sábado, 24 de outubro de 2015

Impeachment: por que o Congresso vai votar contra - Percival Puggina, Dalton Catunda Rocha


O artigo que segue abaixo é do colunista gaúcho Percival Puggina.
Subscrevo cada uma de suas palavras, mas concordo com um leitor dele, Dalton Catunda Rocha (transcrito ao final), que dá as razões porque não ocorrerá o mesmo agora que ocorreu em 1992.
Infelizmente é assim: o Brasil se encontra dominado por um partido totalitário, que conseguiu controloar, e manipula, várias instituições (inclusive a Suprema Corte), e por políticos mais interessados em ganhos materiais do que na defesa dos valores da democracia, da verdade, da probidade administrativa.
Infelizmente é assim: temos de reconhecer que não vai ocorrer, não, pelo menos, nas condições atuais. A crise não é ainda grave o suficiente para incitar os donos do poder a tomar outras atitudes, nem para despejar os donos do poder, inclusive porque não temos oposição, ou estadistas à altura para conduzir o país para fora do horror em que se encontra atualmente.
Vamos ter de conviver por muito tempo mais com corrupção, com mentiras, com falcatruas, com pessoas sem caráter ocupando os mais altos cargos da república, enquanto mafiosos controlam as rédeas do poder de maneira oculta.
Paulo Roberto de Almeida

A FALSA "SACRALIDADE" DOS MANDATOS PRESIDENCIAIS

por Percival Puggina. Artigo publicado em

 Tenho encontrado pessoas que, diante das mobilizações em favor do impeachment da presidente Dilma, expressam preocupação com a intangibilidade, espécie de "sacralidade", que adornaria o mandato de quem ocupa, simultaneamente, as funções de chefe de Estado e de governo.
 É um sentimento de parte da população. Menos de 10% dos brasileiros aprovam o governo da presidente. No entanto, cerca de 30% discordam de seu impeachment. No valão desse sentimento, o petismo se entrincheira e opera para atacar como golpista quem pede às instituições da República o cumprimento dos ritos que podem levar à perda do mandato presidencial. Note-se, a propósito: são tantos os motivos para essa punição que ela pode ocorrer pela via judicial e pela via parlamentar.
 Países que adotam o parlamentarismo substituem governantes com facilidade, inclusive por mau desempenho, permitindo a rápida superação, sem traumas, de crises políticas e administrativas. Em muitos deles, democracias estáveis, legislaturas podem ser interrompidas por convocação extemporânea de eleições parlamentares para atender alterações das tendências da opinião pública. Para que um primeiro-ministro caia do posto basta perder o apoio da maioria parlamentar. Faço estas referências para mostrar que, em boas e sólidas democracias, os mandatos não se revestem da mesma blindagem em nome da qual, entre nós, até grandes culpas e proverbiais incompetências pretendem ser relevadas. Pergunto: seria essa uma irredutível imposição do presidencialismo? Não! A Constituição Federal e a legislação complementar regulam perfeitamente o processo de impeachment e a natureza dos crimes que levam à perda dos mandatos.
 Estou usando neste texto de modo intencional e entre aspas o vocábulo "sacralidade" como um suposto atributo dos mandatos, embora, mais adequadamente, devesse usar a palavra "respeito". Mas se "sacralidade" é um vocábulo que certamente cairia no gosto do Advogado Geral da União para defender a presidente, ele serve ainda melhor a mim para justificar o processo de impeachment.
Assim como só pode ser respeitado aquele que se dá o respeito, não há como considerar sagrado, respeitável, intangível, revestido de dignidade, o mandato de quem antecipadamente proclamou que "faria o diabo na hora da eleição". E fez! Incontáveis vezes. Antes, durante e depois da eleição, conforme abundantemente comprovado nos documentos escrutinados pelo TSE e pelo TCU. Afinal, quem não viu os usos, abusos e mentiras que varreram o país e conspurcaram a sacralidade (esta sim) do pleito de 2014?
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* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

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Comentário de Dalton Catunda Rocha .
Meu comentário sobre isto: Comandante do Impeachment de Collor em 1992, Ibsen Pinheiro, certa vez disse que Impeachment pode ser só duas coisas: 1- Absolutamente inevitável. 2- Absolutamente impossível. No caso de Dilma, a segunda opção é indiscutível. Quem como eu, acompanhou de fato o Impeachment de Collor, em 1992, verificou que: 1- Collor nunca comprou o Congresso. Dilma seguiu Lula, FHC e Sarney. Foi isto; comprar o Congresso, a primeira coisa que ela fez, uma vez no poder. 2- Collor derrotou todos os grandes políticos da época(1989), na sua luta pela presidência: Lula, Brizola, Covas, Maluf, Ulisses Guimarães, etc. Eles se vingaram, quando puderam. Dilma nunca teve nenhuma figura, que a quisesse derrotar, em 2010. Serra serviu de palhaço e só foi ao segundo turno, por conta de Marina. Nem Serra queria derrotar Dilma, em 2010. 3- Collor se elegeu, pelo já extinto PRN, um "partido" mais frágil, que uma bolha de sabão. Já Dilma tem o apoio não só do poderosíssimo PT, como também do PMDB, sendo sua base partidária hegemônica no Congresso. 4- Collor governou contra as estatais, os empresários protecionistas fazedores de carroças, os BNDESários, os governadores corruptos,etc. Já Dilma não sabe viver, sem esta gente. Eike Batista, que o diga. 5-Collor governou contra o MST, a CUT, a OAB e a UNE. Já Dilma sempre despejou somas inimagináveis, principalmente no MST. Impossível a UNE ou o MST organizar uma manifestação contra Dilma. 6- Collor sempre reduziu o número de funcionários públicos, mantinha menos de 12 ministérios civis e, privatizou mais de 15 estatais. Dilma empregou cada vez mais gente, não privatizou nenhuma estatal e criou várias estatais. Dilma mantém 38 ministérios civis, contra menos de 15 ministérios civis sob Collor. Empregos públicos são fontes de poder. D. João VI e D. Pedro I já sabiam disto. Não foi à toa que Collor tanto se destaca por ser o único governante a receber Impeachment, como por ser o único governante do Brasil, a reduzir o número de empregos públicos em seu governo. 7-Collor reduziu de maneira importante o apoio brasileiro ao Iraque, Irã, Cuba,Nicarágua,etc. Já Dilma segue Lula, apoiando os cleptocratas anti-semitas da Venezuela, Cuba,Irã, etc. A esquerda trocou Marx por Maomé. E cada “empréstimo” (nunca será pago) à Cuba, Venezuela,etc. tem alguém que “mama” dentro e fora do Congresso. 8- Collor governou sob inflação e indexação, tendo aliás herdado uma hiperinflação de juros de 200% ao mês do lulista José Sarney. O Plano Real ainda mantém inflação e juros, sob relativo controle para Dilma. 9- Collor extinguiu o assistencialismo do ticket de leite e, extinguiu a entidade assistencialista LBA. Dilma comanda o maior (e mais caro) programa de assistencialismo da história do Brasil. Os imperadores de Roma já sabiam, que o povo queria pão e circo. 10-Collor foi o único governante a ter tentado extinguir os privilégios sindicais, que vem desde a ditadura Vargas, em 1930. O PT foi fundado no sindicalismo varguista e, Dilma tem total apoio dos sindicatos, não apenas por ser do PT, mas por apoiar plenamente os privilégios dos sindicalistas. 11- Collor nunca comprou o apoio da Mídia, nem com verbas publicitárias, nem com “empréstimos” de bancos oficiais, que os donos de jornais e redes de televisão, não precisam pagar. Compare isto com Dilma, que é recordista de gastos publicitários me nossa história, superando o segundo lugar, que é Lula. FHC fica em terceiro lugar, em gastos reais por ano. 12-Collor teve contra ele, o testemunho do próprio (e louco) irmão mais o testemunho de Renan Calheiros e outros tantos lulistas. Enquanto isto, Dilma tem contra ela, apenas o testemunho de alguns bandidos confessos. Em suma. São mundos absolutamente diversos. O Impeachment de Collor em 1992 era, absolutamente inevitável. E o Impeachment de Dilma atualmente é, absolutamente impossível.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Venezuela: eleicoes nao auditadas de forma independente; e o Brasil, como fica?

Pois é, o Brasil não fica, nem avança, o Brasil segue...
Pelo menos é o que diz este conceituado jornalista...
Paulo Roberto de Almeida

Ele manda, ela obedece
Coluna diária do jornalista Carlos Brickmann, 23/10/2015

Diante das fortes suspeitas de que pode haver fraude no pleito venezuelano, Caracas decidiu aceitar uma comissão internacional de observação. Fez todas as exigências possíveis: rejeitou a OEA, rejeitou observadores independentes ligados a institutos não governamentais, impôs a Unasul, onde tem influência imensa, como instituição observadora. Mas foi pouco: decidiu vetar o representante brasileiro, Nelson Jobim - que foi ministro do Governo Lula e do Supremo Tribunal Federal. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, decidiu com altivez: se há veto, o Brasil não envia representante. E que faz nosso Governo? Tenta convencer Toffoli a aceitar as imposições venezuelanas.

Não é meio muito, em termos de obedecer a tudo o que mandam os bolivarianos?

Deficit: the Widest-Ever, diz a Bloomberg

Brazil Poised to Post Widest-Ever Primary Budget Deficit
Carla Simoes & Mario Sergio Lima
Bloomberg, October 23, 2015

Brazil will miss its fiscal target this year and post the widest year-end budget deficit before interest payments on record, according to the government's chief of staff, Jaques Wagner.
The government will report a primary budget deficit of at least 50 billion reais ($13 billion), equal to 0.8 percent of gross domestic product, Wagner said Thursday. Wagner didn't clarify whether the deficit was for the central government or the entire country, including federal, state and city budgets. The primary result is a key gauge to measure Brazil's fiscal health.
The gap could be even wider if auditors force the government to repay what it owes state banks, he told reporters. That could add an additional 40 billion reais to the deficit, according to a member of President Dilma Rousseff's economic team, who declined to comment until the government publishes its estimates.
The news is yet another setback for an administration that has pledged to shore up fiscal accounts and reverse last year's gap. Posting another deficit could further erode Brazil's credit rating, which Standard & Poor's cut to junk in September before Fitch Ratings cut it to the cusp of junk last week.
Brazil's recession has crippled tax-collection efforts while dissent in Congress has frustrated government efforts to contain spending and raise levies. Rousseff's economic team previously cut its primary target for the entire country to a surplus equivalent to 0.15 percent of GDP from 1.1 percent.

Funcionalismo: veto da presidente a aposentadoria aos 75 anos

Ops, parece que as expectativas não foram contempladas para todos. Ou seja, só os verdadeiros mandarins, os magistrados e assemelhados, é que foram beneficiados até o momento.
Mas o objetivo era bloquear a continuidade dos mesmos, segundo entendo, para que os companheiros escolhessem os "seus" juízes, segundo entendo...
Paulo Roberto de Almeida

Dilma veta aposentadoria compulsória aos 75 para servidores públicos
Folha online, 23/10/2015, 00h39

A presidente Dilma Rousseff vetou nesta quinta-feira (22) a lei que permitia aposentadoria aos 75 anos a todos os servidores públicos.

O texto havia sido aprovado por unanimidade pelo Senado no último dia 29. O projeto também já havia passado pela Câmara e dependia somente da sanção da presidente.

A mudança era esperada por funcionários públicos desde a promulgação da emenda constitucional que adiou a aposentadoria compulsória de magistrados dos tribunais superiores e do TCU (Tribunal de Contas da União) de 70 para 75 anos.

Quando a chamada PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da Bengala passou a vigorar, alguns desembargadores não quiseram esperar pela lei e passaram a reivindicar na Justiça decisões liminares permitindo a permanência na carreira mesmo após os 70 anos.

STF
A PEC da Bengala tirou da presidente a certeza da indicação dos cinco próximos ministros do Supremo Tribunal Federal, corte composta por 11 cadeiras.

Pelas regras até então em vigor, cinco ministros do STF que completam 70 anos até o final de 2018 teriam que deixar a corte antes do final do mandato de Dilma (Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Teori Zavascki e Rosa Weber).

Agora, a petista só fará novas indicações para a mais alta corte do país caso algum ministro deixe voluntariamente o tribunal antes da data de aposentadoria compulsória.

Contas públicas: governo continua sendo irresponsável - Adolfo Sachsida

Do blog do economista Adolfo Sachsida, 23/10/2015

Contas Públicas: Atrasar Pagamentos NÃO PAGA a Dívida

Soa como absurdo o argumento do governo de que se tiver que pagar pelas pedaladas fiscais o déficit primário irá aumentar!!!! Prestem atenção: a dívida JÁ foi feita!!!! Postergar o pagamento apenas ilude o pobre contribuinte, mas em nada altera o fato de que o gasto já foi feito e terá que ser necessariamente pago.

As contas públicas vão de mau a pior, o governo central já prevê um déficit primário superior a R$ 50 bilhões. Estados e municípios são outra bomba relógio! REPITO: vários estados e municípios estão virtualmente quebrados, pior: muitos deles estão fazendo uso de fundos de previdência estadual ou municipal para pagarem suas contas. Resumindo: não só as contas públicas atuais estão colapsando como está-se criando uma BOMBA PREVIDENCIÁRIA nas contas de estados e municípios.

Amigos, esse será o pior natal de que muitos tem lembrança. Mas janeiro será pior ainda. Como de hábito a economia brasileira já costuma caminhar mais devagar no começo do ano, seja porque muitos estão de férias seja porque a população usa esse mês para ajustar os gastos em excesso do Natal e Ano Novo. Acontece que, nesse ano, as contratações para o Natal simplesmente não estão acontecendo. Imagine o que não ocorrerá em janeiro-fevereiro de 2016!

A crise fiscal É EXTREMAMENTE GRAVE, e até agora o governo só tem duas respostas para ela: inflação e CPMF. Ajustar as contas públicas por aumentos ainda maiores de impostos parece ser o único caminho que esse governo quer trilhar. Para piorar as coisas, ajustar as contas públicas por inflação, tal como alertei diversas vezes, é a pior forma de ajuste. Enfim, o governo NÃO ANUNCIOU UMA ÚNICA medida de redução estrutural do gasto. Essa conta vai chegar, e será cara. Esconder o gasto, postergar o pagamento do gasto, não paga a dívida, apenas a esconde e a torna mais onerosa.

ORCID: uma comunidade de identificação e certificação de pesquisadores

Copiado da página de Help de ORCID:



What does "ORCID" stand for?

ORCID is an acronym, short for Open Researcher and Contributor ID.

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What is ORCID, Inc.?

ORCID is an international, interdisciplinary, open, and not-for-profit organization created in 2010 for the benefit of all stakeholders, including research organizations, research funders, organizations, publishers, and researchers.

We aim to transform the research ecosystem by providing a registry of persistent unique identifiers for researchers and scholars and automating linkages to research objects such as publications, grants, and patents.

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What is the organizational structure of ORCID, Inc.?

ORCID is governed by an elected Board of Directors.   Membership in the Board of Directors is drawn from ORCID member organizations.  The Board is responsible for establishing general policies for the governance of ORCID, based on a set of core principles, among them openness and transparency. In addition to the Board of Directors, ORCID has several Working Groups that are open to participation by the research community.  ORCID is served by a professional staff, led by an Executive Director. For more information, see the ORCID Team page

 

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What are the ORCID Principles?

The ORCID principles were published in December 2010. They guide ORCID as it grows and operates. The principles confirm our commitment to open data and open source, global participation, and respect for the privacy of individual researchers.

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Who may register for an ORCID identifier?

You may register for an ORCID identifier at http://orcid.org. Registration is free and fast: you need only enter your name and email address and create a password.  You need not have an official affiliation and there is no set of requirements to qualify as a researcher.  

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Is there a fee to register for an ORCID? Do I need to be a member to register?

One of the ORCID principles is that individuals should be able to use the Registry without any member fee.  In keeping with this, registration for an ORCID ID is free and requires only that you agree to ORCID's Privacy Policy and Terms of Use. You need not have an official affiliation and there is no set of requirements to qualify as a researcher. Maintenance of your record, sharing your data, and searching the registry are also free.  You may register for an ORCID identifier at http://orcid.org.

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How do I become an ORCID Member? Are there fees involved?

ORCID membership is for those organizations with plans to integrate ORCID identifiers into local systems or processes.  Individuals may register for an ORCID ID and use the Registry without charge or membership.  For more information on membership, benefits, and fees, please see our Membership Page

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How does ORCID handle privacy?

Researcher privacy is important to ORCID, and we believe that following research community-sanctioned privacy practices is essential to the success of ORCID.  We are committed to providing you with meaningful choices about your privacy and the ability to control how your information is used.  A core ORCID principle is that you control the privacy settings of your own ORCID Record data through various opt-in and opt-out features, regardless of whether you create your own ORCID Record, or an ORCID Record is created on your behalf by your employer. To that end, ORCID allows you the right to control how your information is published on and shared via the ORCID Registry.  For more information, please see our Privacy Policy.

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What are ORCID data security policies?

We are committed to protect the security of information stored in the ORCID Registry. We may store and process information on servers or in a cloud located outside of the country where you originally deposited the data. Regardless of where we store and process data, our data security processes and policies are consistent with the principles set forth in the Safe Harbor Principles issued by the U.S. Department of Commerce.

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What can I do if I have concerns about data in the Registry?

To ensure the transparency of the ORCID Registry, we keep an audit trail of when and by whom Registry information has been deposited or changed and any changes to privacy settings.  ORCID will use this information to assist you in addressing concerns about the provenance of data in the Registry and questions about identity ambiguity or theft.   If you have a concern about the accuracy of data in your ORCID Record or another ORCID Record, please submit a Record Data Report.  We will review your concerns in accordance our Dispute Procedures.  

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What technology powers ORCID? 

The ORCID Registry uses a PostgreSQL database, and we employ a SOLR search engine. Our software is developed using JAVA, and is released under an MIT Open Source Software license and distributed on GitHub at https://github.com/ORCID/ORCID-Source. ORCID APIs use RESTful Web services, and responses are in XML and JSON.  The ORCID Registry is hosted on Rackspace. Our database table structure, APIs, sample code, documentation, and a sandbox are available for developers to test integration.  For more information see our Knowledge Base at http://support.orcid.org.

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Is ORCID interoperable with national, institutional, and other identity systems?

ORCID allows and encourages users to link their ORCID record to other identifiers.  For example, researchers can link their Scopus Author ID to ORCID, or link to ORCID from their ResearcherID record, and in both cases synchronize publication data with their ORCID record. The ORCID identifier structure is compatible with the ISO 277729 standard established by International Standard Name Identifier (ISNI).

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What is the relationship between ISNI and ORCID?

ORCID and ISNI are separate organizations that address different aspects of unambiguously identifying people and parties. The background, context and goals of each organization are distinct.

ORCID was established to solve the problem of accurate attribution of scholarly research output to individual researchers. The ORCID system is based on collaboration amongst publishers, universities, funding bodies, researchers, and other stakeholders in scholarly communications. ORCID is committed to allowing individual researchers to create, claim, manage and control the privacy of their data or to optionally delegate the management of their data to their university or another third party. 

Because ORCID and ISNI have different purposes and serve different communities both organizations are necessary. The organizations will each hold different data, have different privacy and ownership rules for data, have different business models and offer different services. Most importantly of all, ISNI and ORCID will be identifying different things for different communities.

ORCID is committed to being interoperable with other identifier schemes, including ISNI. To this end, ORCID and ISNI are coordinating their efforts where they overlap in the research and scholarship communities.   ORCID identifiers utilize a format compliant with the ISNI ISO standard. ISNI has reserved a block of identifiers for use by ORCID, so there will be no overlaps in assignments. The organizations are working together to consider additional opportunities for collaboration.

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How do I or how does my organization get involved with ORCID?

You or your colleagues may register for an ORCID ID and create and ORCID record.  You are welcome to participate in an ORCID Working Group and support our outreach, membership, or technical developments.  Your organization may become a member of ORCID and integrate ORCID identifiers into key research workflows. With membership also comes the opportunity to nominate an organizational representative to serve on the ORCID Board.

 

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How often does ORCID hold community outreach meetings?

ORCID supports bi-annual outreach meetings for ORCID members and other interested parties to learn about new features and discuss plans and priorities. Participants can attend virtually via WebEx.  See the News section of the ORCID Website for information on upcoming and past meetings.

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How do I stay in touch with the latest developments?

The best way to keep in touch with ORCID activities and developments is by checking the News section of our website for periodic updates. Interested individuals can also follow the ORCID Twitter account.  To learn more about technical developments and resources, please see our Knowledge Base

 

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What is the relationship between the ORCID Initiative and ORCID, Inc.?

Following the 'Name Identifier Summit' in November 2009, where a cross-section of the research community explored approaches to address name ambiguity, the ORCID initiative was announced in December 2009. The ORCID Initiative was an interim entity formed to explore these approaches, and ORCID, Inc. is the formal non-profit organization incorporated in August 2010 to apply the ideas produced by these explorations toward practically addressing the problem of name ambiguity.

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New School for Social Research (NY) seleciona professor de economia politica

Aos possíveis interessados em sair do Brasil.
Mas precisa ser um mainstream de gauche, ou seja, um economista simpático às causas progressistas, alternativas, politicamente corretas, sustentáveis, enfim, essas coisas que ficam inventando para dourar a pílula do velho e duro capitalismo...
Portanto: anarco-capitalistas, liberais (no sentido europeu) e gente considerada como pró-Wall Street podem (talvez devam) se abster de apresentar candidaturas.
Campineiros, desenvolvimentos, adeptos da Nova Matriz Econômica, talvez tenham melhor sorte.
Mas, não custa tentar everybody...
Paulo Roberto de Almeida

The New School for Social Research has a job opening for an Assistant Professor and "a strong interest in candidates with a demonstrated knowledge of political economy, heterodox economics and the history of economic thought”:

https://www.higheredjobs.com/faculty/details.cfm?JobCode=176149569&Title=Assistant%20Professor%20of%20Economics

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Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...