sábado, 7 de junho de 2014

The Evidence on Globalisation - Niklas Potrafke

Um bom amigo, e grande pesquisador dos temas econômicos globais, e das políticas comerciais em geral, Rogerio Farias, me envia não apenas o link mas este trabalho completo:

The Evidence on Globalisation
Niklas Potrafke *
The World Economy (2014)

doi: 10.1111/twec.12174
Available at:
http://feedly.com/e/cYvLjeQQ

Do trabalho retiro esta tabela (p. 4), desformatada, construída sobre a base de indicadores agregados por diversas instituições, diferentes em escopo, mas que permitem visualizar como quantificar, para um determinado país, o seu grau de globalização, segundo um conjunto de critérios que estão claramente identificados, com seus respectivos pesos na ponderação de valores a serem considerados nesse rankeamento de países.

Components of the 2013 KOF Index of Globalisation
Indices and Variables Weights (%)

A. Economic globalisation 36
(i) Actual flows 50
Trade (% of GDP) 21
Foreign direct investment, stocks (% of GDP) 28
Portfolio investment (% of GDP) 24
Income payments to foreign nationals (% of GDP) 27
(ii) Restrictions 50
Hidden import barriers 24
Mean tariff rate 27
Taxes on international trade (% of current revenue) 26
Capital account restrictions 23

B. Social globalisation 37
(i) Data on personal contact 34
Telephone traffic 25
Transfers (% of GDP) 3
International tourism 26
Foreign population (% of total population) 21
International letters (per capita) 24
(ii) Data on information flows 35
Internet users (per 1,000 people) 33
Television (per 1,000 people) 36
Trade in newspapers (% of GDP) 31
(iii) Data on cultural proximity 31
Number of McDonald’s restaurants (per capita) 45
Number of IKEA stores (per capita) 45
Trade in books (% of GDP) 10

C. Political globalisation 26
Embassies in country 25
Membership in international organisations 28
Participation in U.N. Security Council Missions 22
International treaties 26

Uma tabela global sobre os progressos da globalização no mundo, notando que o aspecto social é o que menos progrediu:


Mais informações sobre a metodologia e os estudos podem ser vistos aqui:


* Center for Economic Studies, University of Munich, Munich, Germany and 2Ifo Center for Public
Finance and Political Economy, Munich, Germany

Contra os suplentes senatoriais - Wagner Rocha D’Angelis

A REDEMOCRATIZAÇÃO DOS PARTIDOS POLÍTICOS
WAGNER ROCHA D’ANGELIS (*)
Curitiba, 07 de junho de 2014.

O ano de 2014, para o Brasil, não será marcado apenas pela realização da Copa do Mundo de Futebol em doze de suas praças esportivas, mas igualmente pela realização de eleições majoritárias e proporcionais nos planos estadual e federal.  Vale dizer, independentemente do resultado final da competição futebolística, que a população manifestará no segundo semestre civil, por sufrágio universal, para investidura em novo mandato, a sua preferência para os cargos de Presidente da República, governador de Estado e do Distrito Federal, senador e, igualmente, para a função de deputado federal, deputado estadual e deputado distrital (DF)

É público e notório que inexiste democracia sem eleições e partidos políticos. O que passa despercebido da maioria, porém, é a vulnerabilidade democrática do sistema partidário na definição de seus candidatos próprios a tais cargos eletivos, notadamente diante da característica do sistema majoritário brasileiro pela formação de chapa para a disputa de altos cargos políticos - como é o caso dos candidatos a vice-presidente, vice-governador, bem como dos dois suplentes de cada senador, os quais têm a sua postulação registrada junto da candidatura do titular da chapa. Quando o eleitor vota, ele escolhe apenas o titular, sendo que o vice ou suplente é eleito automaticamente. 

Como é sabido, aliás, o 1º turno das eleições ocorrerá no dia 5 de outubro e o 2º turno no dia 26 de outubro. Até por isto, cabe relembrar que, nos termos do calendário eleitoral definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é de 10 a 30 de junho o prazo para as Convenções Estaduais dos Partidos Políticos deliberarem intramuros acerca de coligações e escolha de candidatos.  

O que se pretende neste contexto é demonstrar, analisando-se o formato empregado na escolha de suplentes de senador, que os partidos políticos, todos eles, pregam a democracia apenas externamente, valendo-se interna corporis de métodos e práticas antidemocráticas.

Via de regra, as agremiações partidárias são redutos conservadores, fechados e pouco democráticos, nos quais é comum a prática do caciquismo, do clientelismo, da imposição de prepostos nos cargos diretivos, dos conchavos de cúpula e eleições internas biônicas, e da pouquíssima abertura participativa em postos- chaves ao filiado que não for ungido pelo grupo dominante.  

Recriados após 21 anos de regime ditatorial, os partidos políticos são atualmente regidos pela Lei Federal nº 9.096, de 19/09/1995, cujo art. 1º estabelece que tais agremiações destinam-se a assegurar, no interesse do regime democrático e em âmbito nacional, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal. Vale dizer, conquanto tais agremiações se pautem organizacionalmente por estatuto próprio, que a prática partidária não pode estar divorciada dos princípios constitucionais.   

Neste ponto, acrescente-se que o art. 18 da Resolução nº 23.405/2014, do TSE, determina que cada partido político ou coligação pode requerer registro de um candidato ao Senado Federal em cada Unidade da Federação, com dois suplentes (CF, art. 46, § 3º). Em outras palavras, no atual pleito eletivo haverá apenas a renovação de um terço dos senadores, para mandato de oito anos, devendo o registro de candidatos a Senador se fazer em conjunto com o dos respectivos suplentes em chapa única e indivisível (Código Eleitoral, art. 91, § 1°).

E, frise-se, dado o modus operandi no campo partidário, cada candidato a senador tem direito a escolher dois suplentes. Caso algum senador ou senadora renuncie ou se licencie, o seu respectivo primeiro suplente substitui o dignitário, de modo semelhante aos vices nos cargos do poder executivo. O problema é que os suplentes são frequentemente ilustres desconhecidos perante os eleitores, o que tem gerado críticas sobre a falta de legitimidade do sistema, além de notória desconfiança pública tanto em relação à competência técnica e lisura comportamental dos indicados, quanto a eventuais suspeitas de alguns deles terem sido escolhidos apenas pela possibilidade de poderem patrocinar boa parte da campanha do titular em troca de benesses futuras.   

Ora, da mesma forma que o país recebe de presente os vices e suplentes por meio de candidaturas em pacote, também o filiado de um partido político recebe, goela adentro, a imposição de nomes que acompanham a candidatura principal. Enquanto a Constituição da República proclama que todo o poder emana do povo, que o exerce pelo voto quando da escolha de seus representantes (Art. 1º, § único), os partidos políticos mantêm dirigentes biônicos e cerceiam o direito dos filiados disputarem, pelo sufrágio, vários cargos para efeitos internos e externos. 

Há alguns anos se debate no Congresso Nacional a necessidade de uma Reforma Política. Pois bem, de pouco adianta uma Reforma Eleitoral, inclusive concedendo-se o direito absoluto de fazer listas de candidatos e obter recursos públicos para campanhas, se não se puser fim ao coronelismo, ao oportunismo e às relações dinástico-familiares que imperam dentro das agremiações partidárias. E, via de consequência, pouco se avançará na matéria se tais agremiações não se democratizarem internamente, suspendendo as viciosas práticas de impedir eleições livres para todos os cargos, inclusive abrindo-se candidatura direta aos suplentes de senador.
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(*) Wagner Rocha D’Angelis – advogado, historiador e professor universitário, já exerceu os cargos de Ouvidor-Geral do Estado do Paraná e Coordenador da Fundação Projeto Rondon no Paraná.

Pausa para... piadinhas maldosas sobre o Papa Francisco

Recebido, como sempre ocorre, por uma dessas listas a que somos afiliados por interesse e de onde acabamos recebendo coisas que renovam nosso interesse por elas, justamente por causa dessas coisas alternativas...
Paulo Roberto de Almeida 

Piadinhas sobre o novo Papa

1) - Do jornal Corrieri de la Siera:- "Em um surto inédito de humildade um  Argentino aceitou um cargo abaixo de Deus."

2) - De um escriba brasileiro anônimo:- "Eu sempre sonhei em ver um Argentino beijar o solo brasileiro."

3) - Os Argentinos desejam que os primeiros atos do Papa Argentino sejam:

- Canonização de Evita Perón;
- Início do processo de beatificação do comandante Chavez;
- Excomunhão de todos os cardeais e bispos norte-americanos;
- Rompimento com o governo italiano;
- Rompimento com o governo inglês (novamente);
- Criação da Diocese das Malvinas, localizada em Puerto Madero;
- Mudança da sede do Vaticano para Bariloche;
- Cisma Norte-sul (a exemplo do Cisma do Oriente), com a criação da Igreja Católica do Hemisfério Sul;
- Criação da moeda própria do Vaticano: o “Peso Santo” ou “Santo Peso”; e
- Substituição da hóstia por Alfajor.

4) E, last but not least, a mudança do nome da Capela Sistina para Capela
CRISTINA.

Comenta-se que quem dominou o conclave foram os Cardeais dos EUA. Como eles sabiam que o Cardeal Brasileiro era o mais cotado, escolheram o Cardeal de
Buenos Aires, por ser a capital do Brasil.

Já que o Papa é Argentino, a Dilma vai convidar o Vaticano para entrar no Mercosul.

Vingança Histórica:- a Inglaterra fica com as Ilhas Malvinas e a Argentina fica com o Vaticano.

O Papa Libera o bife de chorizo na sexta feira santa.

Dizem que o novo Papa é o homem mais importante do mundo e um dos mais importantes da Argentina.

Antes de escolher o nome "Francisco", os cardeais tiveram um enorme trabalho para convencer Dom Bergoglio de que "Jesus II" não ia pegar bem.

Comentário à boca pequena que está se espalhando nos corredores do Vaticano:- "Não havia um Argentino tão perto de Cristo desde Judas".

O Papa vai autorizar o uso da Hóstia em pó, para que o Maradona possa comungar... (excelente, essa!)

E para terminar, mais esta:

O PAPA FRANCISCO JÁ CONSEGUIU O PRIMEIRO MILAGRE, FAZER COM QUE O MUNDO GOSTASSE DE UM ARGENTINO.

O poder desqualificou o PT - Ruy Fabiano (sempre foi, na verdade)

Discordo do jornalista, para quem o motivo da desqualificação é a chegada ao poder. Não! O PT sempre foi assim, e a chegada ao poder apenas acentuou e exacerbou traços que já faziam parte de sua estrutura constitutiva, ou seja, sua total falta de escrúpulos na conquista e na tentativa de manutenção do poder, a qualquer custo, sem qualquer limite moral ou sentido ético.
Os pretensos intelectuais citados pelo jornalista NUNCA tiveram qualquer importância na estrutura de poder DENTRO do PT, que sempre comandado, com mµao de ferro, por um pequeno grupo de apparatchiks divididos em duas categorias: (a) sindicalistas alternativos reciclados como os novos líderes das máfias sindicais brasileiras; (b) ex-guerrilheiros reciclados na luta política sem armas, derrotados que foram pelos militares.
Ambos subgrupos atuam de forma clandestina, mesmo para DENTRO do partido, manipulando verbas, pessoas e empreendendo ações na maneira bolchevique-castrista que eles aprenderam a fazer (e que cultivam sempre, por necessidade e por maus hábitos).
De forma geral, constituem uma organização criminosa aparentada à Mafia, com seus soldados e mercenários a serviço dos chefes mafiosos. Tem também os vínculos externos, com ditaduras desprezíveis, que no passado investiram no partido e hoje estão obtendo o apoio em retorno, inclusive no plano financeiro.
Este é o PT, e isso era um processo "natural", que pouco tem a ver com a mudança de status do partido: ele já era assim em sua essência, apenas acentuou sua natureza...
Paulo Roberto de Almeida 

O Poder desqualificou o PT

Ruy Fabiano

O Globo, 7/06/2014

Embora, na origem, fruto de uma inédita conjunção entre intelectuais de esquerda, Igreja Católica da Teologia da Libertação e a vanguarda do sindicalismo paulista, o PT tornou-se, com o exercício do poder, um partido sem quadros.
Perdeu os seus aliados intelectualmente mais respeitáveis – gente do porte de Hélio Bicudo, Fernando Gabeira, Carlos Nélson Coutinho, Leandro Konder, Francisco de Oliveira, para citar apenas alguns - e, com eles, vestígios de substância, credibilidade e coerência. O poder mudou-lhe o caráter e o conteúdo.
A busca de maioria a qualquer preço (e bota preço nisso) aproximou-o de inimigos (não apenas adversários) do passado, como, entre outros, Sarney, Collor, Jader Barbalho e Renan Calheiros. Sua maioria parlamentar é calcada no mais abjeto baixo clero. Pior que isso, investiu em práticas que no passado se notabilizara por condenar – e o Mensalão não é caso isolado -, credenciando-se, a cada eleição, à confiança popular.
Hoje, o partido tornou-se uma espécie de símbolo da corrupção, que prometia varrer do mapa da política. Basta dizer que seu alto comando está hoje na Papuda.
O filmete publicitário que exibiu nas eleições de 1998, em que ratos roíam a bandeira nacional, ajusta-se hoje mais ao partido de Lula que a qualquer outro, não obstante o descrédito da população se estenda a todas as legendas.
O efeito dessa perda de substância e respeitabilidade tem reflexos no campo administrativo e econômico. O cenário pré-Copa do Mundo se soma ao fiasco da economia, em que os efeitos da inflação, sobretudo nos alimentos, já se fazem sentir no bolso da população. A sensação de que o partido não possui quadros capazes de oferecer soluções a problemas que ele mesmo criou é geral nos meios empresariais, que apoiaram Lula com entusiasmo.
A queda de Dilma Rousseff nas pesquisas gerou alta na bolsa, fato provavelmente inédito. Diante disso, o comando da campanha de Aécio Neves, do PSDB, decidiu explorar a fragilidade dos quadros petistas, sobretudo na área técnica, exibindo o nome de seus principais apoiadores, que, nesses termos, surgem também como futuros ministros na eventualidade de sua vitória.
Ele promete para o próximo mês, quando sua candidatura já estiver oficializada, anuncia-los. Mas, desde já, adiantou o nome de Armínio Fraga, como coordenador econômico de sua campanha. Fraga presidiu o Banco Central no governo FHC, credenciando-se à confiança do mercado, pela estabilidade que sua gestão propiciou. Está sendo visto como futuro ministro da Fazenda, na eventualidade de vitória tucana.
Com isso, Aécio não apenas provoca debandada entre os empresários que apoiaram o PT – e o fizeram por mero pragmatismo, inerente ao meio -, como gera contraste com a pífia gestão econômica de Guido Mantega, que, tanto quanto Dilma já confessou, não tem a mínima ideia das razões por que o país não cresce e a inflação dispara. O PT não tem quadros para a economia, para convencer o país de que o modelo que patrocina é o melhor.
Com relação à administração, basta ver o cronograma das obras da Copa do Mundo, cujo fiasco, cercado de suspeitas e denúncias, já caiu na boca do povo.
Ao contrário das eleições anteriores, marcadas pela ânsia de continuidade de grande parte da população – e que o PSDB tentou em vão capitalizar com o slogan “continuidade sem continuísmo” -, a tendência agora é inversa. O anseio é por mudança. E o desafio de convencer o eleitorado de que isso ocorrerá com o mesmo partido que há 12 anos governa é, no mínimo, colossal.
Ruy Fabiano é jornalista.

Espanha aprova o retorno dos judeus sefarditas

Spain: Citizenship Plan for Sephardic Jews

The Associated Press, June 6, 2014

Spain’s cabinet on Friday approved a bill allowing descendants of Jews forced into exile centuries ago the right to dual citizenship, but applicants will have to take a Spanish culture test in addition to having their ancient ties to the nation vetted by experts. The plan aims to fix what the government calls the “historic mistake” of sending Sephardic Jews into exile starting in 1492, forcing them to convert to Catholicism or burning them at the stake during the Inquisition. It is expected to pass easily in Parliament because the governing Popular Party has an absolute majority. The measure will allow dual nationality, enabling the newly minted Spaniards to retain their previous citizenship. The term Sephardic means Spanish in Hebrew, but the term has come also to apply to one of the two main variants of Jewish religious practice. The other — and globally dominant one — is Ashkenazic, which applies to Jews whose lineage, in recent times, is traced to Northern and Eastern Europe. There is no accepted figure for the global Sephardic population. Reasonable estimates would range between a fifth and a third of the world’s roughly 13 million Jews.

Tordesilhas: a primeira divisao do mundo, entre portugueses e espanhois

NESTA DATA

É assinado o Tratado de Tordesilhas

O acordo dividia entre Portugal e Espanha as terras descobertas nas Américas


O Tratado de Tordesilhas criou uma linha imaginária como referência para a divisão das terras sul-americanas (Reprodução/Internet)
No dia 7 de junho de 1494, Portugal e Espanha assinaram na cidade de Tordesilhas, na Espanha, o tratado que dividia as terras do chamado “novo mundo”. Esse documento, batizado de Tratado de Tordesilhas, foi criado um ano e meio após a chegada de Cristóvão Colombo à América.
A Espanha se preocupava em proteger o que acabara de descobrir e pediu ao papa Alexandre VI que concedesse a posse de todas as terras descobertas a 100 léguas a oeste da ilha de Santo Antão, no arquipélago de Cabo Verde.
A autorização concedida pelo papa impedia que Portugal tivesse a posse de territórios recém-descobertos no continente americano. Além disso, o limite de 100 léguas dificultava a navegação portuguesa no oceano Atlântico.
Assim como a Espanha, os portugueses eram uma potência militar e econômica na época e, para evitar conflitos, foi estabelecido um novo acordo. No Tratado de Tordesilhas, espanhóis e portugueses aumentaram o limite, que passou de 100 para 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão.
Essa linha imaginária era referência para os dois países na divisão das terras. O território ao oeste pertenceria à Espanha e ao leste, a Portugal. Com o passar do tempo, os portugueses começaram a invadir o território espanhol, fazendo com que o território brasileiro ganhasse o contorno atual. Mesmo com o desrespeito português ao tratado, os espanhóis não se defenderam, pois estavam ocupados com o restante do continente americano, ao norte, ao oeste e ao sul do Brasil.
O Tratado de Tordesilhas deixou de vigorar em 1750, com a assinatura do Tratado de Madrid, no qual as coroas portuguesa e espanhola estabeleceram novos limites de divisão territorial para as colônias na América do Sul.

Conhece o Robsbawm? Associacao involuntaria e lapso freudiano no site do partido totalitario

Do blo do Orlando Tambosi:
No site do PT, Hobsbawm virou Robsbawm. Faz sentido.
O partido totalitário chama o evento de "Copa das Copas" e mente ao dizer que o governo não está jogando dinheiro fora, em obras que, em muitas localidades, jamais passarão de elefante branco. Tirei a nota abaixo do site do PT. É algo redigido por semi-alfabetizado. O historiador Hobsbawm, por exemplo, é chamado de Robsbawm. No caso do petismo, deve ser ato falho - algo a ver com a Copa da Roubalheira, ela própria:

Os gastos com os estádios para a Copa das Copas foram pagos com financiamento do governo federal, aportes de estados e municípios e recursos privados. No caso do governo federal, portanto, não competem os gastos com saúde e educação, uma vez que estas políticas são financiadas com recursos do orçamento tirados de impostos, diferentemente dos empréstimos.

A constatação, feita pela Escola Nacional de Formação, do PT, desmonta um dos falsos mitos fabricados em torno da Copa do Mundo de 2014. Em minucioso estudo, a entidade levanta um conjunto de razões em defesa da competição e mostra porque o Brasil, não por acaso, conquistou nos quatro cantos do planeta o título de país do futebol.

O estudo serve também para desconstruir em definitivo as manipulações produzidas pela oposição e por setores da sociedade, seja por ignorância ou má fé. O mais absurdo deles é o de que o governo federal está jogando dinheiro fora com estádios, sem trazer benefícios à população. Nada mais falso.

Os benefícios são visíveis e imediatos. Entre eles: intensificação da exposição do Brasil ao mundo – a Copa será vista por metade da população do planeta. Houve aceleração de investimentos em infraestrutura, como em mobilidade urbana e aeroportos; ampliação do turismo doméstico e de estrangeiros no país; e amplo retorno financeiro desses empreendimentos.

Ao todo, o plano de investimentos nas cidades-sede da Copa totaliza 25,6 bilhões de reais. Quase 70% desse montante (17,6 bilhões de reais) representam investimentos em infraestrutura e políticas públicas, especialmente em mobilidade urbana (8 bilhões de reais), aeroportos (6,2 bilhões de reais), segurança (1,9 bilhão de reais) e portos (600 milhões de reais).

São investimentos, em sua maior parte, que ocorreriam independentemente da Copa, mas que foram por ela antecipados ou acelerados.

Outro mito desmontado é o de que o brasileiro não está nem aí para a Copa. Nada mais falso. O futebol, garante o estudo, “é parte fundamental da cultura brasileira e uma de suas mais elevadas expressões”. Não por acaso, o historiador Eric Robsbawm assim se pronunciou sobre a magia do brasileiro com a bola nos pés: “Quem, tendo visto a seleção brasileira em seus dias de glória, negará sua pretensão à condição de arte?” (Continua).

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