Claude Diebolt is CNRS Research Professor of Economics at the University of Strasbourg and editor of the journal Cliometrica.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
A Culture of Growth: The Origins of the Modern Economy - Joel Mokyr
Claude Diebolt is CNRS Research Professor of Economics at the University of Strasbourg and editor of the journal Cliometrica.
Desglobalizacao - Marcos Troyjo, Paulo Roberto de Almeida, Sergio Florencio (Ipea, 8/11)
Mandarinato: pagamento de R$ 39,5 milhoes em auxílio-moradia retroativo a juizes do RN
Certas coisas -- essas coisas, como auxilio moradia de quase 4 mil reais, para quem já ganha praticamente no teto, senão extra-teto e acima do teto, ridículo, por sinal -- deveriam ser moralmente caracterizadas como CRIME HEDIONDO, e seus beneficiários deveriam ser processados como LADRÕES que são.
Pensem nisto: milhões de brasileiros pobres trabalham duramente, durante todo o ano, e deixam, praticamente, um terço, senão dois quintos do que ganham – os mais pobres talvez até 50% – para o Estado, sob a forma de impostos diretos e indiretos, apenas para que esses mandarins sem vergonha, esses marajás indecorosos tenham, além de um salári elevado, diversas prebendas, penduricalhos, gratificações, bonificações, que são INACEITÁVEIS sob qualquer ponto de vista.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 1 de novembro de 2017
POR CONGRESSO EM FOCO | 01/11/2017 13:40
CATEGORIA(S): ECONOMIA BRASILEIRA, JUDICIÁRIO, NOTÍCIAS, OUTROS DESTAQUES |
Macro e microeconomia da diplomacia - Paulo Roberto de Almeida
Post Western World, de Oliver Stuenkel, em chinês
Pois agora já sabe. É só olhar a capa do livro aqui reproduzida...
'Post-Western World' in Chinese (中国之治终结西方时代) was launched on October 1st and is now available on amazon.cn, along with the recently launched Chinese version of 'BRICS and the Future of Global Order' (金砖国家与全球秩序的未来), published by Shanghai People's Press. The Chinese version of 'Post-Western World', which includes an extra chapter on China's role in global order, has been reviewed by QiuShi, the political theory magazine published by the Central Party School and the Central Committee of the Communist Party of China (available here) and China Xioakang (available here). Both books will be presented at universities in Beijing, Tianjin, Shanghai and Guangzhou in December.
2. ‘Post-Western World’ reviewed in the New York Review of Books (NYRB)
Andrew J. Nathan of Columbia University reviewed 'Post-Western World' for the New York Review of Books (NYRB), available here. The book has previously been reviewed by International Affairs, Foreign Affairs and Foreign Affairs Latinoamerica. All reviews available here. READ MORE
3. 'Brazil on the Global Stage: Power, Ideas and the Liberal International Order' reviewed in the Journal of Latin American Studies
Felipe Loureiro, professor at the University of São Paulo (USP), has written a critique in the Journal of Latin American Studies of "Brazil on the Global Stage: Power, Ideas and the Liberal International Order", a volume edited by Matthew M. Taylor and Oliver Stuenkel. READ MORE
terça-feira, 31 de outubro de 2017
E por falar em dia das bruxas... o que houve na historia? - Delanceyplace
Today's selection -- from Haunted by Leo Braudy. In James I's England, the witch became a powerful symbol of those hated forces that opposed the king. During the English Civil War, this notion persisted, with the self- described "Witchfinder General," Matthew Hopkins. He was responsible for the hanging deaths of more than 300 women between 1644 and 1646, roughly 40 percent of all witches ever executed in England:
"Maleficium, the usual Latin word for witchcraft, was what witches were accused of, literally 'doing evil,' which often included copulating with the devil, kissing his ass, and other combinations of the diabolic and the sexual that are characteristic of the charge of trafficking with demons. ...
"James I of England ... linked religious subversion with political subversion, usurpation, and the attack on monarchical divine right authority in his book Daemonologie (1597). ... In News from Scotland, published by James in 1591 and reprinted as part of Daemonologie, he details the confessions of some Danish witches that they tried to assassinate him first by poison and then by summoning up a storm to sink the ship in which he was returning to the British Isles from Denmark with his Danish born queen, Anne. ...
"James was a patron of Shakespeare's acting company, and in Macbeth the playwright pays due deference to James's views with the tale of an erstwhile political usurper who dabbles in the black arts to gain his way. That the play was probably written in the wake of the Witchcraft Act of 1604, which broadened earlier laws to include the penalty of death, as well as around the time of the thwarted Gunpowder Plot of Guy Fawkes to blow up Parliament (1605), suggests that on this occasion (and for the rest of the century) the diabolic forces are to be identified specifically with the Catholic threat to Protestant England.
"The pressures of war, along with the paranoia about one's enemies, created a fertile ground for witch-hunting to flourish. ... In England, for example, during the civil war conflicts in the 1640s between the king and Parliament, a young man in his twenties named Matthew Hopkins, calling himself the Witchfinder General, blazed through the east of England in strongly Puritan areas, accusing supposed witches of a pact with the devil even without evidence of maleficium. By the time he died of tuberculosis at the age of twenty-seven in 1647 he was responsible for hanging upward of three hundred women, according to some estimates more than the total of the previous century and a half -- around 40 percent of all the witches ever executed in England.
"In the year of his death, his Discovery of Witches was published, a book that became very influential in the New England witch trials that lasted from the late 1640s to the early 1690s [including the Salem witch trials]. ...
"The whole process [of witch hunts] resembles a kind of social pathology, a safety valve to compensate for fears of the unconventional sexuality of older, no longer fertile women who were without any defined social role and so occupied the bottom reaches of the gender hierarchy. Some of this sense of potential social upheaval lies behind the expanded usage of 'witch hunt' in the twentieth century to mean the search for any who criticize established authority."
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Haunted: On Ghosts, Witches, Vampires, Zombies, and Other Monsters of the Natural and Supernatural Worlds
Author: Leo Braudy
Publisher: Yale University Press
Copyright 2016 by Leo Braudy
Pages: 44-47
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Ex-chanceler do governo lulopetista critica o governo atual - Brasil 247
Má-fé, mentiras e deformações recheiam suas declarações, o que já é típico de quem afundou na submissão sem limites a um dos governos mais corruptos da nossa história, senão do hemisfério, quiçá do mundo.
Essa coisa de "projeto anti-nação" é típico dos comunistas de antigamente, distilando um stalinismo rastaquera, e obviamente mentiroso.
Um papel lamentável de quem serviu a diplomacia brasileira, mas de maneira oportunista preferiu colocar a mentira a serviço de interesses inconfessáveis
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 31 de outubro de 2017
Todo mundo pergunta onde está o Brasil, diz Celso Amorim
https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/324478/Todo-mundo-olha-hoje-e-pergunta-onde-est%C3%A1-o-Brasil-diz-Celso-Amorim.htm
Ex-ministro das relações Exteriores, Celso Amorim fez um diagnóstico sombrio da atual política internacional brasileira; segundo o diplomata, o País era chamado para facilitar conversas na America Latina, na África e no Oriente Médio; “O Brasil estava a frente dessas conversas. Agora, não está nem a reboque. Está parado lá atrás. Todo mundo olha hoje e pergunta: onde está o Brasil? O Brasil hoje vai nas reuniões dos organismos internacionais para cumprir tabela, não apresenta nenhuma iniciativa"
O Brasil deixou de ter uma política externa e um projeto nacional. Na verdade, o que existe hoje é um projeto anti-nação, um assustador processo de desnacionalização e de destruição de ativos nacionais. O diagnóstico é do ex-ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, que participou nesta quarta-feira (25) da sétima edição do Fórum de Grandes Debates, promovido pela presidência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Amorim foi recebido, no final da tarde, pelo presidente da Assembleia, deputado Edegar Pretto (PT), conversou com jornalistas e, logo e seguida, proferiu uma conferência no auditório Dante Barone. O ex-chanceler do governo Lula criticou os rumos da política externa brasileira no governo Temer que, segundo ele, abandonaram completamente o protagonismo que o Brasil vinha exercendo nos últimos anos, voltando a assumir uma postura subalterna aos interesses econômicos e políticos de Washington.
Na avaliação de Celso Amorim, a política externa brasileira praticamente desapareceu. “O Brasil tem participado de certas reuniões, meio na lógica de cumprir tabela. Não se tem notícia de nenhuma iniciativa importante, como houve sobretudo no governo Lula. Pode ser que tenha alguma coisa acontecendo e o problema seja com o porta-voz que não está comunicando”, ironizou. “Nas poucas coisas em que parece haver uma orientação”, acrescentou, “eu não concordo com ela”. Celso Amorim citou o exemplo da Venezuela:
“Você pode ter a preferência que quiser, mas não pode, em uma situação grave envolvendo um país vizinho ao nosso, se dar ao luxo de não contribuir para a construção de um diálogo. Eu fico chocado quando ouço que o Brasil não pode participar de uma mediação na Venezuela porque tomou partido. Acusavam o presidente Lula de ter uma política externa ideológica, mas o Brasil ouvia a oposição da Venezuela da mesma forma que ouvia o governo. Quando havia uma disputa entre a Venezuela e a Colômbia, que tinha um governo de centro-direita, o Brasil participava tentando construir uma situação de diálogo, pois nos interessava a paz e esta se baseia no diálogo. O que o país não pode é se auto-excluir do diálogo, o que aconteceu confessadamente”.
O Brasil, acrescentou Celso Amorim, era chamado para facilitar conversas na America Latina, na África e no Oriente Médio. “O Brasil estava a frente dessas conversas. Agora, não está nem a reboque. Está parado lá atrás. Todo mundo olha hoje e pergunta: onde está o Brasil? O Brasil hoje vai nas reuniões dos organismos internacionais para cumprir tabela, não apresenta nenhuma iniciativa. Nós sempre tínhamos uma iniciativa nova. O próprio G-20 nasceu, entre outros fatores, pelo papel que o Brasil passou a desempenhar no cenário internacional. O nosso país tinha um papel muito importante no cenário internacional, tanto na parte econômica como na parte política. O Brasil foi chamado para intervir em questões envolvendo o Oriente Médio. Muita gente questionou o envolvimento do Brasil no Irã. Mas não foi o Brasil que quis se envolver no Irã. O presidente do Estados Unidos, Barack Obama, pediu que o Brasil ajudasse, apenas para dar um exemplo”.
Celso Amorim falou sobre as relações entre a política externa e o desenvolvimento, na Assembleia Legislativa. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)
Falando sobre o cenário internacional, Celso Amorim avaliou que o mundo pode estar entrando, mais do que na era Trump, na “era Xi”, uma referência ao novo presidente da China, Xi Jinping. O grande fato novo, enfatizou, é o crescimento da China, não só o crescimento econômico, mas a disposição desse país em assumir uma postura de liderança. O ex-chanceler lembrou que, na primeira reunião dos BRICS (grupo que reúne Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), a China não mostrava muito engajamento, ao contrário do Brasil e da Rússia. Hoje, a China desempenha um papel central, sendo a sede, inclusive, do banco dos BRICS. “No último congresso do Partido Comunista chinês ficou claro não só o fortalecimento do presidente Xi, como também uma disposição de atuar com liderança”.
Questionado sobre o futuro dos BRICS a partir da mudança política ocorrida no Brasil, Celso Amorim disse não acreditar que o país saia dessa iniciativa. “Por mais subserviente que a nossa classe empresarial possa ser, há fortes interesses econômicos em jogo, como os do agronegócio que exporta muito para esses países. Por mais voltado ideologicamente para Washington que possa ser o atual governo, não vejo a possibilidade de o Brasil sair dos BRICS. Acho que há aí um mínimo de pragmatismo que não permite que eles saiam. Só não vão tomar nenhuma iniciativa, até porque não têm nenhuma credibilidade para lançar alguma coisa nova. Vão indo na rabeira. Hoje, nestes encontros internacionais, ninguém quer tirar foto com o Temer. Na época do Lula, todo mundo queria aparecer na foto com ele”.
Amorim manifestou preocupação, por outro lado, com a destruição dos ativos nacionais, que estão sendo entregues a outros países. Para ele, o que está ocorrendo no governo Temer não é propriamente uma privatização, mas sim uma desnacionalização. “Comparando com o que está acontecendo hoje, Roberto Campos seria considerado um desenvolvimentista desvairado. “Muitos dos nossos ativos estão sendo comprados por estatais de outros países. O que não presta é a estatal brasileira, a estatal de outros países serve? As empresas brasileiras ficaram sob suspeita com essa questão da Lava Jato, de uma maneira que não se vê em país nenhum. A Volkswagen teve um problema sério recentemente com a falsificação de resultados envolvendo um software de meio ambiente. Você ouve falar que a Alemanha está destruindo a Volkswagen por isso? Aqui há uma autoflagelação que está a toda velocidade”.
“Quando os Estados quiseram vender os aviões F-18 para o Brasil teve carta da Condolezza Rice, da Hillary Clinton”. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)
Na opinião do diplomata, a Lava Jato acabou provocando a criminalizando coisas que são absolutamente normais como oferecer subsídios para um investimento na África, por exemplo. “Está sendo colocado como tráfico de influência uma coisa que todos os países fazem. Pergunte ao rei da Suécia, ao presidente da França ou ao presidente dos Estados Unidos o que eles fazem? Quando os Estados quiseram vender os aviões F-18 para o Brasil teve carta da Condolezza Rice, da Hillary Clinton. Essas coisas são normais. No Brasil, tudo isso foi criminalizado. Fico até com pena dos diplomatas brasileiros. Eu não sei o que eu faria se eu fosse um diplomata brasileiro no exterior diante de uma oportunidade comercial para uma empresa brasileira. Ele vai pensar: melhor não falar nem fazer nada, senão vão dizer que estou sendo corrompido”.
Celso Amorim questionou também alguns mitos que ficam sendo repetidos pela grande imprensa como se fossem verdade, como o suposto fracasso do Mercosul. “Uma das mentiras mais repetidas é que o Mercosul deu errado. Desde a criação do Mercosul até 2014, o comércio envolvendo os países do bloco cresceu 12 vezes, enquanto, no mesmo período, o comércio mundial cresceu cinco vezes. Que fracasso é esse?”.
A maior obra da gestão econômica lulopetista: a Grande Destruição
Economia 30.10.17
O Comitê de Datação de Ciclos Econômicos da FGV, Codace, concluiu hoje que a recessão brasileira chegou ao fim no último trimestre de 2016.
Iniciada no segundo trimestre de 2014, ela durou 11 meses –a mais longa desde o período Sarney/Collor– e fez o PIB do país desabar 8,6%, semelhante à retração verificada entre 1981 e 1983, com a ditadura militar já nos estertores.
Essa é a grande obra da “nova matriz econômica” de Dilma Rousseff. Agradeçam à Gerente.