quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Constatacao da semana: psicopatas organizados com camisas de futebol

Torcidas organizadas são tribos de trogloditas psicopatas, cometendo violencia gratuita ao abrigo de camisas de futebol. No desvario, chegam até a crime mais abjeto.


Pequena sugestão para lidar com essa anomalia:
Após quaisquer manifestações violentas desses bandos de ignaros estúpidos, o time em questão, independentemente de qualquer culpa formal, deveria ser declarado tecnicamente ausente das duas partidas seguintes. Isso deveria esfriar os ânimos dos trogloditas.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Reflexao da semana: sobre ser corrupto...

No Brasil, ninguém mais tem vergonha de ser corrupto, pelo menos nos meios políticos e chegados ao governo.
Isso era inevitável: quando se passa a mão na cabeça de quem rouba, todos os demais se sentem estimulados...

(Não precisa procurar o autor...)

Mao Tse-tung: o maior assassino da história da humanidade

Mao Tse-tung foi, de fato e de longe, o maior genocida em massa do século XX, conseguindo superar as estatísticas já por si horripilantes de Hitler e Stalin (estes dois figurariam em qualquer Guiness de mortes provocadas, isto é, de assassinos frios), mas eu não sabia que o Mao Tse-tung era informado precisamente sobre as mortes provocadas por seu Grande Salto para trás. Sabia-se que o programa tinha provocado mortes, mas não se sabia que o PCC fazia uma estatística precisa da extensão da hecatombe.
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Paulo Roberto de Almeida

John Lewis Gaddis on


Books recommended:

The discerning reader's essential read.
© 2010 FiveBooks, an intelligent general reader

Historia Geral da Africa - Unesco : disponivel online

Coleção História Geral da África em português
8 volumes da edição completa.
Brasília: UNESCO, Secad/MEC, UFSCar, 2010.

Resumo: Publicada em oito volumes, a coleção História Geral da África está agora também disponível em português. A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos.

Download gratuito (somente na versão em português):

Volume I: Metodologia e Pré-História da África (PDF, 8.8 Mb)
ISBN: 978-85-7652-123-5
Volume II: África Antiga (PDF, 11.5 Mb)
ISBN: 978-85-7652-124-2
Volume III: África do século VII ao XI (PDF, 9.6 Mb)
ISBN: 978-85-7652-125-9
Volume IV: África do século XII ao XVI (PDF, 9.3 Mb)
ISBN: 978-85-7652-126-6
Volume V: África do século XVI ao XVIII (PDF, 18.2 Mb)
ISBN: 978-85-7652-127-3
Volume VI: África do século XIX à década de 1880 (PDF, 10.3 Mb)
ISBN: 978-85-7652-128-0
Volume VII: África sob dominação colonial, 1880-1935 (9.6 Mb)
ISBN: 978-85-7652-129-7
Volume VIII: África desde 1935 (9.9 Mb)
ISBN: 978-85-7652-130-3

Informações Adicionais:
Coleção História Geral da África
Programa Brasil-África: Histórias Cruzadas

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Bolivia: como afundar um pais, muito rapidamente...

No mundo todo, os governos se esforçam para elevar as idades de aposentadorias, aproximar as mulheres dos homens (que vivem sempre menos que suas companheiras) e diminuir os benefícios, em geral, como forma de se preparar para os tempos duros que virão pela frente, EM TODOS OS PAISES.
Menos na Bolívia: parece que eles descobriram a árvore da felicidade eterna, aquela de onde jorra não só leite e mel, mas dinheiro à vontade para pagar tudo isso.
Eu dou um prazo de três anos para a Bolívia entrar numa séria crise fiscal.
Depois o presidente da Bolívia poderá escrever um manual do tipo "Como enterrar alegremente um país sem sequer ter consciência disso". Deveria ser publicado numa categoria especial do Idiot's Guide of Public Administration...
Paulo Roberto de Almeida


Bolivia reduce la edad de jubilación a 58 años
Redacción - BBC Mundo
Sábado, 11 de diciembre de 2010

El gobierno aún no ha explicado cómo financiará el nuevo sistema.

El presidente de Bolivia, Evo Morales, promulgó una ley que reduce la edad de jubilación a 58 años -y todavía más para los denominados "grupos vulnerables"- invirtiendo la tendencia global a aumentar la vida laboral.

Hasta ahora la edad de jubilación era 65 años para los trabajadores bolivianos y 60 años para las trabajadoras.

A partir de ahora, sin embargo, ellas se podrán retirar a los 55 años, a condición de que sean madres de tres hijos.

Por su parte, los mineros que hayan trabajado bajo tierra -unos 70.000, según los últimos cálculos- podrán retirarse a los 51 años de edad.

La nueva ley también nacionaliza los fondos de pensiones que hasta ahora eran controlados por dos entidades financieras, el banco español BBVA y el grupo suizo Zúrich Financial.

Además extiende el beneficio de la jubilación al 60% de los bolivianos que se estima que trabajan en la economía sumergida, unos tres millones de personas.

"Elaborada por los ciudadanos"

Hasta ahora la edad de jubilación era 65 años para los trabajadores bolivianos y 60 años para las trabajadoras. Ellas se podrán retirar en adelante a los 55 años, a condición de que sean madres de tres hijos. Los mineros que hayan trabajado bajo tierra, unos 70.000, podrán retirarse a los 51 años.
Morales destacó en un acto en la sede de la Central Obrera Boliviana (COB), el mayor sindicato del país que el contenido de la norma fue elaborado por los trabajadores por primera vez en la historia del país:

"Es una prueba de que Bolivia vive una nueva era de fortalecimiento democrático en la que los ciudadanos son protagonistas de las decisiones", dijo el mandatario, cuyo gobierno pactó la ley con la COB.

"Estamos cumpliendo con el pueblo boliviano. Estamos creando un sistema de pensiones que incluye a todos", afirmó y se refirió a la época en que Bolivia "seguía los dictados de organismos internacionales para elaborar sus leyes", en alusión indirecta a la ley de pensiones anterior, elaborada durante la presidencia de Gonzalo Sánchez de Lozada (1993-1997).

Aquella ley privatizó los fondos de pensiones después de que el sistema estatal entrara en bancarrota.

Los críticos, en particular los líderes empresariales, dicen que Bolivia tendrá dificultades para financiar el sistema a largo plazo.

El gobierno aún no ha explicado al detalle cómo financiará el nuevo sistema, pero Morales ha insistido en ocasiones en que usará la riqueza del gas natural boliviano para ayudar a los desfavorecidos.

Esperanza de vida

Los mineros que hayan trabajado bajo tierra, unos 70.000, podrán retirarse a los 51 años.

Recientemente, otros países, sobre todo en Europa, retrasaron la edad de jubilación con el objetivo de hacer frente a unas sociedades más envejecidas como resultado del incremento de la expectativa de vida.

La Unión Europea (UE) se enfrenta a una "bomba demográfica", según el especialista en temas económicos de BBC Mundo, Marcelo Justo, que agrega que se ha agravado con la difícil situación que atraviesan algunos de ellos.

Francia elevó en noviembre la edad mínima para retirarse de 60 a 62 años, lo que generó numerosas protestas sociales. Reino Unido y España también tienen planes similares y la Comisión Europea propuso que los 27 países de la UE la retrasen hasta los 70 años.

Otras regiones han hecho modificaciones similares. Incluso Cuba la incrementó en 2009 de 60 a 65 años para los hombres y de 55 a 60 para las mujeres.

Pero el gobierno de La Paz aduce que el de Bolivia es un caso especial, ya que la mayoría de los bolivianos desempeñan duros trabajos manuales difíciles de sobrellevar a una edad avanzada.

La expectativa de vida en Bolivia es de 63 años para los hombres y 68 para las mujeres, según datos de la ONU, que sitúa la esperanza de vida global en 68 años para ambos sexos, una media que asciende a 73 años en Latinoamérica y a 80 años en Europa occidental.

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E por falar nisso: Europa propone jubilación a los 70
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Debate que se seguiu a este post (em 15.12.2010):

5 comentários:

Anônimo disse...
O governo do caudilho bolivariano Evo Morales lembra o vício em drogas. Primeiro a euforia, depois a depressão e por fim o tratamento de choque.
Eduardo C. disse...
Acredito que a idade de aposentadoria deva refletir as necessidades econômicas e características demográficas de cada país. Sendo assim, o que parece estranho nessa história da Bolívia não é a redução da idade de aposentadoria, mas a desproporção entre esta e a expectativa de vida no país. O Brasil tem expectativa de vida (masculina) de 68,8 anos, enquanto a Bolívia, 63,4. Como podem ambos sustentarem a mesma idade de 65 anos para aposentadoria? O boliviano só tem direito a aposentar-se depois de morrer?
Paulo R. de Almeida disse...
Eduardo, Voce se referiu a duas coisas absolutamente contraditorias. As necessidades econômicas sempre vão estar em oposição às características demográficas, em qualquer país. Você pode contentar os bolivianos, ou até os brasileiros, mas estadá distante das realidades e da matemática. Para alcançar o que você quer, a taxa de crescimento da produtividade do trabalho humano, nesses países, teria de avançar a um ritmo fantástico. Acho sinceramente que não vai dar certo. Em todo caso, eu dei três anos para a Bolívia entrar em crise fiscal (não apenas por isso, claro, mas por todas as outras políticas do governo). Vamos fazer uma aposta, valendo dois livros: eu ganho se minha "profecia" se revelar correta. Topa? Paulo Roberto de Almeida
Eduardo C. disse...
Dr. Paulo, confesso não ter entendido em que sentido "necessidades econômicas sempre vão estar em oposição a características demográficas". Meu ponto era salientar que aquela idade de aposentadoria boliviana, a priori, não condizia com as reais necessidades do mercado de trabalho. De que adianta fixar a aposentadoria para 65 se não se vive até essa idade? Quer dizer, na média, não se perde força de trabalho por aposentadoria. Sobre a questão da dívida, acho que não haverá aposta. Também acredito na possibilidade de comprometimento fiscal de alguns países da Am. do Sul.
Paulo R. de Almeida disse...

Eduardo,
Sei que voce raciocina com base em critérios de utilidade, ou seja, de maximização do bem-estar dos cidadãos.
Acontece que países com esperança de vida mais baixa são também, e necessariamente, os países de menor produtividade do trabalho humano, e portanto de menor renda, menores disponibilidades fiscais e menor capacidade orçamentária para sustentar uma larga população aposentada.
Ou seja, o que a Bolivia está fazendo é um crime contra os mais jovens, contra o país, contra o desenvolvimento nacional, contra a acumulação de riqueza e a melhoria dos padrões de vida.
O governo vai comprometer uma fração maior das receitas públicas com o pagamento de aposentados aos 55 e 58 (que de outra forma estariam trabalhando para sobreviver) e com isso vai inviabilizar a melhoria, justamente, dos setores de saúde, educação, saneamento, ou seja, tudo aquilo que poderia melhorar os padrões de vida e a prosperidade do país em médio e longo prazo.
O governo está assassinando o futuro.
Espero que agora você compreenda o meu raciocínio econômico...
Paulo Roberto de Almeida

Volta ao Mundo em 25 ensaios: Ordem Livre

Segue, abaixo, a relação completa de meus 25 ensaios feitos para o Ordem Livre, só faltando a publicação do último da série, recém terminado e encaminhado.

Volta ao Mundo em 25 ensaios
Publicados em Ordem Livre
Paulo Roberto de Almeida
(http://www.ordemlivre.org/textos/autor/203).
Por ordem de elaboração da série.
Atualizado: 13.12.2010

1) 2071. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 1. Por que o mundo é como é (e como ele poderia ser melhor...)”, Brasília, 23 dezembro 2009, 4 p. Primeiro ensaio de uma série preparado para o Ordem Livre, tratando da diversidade do mundo e da baixa produtividade do trabalho acarretada por sociedades fechadas e sem educação. Ordem Livre (18.01.2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/843). Novo título em Shanghai, em 22.05.2010, como “O mundo real e o mundo como ele poderia ser...”, para Via Politica (31.05.2010) e em Dom Total (10.06.2010). Relação de Publicados n. 947.

2) 2072. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 2. Economia mundial: de onde viemos, para onde vamos?”, Brasília, 25 dezembro 2009, 3 p. Segundo ensaio de uma série preparado para o Ordem Livre, tratando da evolução da economia mundial e de suas características mais marcantes. Publicado em Ordem Livre (1.02.2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/866). Republicado no Instituto Millenium (5.02.201). Republicado sob o título de “O longo percurso da economia mundial: divergências e convergências” em Via Política (7.06.2010) e em Dom Total (17.06.2010). Relação de Publicados n. 951.

3) 2073. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 3. Política internacional: por que não temos paz e segurança?”, Brasília, 25 dezembro 2009, 3 p. Terceiro ensaio de uma série preparado para o Ordem Livre, tratando da evolução da política mundial e dos problemas de paz e segurança. Publicado em Ordem Livre (1.03.2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/909/). Reproduzido no jornal português O País online: a verdade como notícia (Terça, 16 Março 2010). Republicado sob o título de “Paz e guerra no contexto internacional: um mundo pacífico ainda está longe” em Via Política (14.06.2010) e em Dom Total (24.06.2010). Relação de Publicados n. 954.

4) 2074. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 4. Direitos humanos: o quanto se fez, o quanto ainda resta por fazer”, Brasília, 26 dezembro 2009, 3 p. Quarto ensaio de uma série preparado para o Ordem Livre, tratando da evolução dos direitos humanos no plano mundial e das dificuldades de garanti-los. Publicado Ordem Livre (15.02.2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/888/); no site do Instituto Millenium (18.02.2010). Revisto e publicado sob o título de “Caminhos tortos dos direitos humanos: dá para endireitar o mundo?” em Via Política (20.06.2010) e em Dom Total (1.07.2010). Relação de Publicados n. 953.

5) 2075. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 5. Políticas econômicas nacionais: divergências e convergências”, Brasília, 26 dezembro 2009, 3 p. Quinto ensaio de uma série preparado para o Ordem Livre, tratando da aproximação e gradual convergência das políticas públicas nacionais no contexto da globalização. Ordem Livre (15.03.2010; link: http://www.ordemlivre.org/node/930). Reproduzido no site do Instituto Millenium (20.03.2010). Publicado, sob o título de “A aproximação das políticas econômicas nacionais” em Via Política (2.05.2010). Republicado em Dom Total (20.05.2010). Relação de Publicados n. 955.

6) 2076. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 6. Cooperação internacional e desenvolvimento: isso muda o mundo?”, Brasília, 27 dezembro 2009, 3 p. Sexto ensaio de uma série preparado para o Ordem Livre, tratando da cooperação internacional e sua relativa irrelevância para fins de desenvolvimento. Ordem Livre (17.05.2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/1008/). Reproduzido no site do Instituto Millenium (28.08.2010). Revisto e ampliado, sob o título de “A falência da assistência oficial ao desenvolvimento” (Shanghai, 3 maio 2010, 5 p.; n. 2138), para publicação no portal de economia do IG. Relação de Publicados n. 966.

7) 2080. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 7. Guerra e paz no contexto internacional: progressos em vista?”, Brasília, 1 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, com reflexões sobre conflitos nas sociedades humanas. Ordem Livre (29.03.2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/946/). Relação de Publicados n. 958.

8) 2081. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 8. Individualismo e interesses coletivos: qual a balança exata?”, Brasília, 3 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, com considerações sobre direitos individuais e interesses coletivos. Ordem Livre (12.04.2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/962/). Republicado em Via Política (10.08.2010) e, sob o título de “Volta ao mundo em 25 ensaios”, em Dom Total (12.08.2010). Relação de Publicados n. 961.

9) 2082. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 9. Duas tradições no campo da filosofia social: liberalismo e marxismo”, Brasília, 4 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, com digressões sobre as trajetórias das duas correntes filosóficas e práticas. Ordem Livre (26.04.2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/982/). Reproduzido no site do Instituto Millenium (27.04.2010) e em Via Política (22.08.2010) e em Dom Total (26.08.2010). Relação de Publicados n. 964.

10) 2083. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 10. Como organizar a economia para o maior (e melhor) bem-estar possível”, Brasília, 4 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, com cinco regras simples para o crescimento e o desenvolvimento. Ordem Livre (31.05.2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/1020/). Reproduzido no site do Instituto Millenium (3.06.2010). Republicado em Via Política (10.10.2010) e em Dom Total (14.10.2010). Refeito em 14.09.2010 para o portal iG de economia, sob o título de “Como assegurar o crescimento sustentável da economia?”; portal de economia do iG (15.09.2010). Relação de Publicados n. 971.

11) 2084. "Volta ao mundo em 25 ensaios: 11. Livre comércio: uma idéia difícil de ser aceita (e, no entanto, tão simples)”, Brasília, 4 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, com desmantelamento das teses protecionistas. Ordem Livre (7.06.2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/1025/). Reproduzido no site no Instituto Millenium (23.08.2010). Republicado em Via Política (17.10.2010) e em Dom Total (28.10.2010). Relação de Publicados n. 974.

12) 2085. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 12. Políticas ativas pelos Estados funcionam?; se sim, sob quais condições?”, Brasília, 5 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, com consideração das políticas setoriais que costumam distribuir dinheiro para quem já é rico. Ordem Livre (21.06.2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/1037/). Reproduzido no site do Instituto Millenium (23.06.2010). Republicado em Via Política (25.10.2010) e em Dom Total (04.11.2010). Relação de Publicados n. 976.

13) 2087. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 13. Competição e monopólios (naturais ou não): como definir e decidir?”, Brasília, 6 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, enfocando a eficiência dos sistemas econômicos pela via da competição e o problema dos monopólios e cartéis. Ordem Livre (5.07.2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/1048/). Republicada em Via Política (1.11.2010) e em Dom Total (11.11.2010). Relação de Publicados n. 980.

14) 2088. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 14. Orçamentos públicos devem ser sempre equilibrados?”, Brasília, 6 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, tratando do problema do equilíbrio fiscal e dos déficits orçamentários, com as implicações e limites da dívida pública. Ordem Livre (18/07/2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/1058/). http://www.ordemlivre.org/textos/1058/). Reproduzido no site do Instituto Millenium (18.08.2010). Republicado em Via Política (08.11.2010) e em Dom Total (18.11.2010). Relação de Publicados n. 982.

15) 2089. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 15. Países ou pessoas ricas o são devido a que os pobres são pobres?”, Brasília, 7 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, descartando a explicação simplista da expropriação dos pobres pelos ricos. Revisto em Shanghai, 13.04.2010. Ordem Livre (16.08.2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/1082/). Reproduzido no site do Instituto Millenium (6.08.2010). Republicado em Via Política (21.11.2010) e em Dom Total (25.11.2010). Relação de Publicados n. 984.

16) 2090. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 16. Preeminência, hegemonia, dominação, exploração: realidades ou mitos?”, Brasília, 7 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, encarando o problema das relações entre Estados muito desiguais. Revisão em Shanghai, 14.04.2010. Publicado em Ordem Livre (18/07/2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/1058/). Reproduzido no site do Instituto Millenium (12.09.2010). Republicado em Via Política (22.11.2010) e em Dom Total (2.12.2010). Relação de Publicados n. 987.

17) 2091. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 17. Por que a América Latina não decola: alguma explicação plausível?”, Brasília, 8 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, examinando a estagnação e o atraso da região no confronto com as demais. Revisão em Shanghai, 14.04.2010. Publicado em Ordem Livre (30 de agosto de 2010; link: http://www.ordemlivre.org/node/1095); postado no blog Diplomatizzando (link). Reproduzido em Via Política (29.11.2010) e em Dom Total (9.12.2010). Relação de Publicados n. 988.

18) 2092. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 18. Por que o Brasil avança tão pouco: sumário das explicações possíveis”, Brasília, 8 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, discutindo criticamente as razões do baixo crescimento do Brasil. Revisão em Shanghai, 14.04.2010. Ordem Livre (13 de setembro de 2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/1107). Reproduzido no site do Instituto Millenium (21.09.2010). Republicado em Via Política (6.12.2010). Relação de Publicados n. 990.

19) 2093. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 19. Distribuição de renda: melhor fazer pelo mercado ou pela ação do Estado?”, Brasília, 9 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, abordando as melhores formas de fazer a renda crescer e de distribuí-la. Revisão em Shanghai, 14.04.2010. Ordem Livre (27 de setembro de 2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/1116/). Relação de Publicados n. 993.

20) 2094. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 20. Brasil: o que poderíamos ter feito melhor, como sociedade, e não fizemos?”, Brasília, 9 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, destacando minhas escolhas para melhorar socialmente o Brasil. Revisto em Shanghai, em 2 de maio de 2010. Ordem Livre (4 de outubro de 2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/autor/203). Reproduzido no site do Instituto Millenium (12.10.2010). Relação de Publicados n. 995.

21) 2095. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 21. Qual a melhor política econômica para o Brasil?: algumas opções pessoais”, Brasília, 9 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, manifestando minhas preferências em matéria de políticas econômicas. Revisão em Shanghai, 3 de maio de 2010. Ordem Livre (25 de outubro de 2010; link: http://ordemlivre.org/textos/1136). Republicada no site do Instituto Millenium (27.10.2010). Reproduzida no blog O Brasil do PT – O Caos (28.10.2010). Relação de Publicados n. 996.

22) 2096. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 22. Qual a melhor política externa para o Brasil?: algumas preferências pessoais”, Brasília, 10 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, expondo concepções gerais sobre uma diplomacia ideal. Revisão em Shanghai, 3 de maio de 2010, 4 p. Ordem Livre (8 de novembro de 2010; link: http://www.ordemlivre.org/textos/1149/). Relação de Publicados n. 1005.

23) 2099. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 23. O que podemos aprender com a experiência dos demais países?”, Brasília, 11 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, comentando os grandes fracassos do desenvolvimento mundial. Revisão em Shanghai, 3 de maio de 2010, 4 p. Publicado em Ordem Livre (22 de novembro de 2010; link: http://www.ordemlivre.org/node/1161). Relação de Publicados n. 1006.

24) 2100. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 24. Nossa contribuição para o mundo: onde o Brasil pode ser melhor”, Brasília, 12 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, recomendando que o Brasil coloque primeiro a casa em ordem, antes de tentar ensinar qualquer coisa ao mundo. Ordem Livre (06.12.2010; da série Volta ao mundo em 25 ensaios n. 24). Relação de Publicados n. 1008.

25) 2230. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 25, Itinerário percorrido e o que resta fazer”, Brasília, 12 dezembro 2010, 5 p. Ensaio preparado para o OrdemLivre.org, concluindo a série iniciada no final de dezembro e publicada quinzenalmente no site. Ordem Livre (21.12.2010; link: ). Relação de Publicados n. .

sábado, 11 de dezembro de 2010

Onde o Brasil poderia ser melhor?; nossa contribuicao para o mundo

Meu mais recente artigo publicado no site do Ordem Livre, o 24. da série "Volta ao Mundo em 25 Ensaios", faltando, portanto, apenas um para completar a série. É o que vou fazer agora mesmo...
Paulo Roberto de Almeida

Nossa contribuição para o mundo: onde o Brasil pode ser melhor
Paulo Roberto de Almeida
Ordem Livre, 06 de Dezembro de 2010

Sem qualquer ufanismo, pretendo apenas tecer considerações sobre o quê, da experiência brasileira, considero relevante para o mundo. Dito assim, parece que o Brasil tem enormes contribuições a dar – ou, quem sabe, até já deu – para o progresso da humanidade e o avanço geral da civilização. Certo ufanismo pretende, justamente, que o Brasil seja um exemplo para o mundo, pelo caráter plástico de sua sociedade – mesmo sem a, hoje recusada, mítica "democracia racial" –, pela convivência tranquila de muitos povos e religiões, pela adesão do país aos princípios tradicionais do direito internacional, pelas disposições pacifistas e humanitárias de sua Carta constitucional, enfim, pelo caráter cordial do povo brasileiro.

Não sou desses, e ainda que eu possa, por acaso, subscrever a alguns desses mitos, não vou me estender nessa direção para detectar o que o Brasil possivelmente poderia oferecer ao mundo, como seu..., ou seja, algo construído para fora, não já existente a partir de dentro (e que seria uma característica, não uma contribuição). Não é fácil detectar contribuições geniais do Brasil para a humanidade: não temos um Nobel, nem grandes avanços do pensamento filosófico, da produção científica ou do desenvolvimento tecnológico; com exceção do soro antiofídico e do diagnóstico do mal de Chagas, não existem muitas outras contribuições dignas de registro nos anais do progresso mundial. Alberto Santos Dumont e o Padre Landell de Moura podem ter sido "geniais" em suas respectivas áreas, mas não conseguiram transpor suas inovações para o único terreno que verdadeiramente interessa no plano material: a produção em série de bens e serviços para consumo de massa.

Mesmo nossa alegada originalidade étnica – qual seja, a de ser uma espécie de "cadinho da humanidade", não apenas um país "multinacional", mas igualmente multirracial – pode ser um valor relevante para o Brasil, mas não se sabe como isso será oferecido como know-how ao resto da humanidade. A exuberância das florestas, a grandiosidade dos rios, a abundância dos recursos naturais, tudo isso pode impressionar em alguma peça publicitária do "ministério da propaganda", mas não representa, de fato, algo de que o mundo careceria, se por acaso o Brasil viesse a faltar no fornecimento de matérias primas ou outros produtos básicos. Outros países poderiam acomodar nosso "desaparecimento" repentino, com pequenos esforços de adaptação e de crescimento da produtividade em outras regiões. Afinal de contas, não nos distinguimos pela exportação de produtos inovadores ou de tecnologia exclusiva (como podem ser farmacêuticos ou a eletrônica de alta definição, por exemplo).

Talvez devêssemos começar por indicar o que NÃO deveríamos fazer para tornar o mundo um lugar mais ameno e agradável: melhor seria, por exemplo, que não participássemos do circuito mundial de trânsito e comercialização de drogas, ao manter fronteiras tão vulneráveis e permitir a corrupção nos órgãos de controle (sem mencionar, está claro, o próprio consumo nacional em ascensão); seria preferível não “exportar” tantos ilegais que podem morrer na travessia do Rio Grande ou no deserto do Arizona, antes de serem capturados e mofar alguns meses na cadeia antes da inevitável expulsão; seria preferível não oferecer ao mundo o espetáculo das crianças de rua, da corrupção impune, dos desastres urbanos anunciados ou esperando para acontecer, ou manter estranhas alianças com ditadores e outros personagens pouco frequentáveis. Não precisaríamos, tampouco, exibir as maiores estatísticas de morte juvenil nas periferias urbanas, de acidentados e vítimas em estradas esburacadas, ou de desperdício alimentar por pura desorganização e ineficiência nos transportes.

Em outros termos, tudo o que fazemos contra nós mesmos – já que todos os problemas indicados são "made in Brazil" – diminui na mesma proporção nosso prestígio no mundo, e nos deixa ainda distantes de alguns objetivos alegadamente nacionais de influência e participação nos negócios mundiais, como a tal aspiração a um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU e uma ainda mais bizarra mudança nas relações de força ou na geografia comercial do mundo. As torturas de prisioneiros comuns, o desmatamento selvagem, a mentira oficial, a corrupção pública, a fraude política, o sindicalismo mafioso e os sindicatos patronais de ladrões, as falsas soluções para problemas verdadeiros, o culto da ignorância, a recusa da educação formal e o elogio do despreparo, o enorme desperdício de esforços em direções erradas, todas essas disfunções são contribuições do Brasil aos seus desvios éticos e ao seu próprio retrocesso moral. Nada que possamos “mostrar” ao mundo.

Tão melhor seria para o Brasil e para o mundo, se pudéssemos empreender as reformas capazes de aproximar o país dos projetos de alguns de seus pais fundadores, torná-lo mais conforme às promessas feitas por alguns reformadores, numa palavra, convertê-lo em país “normal”. Um país normal, em primeiro lugar, tem um estado, ou antes, um governo que cumpre a lei, e não se constitui objeto de maior parte dos casos que ascendem à Suprema Corte; da mesma forma, um país normal apresenta poderes perfeitamente separados e atuando segundo seus próprios mandatos constitucionais, sem qualquer subordinação indevida ou tratativas pecuniárias; um estado normal não tosquia os seus cidadãos e empresas muito acima da capacidade contributiva desses agentes econômicos primários; um país normal assegura os direitos elementares dos seus cidadãos mais simples, antes de tudo o direito à segurança, a uma escola de qualidade, a saneamento básico, mas também o direito de ser representado por pessoas plenamente responsáveis pelos recursos que administram e, se corruptos, puníveis como qualquer eleitor comum.

Acredito que o Brasil ainda está longe desses simples objetivos típicos de um país normal. Acredito, também, que o Brasil daria uma grande contribuição ao mundo sendo um país normal, especialmente se ele pretende exercer a liderança regional e passar a influenciar a agenda diplomática mundial de modo mais afirmado. Ser um país normal significa converter-se em um país melhor, sobretudo para seus próprios cidadãos, o que o habilitaria quase naturalmente a contribuir para tornar o mundo um lugar melhor do que é atualmente.

O Brasil, de fato, poderia ser melhor em muitas coisas, tantas são as possibilidades de contribuir para o bem-estar da humanidade, infinitas, na verdade, nos campos da medicina, do meio ambiente, da literatura, da música e da cultura universal, de modo geral; mas ele começaria bem sendo, simplesmente, melhor consigo mesmo...

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