terça-feira, 4 de março de 2025

Um plebiscito resolve a questão do Donbas? - Marcelo Guterman

 Um plebiscito resolve a questão do Donbas?

Fronteiras entre os países sempre foram algo disputável. Afinal, o que define uma fronteira?

Durante séculos, fronteiras entre reinos e países foram estabelecidas e reestabelecidas, seja na base da negociação comercial, seja na base da guerra. Aqui mesmo na América do Sul, ainda temos disputas territoriais entre Venezuela e Suriname, entre Chile e Bolívia, entre Argentina e Grã-Bretanha e entre a Argentina e o Chile. Com exceção do área do Essequibo, todas as outras disputas envolvem pequenas áreas ou rios. Mas não deixam de ser disputas.

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O último grande redesenho de fronteiras se deu após a queda do muro de Berlim, quando as ex-repúblicas soviéticas se separaram da mãe Rússia e se tornaram países independentes. O desenho das fronteiras atuais da Ucrânia foram estabelecidas em seu decreto de independência, de agosto de 1991, e não foram contestados, à época, pela Rússia. Um referendo popular, em dezembro do mesmo ano, aprovou a independência. O mapa abaixo mostra o apoio à independência, que ganhou em todos as regiões, inclusive no Donbas e na Crimeia. Nesta última, o apoio foi mais apertado, com 54% de aprovação e baixo comparecimento às urnas, mas, mesmo assim, houve aprovação. Na região do Donbas, o apoio foi superior a 80%.

Há quem defenda que se faça um referendo na região do Donbas para que a população se manifeste. São duas questões aqui. A primeira se refere às condições objetivas para a realização de um referendo justo, em um território ocupado por forças russas. Efetivamente foi realizado um em 2014 e outro em 2022, mas seus resultados, como pode se imaginar, foram fortemente influenciados pela pressão dos rebeldes separatistas e das forças militares e paramilitares russas estacionadas na região.

A segunda questão, no entanto, é mais importante. Todo país tem suas divisões internas. As regiões se distinguem umas das outras de vários modos. Imagine se, a cada discordância, as regiões resolvessem se separar do país. Por exemplo, não seria surpreendente se a separação do São Paulo do restante do País fosse aprovada em um plebiscito no Estado. Seria legal? Ou tal tentativa de separação seria combatida militarmente pelo governo federal? Em 1932 não houve tentativa de separação, mas as forças federais entraram em guerra civil contra as forças paulistas por muito menos.

No caso da Ucrânia, houve um referendo fundacional, que estabeleceu as suas fronteiras. A partir daí, não pode haver mais discussão sobre este assunto, a não ser na base da força, como ocorreu na região da Crimeia e ocorre agora na região do Donbas. Os cidadãos do Donbas aprovaram a sua incorporação à Ucrânia na sua fundação, e agora fazem parte da unidade territorial ucraniana. Colocar em dúvida de maneira permanente as fronteiras de um país não é compatível com qualquer estabilidade institucional. Ainda mais, como sabemos, quando o grupo rebelde é alimentado pela força estrangeira que deseja incorporar o território.

Assim, a solução simplista "vamos fazer um plebiscito e seguir a vontade da população" já foi adotada em 1991, e não há motivo para que seja feito novamente. Ainda mais sob a mira de fuzis.

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Quem é Walter Salles, bilionário e diretor de ‘Ainda Estou Aqui’ - Mafê Firpo (Revista Veja)

 Quem é Walter Salles, bilionário e diretor de ‘Ainda Estou Aqui’

Cineasta está entre os mais bem pagos do mundo

Por Mafê Firpo 

 Revista Veja, 25 jan 2025, 19h00    

 

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/veja-gente/quem-e-walter-salles-bilionario-e-diretor-de-ainda-estou-aqui

 

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Diretor de Ainda Estou Aqui é bilionário. Conheça história de Walter Salles


Em evidência atualmente por seu trabalho como o diretor de Ainda Estou Aqui, Walter Salles é conhecido por sua longa história relacionada ao cinema nacional. Desde sua estreia em 1991 com A Grande Arte, ele já se destacou por filmes como Central do Brasil (1998), Abril Despedaçado (2001) e Diários de Motocicleta (2004), entre outros.

 

Nascido em abril de 1956 no Rio de Janeiro, o cineasta teve um privilégio que até hoje é raro para a população brasileira, tendo estudado cinema na Universidade do Sul de Califórnia, em Berkley. Essa oportunidade, bem como a chance de dedicar uma vida inteira à arte, está muito ligada à sua origem como herdeiro de Walter Moreira Salles, um dos fundadores do Itaú Unibanco.

Diretor de Ainda Estou Aqui é um dos brasileiros mais ricos da atualidade

A ligação do diretor com o banco privado mais bem-sucedido do país faz com que ele já tenha aparecido várias vezes na Forbes como um dos brasileiros mais ricos do mundo. Uma estimativa recente coloca sua fortuna na casa dos US$ 4,2 bilhões (R$ 25,7 bilhões), graças ao patrimônio que compartilha com os irmãos Pedro Moreira Salles e João Moreira Salles.

A família Salles possui 100% das ações da Cia. E. Johnston de Participações, que é dona de 33,47% das ações do Itaú Unibanco Participações que, por sua vez, tem 26,1% do Itaú Unibanco. Em outras palavras, ele está em uma posição financeira confortável na qual pode se dedicar à produção de suas obras sem sofrer grandes pressões.

Também formado em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), ele dedicou toda a sua carreira profissional ao cinema, tendo produzido algumas das obras audiovisuais mais reconhecidas e aclamadas das últimas décadas. Ele inclusive tem seu nome marcado como o produtor de Cidade de Deus, longa de Fernando Meirelles que é considerado bastante influente em nível global.

Enquanto parte de sua fortuna pessoal sem dúvida é resultado dos sucessos comerciais de seus longas-metragens, a maior parte dela realmente está ligada às ações que possui do Itaú Unibanco. Graças a elas, ele é atualmente considerado o terceiro diretor mais rico do mundo, ficando atrás de Steven Spielberg (US$ 5,3 bilhões) e George Lucas (US$ 5,2 bilhões).

Filme do diretor foi indicado ao Oscar

A situação única de Walter Salles, combinada com a influência e conexões que ele conquistou com o passar dos anos, inclusive foi um fator determinante na criação de Ainda Estou Aqui. O longa-metragem não usou qualquer espécie de dinheiro público ou programa de incentivo em sua criação, sendo financiado de forma privada junto a parceiros franceses.

 

Diretor de Ainda Estou Aqui é bilionário? Conheça história de Walter Salles


Em evidência atualmente por seu trabalho como o diretor de Ainda Estou Aqui, Walter Salles é conhecido por sua longa história relacionada ao cinema nacional. Desde sua estreia em 1991 com A Grande Arte, ele já se destacou por filmes como Central do Brasil (1998), Abril Despedaçado (2001) e Diários de Motocicleta (2004), entre outros.

 

Nascido em abril de 1956 no Rio de Janeiro, o cineasta teve um privilégio que até hoje é raro para a população brasileira, tendo estudado cinema na Universidade do Sul de Califórnia, em Berkley. Essa oportunidade, bem como a chance de dedicar uma vida inteira à arte, está muito ligada à sua origem como herdeiro de Walter Moreira Salles, um dos fundadores do Itaú Unibanco.

Diretor de Ainda Estou Aqui é um dos brasileiros mais ricos da atualidade

A ligação do diretor com o banco privado mais bem-sucedido do país faz com que ele já tenha aparecido várias vezes na Forbes como um dos brasileiros mais ricos do mundo. Uma estimativa recente coloca sua fortuna na casa dos US$ 4,2 bilhões (R$ 25,7 bilhões), graças ao patrimônio que compartilha com os irmãos Pedro Moreira Salles e João Moreira Salles.

A família Salles possui 100% das ações da Cia. E. Johnston de Participações, que é dona de 33,47% das ações do Itaú Unibanco Participações que, por sua vez, tem 26,1% do Itaú Unibanco. Em outras palavras, ele está em uma posição financeira confortável na qual pode se dedicar à produção de suas obras sem sofrer grandes pressões.

Também formado em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), ele dedicou toda a sua carreira profissional ao cinema, tendo produzido algumas das obras audiovisuais mais reconhecidas e aclamadas das últimas décadas. Ele inclusive tem seu nome marcado como o produtor de Cidade de Deus, longa de Fernando Meirelles que é considerado bastante influente em nível global.

Enquanto parte de sua fortuna pessoal sem dúvida é resultado dos sucessos comerciais de seus longas-metragens, a maior parte dela realmente está ligada às ações que possui do Itaú Unibanco. Graças a elas, ele é atualmente considerado o terceiro diretor mais rico do mundo, ficando atrás de Steven Spielberg (US$ 5,3 bilhões) e George Lucas (US$ 5,2 bilhões).

Filme do diretor foi indicado ao Oscar

A situação única de Walter Salles, combinada com a influência e conexões que ele conquistou com o passar dos anos, inclusive foi um fator determinante na criação de Ainda Estou Aqui. O longa-metragem não usou qualquer espécie de dinheiro público ou programa de incentivo em sua criação, sendo financiado de forma privada junto a parceiros franceses.


Tributo a Maurício David, por Paulo Roberto de Almeida: unidos no amor à leitura e ao conhecimento

Uma homenagem que fiz a meu amigo Maurício David, no final de 2024, que continua a ser o meu grande e preciso abastecedor de todas as boas matérias de imprensa que estão no âmago de minha reflexões sobre a política e a economia mundiais.

Brasília, 4 de março de 2025


 Tributo a Maurício David, por Paulo Roberto de Almeida: unidos no amor à leitura e ao conhecimento

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 1 de dezembro de 2024

Mensagem pessoal e postagem no Diplomatizzando

 

Transcrevo, a seguir, como forma de não perder, minha resposta de agradecimento a um envio matinal, neste domingo primeiro dia do último mês do ano de pouca graça de 2024, contendo diversas postagens sequenciais que meu grande amigo Mauricio David efetuou na sua remessa de bons materiais de leitura que ele envia religiosamente (êpa, eu continuo sendo um irreligioso) a todos os seus amigos, desta vez transcrevendo matérias que eu mesmo postei, como repositório pessoal e “biblioteca aberta” aos meus seguidores ou simples curiosos, no blog Diplomatizzando, um pequeno espaço de culto à inteligência e à resistência intelectual (contra os dogmatismos) que mantenho ativo desde 2004, ou seja, por duas décadas inteiras e que foi precedido, ou foi contemporâneo de vários outros blogs pessoais que alimentei por certo tempo.

Paulo Roberto de Almeida 

 

“Grato pela transcrição de varias postagens do meu blog Diplomatizzando, meu caro Maurício, um espaço que eu costumo chamar de “quilombo de resistência intelectual” (à imbecilidade e à burrice, geralmente presentes nas redes ditas “sociais”), mas que também pode ser visto como um espaço aberto à leitura de coisas inteligentes (na minha concepção pessoal), algumas quais vou buscar ou recebo gentilmente graças à pletora de um volume inacreditavelmente gigantesco de excelentes materiais de leitura que você oferece quase diariamente nos seus envios generosos aos amigos e destinatários. Retiro mais da metade do que posto no Diplomatizzando dos seus envios diários, o resto de assinaturas gratuitas ou pagas que eu mesmo fiz, ou de postagens de terceiros, às quais tenho acesso, esforçando-me para atribuir os devidos créditos, quando isso é possível.

Tenho, neste momento, de agradecer imenso essa sua variada, diversificada e inteligente oferta de boas leituras, aproveitando também para agradecer mais uma vez o precioso presente de que fui objeto , em Paris, onde nos conhecemos, da primeira edição da Topbooks, em um único volume encadernado (hard cover) das memórias de Roberto Campos, Lanterna na Popa, um título não condizente com a imensa importância que o genial economista-diplomata (nessa ordem) teve na formação (na vanguarda, ou seja, na proa) de tanta gente esclarecida neste país ignorante, uma pequena tribo de bem formados e bem-informados, entre os quais eu mesmo me incluo (graças ao Roberto Campos, entre outros).

Lembro-me perfeitamente (e isso foi decisivo em minha formação e itinerário intelectuais) de ter ido assistir nas Faculdades Mackenzie, em 1966, a uma palestra que ele deu sobre o PAEG. Eu era então um mero office-boy de 16 anos numa grande multinacional do centro de SP, convictamente marxista (condição a que me tinham levado minhas leituras não exclusivamente, mas essencialmente de esquerda, a que fui levado por uma precoce adesão política e leituras “sérias” logo depois do golpe de 1964). Eu entrei disposto a recusar preventivamente e dogmaticamente todos os argumentos em defesa da ditadura e do “arrocho salarial” por aquele a quem nós, esquerdistas, chamávamos depreciativamente de “Bob Fields), e acabei saindo da palestra atordoado e admirativo pelo rigor metodológico e factual de um dos mais inteligentes e esclarecidos indivíduos que “conheci” na vida, junto com Raymond Aron, San Tiago Dantas, Mauricio Tragtenberg, Rubens Ricupero, Stephen Jay Gould, David Landes, José Guilherme Merquior, Celso Lafer e poucos outros. Posso dizer que a palestra de Roberto Campis constituiu um dos marcos transformadores numa trajetória pessoal que estava destinada a ser apenas dogmaticamente esquerdista, mas que acabou ss transformando num itinerário a partir de então eclético e aberto às mais variadas leituras e absorções intelectuais.

Terminei por expressar meu reconhecimento por essa transformação tardiamente, num livro que coordenei (e escrevi mais da metade) em 2017, aos cem anos do nascimento de Roberto Campos, intitulado O Homem Que Pensou o Brasil: Trajetória Intelectual de Roberto Campos (Appris), que gostaria de lhe oferecer como agradecimento e retribuição pelas memórias dele, ganhas em 1994. 

Estou escrevendo mais um pequeno texto sobre essa loucura da “nova ordem global multipolar”, já aceita e incorporada como programa de governo e de Estado por Lula 3, invariavelmente seguido pelo bando de acadêmicos beatos que o seguem fielmente e dogmaticamente desde muito tempo. Também me preocupa muito essa outra adesão irrefletida, do Lula e dos submissos diplomatas que aceitam qualquer coisa vinda do alto, do Brics, manipulado por duas grandes autocracias que estão nas antípodas do que queremos ser como nação desenvolvida e inserida numa economia global preferencialmente liberal e democrática.

Muito grato, pois, pelo seu e-mail de 1/12/2024, quando recém começo a ler as coisas que me chegam quotidianamente.

O grande abraço do

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Sent from my iPhone

Paulo Roberto de Almeida”

Brasília, 1/12/2024

 

Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/12/uma-longa-mensagem-meu-amigo-mauricio.html)

 

Santé: Huit règles d’or pour prévenir les maladies cardiovasculaires

Santé

Huit règles d’or pour prévenir les maladies cardiovasculaires

 

Stéphane Demorand

CHRONIQUE. Les maladies cardiovasculaires sont la principale cause de décès dans le monde. L’American Heart Association a identifié huit piliers essentiels pour prendre soin de son cœur.

Publié le 03/03/2025 à 07h10

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Les maladies cardiovasculaires sont la première cause de décès dans le monde et la deuxième en France (après les cancers). Dans l'Hexagone, plus de 15 millions de personnes sont traitées pour une maladie cardiovasculaire mais les médicaments, s'ils sont indispensables, ne dispensent pas de veiller sur son mode de vie, bien au contraire.

Les États-Unis étant particulièrement touchés par ce fléau, l'association américaine du cœur, l'American Heart Association (AHA), avance huit précieuses recommandations pour prendre soin de ce gros muscle.

 

À LIRE AUSSI Santé cardiovasculaire des femmes : la prévention, le pied sur l'accélérateur

 

1. Avoir une alimentation équilibrée préserve le cœur

L'AHA recommande une alimentation de type méditerranéenne, riche en fruits, en légumes, en grains entiers et en protéines maigres. La réduction de la consommation de sucres ajoutés, de sel et de graisses saturées contribue aussi à améliorer la santé cardiovasculaire. Ainsi, l'AHA préconise de remplir son assiette de végétaux – sous toutes leurs formes – et de limiter la consommation de sucres rapides (gâteaux, pâtisseries, farines blanches) et de viandes trop grasses telles que le bœuf et le porc, tout en privilégiant les protéines maigres que l'on trouve dans les viandes blanches et les poissons.

2. Faire une activité physique régulière, pour l'endurance du cœur

L'exercice est essentiel pour un cœur en bonne santé. L'AHA recommande de pratiquer au moins 150 minutes d'activité physique modérée ou 75 minutes d'exercice intense par semaine. Bouger régulièrement, cela réduit le stress, permet un meilleur contrôle de la glycémie et améliore la circulation sanguine. La notion de plaisir favorise l'adhésion à long terme, choisissez une activité qui vous plaît ! 

3. Arrêter de fumer, facteur de risque essentiel des maladies cardiovasculaires

Le tabac est l'un des principaux facteurs de risque dans les maladies cardiovasculaires. Le fait d'arrêter de fumer, ou de limiter son exposition au tabagisme passif, améliore la santé du cœur et des vaisseaux sanguins. Des solutions comme les substituts nicotiniques ou l'accompagnement par des professionnels de santé augmentent les chances de succès.

4. Avoir un sommeil de qualité, pour limiter l'hypertension

Un sommeil insuffisant ou de mauvaise qualité augmente le risque d'hypertension et de maladies cardiaques. Les adultes devraient dormir entre sept et neuf heures par nuit pour préserver leur santé. Un rituel apaisant avant le coucher et un environnement propice au repos – sans écrans, avec une température de chambre agréable et pas trop chaude – favorisent un sommeil réparateur.

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5. Contrôler son poids, pour prévenir les maladies cardiaques

L'excès de poids est un facteur de risque majeur des maladies cardiaques. Un IMC situé entre 18,5 et 24,9 est idéal pour limiter les complications cardiovasculaires et améliorer le bien-être général. Associer une alimentation équilibrée à une activité physique régulière, telle est la clé pour stabiliser son poids durablement.

6. Gérer son cholestérol, pour avoir des artères propres

Un taux élevé de « mauvais cholestérol » (LDL) favorise l'obstruction des artères. Une alimentation saine et l'activité physique sont des moyens efficaces pour réguler ces niveaux et maintenir une bonne circulation sanguine. Consommer des oméga-3 (poissons gras des mers froides, noix, huile de colza) et limiter les aliments transformés, voilà de quoi contribuer à un bon équilibre lipidique.

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7. Contrôler la glycémie, pour prévenir le diabète

Un taux de sucre élevé dans le sang peut endommager les vaisseaux sanguins et favoriser les maladies cardiaques. L'adaptation de son alimentation et la pratique d'une activité physique régulière aident à prévenir le diabète et ses conséquences cardiovasculaires. Préférer des glucides complexes aux sucres rapides et maintenir une hydratation adéquate sont des gestes simples et efficaces.

8. Réguler sa pression artérielle

Une pression artérielle inférieure à 120/80 mm Hg est idéale. L'hypertension artérielle peut provoquer des complications graves comme les AVC ou l'insuffisance cardiaque. Une alimentation pauvre en sel et une bonne hygiène de vie permettent de maintenir une tension optimale. Réduire le stress et pratiquer des techniques de relaxation, comme la méditation ou le yoga, peut aussi contribuer à gérer la pression artérielle.


A luta de Eunice Paiva tornou-se a luta de dezenas de outras famílias, vítimas da ditadura militar

 Conheça a história de Eunice Paiva, que inspirou “Ainda Estou Aqui”, na defesa dos direitos humanos

Ativista contra a ditadura militar e pela memória dos mortos e desaparecidos no regime, a viúva do ex-deputado federal Rubens Paiva também se destacou na luta pelos direitos dos povos indígenas do Brasil

Agencia Gov | Via MDHC

03/03/2025 


O longa-metragem "Ainda Estou Aqui" jogou luz à luta de Eunice Paiva para obter a certidão de óbito do marido

A história da mulher que cuida de sua família após o assassinato do marido, e se torna uma referência na defesa da memória e da verdade sobre os mortos e desaparecidos na Ditadura Militar brasileira e na defesa de povos indígenas, inspirou o filme “Ainda Estou Aqui”, que venceu a premiação de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025. O legado da advogada ecoa na premiação norte-americana e já proporcionou inúmeros avanços para a consolidação dos direitos humanos.

A trajetória contada na produção audiovisual mostra um pouco do trabalho de Eunice Paiva em casos referentes aos desaparecimentos de presos políticos, e sua dedicação à proteção dos direitos indígenas e à importância da demarcação de terras. Formada em Letras após a morte do marido, o ex-deputado federal Rubens Paiva, a ativista cursou Direito aos 47 anos, e se especializou em direito indígena. No ano 1987, ela contribuiu para a fundação do Instituto de Antropologia e Meio Ambiente (Iama), uma organização da sociedade civil voltada à defesa e autonomia dos povos indígenas que atuou até o ano 2001.

Em 1988, Eunice foi consultora da Assembleia Nacional Constituinte, que promulgou a Constituição Federal brasileira. Ela também teve atuação expressiva na promulgação da Lei 9.140/1995, que “reconhece como mortas pessoas desaparecidas em razão de participação, ou acusação de participação, em atividades políticas, no período de 2 de setembro de 1961 a 15 de agosto de 1979, e dá outras providências”.

Já no ano 1996, Eunice presenciou a emissão do atestado de óbito oficial de Rubens Paiva, emitida pelo Estado brasileiro, depois de 25 anos de luta da ativista. Este momento está eternizado no filme Ainda Estou Aqui. No dia 13 de dezembro de 2018, ela faleceu em São Paulo, aos 86 anos, após viver 14 anos com Alzheimer.

Defesa dos povos indígenas

O trabalho de Eunice Paiva na proteção dos povos indígenas – como os habitantes da Terra Indígena Zoró (TIZ), no estado do Mato Grosso – integra as muitas contribuições da ativista para a promoção dos direitos humanos. O professor do Departamento Intercultural da Universidade Federal de Rondônia (Unir) e assessor técnico da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) de Dourados (MS), Carlos Trubiliano, explicou que o povo Zoró só foi contatado no final da década de 1970 e início dos anos 1980. De acordo com o docente, das grandes nações, os Zoró estão entre os últimos que foram contatados por não indígenas. Essa população já passou por invasões, conflitos, disputa por terras e o aparecimento de doenças antes desconhecidas por eles que provocaram muitas mortes.

Segundo Trubiliano, a ativista e advogada foi figura essencial para o processo de demarcação da Terra Indígena Zoró (TIZ). “Quando a Eunice entra, ela faz todo um debate jurídico e muito articulado também com a antropóloga Betty Mindlin, com um olhar antropológico em defesa do processo de demarcação das terras indígenas Zoró”, lembra.

O professor ressaltou que Eunice foi uma pioneira ao defender a importância das populações indígenas na preservação ambiental. “Ela demonstra não só a viabilidade, mas a necessidade daquele território como algo importante para a manutenção daquela cultura; e para a preservação não só daquele povo, mas também daquele bioma”.

“O debate dela é jurídico, mas também é social e ambiental. Essa intervenção da Eunice foi fundamental porque foi essa discussão que ela faz, esse parecer técnico que ela faz, que viabiliza a demarcação do povo Zoró. Se não tivesse a demarcação, provavelmente eles seriam extintos pela marcha da história”, completa o professor.

Memória e verdade

O longa metragem concorre nas categorias Melhor Filme, Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz (Foto: Sony Pictures)

O longa metragem concorre nas categorias Melhor Filme, Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz (Foto: Sony Pictures)

O longa-metragem "Ainda Estou Aqui" jogou luz à luta de Eunice Paiva para obter a certidão de óbito do marido. Como a sua família, outras 413 esperavam, em janeiro deste ano, pela retificação nos documentos de mortos e desaparecidos políticos no período da ditadura militar no Brasil, onde deverá constar a real causa da morte. Na data, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) entrou em contato com a família do ex-deputado federal Rubens Paiva, que informou também o desejo de obter a certidão de óbito retificada junto às demais famílias dos desaparecidos políticos.

Conforme a Resolução 601 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a causa da morte nos documentos das vítimas da ditadura deverá constar como "não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro no contexto da perseguição sistemática à população identificada como dissidente política do regime ditatorial instaurado em 1964". A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) e o MDHC estão organizando solenidades para a entrega das certidões de óbito e as datas serão informadas assim que as sessões forem agendadas.

O caso Rubens Paiva

Em janeiro de 1971, no Rio de Janeiro, o ex-deputado federal Rubens Paiva foi preso, torturado e assassinado pela Ditadura Militar. Na mesma época, Eunice e a filha Eliana também foram presas. Eliana por 24 horas e Eunice permaneceu presa por 12 dias, sendo interrogada. Quando foi libertada, a ativista lutou para saber o paradeiro do marido.

Leia também:

MDHC e Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos organizam entrega de certidões de óbito a famílias de vítimas da ditadura

 

Economic Growth in big economies, 2015 a 2025; Brasil ficou na rabeira, com o Japão

Economic Growth in big economies, 2015 a 2025; Brasil ficou na rabeira, com o Japão 

Junto com o Brasil, o Japão foi uma das grandes economias que MENOS CRESCEU nos últimos dez anos. Campeões absolutos: Índia e China e algumas outras. Alemanha e Itália também desaceleraram. O Brasil ficou muito aquém da média mundial: 8% de crescimento apenas, contra 35% do mundo.

Eis o mapa de Visual Capitalist: 

https://www.visualcapitalist.com/ranked-the-worlds-top-20-economies-by-gdp-growth-2015-2025/



As Consequências Econômicas de Mister Trump (como diria Keynes) - Occupy Democrat

 Em 1919, o assessor do Tesouro britânico John Maynard Keynes abandonou as negociações de paz de Paris, em função do termos severos sendo impostos à Alemanha derrotada e considerada culpada, no Tratado de Versalhes, pela Grande Guerra de 1914-18 e publicou seu famoso panfleto The Economic Consequences of the Peace, na qual alertava sobre as consequências desastrosas daquelas medidas sobre a República de Weimar (sugerindo, implicitamente, que elas poderiam provocar uma nova guerra no futuro; ou seja, foi um profeta sem querer).

Em 1925, o mesmo Keynes, já tornado famoso pela sua diatribe de 1919, estarrecido pela decisão do então Lord of Exchequers (secretário do Tesouro, ou seja, ministro das Finanças), Winston Churchill, publicou outro artigo vitriólico, The Economic Consequences of Mister Churchill, contra o restabelecimento do padrão ouro na mesma paridade de 1914, prevendo novas consequências catastróficas da medida. Novamente tinha razão: o restabelecimento do velho padrão ouro, ignorando a inflação acumulada nos dez anos anteriors, precipitou uma grande crise econômica na Grã-Bretanha, que resultou na greve geral de 1926 e a demissão de Churchill do Tesouro.

Agora, teremos as desastrosas medidas tarifárias de Mister Trump, levando uma frande crise aos EUA. PRA


BREAKING: Donald Trump's disastrous policies sucker punch the American people as analysis reveals that his tariffs are going to skyrocket car prices by as much as $12,000 per vehicle.

And it gets so much worse...

Trump plans to impose tariffs on products from Canada and Mexico starting tomorrow and as any economist worth their salt will tell you, tariffs are taxes on consumers. 

The study from automotive consultant Anderson Economic Group that predicted the cost increases also concluded that consumers will be left paying the price. Despite Trump's claims, the other countries will not be bearing the financial burden.

The tariffs are expected to spike the prices of vehicles and vehicle parts manufactured in those countries. If he proceeds with his absurdly high suggested tariff rate of 25%, automotive groups anticipate that building crossover utility vehicles will cost $4,000 more per.

Worse yet, a large SUV that requires "significant" parts manufactured in Mexico will see an increase of $9,000. Pickup trucks will cost $8,000 more. An electric vehicle will go up by $12,000.

The analysis predicts that these cost increases will lead to a rapid decrease in sales, which in turn could cause ripple effects throughout the broader economy.

"That kind of cost increase will lead directly — and I expect almost immediately — to a decline in sales of the models that have the biggest trade impacts," said Patrick Anderson, CEO of Anderson Economic Group.

Best selling vehicles like the Chevrolet Silverado and Ford Bronco will likely be affected. Other vehicle models may vanish from the market entirely as manufacturers are forced to stop producing them.

"Some of those vehicles that can’t be produced in the US just probably won’t be made for a while,” said Dan Hearsch, head of the Americas automotive practice at AlixPartner.

"You’ll see some model and trim types just disappear," said Anderson.

Worst of all, American car sales are already in a slump. The tariffs have yet to take effect and vehicle sticker prices are already up 20% this year compared to 2020.

As with everything Donald Trump does, this is will end in disaster for average Americans.

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Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...