 1990. “Falácias acadêmicas, 7: os mitos em torno do movimento militar de 1964
Brasília-Rio de Janeiro, 20 março 2009, 23 p. Continuidade do exercício, tocando no maniqueísmo construído em torno do golpe ou da revolução de 1964, condenando a historiografia simplista que converteu-se em referencia nos manuais didáticos e paradidáticos.
Espaço Acadêmico (ano 9, n. 95, abril 2009; arquivo em pdf).
Espaço da Sophia (ano 3, n. 26, maio 2009). Relação de Publicados n. 898.

6) 1986. “Falácias acadêmicas, 6: o mito da Revolução Cubana
Brasília, 1 de março de 2009, 17 p. Continuidade do exercício, tocando nos problemas do socialismo em Cuba.
Espaço Acadêmico (ano 8, n. 94, março 2009). Relação de Publicados n. 894.

5) 1976. “Falácias acadêmicas, 5: O mito do complô dos países ricos contra o desenvolvimento dos países pobres
Brasília, 20 janeiro 2009, 11 p. Continuação da série, tratando desta vez das teses do economista Ha-Joon Chang.
Espaço Acadêmico (ano 8, n. 93, fevereiro 2009). Relação de Publicados n. 889.

4) 1952. “Falácias acadêmicas, 4: o mito do Estado corretor dos desequilíbrios de Mercado
Brasília, 15 novembro 2008, 12 p. Da série programada, com críticas a economistas keynesianos.
Espaço Acadêmico (n. 91, dezembro 2008); arquivo em pdf). Relação de Publicados n. 873.

3) 1931. “Falácias acadêmicas, 3: o mito do marco teórico
Buenos Aires-Brasília, 30 setembro 2008, 6 p. Da série programada, com algumas criticas a filósofos famosos.
Espaço Acadêmico (n. 89. outubro 2008); arquivo em pdf). Relação de Publicados n. 859.

2) 1922. “Falácias acadêmicas, 2: o mito do Consenso de Washington
Brasília, 3 setembro 2008, 16 p. Considerações em torno dos equívocos conceituais, históricos e empíricos de setores acadêmicos com respeito ao CW.
Espaço Acadêmico (n. 88, setembro 2008). Relação de Publicados n. 857.

1) 1912. “Falácias acadêmicas, 1: o mito do neoliberalismo
Brasília, 26 julho 2008, 9 p. Considerações em torno de equívocos conceituais, históricos e empíricos de acadêmico selecionado para avaliação crítica.
Espaço Acadêmico (n. 87, agosto 2008). Relação de Publicados n. 853.

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Sugestões são sempre bem-vindas...

Bolivia: como se descontroi um pais (deixando-o no escuro e sem energia...)

Aviso preventivo aos comentaristas anônimos (ver post anterior):
só vou postar comentários que se refiram ao objeto mesmo da matéria aqui postada.
Acredito que a maioria de meus leitores, inteligentes como são, não gostariam mais de ler comentários idiotas que visam apenas ofender gregos e goianos, ignorando the crux of the matter...
Se ouso fazer um comentário preliminar, seria este:
assim como já ocorreu na Argentina, e vem ocorrendo na Venezuela, os bolivianos devem enfrentar apagões em menos de um ano. Alguém quer apostar comigo?
Vale a coleção completa das obras de Lênin (no joke...).
Paulo Roberto de Almeida

Bolívia nacionaliza quatro empresas de energia elétrica
Marcia Carmo
BBC Brasil, 1 de maio, 2010

Sedes das empresas amanheceram cercadas por soldados

Buenos Aires - O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou, neste sábado, em Cochabamba, no centro do país, a estatização de quatro empresas do setor de energia elétrica.

Uma das companhias tinha maioria acionária da francesa GDF e outra era controlada pela britânica Rurelec. As outras duas eram bolivianas, mas com capitais americano, espanhol e suíço.

Após assinar os decretos, na presença de soldados do Exército e da polícia, Morales disse que o Estado passa assim a “controlar 80% da produção de energia elétrica” do país.

“Estamos recuperando a luz para todos os bolivianos e bolivianas. O Estado Plurinacional controla agora 80% da energia produzida em toda a Bolívia. Mais cedo ou mais tarde, serão 100%”, afirmou.

Evo Morales prometeu ainda a redução em 20% nos preços das tarifas para os consumidores.

'Incertezas'
Segundo o analista e ex-secretário de energia boliviano Carlos Alberto López, as empresas estatizadas foram “capitalizadas” pelo então governo do ex-presidente Gonzalo Sanchez de Lozada, em 1994.

Na ocasião, 49% do pacote acionário foi destinado aos fundos de pensão e aposentadorias.

No ano passado, ao fazer o primeiro anúncio sobre a nacionalização, Evo Morales tinha aberto a negociação com as empresas privadas, que controlam essas companhias com a maioria acionária.

Para López, tudo indica que não houve entendimento.

“Não está claro se o governo vai ficar com o percentual que falta para ter a maioria acionária dessas companhias ou se estatizará tudo”, disse o analista à BBC Brasil.

Segundo ele, os anúncios têm “gerado incertezas” entre investidores e ainda podem provocar queda nos investimentos.

“Depois da nacionalização do setor petroleiro (em 2006), por exemplo, importamos gasolina e diesel da Venezuela, e gás de cozinha da Argentina. Eram produtos que antes exportávamos”, afirmou.

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Comentário final (PRA):
Aliás, não preciso dizer nada, apenas repetir o que disse o último entrevistado:
Depois da nacionalização do setor petroleiro (em 2006), por exemplo, importamos gasolina e diesel da Venezuela, e gás de cozinha da Argentina. Eram produtos que antes exportávamos.”

Como se diz das demonstrações: CQD...

O Estado contraventor e a corrupcao no Brasil

Não quer dizer que o Estado seja diretamente um ladrão (embora muitos agentes do Estado se comportem como tal), mas a corrupção e o desvio de recursos no Brasil estão intimamente associados ao Estado.
Enquanto os brasileiros não se convencerem de que essa cultura de pedir, exigir, esperar tudo do Estado, vai conduzir o país a níveis cada vez maiores de corrupção e de desvio de recursos, estamos condenados a ver o Estado avançar cada vez mais sobre os recursos privados.
Não é preciso ser liberal -- sequer estatizante -- para perceber isso. Basta abrir os olhos e constatar o que acontece na realidade. É uma simples questão de senso comum.
Mais Estado, mais corrupção, mais desvio de recursos, mais tributação.
Os brasileiros ainda vão descobrir isso, mas acho que vai demorar...
Paulo Roberto de Almeida
(Shangha9, 4 de maio de 2010)

O Estado contraventor
JOSÉ L. CARVALHO*

A revista da semana Aliás, do periódico O Estado de São Paulo, publicou em seu último número (2 de maio) entrevista com Rogério Bastos Arantes, professor-doutor do Departamento de Ciências Políticas da USP. O professor Arantes é responsável por um estudo que analisa 600 operações da Polícia Federal ocorridas entre 2003 e 2008. Reproduzo, a seguir, a pergunta que reflete uma importante, quiçá a mais importante, constatação da pesquisa, assim como a resposta do professor.
Uma das conclusões da pesquisa que o Sr. realizou foi de que o crime organizado no Brasil é 'dependente-associado' do Estado em 4 de cada 10 casos. O que isso quer dizer?
Que, em grande parte dos casos, o crime organizado depende do Estado e de seus agentes para se realizar. Seja de modo ativo, pelo assalto a recursos públicos, seja passivo, pela corrupção das atividades de fiscalização e de policiamento. Quando decidi estudar as operações da PF, estava motivado pela idéia de conhecer a ação do Estado contra a corrupção e o crime organizado. O que acabei conhecendo melhor foi como o crime organizado e a corrupção são dependentes do Estado.

O maior número de operações da PF, por exemplo, ocorreu no combate à corrupção no INSS - que, no orçamento federal, detém a maior rubrica. Uma única operação desbaratou uma quadrilha que desfalcou a Previdência em R$ 1 bilhão. De modo que a PF a apelidou de "Ajuste Fiscal". O volume de recursos movimentados pelas organizações criminosas, estimado a partir de 125 dessas operações, foi da ordem de R$ 22 bilhões (o orçamento do Bolsa-Família previsto para 2010 é de R$ 13,7 bi). Isso quer dizer que boa parte da riqueza socialmente produzida no Brasil não é apropriada pelas vias legais - mas pelo crime, pela sonegação, pela facilitação de negócios ilícitos, etc. As pessoas costumam ver a corrupção apenas no Estado, mas ela está na sociedade também.
Essa constatação constitui-se em irrefutável justificativa para que a sociedade civil organizada promova uma campanha de esclarecimento ao cidadão sobre os custos das atividades governamentais. Esses custos não estão refletidos apenas na elevada carga tributária. Além dos custos destacados pela pesquisa do professor Arantes, há os custos decorrentes da cultura da proteção estatal, a qual vem sendo alimentada pelos mais variados governos em nosso País. Todos recorrem ao Estado em busca de benefícios e os governos, demagogicamente, têm atendido aos pleitos segundo suas conveniências políticas. Como resultado, cresce no Brasil o número de dependentes do governo. Torna-se necessário educar nossos filhos para a liberdade e desenvolver uma nova pedagogia para tratar o adulto dependente do governo.
O princípio da divisão do trabalho é bastante intuitivo, especialmente para os mais dependentes do governo, isto é, aqueles que têm uma boa parte do rendimento familiar originário de transferências do governo. Assim, talvez o processo de esclarecimento pudesse ser iniciado por uma proposição pública de que as atribuições do Estado no Brasil respeitem o princípio da divisão do trabalho em duas frentes: entre o Estado e o indivíduo e entre as três esferas de governo. Isso pode ser resumido pela proposição Og Leme:
Cabe ao Município fazer tudo aquilo que os cidadãos, individualmente ou em grupos, só poderiam fazer a custos mais elevados. Cabe ao Estado fazer tudo aquio que o Município só pode fazer a custos mais elevados. Cabe à União fazer tudo aquilo que o Estado só pode fazer a custos mais elevados.
É importante notar que na proposição o conceito de custo é econômico e quase sempre envolve custos não pecuniários tais como perda de liberdades.

* VICE-PRESIDENTE DO INSTITUTO LIBERAL

Dando destaque a uma inutilidade e a uma covardia anônima...

Normalmente não me preocuparia com o que vai abaixo.
Mas toda e qualquer coisa que leio, mesmo as mais inúteis como parece ser o caso aqui, sempre merece reflexões de minha parte.
Neste caso, para construir meu mini-tratado dos Anônimos, como se poderá perceber pela leitura do que segue aqui.

Primeiro, o comentário de um leitor que não tem coragem de assumir sua própria identidade (mas a internet é feita também de seres como esse):

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Um exemplo de inutilidade estatal":

É deprimente ver um Diplomata que recorre a um artigo do Nelson Motta.
Nelson Motta faz o estilo do neoconservador bem peculiar do Rio de Janeiro:
já foi esquerda, já foi drogadinho, vota no Fernando Gabeira e mora na zona sul decadente.
É deprimente ver o nível que o debate acerca do papel do Estado do Brasil vem tomando no seu blog PRA.
Parece que você tenta argumentar nos mesmos modos do esquerdismo que critica: de forma rasteira e vulgar e não na maneira que caberia ser feita: como um DIPLOMATA, UM HOMEM DA ELITE INTELECTUAL E POLÍTICA DO BRASIL.
São sofismos e afirmações que as vezes carecem de profundidade.
att,

Segunda-feira, Maio 03, 2010 10:26:00 AM

Agora o que respondi no comentário e que posto aqui:

Blogger Paulo R. de Almeida disse...

Anônimo envergonhado,
É deprimente ver um leitor deste blog, escrito para pessoas inteligentes, ter vergonha, na verdade covardia, de assumir a própria identidade para comentar, não os argumentos da matéria, mas para atacar os mensageiros: o próprio autor da matéria e este humilde postador, que apenas fez uma introdução pelo título, classificando essa TV que ninguém vê de "inutilidade estatal".
Pois o Anônimo covarde, em lugar de comentar o objeto do post, prefere atacar o autor e o mensageiro, sem dúvida por que ele desconhece completamente a recomendação de Machado de Assis quanto às críticas literárias: esquecer o autor, concentrar-se na obra.
Se eu quisesse, e atendendo às recomendações que eu mesmo postei acima -- pertinência do comentário para o objeto do post e linguagem objetiva, não adjetiva --, poderia, portanto, eliminar simplesmente o comentário covarde de um covarde, que assim se sentiria despeitado e desrespeitado, provavelmente desejoso de atacar novamente numa próxima oportunidade.
Se optei por postar o comentário, foi para justamente demonstrar aos demais leitores o tipo de gente recalcada que pode frequentar este blog, a despeito de seu caráter eclético e destinado a pessoas mais educadas.
Vou ter de acrescentar mais um capítulo -- o que não pretendia -- em meu mini-tratado dos Anônimos, tratando dos covardes e ofensivos, aqueles que são incapazes de comentar a matéria e escolhem apenas ofender, porque têm raiva da mensagem contida.
É sem dúvida deprimente constatar que pessoas que conseguem se informar pela internet expressem tal ignorância quanto ao papel do Estado no Brasil de hoje.
Quanto ao que me toca, não me sinto parte de nenhuma elite do Brasil, pois acho que o Brasil não possui nenhuma atualmente. Pertenço apenas a um único clube filosófico, o clube do saber, desprovido de viseiras ideológicas e interessado apenas em debater questões concretas, não em ofender.

Fica o aviso: postarei comentários que refutem ou discutam as afirmações do autor do artigo aqui postado, ou seja, a inutilidade de se gastar dinheiro dos contribuintes, inclusive o dinheiro do pobre infeliz que prefere ofender em lugar de debater, com inutilidades tão evidentes quanto a TV oficial, um repositório de banalidades governistas que ofendem, sim, a inteligência de pessoas medianamente informadas sobre as realidades do Brasil.
Não é certamente o caso do comentarista acima.
Deprimente que pessoas assim resolvam escrever num blog que pretende reforçar sobretudo a inteligência nacional.
Como todos sabem, não escondo minhas convicções, e sempre assino embaixo do que escrevo...
Paulo Roberto de Almeida
3.05.2010

Conselheiros da Petrobras: finalmente a solucao do mistério...

Um dos posts mais acessados deste humilde blog, um dos mais controversos também (deve ter recebido dezenas de comentários, alguns raivosos, no que imagino sejam os cães de guarda de algum conselheiro que pretende discrição sobre seus ganhos, talvez em virtude de suas pretensões políticas), tem finalmente uma unformação fiável sendo disponibilizada por um ilustre Anônimo (se é que não há contradição nessa qualificação), ao ter o frequentador atento deste blog postado o seguinte comebtário:

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem
"1165) Conselheiros da Petrobras: 76 mil por mes":

Resolvida a questão. O presidente da Petrobras publicou nota divulgando a remuneração do conselho de administração. Não é R$ 76 mil como diuvlgado. É R$ 74.423,57
Veja no link:
http://www2.petrobras.com.br/ri/port/ago_age/pdf/Convocacao-AGO-Item7-Remuneracao.pdf

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Postado por Anônimo no blog Diplomatizzando... em Segunda-feira, Maio 03, 2010 7:53:00 AM

Bem, publicado agora, só falta divulgar amplamente, e para isso serve esta minha humilde campanha pela transparência na vida de personagens públicos...

Paulo Roberto de Almeida

Diplomacia da mobilidade migratoria

Cidade de MS sofre com chegada de brasileiros expulsos do Paraguai
Sílvia Frias
Folha de S. Paulo, 30.04.2010

COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

A prefeita de Itaquiraí (MS), Sandra Cassone (PT), pode decretar situação de emergência no município depois que cerca de 1.500 brasiguaios (brasileiros que moram no Paraguai) acamparam na BR-163, entre Itaquiraí e Naviraí, a 390 quilômetros de Campo Grande.
Segundo a prefeita, a estrutura da cidade, de 22 mil habitantes, não comporta a chegada dos novos moradores, brasileiros que dizem ter sido expulsos do país vizinho por policiais, milicianos e camponeses.
Os brasiguaios começaram a chegar há aproximadamente três meses. Eles disseram que as terras compradas por eles estavam sendo invadidas por paraguaios, insatisfeitos com a presença brasileira na região.
Delcio Nees, 35, foi um dos primeiros a deixar sua fazenda paraguaia, em Mariscal Francisco Solano López, no departamento de Caaguazú. "A polícia chega, bate nos brasileiros, depois os camponeses invadem, roubam nossos animais, queimam a gente com cigarro."
O brasiguaio diz que os conflitos eram comuns desde 2005, mas a situação piorou nos últimos três meses. Nees preferiu abandonar as terras antes que fosse alvo dos ataques. "Morava há 30 anos lá e agora estou aqui com uma mão na frente e outra atrás."
Segundo Nees, as famílias que fugiram são todas da região de Santa Tereza. Os brasiguaios conseguiram alugar ônibus e atravessaram a fronteira, chegando em Itaquiraí, uma viagem de 420 quilômetros.
Inicialmente, chegavam em pequenos grupos, mas, há pouco mais de um mês, o êxodo tomou grandes proporções. O acampamento Antônio Irmão, em que moravam pouco mais de 80 famílias de sem-terra, hoje tem cerca de 600 famílias.
"A situação está degradante", diz a prefeita. Segundo ela, a Defesa Civil municipal está fazendo levantamento para que a prefeitura possa decretar situação de emergência e angariar recursos para as famílias.
Emergencialmente, a administração contratou professores e abriu salas para que os filhos dos brasiguaios possam estudar. Com poucos banheiros no local, muitos usaram áreas de matagal, e o resultado foi a contaminação dos poços artesianos do acampamento.
O chefe da missão diplomática do Paraguai no Brasil, Didier Olmedo, disse que a embaixada não recebeu comunicação oficial sobre a expulsão de brasileiros de fazendas do país.

Diplomacia da generosidade eletrica

A 220 volts, ou a 110? Em 50 ou 60 Hertz?
São tantas as dúvidas que nem sei por onde começar.
Por aqui, por exemplo: se a linha de transmissão é em território paraguaio; se ela vai transmitir eletricidade paraguaia para os paraguaios, se os paraguais é que vão comprar e pagar, por que o Brasil teria de construir essa linha em regime de pai para filho?
Por que o Paraguai não faz um projeto, contrata um empréstimo de financiamento a perder de vista com o BID ou o BIRD, ou mesmo a CAF e o Fonplata, e pronto, resolve logo seus apagões de eletricidade?
Por que seria que cabe ao Brasil fazer isso?
Não haveria aí uma intromissão indevida do Brasil nos assuntos internos do Paraguai?
Não haveria aí uma perda de soberania paraguaia sobre sua própria segurança energética?
Paulo Roberto de Almeida (3.05.2010)

Lula cobra definição sobre linha entre Itaipu e Assunção
Relações externas: Obra foi prevista na revisão do tratado da hidrelétrica
Paulo de Tarso Lyra, de Brasília
Valor Econômico - 30.04.2010

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra segunda-feira com o presidente paraguaio Fernando Lugo, quer apresentar ao colega um conjunto de ações para beneficiar aquele país. Para isso, cobrou ontem de seus ministros a definição da engenharia financeira para garantir a construção da linha de transmissão Itaipu-Assunção, uma obra orçada em US$ 400 milhões, sem ônus para o governo paraguaio.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que a construção da linha de transmissão é, a curto prazo, o ponto mais importante incluído nos 31 itens da revisão do Tratado de Itaipu, estabelecido entre Brasil e Paraguai no ano passado. "Como pode um país como o Paraguai ser sócio em igualdade de condições da maior hidrelétrica do mundo e ter apagão? A linha de transmissão é a prioridade", disse o chanceler brasileiro.

Assessores do governo presentes à reunião disseram ao Valor que Itaipu está com o projeto de construção da linha de transmissão pronto, faltando apenas a definição da fonte dos recursos e de como eles chegarão ao destino. Ficou decidido que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES ) não vai financiar essa obra. Representantes de Itaipu asseguraram ao presidente que, após a definição do modelo de financiamento, a empresa terá condições de publicar o edital. Pelas regras da empresa binacional, entre o edital e a licitação, o prazo máximo é de 90 dias.

Mudancas na Politica Externa?: pouco provaveis segundo Marcelo Medeiros

Uma opinião por certo contestável e controversa...

Eleições: o que pode mudar na política externa brasileira?
Brésil 2010. Suivi électoral. - L’international, un enjeu électoral ?
Écrit par Marcelo de Almeida Medeiros
Groupe de Recherche Interdisciplinaire sur le Brésil - GRIB

O que pode mudar na política externa brasileira? Provavelmente pouca coisa ou quase nada. A política externa brasileira tem se caracterizado por ser, essencialmente, uma política de Estado e não de governo, como ocorre com a maior parte das demais políticas públicas que, elas, incorporam um grau de ideologização bem mais pronunciado. Historicamente e, a fortiori, nos últimos vinte anos não se pode identificar rupturas significantes na prática diplomática concebida e levada a cabo pelo Itamaraty. Isto se dá por duas razões principais, uma de ordem endógena; outra de caráter exógeno.

A primeira delas, de ordem endógena, é que a política externa, apesar dos dispositivos constitucionais que a associam ao Poder Legislativo é, marcadamente, uma política do Poder Executivo. O controle efetivo do Congresso Nacional é, dessa forma, marginal e pontual, coadunando-se, no mais das vezes, com as aspirações do Palácio do Planalto, originando o que alguns especialistas denominam de diplomacia presidencial. Raros são os casos de polarização legislativa nacional, tal qual o ocorrido no Senado Federal quando da solicitação de adesão da Venezuela ao Mercosul no final de 2009. Assim, qualquer que seja o cenário legislativo resultante das eleições de 2010 - supondo-se que os partidos radicais de direita e de esquerda manter-se-ão pouco expressivos - a ideologia encerrada pelos partidos políticos, pouco importando sua inclinação, terá pouca incidência sobre os rumos da política externa. Sendo esta incidência ainda mais reduzida se considerarmos que, no rastro de uma tendência mundial, o contraste ideológico entre as principais forças políticas nacionais é por demais tênue, o binômio direita-esquerda refletindo-se apenas na retórica e não no policy making. Sem embargo, observa-se uma lealdade a-partidária quase que generalizada para com uma lógica de cunho econômico que se traduz no leitmotiv democracia de mercado.

A segunda razão, de caráter exógeno, que explica o reduzido grau de mutabilidade da política externa brasileira, está relacionada ao que Robert Keohane e Joseph Nye chamam de interdependência complexa; ou ao que Stephen Krasner designa como regimes internacionais. A ação externa do Estado encontra-se hoje, bem mais do que no passado, sujeita a uma rede complexa de constrangimentos que reduz sobremaneira a margem de manobra dos governantes, seja ele de esquerda ou de direita. Portanto, o exercício da soberania encontra-se forçado a uma auto-limitação que, caso não observada, pode implicar em um ostracismo cujas conseqüências econômicas podem ser catastróficas. Portanto, em função de sua vulnerabilidade e sensibilidade às transformações do cenário internacional, os Estados erigem conjuntos implícitos ou explícitos de princípios, normas, regras, e procedimentos de tomada de decisões em múltiplas áreas das relações internacionais. Esta rede imbricada repercute influências distintas, os Estados mais poderosos conseguindo, quase sempre - e via soft power - imprimir uma geometria que atenda aos seus interesses. Todavia, a nuança, por vezes negligenciada, é que, apesar de ter sua gênese nas veleidades dos Estados, um regime internacional dota-se, uma vez instituído, de certo grau de autonomia que, livre de soberania, opera, por um lado, conforme nexos não-estatais de índole inercial e, por outro lado, incide, através de um mecanismo de retro-alimentação sobre o próprio processo de tomada de decisão dos governos nacionais.

Ora, o Brasil vem, nos últimos anos, consolidando seu regime democrático e primando pela manutenção de sua estabilidade econômica. O que tem respondido, em grande medida, tanto aos anseios de seus cidadãos, quanto às expectativas dos seus parceiros internacionais. Esta combinação político-econômica, iniciada no governo de Fernando Henrique Cardoso e, salvo algumas poucas exceções, continuada no de Luiz Inácio Lula da Silva, alcança um equilíbrio estável, cuja mudança pode acarretar custos elevados indesejáveis. Esta blindagem diplomática aos mecanismos democráticos, em geral, e aos escrutínios, em particular, revela um pragmatismo que busca atender ao imperativo de previsibilidade, credibilidade e eficiência estabelecido pelos regimes internacionais - isto depondo, de certa maneira, contra os próprios princípios republicanos de representação, legitimidade, equilíbrio e controle mútuo entre os poderes.

É fato que o Brasil ocupa hoje, mais do que em qualquer outro momento pretérito, uma posição que conta na arena internacional. Sua robustez econômica relativa e sua estabilidade político-institucional, ambas apoiada por um corpo diplomático de carreira reconhecido internacionalmente como altamente profissionalizado e competente, o tem levado a investir com magnanimidade efetiva em estratégias de liderança regional - mesmo se, em alguns momentos, estes profissionalismo e estratégias tenham sido contagiados por uma visão míope e equivocada, provavelmente originada extra muros, a exemplo da questão hondurenha. Este engajamento regional sendo o primeiro círculo de uma concentricidade que desemboca na esfera mundial. O pleito de 2010 não deve comprometer esta tendência. A mudança, se ela acontecer, será de natureza incremental.

Marcelo de Almeida Medeiros

===============

Historique GRIB

Le projet de créer un groupe de recherche universitaire spécialisé sur le Brésil fut évoqué dans un premier temps par le Professeur Olivier Dabène. Inspirée par les travaux du jeune GRESCH (Groupe de Recherche sur le Chili Contemporain), l'idée était de renouveler, valoriser et diffuser les recherches réalisées dans les universités françaises sur le Brésil.

La volonté de partage des connaissances et l'encouragement d'un réel échange interdisciplinaire ont rapidement été placées au cœur du "projet GRIB". Face à l'éclatement de la recherche francophone sur le Brésil, l'ambition affichée est de mettre en contact des doctorants et chercheurs de divers horizons, et de leur permettre de réfléchir en commun aux grandes problématiques de la société brésilienne. Le Groupe de Recherche Interdisciplinaire sur le Brésil prenait forme.

Tout au long de l'année 2008, plusieurs doctorants se sont régulièrement réunies (de manière informelle sans un premier temps) pour donner un caractère concret au futur Groupe de Recherche Interdisciplinaire sur le Brésil. Une équipe coordinatrice s'est ainsi progressivement constituée. Cette équipe est encore en cours d'élaboration, et nous invitons toutes les personnes intéressées à nous rejoindre dans cette jeune initiative. En janvier 2009, le GRIB a officiellement été reconnu comme Association Loi 1901.

Le GRIB a pour objectif de stimuler la recherche francophone sur le Brésil à travers la mise en relation d'universitaires s'intéressant au Brésil. Au-delà des activités "classiques" d'un groupe de recherche (séminaires de réflexion, présentation de travaux et publications, colloques, journées d'étude, etc.), il a donc été décidé de donner au GRIB par l'intermédiaire de ce site web un rôle de plate-forme pour la recherche en sciences humaines et sociales sur le Brésil, et de fournir à un large public un panel d'informations académiques et pratiques.

Les membres du GRIB tiennent à remercier Olivier Dabène, Jean-Yves Mérian, Hervé Théry, Adeline Mayeur, François d'Arcy, Camille Goirand, et Georges Couffignal pour leurs encouragements et leur soutien.

E por falar no Paraguai...

Paraguai: Lula não cumprirá acordo no setor energético
Denise Chrispim Marin, Tânia Monteiro
O Estado de S. Paulo - 1.05.2010

País não poderá financiar os US$ 450 milhões para a construção de uma linha de transmissão que liga Itaipu a Assunção

BRASÍLIA - Nove meses depois de ter prometido ao Paraguai três concessões na área de energia elétrica, como forma de reforçar seu apoio político ao governo de Fernando Lugo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca na segunda-feira em Ponta Porã (MS), fronteira entre os dois países, sem condições de entregar sua principal promessa - a instalação das linhas de transmissão entre Itaipu e Assunção, obra orçada em US$ 450 milhões, sem ônus para o país vizinho.
Diante da impossibilidade, Lula tentará convencer Lugo a buscar financiamento no Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem). Ontem, o presidente convocou dois ministros, o de Relações Exteriores, Celso Amorim, e o de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, além do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, e de um representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Lula também chamou o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, para tratar da situação de violência na fronteira e do pedido do governo paraguaio de revogação do refúgio concedido pelo Brasil a três de seus cidadãos suspeitos de ligação com o grupo armado Exército do Povo Paraguaio (EPP).
"A questão mais importante, no curto prazo, é a linha de transmissão, que foi uma preocupação brasileira desde o início", afirmou Amorim, ao final da reunião. "A linha agora é prioridade deles (paraguaios) também. Estamos chegando a uma conclusão de como fazer, mas ainda há detalhes técnicos."
Os "detalhes técnicos", na verdade, dizem respeito à impossibilidade de o Tesouro Nacional arcar com os custos da obra sem o aval do Congresso Nacional, que teria de aprovar um projeto de lei sobre o tema. Por ordem de Lula, que rejeitou as ponderações do Itamaraty e do Ministério de Minas e Energia, o acordo firmado em julho passado previu a instalação da linha "sem ônus" para o Paraguai.
Nos meses seguintes, o governo brasileiro constatou que seria impossível aprovar a lei em período pré-eleitoral. Também se deu conta que a usina de Itaipu não poderia tocar a obra sem provocar aumento nos preços da energia enviada ao Brasil.
Das outras duas promessas incluídas no acordo de julho, a venda da parcela de energia paraguaia produzida em Itaipu ao Brasil foi esquecida pelo próprio governo Lugo, que constatou que o preço fixo acertado com a Eletrobras é mais vantajoso. O aumento do valor adicional pago pelo Brasil pela energia paraguaia, de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões ao ano, foi a terceira promessa, que continua em tramitação no Congresso.

Meridiano 47: artigos publicados PRAlmeida

Revista Meridiano 47

Colaborações de Paulo Roberto de Almeida
Professor universitário, diplomata
Atualizada em 1 de maio de 2010.
Ver também os artigos publicados em Mundorama:

O que é Meridiano 47:
Meridiano 47 - Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais é uma publicação digital de periodicidade mensal que publica análises breves sobre temas candentes da agenda internacional contemporânea.
O Boletim foi fundado em março de 2000 e o seu título é uma homenagem que o Instituto Brasileiro de Relações Internacionais - IBRI faz a Brasília, cidade cortada por aquela linha e na qual está sediado desde 1993. Com a publicação de Meridiano 47, o IBRI renova o seu compromisso com a análise de alto nível na área de Relações Internacionais, firmado em 1958 com a publicação da Revista Brasileira de Política Internacional - RBPI.

Apresento abaixo, na ordem inversa de sua elaboração ou divulgação, minhas colaborações ao boletim eletrônico Meridiano 47, desde o ano de 2001 (não tenho certeza de a lista estar completa...).

Lista de artigos em colaboração:
53) ??? (algum que ainda preciso ver...)

52) “O Fim da História, de Fukuyama, vinte anos depois: o que ficou?”, Meridiano 47 (n. 114, janeiro 2010, p. 8-17; ISSN: 1518-1219; link: http://sites.google.com/a/mundorama.net/mundorama/biblioteca/meridiano-47/sumariodaedicaono114%E2%80%93janeiro2010/Meridiano_114.pdf?attredirects=0&d=1). Mundorama (21.01.2010; link: http://mundorama.net/2010/01/21/o-fim-da-historia-de-fukuyama-vinte-anos-depois-o-que-ficou-por-paulo-roberto-de-almeida/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+Mundorama+%28Mundorama%29). Relação de Originais n. 2101. Relação de Publicados n. 949.
2101. “O Fim da História, de Fukuyama, vinte anos depois: o que ficou?”, Brasília, 13 janeiro 2010, 15 p. Considerações sobre a tese de Francis Fukuyama e o fim de alternativas às economias liberais de mercado.

51) “Sucessos e fracassos da diplomacia brasileira: uma visão histórica,” Meridiano 47 (n. 113, dezembro 2009, p. 3-5; link para o artigo: https://docs.google.com/fileview?id=0B1F0CLR2vNgLMmRkMmFkOTgtMTA5Zi00NjljLThhOTYtZWQ0MjgzZmVhMmQ5&hl=en; link para o boletim completo: https://docs.google.com/fileview?id=0B1F0CLR2vNgLMGYxNzZkOTUtMTljOC00M2RhLTk2YzEtMGExYjgzYmY1MmY5&hl=en). Relação de Originais n. 2005.
2005. “Sucessos e fracassos da diplomacia brasileira: uma visão histórica”, Brasília, 17 maio 2009, 4 p. Digressões históricas sobre conquistas e frustrações da diplomacia brasileira ao longo de dois séculos.

50) “O Brasil e o G20 financeiro: alguns elementos analíticos”, Mundorama (14.09.2009; link: http://mundorama.net/2009/09/14/o-brasil-e-o-g20-financeiro-alguns-elementos-analiticos-por-paulo-roberto-de-almeida/). Republicado na Meridiano 47 (n. 110, setembro 2009, p. 5-8; link: http://sites.google.com/a/mundorama.net/mundorama/biblioteca/meridiano-47/sumariodaedicao110-setembro2009/Merid47110set2009SEP_02.pdf?attredirects=0). Relação de Originais n. 2044. Relação de Publicados n. 922.
2044. “O Brasil e o G20 financeiro: alguns elementos analíticos”, Brasília, 10 setembro 2009, 5 p. Considerações sobre a conjuntura econômica brasileira e a agenda do G20.

49) “Estratégia Nacional de Defesa: comentários dissidentes”, Meridiano 47 (n. 104, março de 200, p. 5-9; link: http://sites.google.com/a/mundorama.net/mundorama/biblioteca/meridiano-47/sumariodaedicaono104-marco2009/Meridiano_104.pdf?attredirects=0).
1984. “Estratégia Nacional de Defesa: comentários dissidentes”, Brasília, 11 de fevereiro de 2009. 7 p. Observações preliminares ao documento liberado em dezembro de 2008 pelos ministros da Defesa e de Assuntos Estratégicos.

48) “Fórum Surreal Mundial: Pequena visita aos desvarios dos antiglobalizadores”, Mundorama, divulgação científica em relações internacionais (27.12.2008; link: http://mundorama.net/2008/12/27/271220081129/). Meridiano 47 (n. 101, dezembro de 2008, p. 17-28; link: http://mundorama.net/2008/12/31/boletim-meridiano-47-no-101-dezembro2008/). Relação de Trabalhos nº 1966. Relação de Publicados n. 881.
1966. “Fórum Surreal Mundial: Pequena visita aos desvarios dos antiglobalizadores”, Brasília, 22 dezembro 2008, 17 p. Consolidação das críticas às idéias surreais do FSM.

47) Pequena lição de Realpolitik, Meridiano 47 (n. 95, junho 2008, p. 2-4; link: http://sites.google.com/a/mundorama.net/mundorama/biblioteca/meridiano-47/boletim-meridiano-47---no-95---junho2005/Meridiano_95.pdf).
1895. “Pequena lição de Realpolitik”, Brasília, 2 junho 2008, 5 p. Digressões rápidas sobre esse conceito e o seu oposto, a Idealpolitik.

46) O legado de Henry Kissinger, Meridiano 47 (n. 94, maio de 2008, p. 29-31; link: http://sites.google.com/a/mundorama.net/mundorama/biblioteca/meridiano-47/boletim-meridiano-47---no-94---maio2008/Meridiano_94.pdf).
1894. “O legado de Henry Kissinger”, Brasília, 1 junho 2008, 1 junho 2008, 5 p. Comentários sobre a obra prática e intelectual do estadista americano.

45) Teses sobre o novo império e o cenário político-estratégico mundial: os Estados Unidos e o Brasil nas Relações Internacionais, Meridiano 47 (n. 93, abril de 2008, p. 5-14; link: http://mundorama.net/2008/04/30/boletim-meridiano-47-no-93-abril2008/).
1679. “Os Estados Unidos no seu terceiro século: um poder aroniano e o último Estado westfaliano das relações internacionais (com algumas breves alusões ao Brasil)”, Brasília, 29 outubro 2006, 18 p. Contribuição ao VI ENEE: Encontro Nacional de Estudos Estratégicos; Escola de Guerra Naval, Rio de Janeiro: de 8 a 10/11/2006; link: http://www.egn.mar.mil.br/index.htm; Painel: “O papel dos EUA no atual cenário de segurança internacional”: dia 09.11, de 08:30 às 10:15hs. Disponível em pdf: http://www.egn.mar.mil.br/viEnee/palestras/pauloRobertoAlmeida2.pdf; apresentação: http://www.egn.mar.mil.br/viEnee/palestras/pauloRobertoAlmeida.zip). Reelaborado sob novo título.

44) Relações Internacionais do Brasil: versão academia [Resenha de: Relações Internacionais do Brasil: temas e agendas, organizado por Henrique Altemani de Oliveira e Antônio Carlos Lessa], Meridiano 47 (nº XX, agosto 2007; p. 14-22; link: http://meridiano47.info/2007/08/15/resenha-de-relacoes-internacionais-do-brasil-temas-e-agendas-organizado-por-henrique-altemani-de-oliveira-e-antonio-carlos-lessa/; Link atualizado: http://www.mundorama.info/Mundorama/Meridiano_47_-_1-100_files/Meridiano_85.pdf ).
1753. “As relações internacionais do Brasil, versão academia”, Brasília, 22 maio 2007, 13 p. Resenha de Henrique Altemani de Oliveira e Antônio Carlos Lessa (organizadores): Relações internacionais do Brasil: temas e agendas (São Paulo: Saraiva, 2006, 2 vols.; vol. 1: 368 p., ISBN: 85-02-06042-2, R$ 65,00; vol. 2: 508 p., ISBN: 85-02-06040-6, R$ 79,00). Preparado para a Revista Brasileira de Política Internacional, mas não publicado em virtude de sua extensão.

43) “Fórum Social Mundial: nove objetivos gerais e alguns grandes equívocos”, Meridiano 47 (nº 78, janeiro 2007; p. 7-14; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/Meridiano78.pdf).
1708. “Fórum Social Mundial: nove objetivos gerais e alguns grandes equívocos”, Brasília, 3 janeiro 2007, 10 p. Comentários aos nove objetivos gerais dos antiglobalizadores do FSM, para o encontro de Nairobi (21-24/01/2006).

42) “Mercosul: uma revisão histórica e uma visão de futuro”, Meridiano 47 (nº 77, dezembro 2006; p. 7-17; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/Meridiano77.pdf ). Originais: 1434 e 1707.
1710. “Mercosul: uma revisão histórica e uma visão de futuro”, Brasília, 6 janeiro 2007, 16 p. Revisão geral, em forma de artigo, do trabalho 1434 (relativo ao bloco do Mercosul, concebido como proposta de solução estratégica para a dimensão global do projeto Brasil 3 Tempos). Aproveitado para apresentação no VII Encontro Nacional de Estudos Estratégicos (Brasília, 6-8.11.2007).

41) “O contexto geopolítico da América do Sul: visão estratégica da integração”, Meridiano 47 (nº 76, novembro 2006, p. 15-23; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/Meridiano76.pdf). 1437 e 1706.
1709. “O contexto geopolítico da América do Sul: visão estratégica da integração”, Brasília, 5 janeiro 2007, 12 p. Revisão geral, em forma de artigo, do trabalho 1437 (relativo ao bloco econômico-político da América do Sul, concebido como proposta de solução estratégica para a dimensão global do projeto Brasil 3 Tempos).

40) “Caminhos da convergência na globalização”. Apresentação ao livro de Leonardo de Almeida Carneiro Enge: A Convergência Macroeconômica Brasil-Argentina: regimes alternativos e fragilidade externa (Brasília: IRBr, 2006; ISBN: 85-7631-048-1), publicado em Meridiano 47 (Brasília, nº 75; outubro 2006, p. 22-26; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/Meridiano75.pdf). Originais: 1562.
1562. “Caminhos da convergência na globalização”, Brasília, 19 de março de 2006, 8 p. Apresentação ao livro de Leonardo de Almeida Carneiro Enge: A Convergência Macroeconômica Brasil-Argentina: regimes alternativos e fragilidade externa (Brasília: IRBr, 2006; ISBN: 85-7631-048-1).
39) “Os acordos regionais e o sistema multilateral de comércio: o caso da América Latina”, Meridiano 47 (Brasília, nº 75, outubro 2006, p. 6-14; link:
http://boletim.meridiano47.googlepages.com/Meridiano75.pdf).
1499. “Acordos minilaterais de integração e de liberalização do comércio: Uma ameaça potencial ao sistema multilateral de comércio”, Brasília, 24 nov. 2005, 12 p. Ensaio sobre a proliferação de acordos regionais e seu impacto no sistema regido pela OMC, para livro organizado por Sidney Guerra (org.), Globalização: desafios e implicações para o direito internacional contemporâneo (Ijuí: Ed. Unijuí, 2006; ISBN: 85-7429-522-1, p. 458), p. 187-203. Publicado sob o título “Acordos minilaterais de integração e de liberalização do comércio: o caso da América Latina” no Cebri Artigos (Rio de Janeiro, v. 3, a. 1, jul/set. 2006, 16 p.).

38) “A distribuição mundial de renda: caminhando para a convergência?”, Meridiano 47 (Brasília, nº 74, setembro 2006, p. 20-30; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/Meridiano74.pdf). Trabalhos originais: 1574.
1574. “Sorry, antiglobalizadores: a pobreza mundial tem declinado, ponto!”, Brasília, 9 abril 2006, 18 p. Texto apresentando, resumindo e discutindo o estudo de Xavier Sala-i-Martin, “The World Distribution of Income: Falling Poverty and... Convergence, Period” (in The Quarterly Journal of Economics, vol. 121, nº 2, may 2006; p. 351-398; ISSN: 0033-5533; link: www.mitpressjournals.org/doi/pdf/10.1162/qjec.2006.121.2.351), com comentários adicionais sobre o processo de globalização. Original disponibilizado no site pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1574DistribRendaMund.pdf). Revisão geral em 6 de janeiro de 2007, sob o título de “A distribuição mundial de renda: caminhando para a convergência?”.

37) “Problemas conjunturais e estruturais da integração na América do Sul: a trajetória do Mercosul desde suas origens até 2006”, (Brasília, nº 68, março 2006, p. 4-9; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano68.pdf).
1549. “Problemas conjunturais e estruturais da integração na América do Sul: a trajetória do Mercosul desde suas origens até 2006”, Brasília, 13 fevereiro 2006, 8 p. Artigo elaborado para o relatório do World Economic Forum, Latin America, a realizar-se em São Paulo (5-6 abril 2006). Feita versão resumida em inglês para publicação no relatório. Publicado em inglês, sob o título “Mercosur’s Identity Crisis” in The Latin America Competitiveness Review: Paving the Way for Regional Prosperity (Geneva: World Economic Forum, 2006, p. 63-65; link). (http://www.weforum.org/pdf/Latin_America/Review.pdf). Versão original, em português, disponível no site pessoal). (http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1549mercosul15anos.pdf).

36) “As relações internacionais como oportunidade profissional: Respostas a algumas das questões mais colocadas pelos jovens que se voltam para as carreiras de relações internacionais”, Meridiano 47 (Brasília, nº 67, fevereiro 2006, p. 5-10; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano67.pdf).
1563. “As relações internacionais como oportunidade profissional”, Brasília, 23 março 2006, 9 p. Respostas a algumas das questões mais colocadas pelos jovens que se voltam para as carreiras de relações internacionais. Contribuição a matéria da FSP, suplemento Folhateen, matéria “Os internacionalistas”, por Leandro Fortino (Folha de São Paulo, 27 março 2006, p. 6-). Divulgado no blog Diplomaticas, link (http://diplomaticas.blogspot.com/2006/03/303-os-novos-internacionalistas.html#links).

35) “Perguntas impertinentes a um amigo anti-globalizador”, Colunas de RelNet (no. 13, mês 1-6, ano 2006; link: http://www.relnet.com.br/Arquivos/html/2006/08020604almeida-glob.html). Republicado em Meridiano 47 - Boletim de Análise da Conjuntura em Relações Internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, ISSN 1518-1219, nº 65, dezembro 2005, p. 2-4; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano65.pdf). Relação de Originais nº 1530.
1530. “Perguntas impertinentes a colegas que me acusam de ser ‘liberal fundamentalista’”, Brasília, 12 janeiro 2006, 4 p. Perguntas incômodas aos que defendem as posições do movimento anti-globalizador, que são em geral também contra a abertura econômica. Postado no Blog, sob nr. 154 (http://paulomre.blogspot.com/2006/01/154-perguntas-impertinentes-colegas.html). Feita versão diferente, mas com as mesmas perguntas, sob o título “Perguntas impertinentes a um amigo anti-globalizador”.

34) “Mercosul para principiantes, Instituições e regras básicas” (Colunas de Relnet em 29.10.2005; link: http://www.relnet.com.br/Arquivos/html/2005/14100501mercosul-inst-pra.html); Meridiano 47 - Boletim de Análise da Conjuntura em Relações Internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, ISSN 1518-1219, nº 64, novembro 2005, p. 2-3; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano_64.pdf). Relação de Originais nº 1458c.
1458. “Mercosul: sete teses na linha do bom senso” (vide nota anterior). Instituições e regras básicas”: nº 64, novembro 2005.

33) “Mercosul para principiantes, II: Custos e benefícios” Meridiano 47 - Boletim de Análise da Conjuntura em Relações Internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, ISSN 1518-1219, nº 63, outubro 2005, p. 9-10; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano_63.pdf). Relação de Originais nº 1458b.
1458. “Mercosul: sete teses na linha do bom senso”, Brasília, 15 ago. 2005, 9 p. Considerações sobre o Mercosul, como desenvolvimento ulterior do trabalho n. 1448. Apresentadas em seminário sobre o Mercosul organizado pela CNI (Brasília, 16/08/2005). Reformulado sob o título “O Mercosul não é para principiantes: sete teses na linha do bom senso”. Dividido, em 4/10/2005, em versão resumida, em três partes: “Mercosul para principiantes, I: Objetivos e interesses”; “II: Custos e benefícios”; “III: Instituições e regras básicas”. Publicado em ordem dispersa no boletim Meridiano 47 - Boletim de Análise da Conjuntura em Relações Internacionais (Brasília: IBRI-Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, ISSN: 1518-1219; Mercosul para principiantes: Custos e benefícios (nº 63, outubro 2005, p. 9-10).

32) “Prometeu desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento”, Resenha de David S. Landes: Prometeu Desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa ocidental, de 1750 até os dias de hoje (2ª ed.; Rio de Janeiro: Campus, 2005, 628 p.). Meridiano 47 - Boletim de Análise da Conjuntura em Relações Internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, ISSN 1518-1219, nº 61, agosto 2005, p. 16-17; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano_61.pdf). Relação de Originais nº 1420.
1420. “Um Prometeu industrial desengonçado”, Brasília, 17 abr. 2005, 2 p. Resenha de David S. Landes: Prometeu Desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa ocidental, de 1750 até os dias de hoje (2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005, 628 p.).

31) “As relações entre o Brasil e os Estados Unidos em perspectiva histórica, 2. problemas das relações bilaterais na fase contemporânea”, Meridiano 47 - Boletim de Análise da Conjuntura em Relações Internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, ISSN 1518-1219, nº 61, agosto 2005, p. 6-7; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano_61.pdf). Relação de Originais nº 1460b.
1460. “As relações entre o Brasil e os Estados Unidos em perspectiva histórica”, Brasília, 18 ago. 2005, 6 p. Reelaboração do trabalho n. 868, para fins de publicação no jornal Extra, da comunidade brasileira da costa leste (New Jersey). Reestruturado em duas partes. Parte 2. “As relações entre o Brasil e os Estados Unidos em perspectiva histórica: problemas das relações bilaterais na fase contemporânea” (n. 61, ago. 2005, p. 6-7).

30) "Idéias que mudaram o mundo", Resenha de Felipe Fernández-Armesto: Idéias que mudaram o mundo (São Paulo: Editora Arx, 2004, 400 p.; ISBN: 85-7581-147-9), Meridiano 47 - Boletim de Análise da Conjuntura em Relações Internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, ISSN 1518-1219, nº 60, julho 2005, p. 17-18; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano_60.pdf); Relação de Originais nº 1410.
1410. “Idéias que movem o mundo”, Brasília, 20 mar. 2005, 2 p. Resenha de Felipe Fernández-Armesto: Idéias que mudaram o mundo (São Paulo: Editora Arx, 2004, 400 p.; ISBN: 85-7581-147-9).

29) “As relações entre o Brasil e os Estados Unidos em perspectiva histórica, 1. da República Velha à redemocratização” (link: http://www.relnet.com.br/Arquivos/html/2005/27080514cousas41-almeida.html); Meridiano 47 - Boletim de Análise da Conjuntura em Relações Internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, ISSN 1518-1219, nº 60, julho 2005, p. 6-8; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano_60.pdf); Relação de Originais nº 1460a.
1460. “As relações entre o Brasil e os Estados Unidos em perspectiva histórica”, Brasília, 18 ago. 2005, 6 p. Reelaboração do trabalho n. 868, para fins de publicação no jornal Extra, da comunidade brasileira da costa leste (New Jersey). Reestruturado em duas partes. Parte 1. “As relações entre o Brasil e os Estados Unidos em perspectiva histórica: da República Velha à redemocratização”, n. 60, jul. 2005, p. 6-8), Parte 2. “As relações entre o Brasil e os Estados Unidos em perspectiva histórica: problemas das relações bilaterais na fase contemporânea” (n. 61, ago. 2005, p. 6-7; link: http://www.mundorama.info/Mundorama/Meridiano_47_-_1-100_files/Meridiano_61.pdf).

28) “Brasil e Argentina: Um ensaio de história comparada”, Resenha de Boris Fausto e Fernando J. Devoto, Brasil e Argentina: Um ensaio de história comparada (1850-2002) (São Paulo:Editora 34, 2004, 574 p: ISNB: 85-7326-308-3). Meridiano 47 - Boletim de Análise da Conjuntura em Relações Internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, ISSN 1518-1219, nº 59, junho 2005, p. 15-16; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano_59.pdf); Relação de Originais nº 1389.
1389. “Hermanos, pero no mucho”, Brasília, 8 fev. 2005, 3 p. Resenha de Boris Fausto e Fernando J. Devoto, Brasil e Argentina: Um ensaio de história comparada (1850-2002) (São Paulo:Editora 34, 2004; 574 p.; ISNB: 85-7326-308-3).

27) “A China e seus interesses nacionais: algumas reflexões histórico-sociológicas”, Brasília, 20 junho 2005, 4 p. Reelaboração do trabalho 1429. Meridiano 47 - Boletim de Análise da Conjuntura em Relações Internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, ISSN 1518-1219, nº 59, junho 2005, p. 10-12; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano_59.pdf); Relação de Originais nº 1443.
1443. “A China e seus interesses nacionais: algumas reflexões histórico-sociológicas”, Brasília, 20 jun. 2005, 4 p. Reelaboração do trabalho 1430.

26) “Ensaios sobre o capitalismo no século XX”, Resenha do livro de Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, Ensaios sobre o capitalismo no século XX (São Paulo: Unesp; Campinas: Unicamp-Instituto de Economia, 2004, 240 p.). Publicado em Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais; ISSN: 1518-1219; nº 58, maio 2005, p. 20; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano58.pdf). Relação de Originais nº 1396.
1396. “Capitalismo para céticos”, Brasília, 19 fev. 2005, 2 p. Resenha de Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, Ensaios sobre o capitalismo no século XX (São Paulo: Unesp; Campinas: Unicamp-Instituto de Economia, 2004, 240 p.).

25) “O Poder Americano”, Brasília, 24 janeiro 2005, 3 p. Resenha do livro organizado por José Luis Fiori, O Poder Americano (Petrópolis: Editora Vozes, 2004, 456 p.; ISBN: 85-326-3097-9). Publicado em Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais; ISSN: 1518-1219; nº 58, maio 2005, p. 18-19; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano58.pdf). Relação de Originais nº 1379.
1379. “Poder imperial, análise conceitual”, Brasília, 24 jan. 2005, 3 p. Resenha do livro organizado por José Luis Fiori, O Poder Americano (Petrópolis: Editora Vozes, 2004, 456 p.; ISBN: 85-326-3097-9).

24) “Tática do avestruz: a anti-globalização à procura do seu mundo”, Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais; ISSN: 1518-1219; nº 58, maio 2005, p. 13-15; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano58.pdf). Relação de Originais nº 1297. Ver o conjunto de artigos neste link: 1297Antiglobalização
1297. “Contra a anti-globalização: Contradições, insuficiências e impasses do movimento anti-globalizador”, Brasília, 5 jul. 2004, 23 p. (vide nota ao 18). (g) “Tática do avestruz: a anti-globalização à procura do seu mundo” (n. 58, mai. 2005, p. 13-15).

23) “No meio do caminho tinha um mercado: tropeços dos anti-globalizadores”, Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais; ISSN: 1518-1219; nº 57, abril 2005, p. 8-9; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano57.pdf). Relação de Originais nº 1297.
1297. “Contra a anti-globalização: Contradições, insuficiências e impasses do movimento anti-globalizador”, Brasília, 5 jul. 2004, 23 p. (vide nota ao 18). (f) “No meio do caminho tinha um mercado: tropeços dos anti-globalizadores” (n. 57, abr. 2005, p. 8-9).

22) “Concentração da renda e desigualdades: a anti-globalização tem razão?”, Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais; ISSN: 1518-1219; nº 56, março 2005, p. 9-10; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/Meridiano56.pdf). Relação de Originais nº 1297.
1297. “Contra a anti-globalização: Contradições, insuficiências e impasses do movimento anti-globalizador”, Brasília, 5 jul. 2004, 23 p. (vide nota ao 18). (e) “Concentração da renda e desigualdades: a anti-globalização tem razão?” (n. 56, mar. 2005, p. 9-10)

21) “A anti-globalização e o livre-comércio: angústia existencial”, Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais; ISSN: 1518-1219; nº 55, fevereiro 2005, p. 6-7; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano55.pdf). Relação de Originais nº 1297.
1297. “Contra a anti-globalização: Contradições, insuficiências e impasses do movimento anti-globalizador”, Brasília, 5 jul. 2004, 23 p. (vide nota ao 18). (d) “A anti-globalização e o livre-comércio: angústia existencial” (n. 55, fev. 2005, p. 6-7).

20) “Contra a anti-globalização”, Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais; ISSN: 1518-1219; nº 54, janeiro 2005, p. 7-9; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano54.pdf). Relação de Originais nº 1297; O conjunto dos artigos, do nº 38 até o 44 desta série, encontra-se consolidado num único arquivo: 1297Antiglobalização.
1297. “Contra a anti-globalização: Contradições, insuficiências e impasses do movimento anti-globalizador”, Brasília, 5 jul. 2004, 23 p. (vide nota ao 18). (c) “Contra a anti-globalização” (n. 54, jan. 2005, p. 10-12).

19) “A anti-globalização tem idéias concretas sobre temas concretos?”, Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais; ISSN: 1518-1219; nº 50-51, setembro-outubro 2004, p. 15-17; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano50_51.pdf). Relação de Originais nº 1297.
1297. “Contra a anti-globalização: Contradições, insuficiências e impasses do movimento anti-globalizador”, Brasília, 5 jul. 2004, 23 p. (vide nota anterior). (b) “A anti-globalização tem idéias concretas sobre temas concretos?” (n. 50-51, set/out. 2004, p. 15-17).

18) “Contradições, insuficiências e impasses do movimento anti-globalizador”, Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais; ISSN: 1518-1219; nº 49, agosto 2004, p. 9-11; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano49.pdf). Relação de Originais nº 1297. O conjunto dos artigos encontra-se consolidado num único arquivo: 1297Antiglobalização (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1297ContraAntiGlobaliz.pdf).
1297. “Contra a anti-globalização: Contradições, insuficiências e impasses do movimento anti-globalizador”, Brasília, 5 jul. 2004, 23 p. Ensaio, de caráter contestador, das principais idéias e princípios do movimento anti-globalizador, discutindo seus fundamentos, demonstrando suas contradições teóricas e insuficiências intrínsecas e expondo sua falta de racionalidade econômica e a ausência de fundamentação histórica. Publicado de forma parcial e sucessiva na revista eletrônica Meridiano 47: (a) “Contradições, insuficiências e impasses do movimento anti-globalizador” (n. 49, jul. 2004, p. 9-11).

17) “Uma agenda sobre o quê não fazer: os equívocos da “sociedade civil”, Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais; ISSN 1518-1219; nº 48, julho 2004, p. 14-18; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano48.pdf).
1287. “Uma agenda sobre o quê não fazer: os equívocos da “sociedade civil”, Brasília, 20 jun. 2004, 5 p. Comentários às propostas equivocadas de um fórum designado como sendo da sociedade civil, no quadro da XI UNCTAD.

16) “Interessa ao Brasil uma taxa sobre os movimentos de capitais?”, Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais; ISSN: 1518-1219; nº 47, junho 2004, p. 12-15; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano47.pdf).
1274. “Interessa ao Brasil uma taxa sobre os movimentos de capitais?”, Brasília, 1 jun. 2004, 5 p. Reformulação do trabalho n. 816, em vista do debate em torno de uma taxa sobre transações financeiras para a constituição de um fundo mundial contra a fome e a pobreza.

15) "O debate sobre a globalização no Brasil: muita transpiração, pouca inspiração", (1252) Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: ISSSN 1518-1219, nº 44-45, março-abril 2004, p. 13-16; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano44_45.pdf). (Versão em pdf.)
1252. “O debate sobre a globalização no Brasil: muita transpiração, pouca inspiração”, Brasília, 27 abr. 2004, 5 p.

14) "Um exercício comparativo de política externa: FHC e Lula em perspectiva", (1227) Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: ISSSN 1518-1219, nº 42-43, janeiro-fevereiro 2004, p. 11-14; links: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano42_43.pdf).
1227. “Um exercício comparativo de política externa: FHC e Lula em perspectiva”, Brasília 14 mar. 2004, 5 p. Reestruturação e ampliação do trabalho n. 1213, fazendo uma comparação preliminar das diplomacias respectivas dos dois presidentes em várias temas multilaterais e regionais.

13) "O Brasil e o FMI: meio século de idas e vindas", (999) Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: ISSSN 1518-1219, nº 32-33, março-abril 2003, p. 17-18; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano32_33.pdf ).
1000. “O Brasil e o FMI: meio século de idas e vindas”, Washington, 22 jan. 2003, 3 p. Resumo do capítulo preparado para o livro O Brasil e os acordos econômicos internacionais. Publicado no Jornal do Brasil (Rio de Janeiro: 27 jan. 2003, seção Opinião).

12) "Uma frase (in)feliz?: o que é bom para os EUA é bom para o Brasil?", (992) Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: ISSSN 1518-1219, nº 30-31, janeiro-fevereiro 2003, p. 30-34; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano30_31.pdf).
993. “Uma frase (in)feliz?: o que é bom para os EUA, é bom para o Brasil?”, Washington, 29 dez. 2002, 7 p. Reflexões sobre frase do presidente-eleito, pronunciada em Washington (em 10.12.02, especulando que o que seria bom para os EUA poderia ser também para o Brasil), fazendo um exercício de sociologia comparada de desenvolvimento entre os EUA e o Brasil. Disponível no site pessoal (http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/992BomEUAbomBrasil.pdf).

11) Reflexões a propósito do centenário do Barão (ou das dificuldades de ver no plano interno as razões dos nossos problemas), Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: ISSSN 1518-1219, nº 30-31, ns. 28-29, Novembro-Dezembro/2002, p. 24-27; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano28_29.pdf).
939. “Reflexões a propósito do centenário do Barão: (ou das dificuldades de ver no plano interno as razões de nossos problemas)”, Washington, 2 set. 2002, 6 p. Ensaio sobre a relação entre nossos desafios externos e os problemas internos, em relação a texto de Rubens Ricupero sobre o centenário do Barão do Rio Branco e os desafios atuais para o Brasil no plano internacional.

10) Uma longa moratória permeada de ajustes: a lógica da dívida externa brasileira na visão acadêmica, Meridiano 47 (Nos. 28-29 - Novembro-Dezembro/2002; link: http://www.mundorama.info/Mundorama/Meridiano_47_-_1-100_files/Meridiano_28_29.pdf ).
955. “Uma longa moratória, permeada de ajustes?: a lógica da dívida externa brasileira na visão acadêmica”, Washington, 3 out. 2002, 7 p. Comentários ao artigo “A dívida externa brasileira, moratória e FMI: uma lógica que está fazendo 100 anos...”, das professoras Albene Miriam F. Menezes e Regina Martinez, publicado no mesmo número de Meridiano 47.

9) Um Tocqueville avant la lettre: hipólito da Costa como founding father do americanismo, Meridiano 47 (Nos. 28-29 - Novembro-Dezembro/2002; link: http://www.mundorama.info/Mundorama/Meridiano_47_-_1-100_files/Meridiano_28_29.pdf )
947. “Um Tocqueville avant la lettre: Hipólito da Costa como founding father do americanismo”, Washington, 20 setembro 2002, 5 pp. Ensaio sobre o Diário de Minha Viagem para a Filadélfia, de Hipólito José da Costa, mostrando suas características pioneiras de primeira obra representativa do americanismo brasileiro.

8) "A América Latina e os Estados Unidos desde o 11 de setembro de 2001", Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: ISSSN 1518-1219, nº 27, outubro 2002, p. 3-5; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano27.pdf).
934. “A América Latina e os Estados Unidos desde o 11 de setembro de 2001”, Washington, 10 ago. 2002, 5 p. Artigo sobre a evolução política, econômica e social da região desde os atentados terroristas, elaborado a pedido do economista Ricardo Migueis (Portugal). Publicado sob o título “América Latina: A sul nada de novo” in O Mundo em Português, revista mensal de assuntos internacionais (Lisboa: IEEI, a. III, n. 36, set. 2002, p. 28-30).

7) "Camaradas, agora é oficial: acabou o socialismo", Meridiano 47: boletim de análise de conjuntura em relações internacionais (Brasília: ISSSN 1518-1219, nº 25, agosto 2002, p. 1-11; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano25.pdf).
907. “Camaradas, agora é oficial: acabou o socialismo”, Washington, 12 jun. 2002, 16 p. Ensaio sobre a crise e a derrocada do modo de produção socialista, a partir de decisão tomada em 06/06/2002, por EUA e UE, de reconhecer na Rússia uma “economia de mercado”. Revisto em 01/07/2002, para agregar nota sobre aceitação plena da Rússia no G-8. Incorporado ao livro A Grande Mudança: conseqüências econômicas da transição política no Brasil (São Paulo: Códex Editora, 2003). Relação de Publicados ns. 340, 343, 354 e 400.

6) “O Boletim do Império”, (896), Meridiano 47 (nºs 23 e 24, junho-julho 2022, pp. 9-15; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano23_24.pdf).
896. “O boletim do império”, Washington, 6 mai. 2002, 10 p. Avaliação qualitativa do desempenho do império atual, com base em critérios de “obrigações” para com o mundo.

5) “O Brasil e as crises financeiras internacionais, 1995-2001”, Meridiano 47 (nº 22, maio 2002, p. 12-13; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano22.pdf).
812. “O Brasil e as crises financeiras internacionais, 1929-2001”, Washington, 27 set. 2001, 24 p. Versão resumida do capítulo 10 (Trabalho n. 797) do livro Os primeiros anos do século XXI, para divulgação independente.

4) “Ideologia da política externa: sete teses idealistas”, Meridiano 47 (nº 17, novembro 2021, pp. 1-8; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano17.pdf).
813. “Ideologia da política externa: sete teses idealistas”, Washington, 2 out. 2001, 10 p; série “Cousas Diplomáticas” (n. 2); Ensaio reelaborado a partir de trabalho n. 508, de 1996, publicado em versão original no livro Relações internacionais e política externa do Brasil: dos descobrimentos à globalização (Porto Alegre: UFRGS, 1998).

3) “Mercosul e Alca: liaisons dangereuses?”, Meridiano 47 (nº 14-15, agosto-setembro 2001, p. 11-17; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano14_15.pdf).
792. “Mercosul e Alca na perspectiva brasileira: alternativas excludentes?”, Washington, 17 mai. 2001, 20 p.

2) “Cenário econômico e político do debate hemisférico”, Meridiano 47 (nº 13, julho 2001, p. 2-6; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano13.pdf).
792. “Mercosul e Alca na perspectiva brasileira: alternativas excludentes?”, Washington, 17 mai. 2001, 20 p. (dividido).

1) “Relações Internacionais e política externa do Brasil: uma perspectiva histórica, por Paulo Roberto de Almeida”, Meridiano 47 (Edições Nos. 10/11/12 - Abril/Maio/Junho – 2001, p. 2-11; link: http://boletim.meridiano47.googlepages.com/meridiano10_11_12.pdf).
782. “Relações Internacionais e política externa do Brasil: uma perspectiva histórica”, Washington, 22 mar. 2001, 13 p. Revisão do trabalho n. 748 (Relação de Publicados n. 241), elaborado em 19 de setembro de 2000, como conferência sobre “Brasil 500 anos”, feita em 9.11.00 na Universidade de Santiago de Compostela.

Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org)
Início da colaboração com a Meridiano 47: abril 2001

Ordem Livre: artigos publicados PRAlmeida

Uma relação atualizada...

Ordem Livre
Trabalhos de Paulo Roberto de Almeida
(na ordem inversa de publicação)
3 de maio de 2010

13) (em breve...)

12) Duas tradições no campo da filosofia social: liberalismo e marxismo
Brasília, 4 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, com digressões sobre as trajetórias das duas correntes filosóficas (Volta ao mundo em 25 ensaios: 9). Ordem Livre (26.04.2010). Relação de Publicados n. 964. Originais: 2082.

11) Individualismo e interesses coletivos: qual a balança exata?
Ordem Livre (12.04.2010; da série Volta ao mundo em 25 ensaios, n. 8). Relação de Originais n. 961. Originais: 2081.

10) Guerra e paz no contexto internacional: progressos em vista?
Brasília, 1 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, com reflexões sobre conflitos nas sociedades humanas (Volta ao mundo em 25 ensaios: 7). Ordem Livre (29.03.2010). Relação de Publicados n. 958. Originais: 2080.

9) Políticas econômicas nacionais: divergências e convergências
Brasília, 26 dezembro 2009, 3 p. Quinto ensaio de uma série preparado para o Ordem Livre, tratando da aproximação e gradual convergência das políticas públicas nacionais no contexto da globalização (Volta ao mundo em 25 ensaios: 5). Ordem Livre (15.03.2010). Relação de Publicados n. 955. Originais: 2075.

8) Política internacional: por que não temos paz e segurança?
Brasília, 25 dezembro 2009, 3 p. Terceiro ensaio de uma série preparado para o Ordem Livre, tratando da evolução da política mundial e dos problemas de paz e segurança (Volta ao mundo em 25 ensaios: 3). Publicado em Ordem Livre (1.03.2010). Relação de Publicados n. 954. Originais: 2073.

7) Direitos humanos: o quanto se fez, o quanto ainda resta por fazer
Brasília, 26 dezembro 2009, 3 p. Quarto ensaio de uma série preparado para o Ordem Livre, tratando da evolução dos direitos humanos no plano mundial e das dificuldades de garanti-los (Volta ao mundo em 25 ensaios: 4). Publicado Ordem Livre (15.02.2010); e no site do Instituto Millenium (18.02.2010). Relação de Publicados n. 953. Originais: 2074.

6) Economia mundial: de onde viemos, para onde vamos?
Brasília, 25 dezembro 2009, 3 p. Segundo ensaio de uma série preparado para o Ordem Livre, tratando da evolução da economia mundial e de suas características mais marcantes (Volta ao mundo em 25 ensaios: 2). Publicado em Ordem Livre (1.02.2010). Republicado no Instituto Millenium (5.02.2010). Relação de Publicados n. 951. Originais: 2072.

5) Por que o mundo é como é (e como ele poderia ser melhor...)
Brasília, 23 dezembro 2009, 4 p. Primeiro ensaio de uma série preparado para o Ordem Livre, tratando da diversidade do mundo e da baixa produtividade do trabalho acarretada por sociedades fechadas e sem educação (Volta ao mundo em 25 ensaios: 1). Ordem Livre (18.01.2010). Relação de Publicados n. 947. Originais: 2071.

4) O mito da Revolução Cubana
31 de Maio de 2009 - por Paulo Roberto de Almeida
1. O mito fundador: a revolução que se transformou em reação.

3) O mito do complô dos países ricos contra o desenvolvimento dos países pobres
10 de Maio de 2009 - por Paulo Roberto de Almeida
1. A busca de culpados (sempre deve existir algum...)

2) O mito do Consenso de Washington
22 de Março de 2009 - por Paulo Roberto de Almeida
Mais um poderoso inimigo, mas algo fantasmagórico

1) O mito do neoliberalismo
08 de Março de 2009 - por Paulo Roberto de Almeida
1. Da pouco nobre arte de ser falaz

E por falar nos filhos da Igreja (literalmente...)

Esta nota:

Papal envoy to run discredited order
Pope Benedict XVI will appoint a special envoy to run a Mexican Catholic order whose founder abused minor-age seminarians and fathered three children with two women, the Vatican said Saturday.

me fez lembrar de outro(s) caso(s):

Como estarão passando os filhos do ex-bispo Fernando Lugo, atual presidente do Paraguai?
Pelas últimas contas ela já tinha reconhecido quatro ou cinco. Ou seriam mais?
Alguém me ajude na atualização dos dados, por favor...
Não seria melhor o Vaticano criar primeiro uma creche internacional, depois um seminário especial para tantos candidatos a vocações sacerdotais?
É só uma sugestão...