O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Candidatos a carreira diplomatica, num mundo quase bolivariano; estarei errado?

Recebi, no formulário de consulta do meu site, a seguinte mensagem de um jovem candidato à carreira diplomática: 


On Nov 5, 2014, at 14:51, Rxxxxx Lxxxx Axxxx <rxxxxxxxxx@hotmail.com> wrote:
Mensagem enviada pelo formulário de Contato do SITE.

Nome:
Cidade:
Estado: São Paulo
Email: xxxxxxxx@hotmail.com
Assunto: Sugestao
Mensagem: Caro diplomata,

Assim como o senhor, tenho imensurável interesse em empreender a profissão diplomática. Portanto, já com meus 18 anos, quero iniciar com antecedência meu preparo intelectual para a rigorosa prova do Instituto Rio Branco. E, para tanto, seria-me muito útil ser aconselhado por um tão bem sucedido, cognitiva e eticamente, diplomata sobre a bibliografia básica de estudo.

Além disso, gostaria de perguntar sobre a criteria de correção: as respostas deverão estar associadas a algum tipo de ideologia ou linha de pensamento? Acompanho fervorosamente seus artigos sobre a globalização e o \"neoliberalismo\" e compactuo com alguns postulados, digamos, de \"direita\". Deveria eu abandonar minhas posições enquanto faço a prova?

Em conclusão, desde já agradeço profundamente a nobre atenção do Senhor.

Atenciosamente,
Xxxxxxx
================
Respondi o que segue:  

Xxxxxx, meu caro
       Saudo seu desejo de se tornar diplomata e de comecar a preparar-se desde ja, mas permita-me corrigir algumas coisas.
       Eu nunca tive a intenção de tornar-me diplomata, até os 27 anos, depois de um longo exilio na Europa durante a ditadura militar, e entrei mais para testar a minha ficha do SNI -- veja o que foi isso na Wikipedia -- do que propriamente para entrar no Estado burguês. Sim, nessa época eu ainda era marxista, e pretendia fazer o Brasil caminhar para o socialismo, ainda que numa versao light e reformista, e não mais no formato bolchevique ou castrista dos anos pré-universitários.
       Não me considero liberal, e muito menos de direita, mas não dou muita importancia para rotulos e slogans. Sou apenas um ser racional, certamente bem mais liberal em economia do que fui no passado, mas que busca solucoes de bom senso para os problemas brasileiros, e não mais em função de qualquer ideologia ou de projetos de engenharia social que possam existir no supermercado de ideias.
       Mas, isso não responde a sua pergunta, que é sobre leituras do concurso.
       A prevalecerem os companheiros no poder, as respostas a determinadas questoes devem ser conforme a verdade do momento, nao exatamente a verdade verdadeira. Eles moldaram tudo, inclusive os exames de ingresso na diplomacia, mas isto vc vai aprender ao estudar. Meus textos justamente nao servem para essa versao deformada da historia, e portanto deixe isso de lado e se concentre na bibliografia classica que está disponivel em alguns cursinhos preparatorios e em listas e grupos de estudos de preparaçao ao exame da carreira diplomatica. Tem muitos.
       Sim, leia todos os discursos da diplomacia brasileira atual, impregne-se do espírito companheiro (se eles continuarem no poder quando vc fizer concurso), e responda na linha do comitê central: os argentinos são otimos hermanos, os bolivarianos são bons companheiros, e por aí vai. Por enquanto é isso.
       O abraço do
-----------------------------------
Paulo Roberto de Almeida

Blog Diplomatizzando ultrapassou 3 milhoes de visitas: tres velinhas para ele...

 Este blog, que começou aos trancos e barrancos -- basta ver a lista de blogs antecessores, aqui ao lado, numa verdadeira árvore genealógica que só demonstra a incompetência técnica deste blogueiro -- acaba de ultrapassar a barreira das 3 MILHÕES DE VISITAS!
 
 
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3,004,770
 
Palmas para ele, e um pouquinho para mim...
Claro, eu sei que muito disso é enganoso, simples adição de visitas feitas mecanicamente por robôs dos instrumentos de busca, tipo Google e outros.
Ainda assim, deve ter meia dúzia de gatos pingados no meio disso tudo, o que deve me assegurar pelo menos 18 leitores, como diria meu colega Alexandre Schwartsman.
Em todo caso, deve ter também esses outros instrumentos insidiosos, como podem ser o NSA, a CIA, o FSB, o Mossad, a nossa pobre ABIN (aparelhada, não sei se mentalmente também, pelos companheiros), e alguns acadêmicos que devem ter muita raiva do que escrevo, porque de vez em quando pinga um xingamento por aqui.
Aqui um exemplo dos interesses de todos esses espiões, alguns espiados, e outros curiosos e navegantes de várias tribos políticas:

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Bem, vou abrir um vinho novo hoje, com Carmen Lícia, ou até convidá-la a jantar fora.
Não sei bem o que vou comemorar, talvez o fato de ter lançado três livros eletrônicos de resenhas de livros, nos últimos tempos, e um quarto ainda ontem, de ensaios sobre nosso mundo conturbado.
Faço o resumo aqui abaixo, e deixo meu abraço a cada um dos meus 18 leitores.
Paulo Roberto de Almeida 


1149. Volta ao Mundo em 25 Ensaios: Relações Internacionais e Economia Mundial, Hartford, 5 novembro 2014, 110 p. Livro montado com base nos textos preparados para o site Ordem Livre em dezembro de 2009 e janeiro de 2010, e divulgados ao longo de 2010, e esporadicamente e aleatoriamente ulteriormente. Inserido na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/9126863/26_Volta_ao_Mundo_em_25_Ensaios_Rela%C3%A7%C3%B5es_Internacionais_e_Economia_Mundial_2014_). Divulgado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/11/volta-ao-mundo-em-25-ensaios-relacoes.html). Relação de Originais n. 2712.

1148. Rompendo Fronteiras: a Academia pensa a Diplomacia”, Hartford, 4 novembro 2014, 414 p. Livro de resenhas de não-diplomatas, completando os dois anteriores na série de três derivados do Prata da Casa. Editado em formato Kindle (1202 KB, ASIN: B00P8JHT8Y; link: http://www.amazon.com/dp/B00P8JHT8Y). Disponibilizado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/9108147/25_Rompendo_Fronteiras_a_academia_pensa_a_diplomacia_2014_). Informado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/11/rompendo-fronteiras-academia-pensa.html). Relação de Originais n. 2710.

1147. Codex Diplomaticus Brasiliensis: livros de diplomatas brasileiros, Hartford, Edição de Autor, 2014, 326 p. Livro digital, plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/9084111/24_Codex_Diplomaticus_Brasiliensis_livros_de_diplomatas_brasileiros_2014_). Kindle Edition (1117 KB; ASIN: B00P6261X2; link: http://www.amazon.com/dp/B00P6261X2). Relação de Originais n. 2707.

1145. Polindo a Prata da Casa: mini-resenhas de livros de diplomatas (Amazon Digital Services: Kindle edition, 2014, 151 p. 484 KB; ASIN: B00OL05KYG; disponível na Amazon; link: http://www.amazon.com/dp/B00OL05KYG; e na plataforma Academia.edu; link: https://www.academia.edu/8815100/23_Polindo_a_Prata_da_Casa_mini-resenhas_de_livros_de_diplomatas_2014_). Prefácio e Sumário disponíveis no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/mini-resenhas-de-livros-de-diplomatas.html). Relação de Originais n. 2693.

E mais um editado com meu amigo brazilianista Ted Goertzel:


1141. Ted Goertzel and Paulo Roberto de Almeida (eds.), The Drama of Brazilian Politics: From Dom João to Marina Silva (Amazon Digital Services; Kindle Book, 2014, 278 p.; ISBN: 978-1-4951-2981-0; ASIN: B00NZBPX8A; book length: 1199 KB; Sales Price: $ 2.99; available at: http://www.amazon.com/dp/B00NZBPX8A), com a participação de outros colaboradores, mais Prefácio e trabalho de revisão e de formatação do livro. Relação de Originais n. 2681.

Columbia University-NY: call for applications of the Ruth Cardoso Visiting Professorship

The call for applications of the Ruth Cardoso Visiting Professorship in now open: *http://capes.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/7207-programa-seleciona-pesquisador-na-area-de-ciencias-humanas-e-sociais). 

We kindly request that you share with any colleagues of yours in Brazil with potential interest.

The application is open to faculty with specialization in contemporary History, Sociology, Political Science, and Anthropology.

This program is a collaboration between CAPES, FAPESP, Fulbright, and Columbia University, and is in honor of the memory of Ruth Corrêa Leite Cardoso, a renowned anthropologist who was a Fulbright visiting scholar at Columbia University in 1988.

The current call is for applicants is for the 2015-2016 US academic calendar year. The deadline for receipt of applications December 7th.

For more information please visit the CAPES website with complete information on the program, eligibility criteria, and application process: http://capes.gov.br/cooperacao-internacional/estados-unidos/programa-ruth-cardoso
_______________________________________________
Brazil-Studies mailing list
Brazil-Studies@lists.columbia.edu
https://lists.columbia.edu/mailman/listinfo/brazil-studies

Republica Bolivariana do Brasil? Assim parece, se depender dos companheiros


Nunca Antes na história da diplomacia do Brasil, os mais comezinhos protocolos e padrões de comportamento na esfera diplomáatica foram tão solenemente ignorados por quem deveria justamente velar pela soberania do país.
Não estou me referindo obviamente ao Itamaraty, que cumpre suas funções em ambiente hostil e nefasto para o exercício da sua diplomacia profissional, inclusive com uma política externa bizarra, digamos assim, mas a outras esferas situada num terreno pantanoso, indefinido, que fica em alguma terra incógnita situada entre o partido e o que passa por governo.
Paulo Roberto de Almeida

Itamaraty convoca encarregado de negócios da Venezuela para explicar acordo com MST
Acordo gerou discussão entre deputados da oposição e da base aliada
por Eliane Oliveira
O Globo, 05/11/2014 16:34


BRASÍLIA - O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, convocou nesta quarta-feira o encarregado de negócios da embaixada da Venezuela no Brasil, Reinaldo Segovia, para pedir explicações sobre o convênio firmado pelo governo de seu país com o MST, na semana passada. O acordo foi celebrado pela entidade e o ministro venezuelano Elias Jaua, sem o conhecimento do Itamaraty.
- Convoquei o encarregado de negócios da Venezuela para transmitir estranheza do governo brasileiro com a notícia de que o ministro Jaua veio ao Brasil sem nos avisar e teria cumprido uma agenda política que incluiu a assinatura de acordo com movimentos sociais brasileiros - disse Figueiredo ao GLOBO.
Segundo relato do próprio chanceler, Segovia ouviu de Figueiredo que esse tipo de atitude "não se coaduna com o excelente nível das relações com a Venezuela". O encarregado de negócios foi alertado que o acordo poderia ser interpretado como uma ingerência em assuntos internos.
- Portanto, solicitamos uma explicação do ocorrido - disse ministro.

CONVÊNIO É MOTIVO DE DISCÓRDIA EM SEMINÁRIO
— O clima tenso nas relações entre governo e oposição, acentuado após as eleições com a vitória da presidente Dilma Rousseff, ficou evidente nesta quarta-feira, durante um evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O deputado e ex-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e o senador eleitoRonaldo Caiado (DEM-GO) bateram boca ao ser mencionado o convênio que foi firmado na semana passada entre autoridades venezuelanas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
Caiado, que questionou o acordo nos debates, levou a melhor. Chinaglia foi vaiado pelos mais de mil empresários presentes no Encontro Nacional da Indústria (Enai). O parlamentar petista deixou claro que o governo brasileiro nada tem a ver com o convênio firmado pela Venezuela e o MST.
— Se a Venezuela financia ou quer convênio com o MST, é um problema da Venezuela e do MST — disse Chinaglia, interrompido com vaias da plateia.
— Se [o convênio] não fere a lei, nós podemos até criticar. Mas não queiram envolver o governo, ou quem quer que seja, naquilo que foi patrocinado e meio a público pelo governo da Venezuela e por uma organização social. Quando o Caiado fala e ideologiza, dizendo que há uma revolução socialista — acrescentou o deputado.
Ele lembrou que, neste ano, Caiado abraçou a causa da cubana Ramona Matos Rodrigues, que veio ao Brasil trabalhar no programa Mais Médicos para fugir da ditadura de seu país. Chinaglia disse que, se fosse presidente da Câmara na época, não permitiria que o parlamentar goiano levasse a médica ao plenário da Casa.
— Ali não é território de lobista. Ou o Parlamento é respeitado nas suas funções ou não existe.
Já Caiado foi aplaudido ao alertar para o risco de "venezuelização" do Brasil. Disse que os partidos deveriam ter mais compromisso e destacou que há uma denúncia grave em que o PT precisa assumir sua responsabilidade. Ele mencionou a possibilidade de o candidato do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), ter vencido a eleição.
— Se o Aécio tivesse sido eleito, vocês veriam esse Brasil totalmente bloqueado pelo MST. Nós não fazemos esse jogo. Não podemos desativar a mobilização da oposição. Temos de nos estruturar todos os dias, para chegarmos em 2018 e ganharmos as eleições no Brasil — afirmou Ronaldo Caiado.
De acordo com uma fonte da área diplomática, o convênio foi firmado sem que o governo brasileiro recebesse qualquer informação. A única notícia que se tinha era que o ministro para Comunas e Movimentos Sociais da Venezuela, Elias Jaua, esteve no Brasil para tratar de assuntos pessoais.


Comentários de leitores:
BOLIVARIANISMO
Brincando com fogo
Hilária a reação do ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, que viu "estranheza" na presença em nosso país do sr. Elías Jaua, ministro das Comunas e Movimentos Sociais da Venezuela. Ora, um alto funcionário de um governo estrangeiro vem ao Brasil sem avisar, mente sobre os seus objetivos no País e vai se encontrar com o MST para assinar convênio sobre "Treinamento, Organização e Conscientização do Povo para a Revolução" não é caso para "estranheza", mas sim de veementes protestos! Isso nos mostra que os bolivarianos já nos consideram extensão de seus territórios. A propósito, como ficou o caso da babá da filha desse senhor, encontrada com um revólver ao passar pela alfândega brasileira? Estão brincando com fogo!
CESAR ARAUJO
São Paulo

Subordinação
O fato de o ministro das Comunas e Movimentos Sociais da Venezuela ter vindo ao Brasil e se achado no direito de firmar, como o fez, convênio com o MST, sem conhecimento do governo federal, deixa-nos a impressão de que a nossa Presidência já está subordinada ao governo bolivariano de Nicolás Maduro.
FLÁVIO JOSÉ R. DE AGUIAR
Resende (RJ)

Lições venezuelanas
O que será que a Venezuela tem para nos ensinar? Só se for como afundar mais depressa do que já estamos indo sob o governo do PT, nestes últimos anos. Os venezuelanos vão nos ensinar como formar milícias e também como ficar sem papel higiênico, tal como ocorre por lá? Chega aqui um tal Elías Jaua, sem avisar, traz uma babá portando um revólver de calibre 38 e tudo fica bem. Onde estão e o que são o Itamaraty, a Polícia Federal e o próprio governo? E vem a dona Dilma dizer que é preciso "saber perder"... Eu diria que também é preciso saber ganhar, sem que para isso se apele para caminhos tortuosos e mentiras deslavadas.
ALVARO SALVI
Santo André

Governo: depois do curral do Bolsa Familia, a manada de embaixadores


14:38 \ Governo

Menos um pepino

Mercadante: novo prota-voz

Embaixadores credenciados

Aloizio Mercadante e Luiz Alberto Figueiredo puseram fim nesta terça-feira a uma pendência que se arrastava há séculos nas gavetas do Palácio do Planalto: a entrega das credenciais dos embaixadores enviados ao Brasil. Só com o documento o diplomata pode assinar acordos e exercer de fato a função de embaixador. Dilma vai entregá-las na próxima segunda- feira a embaixadores de 33 países.

O embaixador do Paraguai, por exemplo, já está no Brasil há um ano sem a credencial.

Por Lauro Jardim

Livro: o pacto diabolico entre os dois maiores assassinos do seculo XX: Hitler-Stalin


The Devils’ Alliance: Hitler’s Pact With Stalin, 1939–1941

A cartoon that appeared in London’s Evening Standard in September 1939 shows Adolf Hitler and Joseph Stalin tipping their hats and bowing to each other. “The scum of the Earth, I believe?” says Hitler. “The bloody assassin of the workers, I presume?” Stalin replies. A month earlier, the two leaders had concluded a pact promising not to interfere in each other’s aggressive military campaigns and devised a secret plan to divvy up the lands between their countries. Moorhouse captures the essence of the wretched deal better than anyone has before. As they ripped Europe apart, Berlin and Moscow danced an awkward ballet, straining to preserve their compact while mutual mistrust mounted and their armies deported large segments of the local populations in captured territories. Moorhouse concludes by tracing with new detail the stages by which Hitler ultimately decided to invade the Soviet Union and, on the other side, Stalin’s bewildered efforts to both deny and prepare for the double-cross.

Books Reviewed

Cover image
The Devils' Alliance: Hitler's Pact with Stalin, 1939-1941
By Roger Moorhouse
2014
BUY

Volta ao Mundo em 25 Ensaios: Relacoes Internacionais e Economia Mundial - ebook Paulo Roberto de Almeida

Este livro ganhou um novo prefácio e foi publicado em formato Kindle em 10/03/2018.
Dados editoriais: 
Volta ao Mundo em 25 ensaios: relações internacionais e economia mundial 
(Brasília: Edição Kindle, 10/03/2018; ASIN: B07BCRM1YF; disponível na Amazon, link: https://www.amazon.com/dp/B07BCRM1YF); novo prefácio: “Diário de bordo de uma nova volta ao mundo”.   


 
Índice

Apresentação

1. Por que o mundo é como é, e como ele poderia ser melhor...  
2. Economia mundial: de onde viemos, para onde vamos?       
3. Política internacional: por que não temos paz e segurança?   
4. Direitos humanos: o quanto se fez, o quanto ainda resta por fazer 
5. Políticas econômicas nacionais: divergências e convergências   
6. Cooperação internacional e desenvolvimento: isso muda o mundo?   
7. Guerra e paz no contexto internacional: progressos em vista? 
8. Individualismo e interesses coletivos: qual a balança exata?  
9. Duas tradições no campo da filosofia social: liberalismo e marxismo  
10. Como organizar a economia para o maior (e melhor) bem-estar possível 
11. Livre comércio: uma ideia difícil de ser aceita (e, no entanto, tão simples)
12. Políticas ativas pelos Estados funcionam?; se sim, sob quais condições? 
13. Competição e monopólios (naturais ou não): como definir e decidir? 
14. Orçamentos públicos devem ser sempre equilibrados? 
15. Países ou pessoas ricas o são devido a que os pobres são pobres? 
16. Preeminência, hegemonia, dominação, exploração: realidades ou mitos? 
17. Por que a América Latina não decola: alguma explicação plausível?
18. Por que o Brasil avança tão pouco: sumário das explicações possíveis 
19. Distribuição de renda: melhor fazer pelo mercado ou pela ação do Estado?
20. Brasil: o que poderíamos ter feito melhor, como sociedade, e não fizemos? 
21. Qual a melhor política econômica para o Brasil?: algumas opções pessoais 
22. Qual a melhor política externa para o Brasil?: algumas preferências pessoais
23. O que podemos aprender com a experiência dos demais países? 
24. Nossa contribuição para o mundo: onde o Brasil pode ser melhor 
25. Itinerário percorrido e o que resta fazer  

Apêndices
Relação dos ensaios publicados no site Ordem Livre  
Livros publicados pelo autor  
Nota sobre o autor 

 
Grande dúvida: grande despertar.
Pequena dúvida: pequeno despertar.
Nenhuma dúvida: nenhum despertar.
Máxima Zen

Facts are stubborn things; and whatever may be our wishes, our inclinations, or the dictates of our passions, they cannot alter the state of facts and evidence. 
John Adams 
In: Thomas Sowell, Economic Facts and Fallacies
(New York: Basic Books, 2011, p. iii)

From a very early age, ... I knew that when I grew up I should be a writer. Between the ages of about seventeen and twenty-four I tried to abandon this idea, but I did so with the consciousness that I was outraging my true nature and that sooner or later I should have to settle down and write books.
George Orwell, “Why I Write”
In: A Collection of Essays of George Orwell
(New York: Harcourt Brace, 1953, p. 309)