quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Papa continua peronista em materia de economia: recomendo estudo...

O papa, manifestamente adora falar. Ele se pronuncia sobre qualquer coisa, e obviamente não se preocupa em pensar antes e falar depois, sai falando, e com isso atropela fatos, causa constrangimentos e é obrigado a se desdizer depois.
Acho até que vão criar um novo departamento no Vaticano especializado em desmentidos papais.
Poderiam começar revogando um antigo édito (papal) sobre a infalibilidade papal: acho que definitivamente não é o caso deste aqui, não sei se por ser argentino, por ser jesuita ou por qualquer outra coisa.
Em todo caso, eu não tenho nada a comentar sobre se as pessoas se reproduzem como coelhos ou não. Acho que é um direito de cada um, mas para isso existem, exatamente, os métodos contraceptivos, que ajudam nessa matemática de coelhos, que economicamente aumenta o divisor, e portanto reduz a renda per capita.
Enfim, acho que o papa precisa mesmo estudar economia, pois continua falando bobagens nessa matéria, como por exemplo culpar o sistema econômico pela pobreza.
Vou fazer comentários mais extensos sobre a "economia papal", que definitivamente não é o forte desse papa, ao contrário, é um dos aspectos mais condenáveis e mais deletérios nas mensagens papais. Ele só nos prova, com isso, que o peronismo foi mais forte do que a leitura dos livros sagrados na sua formação.
Quem sabe eu recomendo alguns livros ao Papa Francisco?
Paulo Roberto de Almeida

Papa explica declaração sobre se reproduzir 'como coelhos'

Philip Pullella - Reuters
21 Janeiro 2015 | 10h 51

O pontífice classificou como 'simplista' a relação entre a existência de famílias grandes e a pobreza, culpando o sistema econômico

CIDADE DO VATICANO - O papa Francisco procurou esclarecer nesta quarta-feira seu comentário de que os católicos não devem se reproduzir “como coelhos”, dizendo que a injustiça econômica, e não as famílias grandes, é a verdadeira causa da pobreza. A fala do pontífice ocorreu na segunda-feira, durante uma coletiva de imprensa dentro do avião papal, quando voltava de viagem de uma semana pela Ásia, quando ele falava sobre o controle de natalidade.
Sua linguagem atipicamente franca chamou atenção, especialmente nas mídias sociais, nas quais alguns comentaristas disseram que ela foi ofensiva para pessoas criadas em famílias grandes. “Ouvi dizerem que famílias com muitos filhos e que o nascimento de muitos filhos estão entre as causas da pobreza. Acho que esta é uma opinião simplista”, disse ele em sua audiência semanal no Vaticano.
O sistema econômico, que colocou o dinheiro em seu centro e criou uma “cultura descartável”, é a principal causa da pobreza, não as famílias grandes, afirmou o papa. Durante a coletiva de imprensa, o líder dos 1,2 bilhão de católicos reafirmou sua proibição ao controle de natalidade, acrescentando haver “muitas maneiras que são permitidas” para se praticar o planejamento familiar natural. A Igreja só aprova métodos contraceptivos naturais, sobretudo a abstinência sexual durante o período fértil da mulher.

Petrobras: roubalheira companheira (rimou) continua a atrair a atencao

Bem, parece que as patifarias na Petrobras não têm mais fim. Todos os dias sabemos de novos casos de corrupção, desvios, roubo declarado na companhia, denúncias que o governo e o partido totalitário vem se esforçando penosamente para encobrir, esconder, minimizar.
Mas é o que mais procuram saber os cidadãos, em geral, mas suponho também que os próprios funcionários da Petrobras, que devem estar horrorizados com o festival de falcatruas que foi, está sendo e continuará sendo promovido contra a companhia, enquanto mafiosos estiverem em seu comando.
Não surpreende que a denúncia de um funcionário anônimo tenha sido o documento campeão de acessos em minha página na plataforma Academia.edu:


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Pois é...
Paulo Roberto de Almeida

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Global Economic Prospects, 2015 : World Bank

Global Economic Prospects, January 2015 : Having Fiscal Space and Using It

Global growth again disappointed in 2014 but a lackluster recovery is underway, with increasingly divergent prospects in major economies. Looking ahead, growth is expected to rise slowly, supported by continued recovery in high-income countries and receding domestic headwinds in developing economies. Weak global trade growth and lower commodity prices are projected to persist while financial conditions will likely tighten gradually. Risks to the outlook are still tilted to the downside. The stability of remittances may help some of the lowest-income countries weather shocks. In some developing economies, monetary policy challenges may be attenuated if falling commodity prices reduce inflationary pressures. Fiscal stimulus could effectively support growth if there is sufficient fiscal space. Some developing countries, however, have to rebuild fiscal space to preserve their ability to implement countercyclical fiscal policy, which has served them well over the decade. Both high-income and developing countries need to undertake structural reforms that promote growth and job creation and help achieve poverty reduction goals. The Global Economic Prospects is a World Bank Group Flagship Report. On a twice yearly basis (January and June), it examines global economic developments and prospects, with a special focus on developing countries. The report includes analysis of topical policy challenges faced by developing countries through extensive research in the January edition and shorter pieces in the June edition.

Citation:
“World Bank Group. 2015. Global Economic Prospects, January 2015 : Having Fiscal Space and Using It. Washington, DC. © World Bank. https://openknowledge.worldbank.org/handle/10986/20758 License: CC BY 3.0 IGO.”
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Economia brasileira: Pior do que se previa - Editorial O Estado de S.Paulo

Pior do que se previa

Editorial O Estado de S.Paulo
20 Janeiro 2015 | 02h 04
Pelo menos até agora, as palavras e as ações da nova equipe econômica do governo Dilma Rousseff não foram suficientes para conter a deterioração das projeções para o desempenho da economia brasileira neste e no próximo ano. Da mesma forma que os analistas das instituições financeiras brasileiras consultados semanalmente pelo Banco Central, os economistas das duas principais instituições econômico-financeiras internacionais continuam a rever, sempre para pior, suas previsões para o crescimento da economia brasileira.
Tanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) como o Banco Mundial (Bird) estimam que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve ter crescido apenas 0,1% em 2014, variação muito próxima de zero. Esta é também a expectativa predominante entre os economistas de empresas de consultoria, bancos e financeiras. Ou seja, a presidente Dilma Rousseff encerrou seu primeiro mandato com a economia estagnada.
Depois de um desempenho tão fraco, era natural que se previsse alguma melhora em 2015 e sua intensificação em 2016 e nos anos seguintes. Em seu relatório Panorama Econômico Mundial para 2015, lançado em outubro, o FMI previu que a economia brasileira cresceria 1,4% neste ano e 2,2% em 2016. A expansão da economia mundial seria de 3,8% em 2015 e de 4,0% no próximo ano.
Na atualização dos dados que acaba de divulgar, o Fundo reviu em 0,3 ponto porcentual para menos o desempenho da economia global (crescimento de 3,5% em 2015 e de 3,7% em 2016), mas a revisão das projeções para o Brasil foi bem mais acentuada. Em 2015, o crescimento do PIB será decepcionante, de apenas 0,3% (1,1 ponto porcentual menos do que a previsão de outubro), e, em 2016, de 1,5% (0,7 ponto menos).
O Bird tinha projeções mais otimistas para a economia brasileira. O PIB deveria crescer 2,7% em 2015 e 3,1% em 2016, números que parecem mais condizentes com a história recente da economia brasileira - excluídos, é claro, os quatro anos do primeiro mandato de Dilma Rousseff. Na revisão de suas projeções divulgada na semana passada, reduziu em 1,7 ponto porcentual sua projeção para 2015 (aumento de 1,0%) e em 0,6 ponto a previsão para 2015 (crescimento de 2,5%).
Diversos fatores forçaram a revisão das previsões para o desempenho da economia global e das principais regiões do planeta. Um é a queda da cotação do petróleo (de 55% desde setembro), que alivia pressões sobre os preços nos países importadores, mas cria problemas para os exportadores. A tendência das principais economias (os Estados Unidos fortalecem sua recuperação, mas pioram as projeções para o Japão, a economia europeia continua pouco vigorosa e a chinesa mantém sua desaceleração) também afetou as projeções.
O cenário piorou particularmente para os países exportadores de commodities, como o Brasil, por causa da queda do preço dos produtos mais comercializados e da redução da demanda de alguns dos principais importadores, como a China - maior compradora de minério de ferro, principal item de nossa pauta de exportações.
Mas há fatores internos que afetam o crescimento do País. Nesse ponto, o estudo do Banco Mundial é mais específico do que o do FMI. Entre outros itens que retardam o crescimento, o Bird cita o aumento dos juros pelo Banco Central e o cenário mundial "mais desafiador", com a queda dos preços das commodities e desaceleração da economia chinesa.
A atuação da nova equipe do governo Dilma pode ajudar a elevar o nível de confiança dos brasileiros e até impulsionar o consumo e o investimento, prevê o Bird. Mas, mesmo que faça os ajustes necessários para corrigir os muitos erros cometidos na área econômica durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff, o Brasil continuará carente de outras mudanças essenciais e que há muito vêm sendo prometidas. "Apesar da remoção da incerteza eleitoral, a incerteza sobre as políticas fiscal e monetária e a agenda de reformas estruturais permanece elevada no Brasil", diz o Bird. Até agora, o novo governo Dilma não deu sinais de que pretende fazer essas reformas.

Diplomacia por impulso - Editorial O Estado de S.Paulo

Diplomacia por impulso

Editorial O Estado de S.Paulo
20 Janeiro 2015 | 02h 04
A presidente Dilma Rousseff tem dificuldades em distinguir os planos em que se travam os relacionamentos entre os Estados e acaba com isso causando diversos problemas. Uma coisa é que, como presidente da República, solicite clemência para um brasileiro condenado à pena de morte noutro país. É um gesto humanitário, que - sem desrespeitar a soberania do outro país - manifesta solidariedade com um brasileiro, sem que isso signifique qualquer aprovação aos atos criminosos desse brasileiro. Outra coisa, bem diferente, é o que fez a presidente Dilma Rousseff no caso envolvendo a Indonésia, que no sábado passado executou Marco Archer Cardoso Moreira, brasileiro condenado à morte por tráfico internacional de drogas.
Diante da negação do seu pedido de clemência, a presidente Dilma Rousseff disse que a execução do brasileiro "afeta gravemente" as relações entre os países e chamou o embaixador brasileiro em Jacarta para consultas. Mais uma vez, é o voluntarismo dilmista gerando problemas internacionais.
Em primeiro lugar, a Indonésia é um país soberano, e toda atuação diplomática do Brasil deve partir desse pressuposto. Chamar o embaixador para consultas como reação ao cumprimento de leis internas daquele país - que em nada afetou os interesses do Brasil - é fazer pouco-caso da soberania da Indonésia. Com esse ato, a presidente Dilma tangenciou, perigosa e desgovernadamente, os limites da diplomacia.
A reação de Dilma Rousseff no caso se assemelha à de uma pessoa que reage precipitadamente, sem medir consequências. É verdade que no Brasil não há pena de morte, e assim o garante a Constituição brasileira. Outra coisa é que a Indonésia, um país soberano, decida punir com a pena de morte o traficante internacional de drogas. Dilma não pode se opor a isso a não ser no plano filosófico e humanitário. Não poderia ter criado um incidente diplomático que não atende aos interesses do Brasil.
Concorde-se ou não, é legítimo que a Indonésia tenha como política penal punir com a morte o tráfico de drogas, que é naquele país um gravíssimo problema. Simplesmente, não cabe ao Brasil discordar dessa política interna indonésia. Simplesmente, não cabe ao Brasil afirmar que as relações bilaterais ficaram estremecidas em razão de a Indonésia ter cumprido as suas leis internas.
Com os seus irrefletidos atos, a presidente Dilma também ignora os fatos envolvidos no caso. Marco Archer Cardoso Moreira foi preso por tráfico internacional de drogas, transportando 13 quilos de cocaína em 2003. Ou seja, era um traficante de drogas. A reação desproporcionada de Dilma minimiza a gravidade desse crime, transmitindo ao País e ao mundo inteiro uma mensagem absolutamente equivocada, incompatível com o cargo que exerce. O tráfico de drogas - com todas as mazelas que ele comporta - é um dos graves problemas que o Brasil enfrenta, e minimizar as consequências desse crime é uma irresponsabilidade.
Dilma tem todo o direito de desejar que um brasileiro não seja executado. E para manifestar esse desejo há um instrumento adequado - o pedido de clemência. Mas Dilma deveria saber que não tem o direito de impor o seu desejo à Indonésia, exigindo que esse pedido de clemência se cumpra. Como o nome indica, é um pedido, não uma ordem. Dessa forma, a negativa a esse pedido não pode provocar uma questão de Estado. No entanto, foi isso o que Dilma provocou, ao chamar o embaixador brasileiro e dizer que o cumprimento das leis da Indonésia estava afetando gravemente as relações com o Brasil.
É urgente que a presidente se aconselhe antes de agir, para que possa ter - ao menos em grandes linhas - noção das consequências de seus atos. Um chefe de Estado não pode atuar por impulso. Voluntarismo sempre causa estragos, especialmente nas relações diplomáticas, que exigem serenidade e conhecimento do protocolo. Não estão em jogo apenas os bons modos diplomáticos. Trata-se de respeitar a soberania de um país. E de não flertar com o tráfico de drogas.

A Grande Guerra e o Mundo de entre-guerras: um livro a ser lido

Vou comprar agora mesmo; imediatamente.
PRA

Today's selection - from The Deluge by Adam Tooze. Russian communism never worked. From the very first days of their rule, Vladimir Lenin, Leon Trotsky and the other communist leaders in Russia abandoned long-held ideological principles and instead governed as a brutal, coercive regime. And again and again, the country almost imploded under their leadership:

"By early 1921, Trotsky and the Red Army had triumphed in the civil war [over the White Army and other factions]. But victory had come at a heavy price. To avoid alienating the rural population, the Reds had abandoned any talk of collective farming, or the socialization of the land. The villagers were allowed to keep whatever land they had seized in 1917. This kept the peasants out of the clutches of counter-revolution. But it created a profound dilemma. Under the system of so-called 'war communism', the workers were paid almost entirely in ration entitlements. Already by 1918 the Russian currency had become virtually worthless. With the peasants in control of the land, as food supplies in the cities dwindled, the regime had no option but to resort to requisitioning, if necessary by force. The result was a terrifying downward spiral, in which peasant cultivation collapsed and the urban population, threatened with starvation, fled back to the countryside. The Soviet regime had won the civil war, but as a movement of proletarian revolution it had forfeited its raison d'etre. Its international campaign of revolution had failed. And what was left of Russia was a far cry from what Marxism had promised. By the end of 1920 the population of Petrograd had plunged by 75 percent and that of Moscow by almost half. 

Vladimir Lenin, Klim Voroshilov and Leon Trotsky and soldiers, Petrograd, 1921

"For Lenin himself there was one pre-eminent benchmark for the success of his regime: the Paris Commune of 1871, the originator of modern Communism. In early March 1921, as the Bolshevik regime prepared to celebrate the fiftieth anniversary of that revolutionary landmark at the 10th Party Congress, it was shaken by an event unprecedented in its own history. On 1 March the soldiers and sailors of the Kronstadt naval base outside Petrograd, one of the legendary sites of the 1917 revolution, rose up in rebellion against the Soviet regime. They issued a manifesto calling for free and fair elections to the Soviets, freedom of speech, the right of assembly for non-party members, the formation of free labour unions, the release of all socialist political prisoners and the independent investigation of the charges against all those incarcerated by the regime, the separation of party and state, the equalization of rations, and the granting of full freedom for production for small independent producers. Against this libertarian challenge the Bolsheviks responded as they had done consistently since November 1917, with massive force. With Tukhachevsky taking command, 50,000 Red Guards were hurled against Kronstadt. Perhaps as many as two thousand rebels were executed. Thousands more were jailed. By the time the 10th Party Congress had concluded, the tidy-up had begun.

"On politics there could be no compromise. But on economic policy Lenin was willing to be flexible. The strategy of forced contributions had led to a disaster. Inflation was rampant. In the factories there was a veritable epidemic of absenteeism. On 21 March the sensation of the Communist Party conference was Lenin's proclamation of the so-called New Economic Policy. In towns and cities the strategy of total collectivization was reversed. Private property was permitted for businesses employing fewer than 20 workers. The coercive requisitioning of food was replaced by a regular tax that from 1924 was levied in cash. To restore confidence, a new gold-backed currency would be introduced.

"By 1921, having abandoned its revolutionary invasion of Poland and its global campaign against the British Empire, and having retreated publicly, both at home and abroad, toward a compromise with capitalism, the Soviet regime appeared to the Western Powers less like a revolutionary threat than a failed state. As harvest season approached and a drought struck the weakened farmers of the Volga region, it became apparent that the New Economic Policy had come too late. The civil war had already cost well over a million dead. Now, in what had once been the bread basket of Europe, tens of millions were at risk of starvation. On 13 July, Lenin licensed the non-conformist writer Maxim Gorky to issue an international appeal for charity, not on behalf of worldwide revolution, but in the language of humanism, on behalf of 'the country of Tolstoy, Dostoyevsky, Mendeleyev ... Mussorgsky' and 'Glinka'. 'All honest people' across the world were to rally to his country's aid. This was no longer revolutionary internationalism. Without 'bread and medicine' Russia itself would die." 


The Deluge: The Great War, America and the Remaking of the Global Order, 1916-1931
Author: Adam Tooze 
Publisher: Viking Adult
Copyright 2014 by Adam Tooze
Pages: 422-423

If you wish to read further: Buy Now

Politica externa: artigo de Cesar Maia, nota de Defesa.net

Defesa.net, 19 de Janeiro, 2015 - 14:53 ( Brasília )

Geopolítica

ITAMARATY - Crise Externa pior que a Econômica

A Crise da Política Externa do Brasil é muito mais grave que a econômica


Cesar Maia

Listando todos os problemas econômicos, sejam eles fiscais, financeiros, cambiais, recessão..., todos eles somados não chegam perto da crise das relações externas brasileiras, percebida internacionalmente.
   
Na gestão Lula, a política interna foi entregue aos moderados do PT e a externa aos "revolucionários", através de Marco Aurélio Garcia. Irmandade com os bolivarianos, aproximação com o Irã, com a Líbia, com o Hamas...
   
Havia uma expectativa que com Dilma a política externa fosse suavizada. Ao contrário: foi radicalizada. Ruptura branca com os EUA por causa das invasões de sistemas eletrônicos. Isso ocorreu com todos, Reino Unido, Alemanha... Mas só o Brasil "rompeu" através da ausência simbólica de Dilma em contatos com os EUA. O Brasil de Dilma liderou a invasão dos chanceleres ao Paraguai, respaldando um golpe militar bolivariano, que não veio.
   
Em discurso na ONU, Dilma "compreendeu" o extremismo árabe. Agora suspende a ida em Davos pela posse de Evo Morales. Ora, o avião presidencial poderia levar umas 4 horas entre ir a La Paz participar da posse e levantar voo para a Suíça. Ou vice-versa. O evento dura uns 10 dias.
   
O Brasil perdeu credibilidade em todos os organismos internacionais, com exceção do bolivariano - hoje - UNASUR. A Venezuela implode e o Brasil de Dilma é solidário irrestritamente com Maduro. A Argentina se desorganiza e Dilma lidera o apoio ao caos kircherista. E assim por diante.  Submete-se a uma política externa grupal bolivariana como no caso agora com a China.
   
E Dilma reitera que é essa a sua política externa e que a aprofundará. Troca de ministros para ganhar tempo e nada vai mudar. Uma situação de extrema gravidade que não se resolve com a nomeação de um ministro de confiança do mercado como na economia. Parceiros externos geram compromissos de médio e longo prazos. A crise da política externa brasileira não tem e não terá solução neste governo.
   
Resistência e torcida para não se agravar ainda mais.

Nota DefesaNet
O mais correto é afirmar que o Brasil abdicou de uma Política Externa Soberana. Suas ações e limites foram ditados do exterior. O articulista contorna a principal qiuestão, que o "Itamaraty do B" conduzido por Marco Aurélio Garcia, somente cumpriu ordens, que vinham do exterior e eram referendadas por Lula e Dilma Rousseff.
Mais a ridicula a posição de "adolescência tardia" do Governo Rousseff com críticas e ações  de pura birra juvenil ao Governo Americano.
Hoje o Brasil sofre um cerco que tende a estrangular o nosso domínio e liderança na América Latina por um novo aliado incondicional do Palácio do Planalto: a China



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Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...