Para o que interessam pelo assunto, para os que trabalham no mercado financeiro, ou bancário, para os que estudam crises bancárias e financeiras, para os que dão aulas sobre o assunto, para aqueles que acham que o capitalismo vai se autodestruir por causa de uma coisa que os companheiros chamam de "financeirização" (qualquer que seja o significado dessa coisa), enfim, para amigos e inimigos dos loiros de olhos azuis que trabalham para essa entidade maléfica chamada "capital monopolista financeiro internacioonal" (como os antigos marxistas chamavam os magnatas do setor, eis aqui tudo o que você precisava saber sobre as medidas que o Banco Internacional de Compensações (que foi criado em 1930 para resolver a dívida externa da Alemanha), que é chamado de Banco Central dos bancos centrais, vem adotando, ou recomendando como medidas prudenciais para evitar aquilo que inevitavelmente ocorre: os bancos abusam da sua capacidade de fazer empréstimos, especulam em setores que parecem prometedores, e acabam dilapidando sua credibilidade no primeiro choque de surpresa...
Paulo Roberto de Almeida
BIS PAPERS SERIES
Vol. 9, No. 3: Oct 12, 2016
Table of Contents
Macroprudential Policy
Bank for International Settlements, Bank for International Settlements (BIS)
Foreword to 'Macroprudential policy'
Erdem Basci, Central Bank of the Republic of Turkey
Macroprudential Policies and Integrated Inflation Targeting
Luiz A. Pereira da Silva, World Bank
Analysing the Effectiveness of Macroprudential Tools
José Viñals, Banco de Espana, Centre for Economic Policy Research (CEPR)
Macroprudential Regulation: History, Theory and Policy
Turalay Kenc, University of London - Imperial College
Credit Cycles and Macroprudential Policy Framework in Emerging Countries
Salih Fendoglu, Central Bank of the Republic of Turkey
Monetary and Macroprudential Policies – Exploring Interactions
Erlend W. Nier, International Monetary Fund (IMF)
Heedon Kang, The Bank of Korea & International Monetary Fund
Macroprudential Policies and the Lucas Critique
Bálint L. Horváth, University of Bristol
Wolf Wagner, Erasmus University Rotterdam (EUR) - Rotterdam School of Management (RSM), Centre for Economic Policy Research (CEPR)
Cross-Border Spillovers from Macroprudential Policy in the Euro Area
Luca Nocciola, European Central Bank (ECB)
Dawid Żochowski, European Central Bank, Warsaw School of Economics
Banking De-Globalisation: A Consequence of Monetary and Regulatory Policies?
Kristin J. Forbes, Massachusetts Institute of Technology (MIT) - Sloan School of Management, National Bureau of Economic Research (NBER), Bank of England - Monetary Policy Committee
Dennis Reinhardt, Bank of England
Tomasz Wieladek, Bank of England
External Shocks, the Exchange Rate and Macroprudential Policy
Philip Turner, Bank for International Settlements (BIS) - Monetary and Economic Department
Capital Flows, Credit Cycles and Macroprudential Policy
Yusuf Soner Baskaya, Government of the Republic of Turkey - Central Bank of the Republic of Turkey
Julian di Giovanni, Centre for Economic Policy Research (CEPR)
Sebnem Kalemli-Ozcan, University of Maryland - Department of Economics, National Bureau of Economic Research (NBER), Koc University, Graduate School of Business
Jose-Luis Peydro, Universitat Pompeu Fabra - Faculty of Economic and Business Sciences, Barcelona Graduate School of Economics (Barcelona GSE), Universitat Pompeu Fabra - Centre de Recerca en Economia Internacional (CREI), Centre for Economic Policy Research (CEPR)
Mehmet Faith Ulu, Government of the Republic of Turkey - Central Bank of the Republic of Turkey
Macroprudential Policies in a Commodity Exporting Economy
Andrés González Gómez, International Monetary Fund (IMF)
Franz Hamann, Central Bank of Colombia, Universidad de los Andes, Colombia - Department of Economics
Diego Rodríguez, Banco de la República, Colombia
Managing Systemic Risks in the Croatian Economy
Boris Vujčić, Croatian National Bank, University of Zagreb - Faculty of Business and Economics
Mirna Dumicic, Croatian National Bank
Macroprudential Policy Regulation: Some Continuing Challenges
Manuel Ramos-Francia, Banco de México
Santiago García-Verdú, Banco de México
The Use and Effectiveness of Macroprudential Policies
Eugenio Cerutti, Johns Hopkins University, International Monetary Fund (IMF)
Stijn Claessens, Board of Governors of the Federal Reserve System (FRB), University of Amsterdam - Finance Group, Centre for Economic Policy Research (CEPR), Tinbergen Institute, European Corporate Governance Institute (ECGI)
Luc Laeven, European Central Bank (ECB), Centre for Economic Policy Research (CEPR)
Financial Development and the Effectiveness of Macroprudential Measures
Yusuf Soner Baskaya, Government of the Republic of Turkey - Central Bank of the Republic of Turkey
Turalay Kenc, University of London - Imperial College
Ilhyock Shim, Bank for International Settlements (BIS)
Philip Turner, Bank for International Settlements (BIS) - Monetary and Economic Department
Macroprudential Measures for Addressing Housing Sector Risks
Dong He, International Monetary Fund (IMF) - Monetary and Exchange Affairs Department
Erlend W. Nier, International Monetary Fund (IMF)
Heedon Kang, The Bank of Korea & International Monetary Fund
Turkey's Experience with Macroprudential Policy
Hakan Kara, Central Bank of Turkey
The Macroprudential Policy Framework in New Zealand
David Hargreaves, Government of New Zealand - Department of Economics
A Liquidity-Based Approach to Macroprudential Policy
Jean-Pierre Landau, Bank of France
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Crude Nation: a destruicao da Venezuela pelo petroleo - Raul Gallegos (Nebraska UPress)
Petróleo é uma maldição, para países mal organizados. O Brasil estaria muito melhor hoje, se não tivesse descoberto o pré-sal. Isso atiçou a sanha dos companheiros mafiosos, e quadruplicou sua vontade de roubar. Certo: eles teriam destruído a Petrobras de qualquer jeito, mas talvez muito antes de toda a tragédia, que continuou a ser alimentada pela exuberância do pré-sal, que elevou as ações da Petrobras, deu-lhe um grau de investimento que ela não teria na ausência do pré-sal, não a teria endividado exageradamente, o bandido do Lula não teria modificado a Lei do Petróleo de 1997, não teria criado a Sete Brasil, uma empresa feita inteiramente para roubar em grande escala, não teria criado um enorme problema constitucional na repartição desses royalties que derivaram da modificação da lei, enfim, a desgraça seria menor, e teria tido um desenlace bem antes da agonia que foram os anos da Madame Pasadena.
No caso da Venezuela, o desastre foi muito maior, e o roubo em escala ainda mais gigantesca. A Alba só existiu em função dos petrodólares chavistas, e deve deixar de existir dentro em breve. Enfim, o petróleo na Venezuela foi a maldição absoluta, e o livro de Raúl Gallegos deve trazer promenores a esse respeito.
Dá para ler um excerto, mas está ainda muito caro para comprar. Em seis meses dá para comprar na Abebooks por poucos dólares.
Paulo Roberto de Almeida
No caso da Venezuela, o desastre foi muito maior, e o roubo em escala ainda mais gigantesca. A Alba só existiu em função dos petrodólares chavistas, e deve deixar de existir dentro em breve. Enfim, o petróleo na Venezuela foi a maldição absoluta, e o livro de Raúl Gallegos deve trazer promenores a esse respeito.
Dá para ler um excerto, mas está ainda muito caro para comprar. Em seis meses dá para comprar na Abebooks por poucos dólares.
Paulo Roberto de Almeida
| |||||||||||||||||||||||||||
Historia Economica e Historia de Empresas, n. 1/2016: artigos excelentes - ABPHE
O menu da revista de História Econômica e História de Empresas, em seu número mais recente (vol. 19, n. 1, 2016). Artigos disponíveis neste link: http://www.abphe.org.br/revista/index.php?journal=rabphe
Artigos
| A Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas (FCEA) da Universidade de São Paulo (USP) e a escrita da História Econômica de Alice Piffer Canabrava |
| Otávio Erbereli Júnior |
| O QUE PENSAM OS PENSADORES DA ECONOMIA NO BRASIL? UM ESTUDO EMPÍRICO SOBRE A PRODUÇÃO EM HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO E METODOLOGIA NO BRASIL – 2004-2013 |
| Emmanoel Boff, Conrado Krivochein |
| A Economia e a Alocação de Riqueza Bruta em Ribeirão Preto, 1889-1900 |
| Luciana Suarez Lopes |
| O Fracasso do Trabalho Assalariado na Agricultura Fluminense: diplomacia, capitalismo e a imigração asiática (década de 1890) |
| Daniel de Pinho Barreiros |
| Heterodoxia e industrialização na Belle Époque do liberalismo brasileiro: o pensamento econômico de Amaro Cavalcanti |
| Ivan Salomão |
| Estagnação latino-americana e estratégia brasileira de desenvolvimento: análises do início do exílio de Celso Furtado |
| Renata Bianconi |
| Seria Fernando Henrique Cardoso um weberiano? |
| Rodrigo Straessli Pinto Franklin |
| Da Criação do Conselho Nacional do Petróleo à Política de Conteúdo Local: a trajetória histórica das políticas para a indústria do petróleo e gás natural no Brasil |
| Ricardo José dos Santos, Ana Paula Macedo de Avellar |
Homenagem
| Werner Baer, a economia e os economistas brasileiros |
| Armando João Dalla Costa |
A reforma agrária que o Brasil NÃO fez - Percival Puggina
Essa misteriosa reforma agrária brasileira
![]() |
| O bandoleiro Stédile, chefão do MST, e o tirano Chávez. |
Orlado Tambosi: Curto e grosso: a reforma agrária brasileira produziu apenas o MST e sua obsoleta ideologia anticapitalista. Uma ideologia de primatas, como diz Percival Puggina, que faz uma análise pontual dessa desgraça:
Há cerca de 20 anos, visitei diversos assentamentos do Incra no sul do Rio Grande do Sul. Alguns tinham barreira no acesso. Ninguém podia entrar sem autorização e a autorização era negada a curiosos. Eu era exatamente isso. Os que visitei estavam praticamente inativos, sem aproveitamento. Quase não se percebia sinal de vida. Em um deles, porém, encontrei animais de pasto e vasta extensão cultivada, prenunciando generosa safra. Pertencia a uma família de vários irmãos, procedentes da região noroeste do Estado, que trabalhavam seus lotes em conjunto. Fui conversar com eles e perguntei o motivo do contraste em relação aos demais assentados. A resposta foi surpreendente - eles plantavam. No entanto, fariam a colheita e iriam embora porque a vizinhança era perigosa. À menor desatenção, eram roubados.
***
Os órgãos destinados à Reforma Agrária no Brasil operam com a terceira geração de servidores. As duas anteriores se dedicaram a fazer a reforma agrária e hoje se beneficiam da aposentadoria. Uma terceira vai tocando o trabalho, olhos no desenvolvimento de suas vidas funcionais. Nada haveria de extraordinário nisso. É o que acontece em todo o órgão público longevo e os órgãos públicos costumam ser longevos. Depois que o Estado abre uma porta ou um guichê, dificilmente essa abertura se fecha. O que torna incomparável a atuação dos órgãos de reforma agrária, hoje convergentes no Incra, é a constrangedora falta de dados sobre aquilo que é objeto de seu oneroso trabalho, oficialmente iniciado há 54 anos com a criação da Superintendência de Reforma Agrária.
Nesse "já longo andar", nosso país optou por ir na contramão da tendência mundial, que é de concentração das propriedades rurais para torná-las mais produtivas e eficientes, com ganhos de competitividade e rentabilidade. Essa tendência, natural e inevitável, reduziu a menos de 5% a população rural dos países desenvolvidos, inclusive nas potências agrícolas com as quais o Brasil compete. Resultado? Maior renda per capita no campo, aproximando-a da renda média do meio urbano.
Para atender a esse projeto de desenvolvimento com farol voltado para o século XIX, o Brasil dedicou à Reforma Agrária uma formidável extensão de terras. "Quantos milhões de hectares?" perguntará o leitor. Pois é, meu caro. Ninguém sabe! Pelo que encontrei enquanto tentava descobrir, trata-se de algo entre 40 e 80 milhões de hectares. Por outro lado, ninguém - ninguém mesmo! - sabe o que acontece nos assentamentos. As perguntas mais naturais da sociedade, que paga a conta da "reforma agrária" e os salários dos servidores ativos e inativos do Incra, não têm resposta. O que produzem essas dezenas de milhões de hectares destinados a resolver o problema social do campo pelo tão ambicionado projeto do MST e seus assentamentos? Os técnicos sequer arriscam palpite. Provavelmente se trata de insignificante fração do que poderia ser produzido se adequadamente aproveitado. Não é por acaso que o Incra aparece, mesmo nos levantamentos do próprio governo, como um dos principais responsáveis pelo desmatamento em certas regiões do país.
Até agora, o que de mais robusto se produziu com essa política foi o MST, com aquele extraordinário suporte que as organizações internacionais a serviço do comunismo dedicam aos que abraçam estratégias e pedagogias revolucionárias. Venderam caro - e, mesmo assim, parcela significativa da sociedade comprou - a ideia de que todo brasileiro nasce titular de um direito natural a receber dos demais um lote de terra para dela fazer o que bem entender, inclusive nada.
Ah, se fosse produtivo o que já se destinou para reforma agrária! Ah se não houvesse o MST, pedagogicamente, ensinado violência, desrespeito à lei e uma ideologia de primatas! Ah, se tivesse sido aplicado em educação junto aos excedentes do meio rural tudo que foi gasto para promover algo cujo resultado não se vê nem se conhece! O Brasil estaria num outro estágio de desenvolvimento socioeconômico, regido com maior racionalidade e paz.
Postado por Orlando Tambosi às 12:01
Latin America in Global History - conference in FGV-Rio, 18-21/10/2016
Global History Conference
(Fundacao Getulio Vargas - Rio de Janeiro, Brazil)
by Alexandre Moreli
For more information: http://ri.fgv.br/eventos/global-history-conference
2º Coloquio Internacional: Latinoamérica y la Historia Global
2nd Workshop Latin America in Global Context
(Fundação Getulio Vargas, Praia de Botafogo, 190, Rio de Janeiro, Brazil)
In the last years, an important shift has taken place within Latin American Studies, advocating a global approach to writing history. As rewarding and innovative as these new approaches are, they provide specific challenges regarding both methodology as well as implementation. So far, global history has been dominated by Asian and African studies and Latin America has only played a marginal role, both as an object and subject of study. Despite its huge potential for Latin America as a research field, it remains unclear how historians of Latin America might contribute to it.
This Conference, hence, explores new ideas and debates on how to write Latin American history within a global framework and how to trace the links and diffusions of ideas. The event will take place at the Getulio Vargas Foundation having in parallel the 2nd “Coloquio Internacional - Latinoamérica y la Historia Global” of the Red Latinoamericana de Historia Global and the 2nd “Workshop Latin America in a Global Context”. Both events jointly aim to bring together a range of researchers from distinct countries and academic cultures with the explicit long-term goal of facilitating regional integration, co-operations and collaborations, particularly between senior researches from Latin America and early career researchers. The overall goal is to facilitate a productive and enriching forum for discussion.
18/10
(18h00-20h00) Opening session (Auditório Engenheiro M. F. Thompson Motta – 12th floor)
Opening & Welcome: Alexandre Moreli (Fundação Getulio Vargas) & Diego Holstein (Pittsburgh University)
eynote Speech by Luiz-Felipe de Alencastro (Fundação Getulio Vargas) “Brazil between Latin America and the South Atlantic in the 21st century”
19/10
(9h00-11h30) 1) Theories, concepts and the Global South (Auditório 537 – 5th floor)
Discussant: Alexandre Fortes (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
Diego Holstein (Pittsburgh University) “The Global Turn in Latin America: A Live Survey”
Aldo Marchesi (Universidad de la Republica) “Writing the Latin American Cold War Between the "local" South and the "global" North”
Alexandre Moreli (Fundação Getulio Vargas) “Five questions to the debate on the global turn”
Melisa Deciancio (FLACSO) “International Relations (IR) from the South: A Regional Research Agenda for Global IR (GIR)”
(11h30-13h00) Lunch
(13h00-15h00) 2) Transnational networks and ideologies (Auditório 537 – 5th floor)
Discussant: James Cameron (Fundação Getulio Vargas)
Iwa Nawrocki (Princeton University) “Redeeming Socialism: Brazilian Left Catholic Intellectuals and the Socialist World”
Martín Bergel (CONICET & Universidad de Buenos Aires) “The Chinese Mirror. Haya de la Torre, Kuo-Min-Tang and the global origins of Latin-American populism”
Eline Ommen (London School of Economics) “Sandinista Nicaragua, Reagan, and the Anti-Intervention Movement, 1981-1982”
(15h00-15h30) Cofee-Break (Auditório 537 – 5th floor)
(15h30-17h30) 3) Latin America between the Atlantic and the Pacific (Auditório 537 – 5th floor)
Discussant: Rafael Marquese (Universidade de São Paulo)
Ryan Crewe (University of Colorado) “Charting the Hispano-Asian Pacific World: Latin America on the Stage of Global History”
Ryan Musto (George Washington University) “The Limits to Desire: Latin America in India’s Diplomatic Imagination, 1962-1972”
Reinaldo Funes (Universidad de La Habana) “The Environmental History of Great Caribean and the Global History”
20/10
(9h00-11h30) 4) From Micro to Macro: different scales for Economic relations (Auditório 537 – 5th floor)
Discussant: Pedro Campos (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
José Miranda (Pontifícia Universidade Católica/RS) “Small Money, Big Problems: How an investigation on small Latin American republics shaped the financial market for sovereign debt in the 19th century”
Sandra Kuntz (Colegio de México) “Latin American first export era: Parameters to reassess its economic contribution”
Andrea Lluch (CONICET & Universidad Nacional de la Pampa) “The South American meat industry from a global perspective: firms and markets until the Great Depression”
Jean-Jaques Sene (Chatham University) “The Pan-African Ideal: Historical Foundations and Perspectives for the Future”
(11h30-13h00) Lunch
(13h00-15h00) 5) Labour and social movements (Auditório 537 – 5th floor)
Discussant: Flávio Gomes (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Alejandro Velasco (New York University) “Place, Progress, Process: Urban History as Global History”
Paulo Drinot (University College London) “The Making of the Peruvian State: A Global History?”
Angela Vergara (California State University) “International Solidarity and Department-Store Workers: A Transnational Labor History of Gath & Chaves”
(15h00-15h30) Cofee-Break (Auditório 537 – 5th floor)
(15h30-17h30) 6) The Legal Field between nationalism, regionalism and transnationalism (Auditório 537 – 5th floor)
Discussant: Albert Manke (Universität zu Köln)
Nicholas Miller (Georg-August-University of Göttingen) “Itinerant advisers and their Latin American entanglements, 1820-1870: Global careering, intellectual history and constitutional migration”
Juan Pablo Scarfi (Universidad Nacional de Quilmes) “Globalizing the Latin American Legal Field: Continental and Regional Approaches to the International Legal Order in Latin America after World War I, 1914-1933”
Fabia Veçoso (Universidade Federal de São Paulo) “Bandung in the Shadow: The Brazilian Experience”
21/10
(9h00-11h30) 7) The Politics of identity and the circulation of concepts (Auditório 537 – 5th floor)
Discussant: João Paulo Pimenta (Universidade de São Paulo)
Cristián Castro (Universidad Diego Portales) “The Transnational Imagined Community of the Black Press of Sao Paulo and Chicago, 1900-1950”
Marixa Lasso (Universidad Nacional de Colombia) “Feudal Haciendas to the ‘Vanguard of the Atlantic World’: the changing place of XIX century Latin America and Global History”
Marina Rocha (Universidade de São Paulo) “The concept of genocide under global perspective and its use in Argentina”
Alberto Arturo Harambour Ross (Universidad Austral de Chile) “Empires, States, and Frontier Expansion. Transnational sovereignties in Latin American postcolonial colonialism (1870s-1920s)”
(11h30-13h00) Lunch
(13h00-15h00) 8) Roundtable – Is the “global turn” shaping careers? (Auditório 537 – 5th floor)
Stella Krepp (Universität Bern) & Alexandre Moreli (Fundação Getulio Vargas)
(15h00-15h30) Cofee-Break (Auditório 537 – 5th floor)
(15h30-18h30) Closing session (Auditório Engenheiro M. F. Thompson Motta – 12th floor)
Final report by Jose Antonio Sanchez-Román (Universidad Complutense de Madrid)
Closing remarks: Diego Holstein (Pittsburgh University), Stella Krepp (Universität Bern), Alexandre Fortes (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) & Rafael Marquese (Universidade de São Paulo)
Support: PAEP/CAPES & APQ2/FAPERJ
Organization: Fundação Getulio Vargas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Universität Bern, Red Latinoamericana de Historia Global, Pittsburgh University, LabMundi/USP
For more information: http://ri.fgv.br/eventos/global-history-conference
(Fundacao Getulio Vargas - Rio de Janeiro, Brazil)
by Alexandre Moreli
For more information: http://ri.fgv.br/eventos/global-history-conference
2º Coloquio Internacional: Latinoamérica y la Historia Global
2nd Workshop Latin America in Global Context
(Fundação Getulio Vargas, Praia de Botafogo, 190, Rio de Janeiro, Brazil)
In the last years, an important shift has taken place within Latin American Studies, advocating a global approach to writing history. As rewarding and innovative as these new approaches are, they provide specific challenges regarding both methodology as well as implementation. So far, global history has been dominated by Asian and African studies and Latin America has only played a marginal role, both as an object and subject of study. Despite its huge potential for Latin America as a research field, it remains unclear how historians of Latin America might contribute to it.
This Conference, hence, explores new ideas and debates on how to write Latin American history within a global framework and how to trace the links and diffusions of ideas. The event will take place at the Getulio Vargas Foundation having in parallel the 2nd “Coloquio Internacional - Latinoamérica y la Historia Global” of the Red Latinoamericana de Historia Global and the 2nd “Workshop Latin America in a Global Context”. Both events jointly aim to bring together a range of researchers from distinct countries and academic cultures with the explicit long-term goal of facilitating regional integration, co-operations and collaborations, particularly between senior researches from Latin America and early career researchers. The overall goal is to facilitate a productive and enriching forum for discussion.
18/10
(18h00-20h00) Opening session (Auditório Engenheiro M. F. Thompson Motta – 12th floor)
Opening & Welcome: Alexandre Moreli (Fundação Getulio Vargas) & Diego Holstein (Pittsburgh University)
eynote Speech by Luiz-Felipe de Alencastro (Fundação Getulio Vargas) “Brazil between Latin America and the South Atlantic in the 21st century”
19/10
(9h00-11h30) 1) Theories, concepts and the Global South (Auditório 537 – 5th floor)
Discussant: Alexandre Fortes (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
Diego Holstein (Pittsburgh University) “The Global Turn in Latin America: A Live Survey”
Aldo Marchesi (Universidad de la Republica) “Writing the Latin American Cold War Between the "local" South and the "global" North”
Alexandre Moreli (Fundação Getulio Vargas) “Five questions to the debate on the global turn”
Melisa Deciancio (FLACSO) “International Relations (IR) from the South: A Regional Research Agenda for Global IR (GIR)”
(11h30-13h00) Lunch
(13h00-15h00) 2) Transnational networks and ideologies (Auditório 537 – 5th floor)
Discussant: James Cameron (Fundação Getulio Vargas)
Iwa Nawrocki (Princeton University) “Redeeming Socialism: Brazilian Left Catholic Intellectuals and the Socialist World”
Martín Bergel (CONICET & Universidad de Buenos Aires) “The Chinese Mirror. Haya de la Torre, Kuo-Min-Tang and the global origins of Latin-American populism”
Eline Ommen (London School of Economics) “Sandinista Nicaragua, Reagan, and the Anti-Intervention Movement, 1981-1982”
(15h00-15h30) Cofee-Break (Auditório 537 – 5th floor)
(15h30-17h30) 3) Latin America between the Atlantic and the Pacific (Auditório 537 – 5th floor)
Discussant: Rafael Marquese (Universidade de São Paulo)
Ryan Crewe (University of Colorado) “Charting the Hispano-Asian Pacific World: Latin America on the Stage of Global History”
Ryan Musto (George Washington University) “The Limits to Desire: Latin America in India’s Diplomatic Imagination, 1962-1972”
Reinaldo Funes (Universidad de La Habana) “The Environmental History of Great Caribean and the Global History”
20/10
(9h00-11h30) 4) From Micro to Macro: different scales for Economic relations (Auditório 537 – 5th floor)
Discussant: Pedro Campos (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
José Miranda (Pontifícia Universidade Católica/RS) “Small Money, Big Problems: How an investigation on small Latin American republics shaped the financial market for sovereign debt in the 19th century”
Sandra Kuntz (Colegio de México) “Latin American first export era: Parameters to reassess its economic contribution”
Andrea Lluch (CONICET & Universidad Nacional de la Pampa) “The South American meat industry from a global perspective: firms and markets until the Great Depression”
Jean-Jaques Sene (Chatham University) “The Pan-African Ideal: Historical Foundations and Perspectives for the Future”
(11h30-13h00) Lunch
(13h00-15h00) 5) Labour and social movements (Auditório 537 – 5th floor)
Discussant: Flávio Gomes (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Alejandro Velasco (New York University) “Place, Progress, Process: Urban History as Global History”
Paulo Drinot (University College London) “The Making of the Peruvian State: A Global History?”
Angela Vergara (California State University) “International Solidarity and Department-Store Workers: A Transnational Labor History of Gath & Chaves”
(15h00-15h30) Cofee-Break (Auditório 537 – 5th floor)
(15h30-17h30) 6) The Legal Field between nationalism, regionalism and transnationalism (Auditório 537 – 5th floor)
Discussant: Albert Manke (Universität zu Köln)
Nicholas Miller (Georg-August-University of Göttingen) “Itinerant advisers and their Latin American entanglements, 1820-1870: Global careering, intellectual history and constitutional migration”
Juan Pablo Scarfi (Universidad Nacional de Quilmes) “Globalizing the Latin American Legal Field: Continental and Regional Approaches to the International Legal Order in Latin America after World War I, 1914-1933”
Fabia Veçoso (Universidade Federal de São Paulo) “Bandung in the Shadow: The Brazilian Experience”
21/10
(9h00-11h30) 7) The Politics of identity and the circulation of concepts (Auditório 537 – 5th floor)
Discussant: João Paulo Pimenta (Universidade de São Paulo)
Cristián Castro (Universidad Diego Portales) “The Transnational Imagined Community of the Black Press of Sao Paulo and Chicago, 1900-1950”
Marixa Lasso (Universidad Nacional de Colombia) “Feudal Haciendas to the ‘Vanguard of the Atlantic World’: the changing place of XIX century Latin America and Global History”
Marina Rocha (Universidade de São Paulo) “The concept of genocide under global perspective and its use in Argentina”
Alberto Arturo Harambour Ross (Universidad Austral de Chile) “Empires, States, and Frontier Expansion. Transnational sovereignties in Latin American postcolonial colonialism (1870s-1920s)”
(11h30-13h00) Lunch
(13h00-15h00) 8) Roundtable – Is the “global turn” shaping careers? (Auditório 537 – 5th floor)
Stella Krepp (Universität Bern) & Alexandre Moreli (Fundação Getulio Vargas)
(15h00-15h30) Cofee-Break (Auditório 537 – 5th floor)
(15h30-18h30) Closing session (Auditório Engenheiro M. F. Thompson Motta – 12th floor)
Final report by Jose Antonio Sanchez-Román (Universidad Complutense de Madrid)
Closing remarks: Diego Holstein (Pittsburgh University), Stella Krepp (Universität Bern), Alexandre Fortes (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) & Rafael Marquese (Universidade de São Paulo)
Support: PAEP/CAPES & APQ2/FAPERJ
Organization: Fundação Getulio Vargas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Universität Bern, Red Latinoamericana de Historia Global, Pittsburgh University, LabMundi/USP
For more information: http://ri.fgv.br/eventos/global-history-conference
Nuclear Policy Conference, Washington, March 2017
2017 Carnegie International Nuclear Policy Conference
Monday, March 20, 2017 - Tuesday, March 21, 2017
Ronald Reagan International Trade Center
1300 Pennsylvania Avenue NW
Washington, District of Columbia
United States
1300 Pennsylvania Avenue NW
Washington, District of Columbia
United States
P + 1 202 459 0858 Email Us
Funcionarios publicos: os culpados pela crise? Provavelmente, pelo menos em parte - Ricardo Berrgamini
Ricardo Bergamini, o irascível economista, ao tratar dos déficits dos governos estaduais, coloca a culpa nos aumentos ao funcionalismo público, no que ele tem amplamente razão, embora esta não seja a explicação integral para o estado falimentar das contas públicas.
Mas, de fato, a irresponsabilidade dos políticos com sua clientela preferencial, os "indemissíveis", responde em grande medida pelo descalabro das contas públicas estaduais e municipais.
Eu começaria demitindo aspones e reduzindo salários e verbas de funcionamento dos legislativos municipais e estaduais, e depois acabaria com a estabilidade geral do funcionalismo público.
Estou sonhando? Provavelmente, mas não hesito em dizer o que faria.
Conseguiria fazer? Provavelmente não, mas não me escuso em dizer o que penso, e o que penso eu digo, e assino embaixo.
Paulo Roberto de Almeida
Ricardo Bergamini:
A melhor lei feita no Brasil sobre disciplina fiscal foi a “Lei de Responsabilidade Fiscal” que foi desmoralizada quando o senhor Temer(ário) anistiou os governadores perdulários em suas dívidas com a União, que concederam aumentos salariais, em média de 16,50% ao ano, nos últimos dez anos (período do falso milagre brasileiro) aos servidores públicos de seus estados.
O resto é “Oscar de efeitos especiais”.
Em que essa PEC mudará a imoralidade reinante no Brasil com os gastos com pessoal, conforme abaixo:
Um grupo de trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) composto por 13,2 milhões de brasileiros (ativos, inativos, civis e militares) que representam apenas 6,39% da população brasileira, sendo 2,2 milhões federais, 4,5 milhões estaduais e 6,5 milhões de municipais gastaram em 2015 o correspondente a 14,98% do PIB. Esse percentual representou 46,18% da carga tributária que foi de 32,44% do PIB em 2015.
(recebido em 11/10/2016)
Não há solução para a tragédia acima colocada.
Mas, de fato, a irresponsabilidade dos políticos com sua clientela preferencial, os "indemissíveis", responde em grande medida pelo descalabro das contas públicas estaduais e municipais.
Eu começaria demitindo aspones e reduzindo salários e verbas de funcionamento dos legislativos municipais e estaduais, e depois acabaria com a estabilidade geral do funcionalismo público.
Estou sonhando? Provavelmente, mas não hesito em dizer o que faria.
Conseguiria fazer? Provavelmente não, mas não me escuso em dizer o que penso, e o que penso eu digo, e assino embaixo.
Paulo Roberto de Almeida
Ricardo Bergamini:
A melhor lei feita no Brasil sobre disciplina fiscal foi a “Lei de Responsabilidade Fiscal” que foi desmoralizada quando o senhor Temer(ário) anistiou os governadores perdulários em suas dívidas com a União, que concederam aumentos salariais, em média de 16,50% ao ano, nos últimos dez anos (período do falso milagre brasileiro) aos servidores públicos de seus estados.
O resto é “Oscar de efeitos especiais”.
Em que essa PEC mudará a imoralidade reinante no Brasil com os gastos com pessoal, conforme abaixo:
Um grupo de trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) composto por 13,2 milhões de brasileiros (ativos, inativos, civis e militares) que representam apenas 6,39% da população brasileira, sendo 2,2 milhões federais, 4,5 milhões estaduais e 6,5 milhões de municipais gastaram em 2015 o correspondente a 14,98% do PIB. Esse percentual representou 46,18% da carga tributária que foi de 32,44% do PIB em 2015.
(recebido em 11/10/2016)
Não há solução para a tragédia acima colocada.
Assinar:
Comentários (Atom)
Postagem em destaque
Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida
Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...
-
Uma preparação de longo curso e uma vida nômade Paulo Roberto de Almeida A carreira diplomática tem atraído número crescente de jovens, em ...
-
FAQ do Candidato a Diplomata por Renato Domith Godinho TEMAS: Concurso do Instituto Rio Branco, Itamaraty, Carreira Diplomática, MRE, Diplom...
-
Países de Maior Acesso aos textos PRA em Academia.edu (apenas os superiores a 100 acessos) Compilação Paulo Roberto de Almeida (15/12/2025) ...
-
Mercado Comum da Guerra? O Mercosul deveria ser, em princípio, uma zona de livre comércio e também uma zona de paz, entre seus próprios memb...
-
Reproduzo novamente uma postagem minha de 2020, quando foi publicado o livro de Dennys Xavier sobre Thomas Sowell quarta-feira, 4 de março...
-
Itamaraty 'Memórias', do embaixador Marcos Azambuja, é uma aula de diplomacia Embaixador foi um grande contador de histórias, ...
-
Desde el post de José Antonio Sanahuja Persles (Linkedin) Con Camilo López Burian, de la Universidad de la República, estudiamos el ascens...
-
O Brics vai de vento em popa, ao que parece. Como eu nunca fui de tomar as coisas pelo seu valor de face, nunca deixei de expressar meu pen...
-
Israel Products in India: Check the Complete list of Israeli Brands! Several Israeli companies have established themselves in the Indian m...



Nenhum comentário:
Postar um comentário