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segunda-feira, 22 de julho de 2024

Lista de trabalhos sobre o BRIC-BRICS, 2006-2023 - Paulo Roberto de Almeida

 Lista de trabalhos sobre o BRIC-BRICS, 2006-2023 

Paulo Roberto de Almeida

 [Objetivo: consolidar trabalhos temáticos numa única lista]

Atualizado em 22/07/2024

 

Apenas os que contêm BRIC ou BRICS no título (ordem cronológica inversa): 

 

4506. “Uma reflexão preventiva, e realista, sobre mundos alternativos”, Brasília, 6 novembro 2023, 2 p. Nota sobre a crença numa nova ordem global associada aos BRICS. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/11/uma-reflexao-preventiva-e-realista.html).

 

4465. “O Brasil de Lula 3 no G20 da Índia”, São Paulo, 31 agosto 2023, 3 p. Artigo para a revista Crusoé sobre o G20 e o Brasil. Publicado em 1/09/2023 (link: https://oantagonista.com.br/mundo/crusoe-o-brasil-de-lula-3-no-g20-da-india/); divulgado parcialmente no blog Diplomatizzando (1/09/2023; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/09/the-dawn-of-bric-world-order.html). Relação de Publicados n. 1521.

 

4459. “A cúpula do Brics e o projeto mirabolante de uma moeda comum”, Brasília, 17 agosto 2023, 3 p. Artigo para a revista Crusoé, com base nos trabalhos 4343 (“Questões sobre Brics e Mercosul”, Brasília, 25 março 2023, 3 p.) e 4309 (“Sobre o “projeto mágico” da moeda comum do Mercosul”, Brasília, 22 janeiro 2023, 2 p.) Enviado a Ricardo Ortega. Publicado na revista Crusoé (edição 270, 18/08/2023; link: https://crusoe.com.br/edicoes/277/a-cupula-do-brics-e-o-projeto-mirabolante-de-uma-moeda-comum/). Relação de Publicados n. 1520. 

 

4421. “BRIC-BRICS: da pré-história à situação atual”, Brasília, 19 junho 2023, 19 p. Dossiê em torno de minha análise preliminar sobre o BRIC, antes de sua formalização em nível ministerial (2006) e de cúpula (2009), e antes que se transmutasse em BRICS (2011). Listas de trabalhos até junho de 2023, incluindo o prefácio do livro de 2022 e o índice. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/103587411/4421_BRIC_BRICS_da_pré_história_à_situação_atual_2023_) e em Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/371697731_BRIC-BRICS_da_pre-historia_a_situacao_atual); postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/06/bric-brics-da-pre-historia-situacao.html).

 

4420. “O que impede os diplomatas de pensarem com suas próprias cabeças?”, Brasília, 19 junho 2022, 2 p. Nota sobre um equívoco monumental da diplomacia presidencial, a criação do BRIC-BRICS. Postado no blog Diplomatizzando(link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/06/o-que-impede-os-diplomatas-de-pensarem.html).

 

4204. “O BRICS na Ordem Mundial: a formação do bloco e a política do Brasil”, Brasília, 23 julho 2022, 16 slides. Apresentação para palestra no grupo Ubique no dia 29/07/2022, às 20h30. Disponível em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/103586658/4204_O_BRICS_na_Ordem_Mundial_a_formação_do_bloco_e_a_política_do_Brasil_2022_).

 

4203. “Bibliografia seletiva sobre o BRICS e os Brics”, Brasília, 22 julho 2022, 4 p. Seleção de artigos e livros sobre o grupo e seus membros, para fins de palestra. Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/83574390/4203BibliografiaseletivasobreoBRICSeosBrics2022) e informado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/07/bibliografia-seletiva-sobre-o-brics-e.html).

 

4189. “O futuro do grupo BRICS”, Brasília, 30 junho 2022, 9 p. Texto conceitual sobre os caminhos enviesados do BRICS pós-guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, e reflexivo sobre as ordens alternativas no campo econômico e político. Elaborado a propósito de webinar promovido pelo IRICE sobre “O futuro do grupo Brics” (30/06/2022), na companhia do presidente do NDB, Marcos Troyjo, e da representante da Secretaria de Comércio Exterior do Itamaraty, Ana Maria Bierrenbach. Postado no Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/06/o-futuro-do-grupo-brics-ensaio-por.html). Vídeo do evento disponível no canal do IRICE no YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=9Q9l8i4gyX4 ). Relação de Publicados n. 1464.

 

4188. “O Brics e o Brasil: quem comanda?”, Brasília, 28 junho 2022, 3 p. Artigo para a revista Crusoé. Publicado na revista Crusoé (1/07/2022; link: https://crusoe.uol.com.br/secao/reportagem/a-ampliacao-do-brics-e-o-interesse-nacional/); transcrito no blog Diplomatizzando (1/07/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/07/a-ampliacao-do-brics-e-o-interesse.html). Relação de publicados n. 1461.

 

4170. “Sumário do livro A Grande Ilusão do Brics”, Brasília, 12 junho 2022, 1 p. Breve resumo, em inglês e português, para preencher demanda do KDP, a partir da publicação do livro A grande ilusão do Brics e o universo paralelo da diplomacia brasileira (Brasília: Diplomatizzando, 2022; ISBN: 978-65-00-46587-7; ASIN: B0B3WC59F4; Preço: R$ 25,00; disponível no link da Amazon.com: https://www.amazon.com/grande-ilus%C3%A3o-Brics-diplomacia-brasileira-ebook/dp/B0B3WC59F4/ref=sr11?keywords=A+grande+ilus%C3%A3o+do+Brics+e+o+universo+paralelo+da+diplomacia+brasileira&qid=1656513882&sr=8-1). Relação de Publicados n. 1455.

 

4168. “O Brics depois da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia”, Brasília, 9 junho 2022, 6 p. Posfácio ao livro A grande ilusão do Brics e o universo paralelo da diplomacia brasileira, e revisão geral, eliminando todas as tabelas, agora com 187 p. Apresentação no blog Diplomatizzando (11/06/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/06/meu-proximo-kindle-sobre-miragem-dos.html). Publicado em 12/06/2022 Brasília: Diplomatizzando, 2022; ISBN: 978-65-00-46587-7; ASIN: B0B3WC59F4.

 

4167. A grande ilusão do Brics e o universo paralelo da diplomacia brasileira, Brasília, 6 junho 2022, 191 p. Livro sobre o Brics. Revisão em 8/06, para retirada de todas as tabelas estatísticas, reduzindo o livro a 185 páginas. Acréscimo do posfácio (trabalho n. 4168), ampliando o volume a 187 p. Apresentação no blog Diplomatizzando (11/06/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/06/meu-proximo-kindle-sobre-miragem-dos.html).

 

4166. “Brics: uma ideia em busca de algum conteúdo”, Brasília, 6 junho 2022, 5 p. Prefácio ao livro A grande ilusão do Brics e o universo paralelo da diplomacia brasileira. Postado no blog Diplomatizzando (1/02/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/02/brics-minha-opiniao-sobre-o-grupo-em.html).

 

4151. “Brics: o asset que virou uma liability”, Brasília, 9 maio 2022, 1 p. Confirmação de minha opinião que considera o Brics uma péssima ideia da dupla Amorim-Lavrov. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/05/brics-o-asset-que-virou-uma-liability.html).

 

4140. “A Grande Ilusão: os BRICS e o universo paralelo da diplomacia”, Brasília, 28 abril 2022, 241 p. Primeira versão da brochura coletando meus trabalhos mais importantes sobre o Bric-Brics, desde 2006, faltando ainda revisar cada um dos dez capítulos e escrever prefácio e conclusão.

 

4139. A Grande Ilusão: os BRICS e o universo paralelo da diplomacia”, Brasília, 28 abril 2022, 6 p. Lista de trabalhos sobre o BRIC e os BRICS a partir da lista geral de trabalhos. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/04/a-grande-ilusao-os-brics-e-o-universo.html).

 

4039. “Lista de trabalhos pessoais sobre o BRICS”, Brasília, 7 dezembro 2021, 4 p. Elaborada a partir da lista geral de trabalhos. Revisar para divulgar. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/12/lista-de-trabalhos-pessoais-sobre-o.html).

 

3845. Lista de trabalhos de Paulo Roberto de Almeida sobre BRIC-BRICS, 2006-2019”, Brasília, 24 janeiro 2021, 5 p. Apenas os trabalhos referidos expressamente no seu título, ou na sua descrição, aos conceitos BRIC ou BRICS, à exclusão de muitos outros que trataram da questão em meio a diversos outros temas de relações econômicas internacionais ou de política externa brasileira, mas que não é possível identificar agora. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/01/lista-recapitulativa-de-trabalhos-sobre.html).

 

3398. “O que eu pensava do Brics em 2014? Continuo pensando o mesmo”, Brasília, 19 janeiro 2019, 15 p. Digressões, com base no trabalho n. 2600 (“Brasil”), in: Jorge Tavares da Silva (ed.), Brics e a Nova Ordem Internacional (Casal de Cambra: Caleidoscópio; Aveiro: Mare Liberum, 2015, 320 p.; ISBN: 978-989-658-279-1; p. 71-115; link: https://www.academia.edu/10200076/108_Brasil_no_Brics_2015_), com pequenas mudanças indicadas em vermelho. Publicado no Diplomatizzando (https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/01/o-que-eu-penso-do-brics-o-mesmo-que.html), em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/fa4524406e/o-que-eu-pensava-do-brics-em-2014-continuo-pensando-o-mesmo-2019) e em Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/330502480_O_que_eu_pensava_do_Brics_em_2014_Continuo_pensando_o_mesmo).

 

3188. “O lugar dos BRICS na agenda brasileira e internacional: reflexões, papeis e linkages”, Brasília, 3 novembro 2017, 29 p. Texto-guia para palestra no quadro do IV CIRIPE, Congresso Internacional de Relações Internacionais de Pernambuco (7/11/2017), a convite do Prof. da Faculdade Damas, Prof. Thales Castro, servindo também para livro (e-book), “O Lugar dos BRICS nas relações internacionais contemporâneas: Anais do IV Congresso Internacional de Relações Internacionais de Pernambuco. Inserido na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/15ebecf062/o-lugar-dos-brics-na-agenda-brasileira-e-internacional-reflexoes-papeis-e-linkages) e informado no blog Diplomatizzando (4/11/2017; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/11/repensando-o-brics-ou-um-dos-brics.html).

 

3140. “O Brics acadêmico, na visão de gramscianos brasileiros”, Brasília, 12 julho 2017, 2 p. Comentários preliminares a transcrição no blog de artigo por três acadêmicos gramscianos, “Fórum Acadêmico dos BRICS e os (des)caminhos da diplomacia brasileira”, assinado por Renata Boulos, Diego Pautasso e Cláudio Puty, publicado em Carta Capital(14/07/2017; link: https://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-grri/o-forum-academico-do-brics-e-os-des-caminhos-da-diplomacia-brasileira). Divulgado no Diplomatizzando (https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/07/academicos-gramscianos-continuam-com-as.html).

 

2896. “The Politics and Political Economy of Brazil in the BRICS”, Brasília, 20 novembro 2015, 27 slides; Power Point for a global interchange course offered by Francisco Panizza (LSE) and Tony Spanakos (Montclair State University), November 20.

 

2639. “Sugestões de política externa, 2: o problema do Brics”, Hartford, 4 agosto 2014, 4 p. Considerações de caráter preliminar sobre o problema do Brics, diagnóstico tentativo e propostas de encaminhamento diplomático. Inédito.

 

2600. “Brasil no Brics”, Hartford, 16 abril 2014, 33 p. Contribuição à obra: Jorge Tavares da Silva (ed.), Brics e a Nova Ordem Internacional, a ser publicada em Portugal. Revisão em 21/07/2014, para acomodar informação sobre a cúpula dos Brics em Fortaleza, com a criação de um banco do grupo, bem como de um mecanismo de reservas contingentes; atualização geral das tabelas, total: 44 p.; revisão formal, atualização de dados: 16/01/2015. Publicado In: Jorge Tavares da Silva (ed.), Brics e a Nova Ordem Internacional (Casal de Cambra: Caleidoscópio; Aveiro: Mare Liberum, 2015, 320 p.; ISBN: 978-989-658-279-1; p. 71-115). Disponível no Academia.edu (links: https://www.academia.edu/10200076/108_Brasil_no_Brics_2015_ e https://www.academia.edu/attachments/36883658/download_file?s=work_strip). Relação de Publicados n. 1162.

 

2480. “Brazil: an emerging country among the BRICS and its economic challenges”, Hartford, 16 abril 2013, 39 slides. Apresentação em PowerPoint para aula, seguida de debate na University of Connecticut Business School, MBA classe do professor Narasimhan Srinivasan, em 17 de abril, 18hs. 

 

2476. “Brics 2013 Declaration: a simplified version”, Hartford, 27 março 2013, 11 p. Tradução do burocratês em linguagem mais amena. Postado no Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2013/03/brics-declaration-more-readable-version.html).

 

2416. “O grupo Brics no contexto da crise econômica mundial”, Brasília, 31 julho 2012, 3 p. Ensaio elaborado com base no trabalho 2404, para a revista Consulex, em número especial a ser divulgado no Congresso Brasileiro de Direito Internacional; encaminhado a Wagner Menezes. Revista Jurídica Consulex (Brasília, ano 16, n. 374, 15 de agosto de 2012, p. 30-31; ISSN: 1519-8065). Postado no blog Diplomatizzando (26/08/2012; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/08/o-grupo-brics-no-contexto-da-crise.html). Relação de Publicados n. 1079bis.

 

2404. “O futuro econômico dos Brics (se existe um...)”, Brasília, 30 junho 2012, 5 p. Respostas a questões da jornalista redatora de economia do portal Terra; aproveitado muito parcialmente na matéria “Em desaceleração, Brics tem como legado comércio Brasil-China” (8/07/2012; link: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201207081100_TRR_81380634). Postado no Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/06/os-brics-e-seu-futuro-economico-paulo.html).

 

2331. “Pequeno debate sobre os Brics: comentando seu papel na ordem mundial”, Brasília, 22 outubro 2011, 6 p. Blog Diplomatizzando (22/10/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/10/brics-pequeno-debate-sobre-seu-papel.html).

 

2325. “Os Brics na nova conjuntura de crise econômica mundial”, Brasília, 7 outubro 2011, 9 p. Ensaio sobre o papel dos Brics no contexto atual. Mundorama (10/10/2011; link: http://mundorama.net/2011/10/10/os-brics-na-nova-conjuntura-de-crise-economica-mundial-por-paulo-roberto-de-almeida/). Dividido em três partes para o Observador Político (1a. parte: 26/10/2011; 2a parte: 27/10/2011; 3a parte: 28/10/2011). Publicado na revista Espaço da Sophia(vol. 45, n. 1, janeiro-junho 2012, ISSN: 1981-318X; p. 111-123). Relação de Publicados n. 1056 e 1964. Relação de Publicados n. 1056.

 

2157. “La estratégia de relaciones internacionales de Brasil y su política para el Bric”, Shanghai, 21 junho 2010, 66 p. Reaproveitamento do trabalho n. 1960, para palestra no Centro de Estudos Brasileiros do Instituto de Estudos Latinoamericanos da Academia Chinesa de Ciências Sociais. Feito PowerPoint em 50 slides. Apresentado em 25 de junho de 2010. Perguntas sobre câmbio e Venezuela.

 

2077. “O Bric e a substituição de hegemonias: um exercício analítico (perspectiva histórico-diplomática sobre a emergência de um novo cenário global)”, Brasília, 31 dezembro 2009, 31 p. Ensaio preparado para projeto do IPEA, sob a coordenação de Renato Baumann (Cepal-Escritório no Brasil). Publicado In: Renato Baumann (org.): O Brasil e os demais BRICs: Comércio e Política (Brasília: CEPAL-Escritório no Brasil/IPEA, 2010, 179 p.; ISBN: 85-781-1046-3), p. 131-154. Disponível na plataforma Academia.edu (link: http://www.academia.edu/5794579/086_O_Bric_e_a_substitui%C3%A7%C3%A3o_de_hegemonias_um_exerc%C3%ADcio_anal%C3%ADtico_perspectiva_hist%C3%B3rico-diplom%C3%A1tica_sobre_a_emerg%C3%AAncia_de_um_novo_cen%C3%A1rio_global_2010_). Relação de Publicados n. 967.

 

2016. “Sobre a morte do G8 e a ascensão dos Brics: comentários metodológicos”, Brasília, 13 junho 2009, 6 p. Comentários em torno do anúncio, provavelmente prematuro, da morte do G8 pelo ministro das relações exteriores do Brasil, em 12/06/2009. Publicado em Via Política (15.06.2009). Divulgado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/06/1156-mais-rumores-sobre-morte-do-g8.html). Relação de Publicados n. 904.

 

1980. “A democracia nos Brics”, Brasília, 25 janeiro 2009, 3 p. Comentários adicionais à questão da democracia nos Brics, para matéria de jornal. Trechos selecionados publicados na matéria: Maria Helena Tachinardi, “Instituições: Estrutura capitalista e sociedade moderna”, In: Valor Especial, Oportunidades de Investimento (março 2009, p. 70-74). Postado no blog Diplomatizzando (12.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/democracia-nos-brics-paulo-r-almeida.html).

 

1950. “Les Brics et l’économie brésilienne : Interview pour la Chaire des Amériques – Université Paris I”, Brasília, 11 novembro 2008, 6 p. Respostas a questionário colocado por Vincent Paes, assistente da Chaire Amériques-Université de Paris I, para divulgação online. Divulgado em 25.11.2008, nos seguintes links: (a) Brics: http://www.economie-et-societe.com/article-24982794.html; (b) Brésil: http://www.economie-et-societe.com/article-25122338.html; a ser integrado ao website da Chaire Amériques oportunamente.

 

1920. “Radiografia do Bric: indagações a partir do Brasil”, Brasília, 26 agosto 2008, 29 p. Análise econômica dos países integrantes do novo grupo proposto e dos problemas políticos a isso vinculados. Preparada versão resumida, sob o título de “O Brasil e o Bric: o questionamento de um conceito”. Publicado na revista Nueva Sociedad (Buenos Aires: Friedrich Ebert Stiftung; especial “O Brasil no mundo”, outubro 2008; ISSN: 0251-3552, p. 133-152). Encaminhado à Revista de Economia e Relações Internacionais (RERI-FAAP), por intermédio de Roberto Macedo; submetido à revista Leituras de Economia Política. Retirado de ambas para publicação pela revista Inteligência, por demanda do jornalista Luiz Cesar Faro. Dividido em dez seções e publicado, sob o título “Bric: anatomia de um conceito”, no boletim Via Política (1: 31.08.2008; 2: 8.09.2008; 3: 15.09.2008; 4: 29.09.2008; 5: 06.10.2008; 6: 13.10.2008; 7: 20.10.2008; 8: 27.10.2008; 9: 03.11.2008; 10: 10.11.2008. Utilizado como base de entrevista concedida ao repórter Wagner Cardoso, da Radio France Internationale, seção em português para o Brasil; dividido em dois programas de 10 minutos, divulgados em emissões dos dias 17/09 e 24/09, às 11h30 da manhã, em Paris (www.rfi.fr). Resumido em nova versão (10 p.), sob o título “O papel dos Bric na economia mundial”, para publicação em livro pela Editora Aduaneiras, resultado de curso dado a jornalistas em Brasília (10.10.2008); In: Cebri-Icone-Embaixada Britânica Brasília, Comércio e Negociações Internacionais para Jornalistas (Rio de Janeiro, 2009, p. 57-65); feita versão em inglês, com revisão em 29.01.2009, para publicação. Publicada sob o título “The Bric’s role in the Global Economy”. In: Cebri-Icone-British Embassy in Brasília, Trade and International Negotiations for Journalists (Rio de Janeiro, 2009, p. 146-154); Relação de Publicados n. 903. Feita nova versão resumida, sob o título de “Anatomia do Bric: um exercício de clarificação”, para curso de jornalistas em Brasília (10.10.2009). Revisto, modificado e ampliado (34 p.), em 18.11.2008, para publicação, sob o título de “Bric: reflexões a partir do Brasil”, na revista Inteligência. Publicado sob o título de “To Be or Not the Bric”, Inteligência(Rio de Janeiro: Ano: XI - 4º trimestre, 12/2008, p. 22-46; link: http://www.insightinteligencia.com.br/43/PDFs/01.pdf). Relação de Publicados n. 856 e 878.

 

1903. “Dez questões sobre os Brics e uma conclusão preventiva”, Rio de Janeiro-Brasília, 27 junho 2008, 2 p. Esquema de trabalho de reflexão sobre os Brics no contexto do comércio internacional e do processo de globalização, para o 5o. Curso sobre Comércio e Negociações Internacionais para Jornalistas (Icone-Cebri-Embaixada Britânica), a ser realizado de 22 a 26 de setembro de 2008, em Brasília. 

 

1884. “Questionário sobre BRIC”, Brasília, 5 maio 2008, 4 p. Respostas a questionário colocado por estudante de RI de Curitiba, sobre os BRICs no contexto internacional. Postado no blog Diplomatizzando (13.07.2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/07/questionario-sobre-o-bric-paulo-r.html); novamente postado em 10/11/205 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2015/11/brics-mais-uma-ideia-que-fez-chabu.html).

 

1743. “O Brasil e os BRICs: economia política de uma sigla”, Brasília, 15 abril 2007, 10 p. Palestra nos cursos de relações internacionais da FMU, no dia 16 de abril de 2007, em formato de PowerPoint, em 74 slides. 

 

1691. “O papel dos BRICs na economia mundial (corrigindo alguns equívocos de compreensão)”, Brasília, 26 novembro 2006, 5 p. Revisão, em formato de artigo, da entrevista concedida sob n. 1686, para fins de publicação de forma independente. Publicado nos blogs: Via Política (Porto Alegre, 26.11.06); Mercado Global (18.06.07). Postado no blog Diplomatizzando (28/05/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/05/os-brics-antes-de-existirem-os-brics.html). Relação de Publicados n. 718.

 

1686. “Os BRICs e a economia mundial: Algumas questões de atualidade”, Brasília, 13 novembro 2006, 3 p. Entrevista concedida ao jornalista Lourival Sant’Ana, do jornal O Estado de São Paulo, no Rio de Janeiro, em 9 de novembro de 2006 (link no blog Diplomatizzandohttps://diplomatizzando.blogspot.com/2019/11/o-bric-e-economia-mundial-2006-paulo.html). Publicado em outro formato n’O Estado de São Paulo em 04/12/2006, caderno Economia, pág. B7, sob o título “O Bric é só um exercício intelectual” (link na base de dados do Senado: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/323704/noticia.htm?sequence=1&isAllowed=y). Entrevista foi objeto de editorial do jornal em 5/12/2006, sob o título “Atraso made in Brazil” (link na base de dados do Senado: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/324077/noticia.htm?sequence=1&isAllowed=y; link no blog Diplomatizzandohttps://diplomatizzando.blogspot.com/2023/06/atraso-made-in-brazil-editorial-o.html). Entrevista republicada no site do Instituto Millenium (em 6/12/2006) e no site Defesa.Net – Defesa, Estratégia e Inteligência(6/12/2006). Incorporado ao volume Via Política (2017). Postado novamente no Diplomatizzando (3/03/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/03/os-brics-e-economia-mundial-entrevista.html). Refeito em formato de artigo sob n. 1691. Relação de Publicados n. 725.

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4710, 22/07/2024, 9 p. 


Theaters of War - documentary about the industrial military complex, by Roger Stahl, Matthew Alford and Tom Secker

 Theaters of War 

Later in 1953, as the Cold War was in full swing, President Dwight D. Eisenhower commented on the burgeoning partnership between Hollywood and the Pentagon by stating that, "the hand of government must be carefully concealed and […] wholly eliminated," adding that the engagement should "be done through arrangements with all sorts of privately operated enterprises in the field of entertainment, dramatics, music and so on." Thus, the president who coined the term “military industrial complex,” was, in fact, one of the first major proponents of what would later be called the military entertainment complex or the militainment industry. Today, this militainment industry is thriving. From Top Gun to the Marvel franchise and even shows like Extreme Makeover, the Pentagon has been able to shape the narratives of more than 2,500 movies and TV shows. No one knows this better than Roger Stahl, the University of Georgia’s Communications Studies Department Head, and author of Militainment Inc. With University of Bath lecturer and Workers Party Candidate Matthew Alford, investigative journalist Tom Secker, and others, Stahl created “Theaters of War,” a concise 87-minute documentary in which he methodically dissects our modern militainment industry, showing the behemoth it has become.

Source: Hekmat Aboukhater in Responsible Statecraft

https://go.mediaed.org/theaters-of-war?utm_source=substack&utm_medium=email

A documentary about the U.S. military's editorial control over thousands of Hollywood's films and television programs.

If you’ve seen Top Gun or Transformers, you may have wondered: Does all of that military machinery on screen come with strings attached? Does the military actually get a crack at the script? Theaters of War digs deep into a vast new trove of recently released internal government documents to bring the answers to these questions into sharp focus. Traveling across America, filmmaker and media scholar Roger Stahl engages an array of other researchers, bewildered veterans, PR insiders, and industry producers willing to talk. In unsettling and riveting detail, he discovers how the military and CIA have pushed official narratives while systematically scrubbing scripts of war crimes, corruption, racism, sexual assault, coups, assassinations, and torture. From The Longest Day to Lone SurvivorIron Man to Iron Chef, and James Bond to Jack Ryan, Theaters of War uncovers an alternative “cinematic universe” that stands as one of the great Pentagon PR coups of our time. As these activities gain new public scrutiny, new questions arise: How have they managed to fly under the radar for so long? And where do we go from here?

domingo, 21 de julho de 2024

Proposta de ONGs, e do governo brasileiro, para a implementação de uma taxa financeira global sobre os megarricos

Proposta de ONGs, e do governo brasileiro, para a implementação de uma taxa financeira global sobre os megarricos

 Transcrevendo:

Wednesday, 10 July 2024


Dear G20 Leaders,

We, the undersigned former Heads of State and Government of G20 and higher-

income countries, write to ask for your leadership to back the Brazilian G20

presidency’s proposal for a new global deal to tax the world’s ultra-rich

individuals.

We, as former leaders, recognize a rare strategic opportunity when we see one.

Taxes are the foundation of a civilized, industrious, and prosperous society. Yet our

time is one in which the ultra-rich across the world pay a lower tax rate than

teachers and cleaners. Billionaires, globally, are paying a tax rate equivalent to less

than 0.5% of their wealth. Trillions of dollars that could have been productively

invested in communities, education, health, and infrastructure have instead been

unproductively accumulated by the ultra-wealthy.

Extreme inequality follows. In G20 countries, the share of income of the top 1% of

earners has risen by 45% over four decades while top tax rates on their incomes

were cut by roughly a third. That too many people feel the social contract is broken

and their democracies have left them behind is all too understandable.

We know you know this. But our time is also one of promise, and Brazil’s G20

proposal underlines the opportunity to write a new story about taxation for the

first time in a generation.

We commend governments providing leadership and championing bold proposals

to address inequality. Consider President Biden’s proposed billionaire income tax,

that sets a global example. Across the world and political spectrum, taxing the

ultra-rich enjoys consistent popular support, even among the ultra-rich

themselves. The leadership of the G20 was vital to securing a global deal for a

minimum tax on corporations. Now it’s time to do the same for the ultra-rich.

Every government must tax the ultra-rich. Every country can act. National action

is indispensable. We need to tax billionaires’ income in every country.

But national action alone can only go so far. Global capital does not respect national

borders. Tax avoidance and evasion by the ultra-rich succeeds when governments

fail to work together. We need global cooperation.

That is why the proposal set out by President Lula and the Brazilian G20

presidency for a new global deal for taxing the world’s ultra-rich individuals is

strategic and necessary.Now is the time to foster cooperation for a shared standard so every billionaire on

earth is paying a minimum level of their income in tax. We commend the

governments of France, South Africa and other countries supporting this much-

needed G20 proposal, and join the distinguished economists who champion it.

A new global deal to tax the ultra-rich is, crucially, in the service of strengthening

national efforts to ensure the ultra-rich cannot evade domestic taxation efforts. It

would reduce inequality and raise trillions of dollars necessary for investments in

industrial policy and a just transition.

A global deal to tax the ultra-rich would be a shot in the arm for multilateralism:

proving that governments can come together for the common good, especially at a

time of fractured North-South solidarity in a decade that has seen a pandemic and

war. It would build upon the G20 2021 minimum global corporate tax deal agreed

to by 136 countries.

And a global deal would also help our economies to be more productive and

resilient in the face of shocks. It must be designed in a manner that eases the tax

burden on the working classes; that is ambitious enough to redress inequality; and

that respects each country’s own policy choices for taxation.

We know, first-hand, the reality of political office and the constraints of leadership

– including the pressures placed upon you. Rare is a proposal that asks us as

former leaders to rally in unity – and that we recognize as politically possible. This,

clearly, is one.

Dear G20 leaders – you lead the world’s most powerful economies and in this time

of political and economic malaise, you can be the shepherds of progress and

change. We ask that you offer the world leadership for a new consensus on

taxation. We stand ready to support you on this agenda.

Sincerely yours,

(...)


============


Comentário PRA: Não vai funcionar. OK, vamos elaborar.

Primeiro problema:  Como separar os países do G20 entre "higher-income countries" e os que não o são? 

    China, por exemplo, tem o segundo maior PIB do mundo, mas uma renda per capita média, não alta, e tem o maior número de bilionários, depois dos EUA (mas crescendo ao triplo da velocidade da acumulação de riqueza). O Brasil é a oitava maior economia do mundo, mas com uma renda per capita estagnada há décadas.

Segundo problema: fazer a lista dos megarricos, um punhado apenas de trilionários, e alguns milhares de bilionários. Quem entra, quem fica de fora?

Terceiro problema: identificar a riqueza líquida. Ou se pretende liquidar ações, mansões, iates, carros de luxo, dinheiro aplicado em investimentos financeiros (em países pobres) ou até em arte?

Quarto problema: Quem implementa o esquema? A ONU, o FMI, o BIS, o próprio G20?

Quinto problema: Como identificar os "alvos" da suposta bonança financeira? Fazer uma listinha de miseráveis, aos quais seria facultado um cartão de crédito para consumo?

Sexto problema: Taxar superricos e distribuir o dinheiro – como se isso fosse fácil ou possível – vai realmente acabar com a miséria no mundo, ou criar mais alguns "ricos" nos canais de distribuição, implementação e controle?

 

Podem até assinar a declaração no Rio de Janeiro, mas sua implementação, se algum dia acontecer, levará anos. Países decentes terão enriquecido no meio do caminho, com a globalização econômica, não com o ilusório Brics ou Sul Global.

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 21 julho 2024



NATO: the largest military alliance in the world - Deutsche Welle documentary

NATO: the largest military alliance in the world

Deutsche Welle documentary

https://youtu.be/1cTFk6MNUHQ?si=4-4jGjPlSdQKlZGx

Since 1949, NATO has shaped Europe‘s security policy like no other organization. Article 5 of the North Atlantic Treaty outlines the principle of "collective defense”. But is the world's largest military alliance ready to defend itself?

Marking the 75th anniversary of the founding of the North Atlantic Treaty Organization, this documentary looks at the past, present and future of NATO. Among other things, it sheds light on vulnerabilities. For example, Article 5 of the North Atlantic Treaty is anything but binding. Unanimity among the member states is a prerequisite -- but by no means a certainty. And there are only partial guarantees in place when it comes to the speed with which troops and supplies must be delivered in extreme situations.

The film embarks on a journey across the Alliance's territory. The filmmakers visit Tallinn, in Estonia, where NATO's Cyber Defence Centre is located. From here they travel on to Ulm, in Germany, where the deployment of troops and supplies is organized. The next stop is NATO headquarters in Brussels, where political decisions are made. The film hears from high-ranking current and former NATO generals and security experts along the way.

With the help of international historians, the documentary also looks back on the 75-year history of NATO. Founded after the devastating experiences of the Second World War, the alliance’s architects wanted to deter enemies. But even more importantly, they wanted to secure peace among the alliance partners - not least out of fears of Germany regaining strength. 

The documentary draws on previously unseen archival film material: NATO portraits of member countries filmed in the 1950s to give soldiers a better understanding of one another’s countries and thus enhance cohesion.

Important eyewitnesses, including Donald Trump's former National Security Advisor John Bolton and diplomat Wolfgang Ischinger, are featured. They provide context for recent NATO developments: How close was the US to leaving NATO in 2018? And what would the consequences have been? Was a promise really made not to expand NATO eastwards after the collapse of the Soviet Union? The film seeks an answer to this question, which continues to shape Russia's relationship with NATO to this day. 

#documentary #dwdocumentary 

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sábado, 20 de julho de 2024

Anne Applebaum: Presentation of her book: Autocracy, Inc: The Dictators Who Want to Rule the World

Anne Applebaum

Presentation of her book:  Autocracy, Inc: The Dictators Who Want to Rule the World

Five weeks from now, my new book will be published: Autocracy, Inc: The Dictators Who Want to Rule the World. It’s a short book, an argument, really, about the way the world now works. I think of it as the opening of a discussion rather than a definitive statement. At the center of the book is a network (not an axis, alliance or bloc) of dictatorships: Russia, China, Iran, Venezuela, Syria, Cuba, Belarus, Myanmar, Zimbabwe, North Korea plus a dozen-odd others who are seeking to change the international system in order to keep their regimes in power and to preserve their leaders’ wealth. They are not united ideologically. They do not meet either openly or secretly to make policy. They have many conflicts with one another. 

The only thing that bring them together is their dislike of the democratic world, whose language and ideals are a threat to their form of power. The book focuses on the things they have in common: kleptocracy, information war tactics, diplomatic and military collaboration and a common approach to dissent. 

Autocracy, Inc

pre-order Autocracy Inc

pre-order Autocracy Inc (UK)

For a deeper, pre-publication dive - this is the introduction: 

All of us have in our minds a cartoon image of an autocratic state. There is a bad man at the top. He controls the army and the police. The army and the police threaten the people with violence. There are evil collaborators, and maybe some brave dissidents. But in the twenty-first century, that cartoon bears little resemblance to reality.

Nowadays, autocracies are run not by one bad guy but by sophisticated networks relying on kleptocratic financial structures, a complex of security services— military, paramilitary, police—and technological experts who provide surveillance, propaganda, and disinformation. The members of these networks are connected not only to one another within a given autocracy but also to networks in other autocratic countries, and sometimes in democracies too. Corrupt, state-controlled companies in one dictatorship do business with corrupt, state-controlled companies in another. The police in one country may arm, equip, and train the police in many others. The propagandists share resources—the troll farms and media networks that promote one dictator’s propaganda can also be used to promote another’s—as well as themes: the degeneracy of democracy, the stability of autocracy, the evil of America.

This is not to say that there is some secret room where bad guys meet, as in a James Bond movie. Nor is our conflict with them a black-and-white, binary contest, a “Cold War 2.0.” Among modern autocrats are people who call themselves communists, monarchists, nationalists, and theocrats. Their regimes have different historical roots, different goals, different aesthetics. Chinese communism and Russian nationalism differ not only from each other but from Venezuela’s Bolivarian socialism, North Korea’s Juche, or the Shia radicalism of the Islamic Republic of Iran.  All of them differ from the Arab monarchies and others—Saudi Arabia, the Emirates, Vietnam—which mostly don’t seek to undermine the democratic world. They also differ from the softer autocracies and hybrid democracies, sometimes called illiberal democracies—Turkey, Singapore, India, the Philippines, Hungary—which sometimes align with the democratic world and sometimes don’t.

Unlike military or political alliances from other times and places, this group operates not like a bloc but rather like an agglomeration of companies, bound not by ideology but rather by a ruthless, single-minded determination to preserve their personal wealth and power: Autocracy, Inc. Instead of ideas, the strongmen who lead Russia, China, Iran, North Korea, Venezuela, Nicaragua, Angola, Myanmar, Cuba, Syria, Zimbabwe, Mali, Belarus, Sudan, Azerbaijan, and perhaps three dozen others share a determination to deprive their citizens of any real influence or public voice, to push back against all forms of transparency or accountability, and to repress anyone, at home or abroad, who challenges them.

They also share a brutally pragmatic approach to wealth. Unlike the fascist and communist leaders of the past, who had party machines behind them and did not showcase their greed, the leaders of Autocracy, Inc., often maintain opulent residences and structure much of their collaboration as for-profit ventures. Their bonds with one another, and with their friends in the democratic world, are cemented not through ideals but through deals—deals designed to take the edge off sanctions, to exchange surveillance technology, to help one another get rich.

Autocracy, Inc., also collaborates to keep its members in power. Alexander Lukashenko’s unpopular regime in Belarus has been criticized by multiple international bodies—the European Union, the Organization for Security and Cooperation in Europe—and shunned by its European neighbors. Many Belarusian goods cannot be sold in the United States or the EU. The national airline, Belavia, cannot fly to European countries.

And yet, in practice, Belarus is not isolated at all. More than two dozen Chinese companies have invested money in Belarus, even building a China-Belarus Industrial Park, modeled on a similar project in Suzhou. Iran and Belarus exchanged high-level diplomatic visits in 2023. Cuban officials have expressed solidarity with Lukashenko at the UN. Russia offers markets, cross-border investment, political support, and probably police and security services too. In 2020, when Belarusian journalists rebelled and refused to report a false election result, Russia sent Russian journalists to replace them. In return, Belarus’s regime has allowed Russia to base troops and weapons on its territory and to use those assets to attack Ukraine.

Venezuela is also, in theory, an international pariah. Since 2008, the United States, Canada, and the European Union have ramped up sanctions on Venezuela in response to the regime’s brutality, drug smuggling, and links to international crime. Yet President Nicolás Maduro’s regime receives loans from Russia, which also invests in Venezuela’s oil industry, as does Iran. A Belarusian company assembles tractors in Venezuela. Turkey facilitates the illicit Venezuelan gold trade. Cuba has long provided security advisers and security technology to its counterparts in Caracas. Chinese-made water cannons, tear-gas canisters, and shields were used to crush street protesters in Caracas in 2014 and again in 2017, leaving more than seventy dead, while Chinese-designed surveillance technology is used to monitor the public too. Meanwhile, the international narcotics trade keeps individual members of the regime, along with their entourages and families, well supplied with Versace and Chanel.

The Belarusian and Venezuelan dictators are widely despised within their own countries. Both would lose free elections, if such elections were ever held. Both have powerful opponents: the Belarusian and the Venezuelan opposition movements have been led by a range of charismatic leaders and dedicated grassroots activists who have inspired their fellow citizens to take risks, to work for change, to come out onto the streets in protest. In August 2020, more than a million Belarusians, out of a population of only ten million, protested in the streets against stolen elections. Hundreds of thousands of Venezuelans repeatedly participated in protests across the country too. If their only enemies had been the corrupt, bankrupt Venezuelan regime or the brutal, ugly Belarusian regime, these protest movements might have won.

But they were not fighting autocrats only at home; they were fighting autocrats around the world who control state companies in multiple countries and who can use them to make investment decisions worth billions of dollars. They were fighting regimes that can buy security cameras from China or bots from St. Petersburg. Above all, they were fighting against rulers who long ago hardened themselves to the feelings and opinions of their countrymen, as well as the feelings and opinions of everybody else. Autocracy, Inc., offers its members not only money and security but also something less tangible: impunity.

The conviction, common among the most committed autocrats, that the outside world cannot touch them—that the views of other nations don’t matter and that no court of public opinion will ever judge them—is relatively recent. Once upon a time the leaders of the Soviet Union, the most powerful autocracy in the second half of the twentieth century, cared deeply about how they were perceived around the world. They vigorously promoted the superiority of their political system, and they objected when it was criticized. They at least paid lip service to the aspirational system of norms and treaties set up after World War II, with its language about universal human rights, the laws of war, and the rule of law more generally. When the Soviet premier Nikita Khrushchev stood up in the United Nations and banged his shoe on the table, as he famously did in the General Assembly in 1960, it was because a Filipino delegate said that Soviet-occupied Eastern Europe had been “deprived of political and civil rights” and “swallowed up by the Soviet Union.” Khrushchev felt it was important to object.

Even in the early part of this century, most dictatorships hid their true intentions behind elaborate, carefully manipulated performances of democracy. Today, the members of Autocracy, Inc., no longer care if they or their countries are criticized or by whom. Some, like the leaders of Myanmar and Zimbabwe, don’t stand for anything beyond self-enrichment and the desire to remain in power, and so can’t be embarrassed. The leaders of Iran confidently discount the views of Western infidels. The leaders of Cuba and Venezuela treat criticism from abroad as evidence of the vast imperial plot organized against them. The leaders of China and Russia have spent a decade disputing the human rights language long used by international institutions, successfully convincing many around the world that the treaties and conventions on war and genocide—and concepts such as “civil liberties” and “the rule of law”—embody Western ideas that don’t apply to them.

Brasil se prepara para papel infame na relação externa: defender que eleição venezuelana é limpa - José Roberto Guzzo (O Estado de S. Paulo)

OPINIÃO

BRASIL SE PREPARA PARA PAPEL INFAME NA RELAÇÃO EXTERNA: DEFENDER QUE A ELEIÇÃO VENEZUELANA É LIMPA

José Roberto Guzzo

O Estado de S. Paulo, 18/07/2024

https://www.estadao.com.br/politica/j-r-guzzo/brasil-se-prepara-para-papel-infame-na-relacao-externa-defender-que-a-eleicao-venezuelana-e-limpa/


A farsa, desta vez, terá o apoio oficial do governo brasileiro –mais desses projetos da diplomacia lulista em que o Brasil dá a cara para bater e, em troca, nunca leva nada de útil. Tanto faz, na verdade, se o Brasil dá ou não dá apoio a isso ou a aquilo no cenário mundial. Deveria aproveitar a sua irrelevância, então, para ficar de fora do barraco top de linha que tem sido a Venezuela dos últimos anos – não precisaria condenar, mas também não precisa ficar na primeira fila das “maduretes” da ditadura, e junto com os regimes de pior reputação no mundo, gritando “lindo, lindo” para o ditador. Isso só degrada o Brasil na comunidade das democracias, atola cada vez mais a diplomacia brasileira no apoio às tiranias e torna o país um cúmplice ativo dos crimes políticos de Nicolás Maduro. O último deles é o esforço concentrado para roubar a próxima eleição.

Lula tem feito o possível para deixar claro que está enfiando o pé nessa jaca. Já disse, em outras ocasiões, que o problema da Venezuela é “excesso de democracia” – e que, de qualquer forma, democracia é uma coisa “relativa”. Agora, está dizendo que deseja “normalidade” nas eleições e que “o resultado seja aceito por todos”. Poderia, à primeira vista, parecer apenas mais uma declaração vadia da sua parte. Mas, no caso de Lula, é um manifesto a favor da fraude anunciada. Não é materialmente possível, para começo de conversa, que haja “normalidade” em qualquer eleição montada por uma ditadura – eleição em ditadura é anormal por definição, pela excelente razão de que é uma mentira em estado bruto. Também há eleição na Rússia, em Cuba, Coreia do Norte, e a única normalidade lá é que o governo ganha sempre, sem nenhuma exceção. Mas o que realmente interessa a Lula é essa história do “resultado aceito por todos”. Na verdade, o que ele quer que todos aceitem é a fraude. Até o chanceler de fato Celso Amorim sabe que o resultado da eleição já está resolvido. O negócio, agora, é fingir que os venezuelanos concordam com ele. 

Só mesmo Lula, o Itamaraty e as piores quebradas do “Sul Global” são capazes de chamar de “eleição” o que está acontecendo na Venezuela. A principal candidata da oposição foi simplesmente proibida de concorrer – a polícia eleitoral de lá, que também se apresenta como “tribunal”, decidiu que ela é inelegível. Há milhares de oposicionistas na prisão. Foi fechada uma lojinha que vendeu empanadas para o candidato autorizado por Maduro a disputar com ele. Um empresário que deu hospedagem para a candidata banida foi preso; meteram na cadeia, também, o seu chefe de segurança pessoal.

Há 7 milhões de venezuelanos morando em outros países, expulsos de sua casa pela fome, miséria extrema e repressão política. Têm o direito de votar na eleição presidencial, mas dos 3,5 milhões de eleitores, ou até mais, que vivem hoje no estrangeiro, a “justiça eleitoral” da Venezuela só forneceu a 70.000 deles os documentos necessários para votar. Há censura. O sistema judicial faz parte da máquina do governo. O país é comandado por um exército, polícia e milícias que agem abertamente como guarda particular de Maduro e são sócios da sua ditadura.

 

Ciclos civilizatórios e desempenho de nações - Paulo Roberto de Almeida

Ciclos civilizatórios e desempenho de nações

 

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.

Nota sobre ascensão e declínio dos impérios

 

Civilizações progridem, regridem, fenecem, somem, como muito bem estudado por Toynbee desde os anos 1930 até os anos 1960. Em 1947, escrevendo sobre a trajetória dos EUA, ele já previa o começo do declínio americano, ou melhor, o atingimento do auge de sua ascensão fulgurante. Demorou mais um pouco, enquanto persistiu o desafio civilizatório do comunismo, hoje inexistente (mas o fascismo é um fenômeno mais resiliente, pois que mantendo a economia privada).

Mais recentemente, Robert Gordon, em The Rise and Fall of American Growth (2014), diagnosticou o declínio industrial e o esgotamento das possibilidades de ascensão. Acho que ele está errado, mas o declínio industrial é um fato.

Os EUA não correm o risco de desaparecer, mas estão fenecendo, por falta de energia do povo, embora o seu modo de “desenvolvimento” futuro (melhor falar de evolução) ainda não está totalmente definido.

Energia do povo é o que não faz falta (ainda) na China (mas já ocorreu no passado e pode ocorrer de novo). As perspectivas demográficas não são brilhantes, mas o Japão já enfrenta essa retração humana sem perder inovação e competitividade.

Rússia e Índia são casos diferentes dos demais, requerendo diferenciação interna a cada caso. A Rússia é uma assemblagem de povos diversos, mantida sob férreo absolutismo desde sua conformação na era moderna e contemporânea. Não sabemos ainda como evoluirá, se para o democratismo ocidental, se para o despotismo asiático. A Índia foi um caos pelos últimos 3 mil anos: o nacionalismo hindu a unificou, mas ela tem muitas contradições internas.

O Brasil é muito lento em todos os seus passos: manteve o escravismo cem anos além do padrão civilizatório esperado; e ainda continua sem educação de massa de qualidade. Vai evoluir positivamente, mas vai tomar muito mais tempo para que a melhoria dos padrões educacionais gerais diminua o patrimonialismo e a corrupção endêmica de seu sistema oligárquico, a única coisa persistente ao longo de vários ciclos de sua vida política e social.

 

Brasília, 4707, 20 julho 2024, 1 p.