quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Lista de trabalhos sobre Amado Luiz Cervo - Paulo Roberto de Almeida

Lista de trabalhos sobre Amado Luiz Cervo

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Relações de todos os meus textos mencionando expressamente Amado Luiz Cervo.

O grande historiador, professor emérito da UnB, amigo de décadas, faleceu nesta quarta-feira 12 de novembro de 2025. Desde a aparição de seu famoso manual de história diplomática do Brasil, em colaboração com Clodoaldo Bueno, escrevi sobre seus livros, artigos e palestras, e tento coletar aqui o que já escrevi sobre ele e suas obras. Esta lista, contudo, é muito incompleta, pois que não consegue recolher análises que efetuei sobre suas obras em trabalhos tratando genericamente da política externa e da diplomacia brasileira, o que necessitaria um outro tipo de busca, dentro de trabalhos tratando dessas áreas.
Em todo caso, ele foi uma presença constante em minhas leituras e trabalhos, assim como os encontros em seminários, no processo de transferência para Brasília da Revista Brasileira de Política Brasileira, da qual ele foi o primeiro editor da nova série, antes de passar o bastão ao professor Antonio Carlos Lessa. Minhas homenagens a ele serão prestadas no devido tempo, de forma apropriada. No momento, efetuo uma simples lista de trabalhos.

240. “A Nova História Diplomática”, Brasília: 15 abril 1992, 4 p. Apresentação do livro de Amado Luiz Cervo e Clodoaldo Bueno, História da Política Exterior do Brasil (São Paulo: Editora Ática, 1992, 432 p.), discutindo o contexto em que se insere e evidenciando diferenças em relação aos trabalhos precedentes. Publicado, sob o título “A nova história da diplomacia brasileira em edição ampliada”, no Correio Braziliense (Brasília: 25 de abril de 1992, Caderno 2, Armazém Literário, p. 7). Relação de Publicados n. 077.

259. “A Nova História Diplomática”, Brasília: 6 julho 1992, 4 p. Versão revista da apresentação do livro de Amado Luiz Cervo e Clodoaldo Bueno, História da Política Exterior do Brasil (São Paulo: Editora Ática, 1992, 432 p.). Encaminhado para “Revista de Estudos Ibero-Americanos”, editada pelo Departamento de História da PUC/RS. Inédito. Divulgado no blog Diplomatizzando (13/10/2022, link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/10/resenha-historia-da-politica-exterior.html).

298. “História das Relações Internacionais no Brasil: estudos recentes desenvolvidos na UnB”, Brasília: 7 novembro 1992, 5 p. Nota informativa sobre mesa redonda realizada em 06/11/92 sob a coordenação do Prof. Amado Luiz Cervo sobre esse tema, no âmbito do II Encontro de História do DF, “Histórias em Construção”, patrocinado pela Associação Nacional de Professores Universitários de História (Seção DF), pelo Departamento de História da UnB e pelo Decanato de Extensão (Brasília: 5-7/11/1992). Reelaborada em 21/11/1992, sob o título “Relações Internacionais do Brasil: o Departamento de História da UnB na vanguarda”, e publicado, sob o título “UnB divulga as relações externas do Brasil”, no Caderno Internacional do Correio Braziliense (07.12.92, p. 6). Relação de Publicados n. 113.

308. “Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, Revista Brasileira de Política Internacional: Pauta para Reunião de 16/12/92”, Brasília: 2 dezembro 1992, 3 p. Versão provisória de documento preparatório a reunião no IRBr, tratando de informações e procedimentos prévios, desenvolvimentos recentes (informe oral), Conselho Editorial da RBPI (lista de sugestões) e orientações do Conselho Editorial para a nova série da RBPI (elaborados pelo Prof. Amado Cervo).

346. “Estudos de Relações Internacionais do Brasil: Etapas da produção historiográfica brasileira, 1927-1992”, Brasília: 02 junho 1993, 37 p. Artigo para a Revista Brasileira de Política Internacional (nova série), tratando das grandes obras de história diplomática brasileira (Pandiá Calógeras, Hélio Vianna, Delgado de Carvalho e Amado Cervo-Clodoaldo Bueno. Publicado na Revista Brasileira de Política Internacional (Brasília: ano 36, nº 1, 1993, p. 11-36). Relação de Publicados n. 136.

353. “A Política da Política Externa”, Brasília, 21 junho 1993, 1 p. Projeto de livro sobre as relações entre política interna e política externa, para a coleção “Relações Internacionais” da Editora da UnB. Encaminhado ao Prof. Amado Luiz Cervo, diretor da coleção, que aprovou o projeto.

356. “Estudos de Relações Internacionais do Brasil: novos trabalhos e projetos coletivos”, Brasília: 6 julho 1993, 2 p. Apresentação do livro de Moniz Bandeira (Estado Nacional e Política Internacional na América Latina: o continente nas relações Argentina-Brasil, 1930-1992) e das obras coletivas O Desafio Internacional: a política internacional do Brasil de 1930 a nossos dias (Coordenador Amado Luiz Cervo) e 6o Anos de Política Externa Brasileira (Projeto IPRI-USP). Publicado na Revista Brasileira de Política Internacional (nova série: Brasília: ano 36, n. 1, 1993, p. 143-144). Relação de Publicados n. 137.

481. “Os Anos Oitenta: transformações no cenário mundial”, Paris, 19 junho 1995, 1 p. Projeto de capítulo em obra coletiva sobre a história das relações internacionais contemporâneas, dirigida pelos Profs. Flávio Sombra Saraiva e Amado Luiz Cervo, do Dep. de História da UnB. Em curso de preparação.

519. “Os Anos 80: da nova Guerra Fria ao fim da bipolaridade”, Brasília, 19 de março 1996, 21 p. Texto analítico expositivo e interpretativo sobre as grandes mudanças no cenário internacional nos anos 80, destinado a servir como capítulo em livro de história das relações internacionais. Projeto original: Paris, trabalho nº 413, 19/06/95; 1ª versão preliminar: Brasília, 21.03.96; 2ª versão preliminar: 27.03.96; 3ª versão preliminar: 09.09.96, 41 p.; 5ª versão preliminar: 04.12.96, 41 p.; 5ª versão final: 20.03.97, 42 p. Publicado em Flávio Sombra Saraiva (org.), Amado Luiz Cervo, Wolfgang Döpke e Paulo Roberto de Almeida, Relações internacionais Contemporâneas: da construção do mundo liberal à globalização, 1815 a nossos dias (Brasília: Paralelo 15, 1997), p. 303-353. Relação de Publicados nº 209. Versão revista e atualizada foi preparada em 17 de junho de 1999, para uma segunda edição, sob responsabilidade da Editora da UnB, nunca publicada. Disponível via Academia.edu (link: https://www.academia.edu/103480542/Os_anos_oitenta_da_nova_Guerra_Fria_ao_fim_da_bipolaridade_1999_); Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/371667242_Os_anos_oitenta_da_nova_Guerra_Fria_ao_fim_da_bipolaridade); divulgado Diplomatizzando; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/06/os-anos-80-da-nova-guerra-fria-ao-fim.html).

838. “As relações econômicas internacionais do Brasil na primeira fase da era republicana (1889-1945)”, Washington 12 dez. 2001, 37 p. Ensaio em contribuição ao livro em homenagem ao Prof. Amado Luiz Cervo, organizado pelo Prof. Estevão de Rezende Martins, Relações Internacionais: Visões do Brasil e da América Latina (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, 2003; coleção “Relações Internacionais”, v. 9; ISBN: 85-88270-11-0; p. 153-186). Relação de Publicados n. 411.

1028. “Mensagem a Amado Luiz Cervo”, Washington, 8 abr. 2003, 1 p. Texto para ser lido pelo Prof. Estevão de Rezende Martins, por ocasião do Seminário em homenagem ao Professor Amado Luiz Cervo e de apresentação do livro Relações Internacionais: visões do Brasil e da América Latina (Universidade de Brasília, Auditório da Reitoria, 15/04/2003).

1338. “Finanças internacionais do Brasil: uma perspectiva de meio século (1954-2004)”, Brasília, 10 out. 2004, 34 p. Redução revista do trabalho n. 1329, para livro comemorativo dos 50 anos do IBRI. Publicado in José Flavio Sombra Saraiva e Amado Luiz Cervo (orgs.), O crescimento das relações internacionais no Brasil (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, 2005, 308 p.; ISBN: 85-88270-15-3; p. 231-270). Relação de Publicados n. 574.

1440. “Prata da Casa – Boletim ADB, Abril-Junho 2005”, Brasília, 7 jun. 2005, 2 p. Apresentação dos livros: (a) José Flávio Sombra Saraiva e Amado Luís Cervo (orgs.): O crescimento das relações internacionais no Brasil (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, 2005; 308 p.); (b) Paulo Roberto de Almeida: Formação da Diplomacia Econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império (2. edição. São Paulo: Editora Senac; Brasília: Funag, 2005; 680 p.). Publicado no Boletim ADB (Brasília: ADB, a. 13, n. 49, abr/jun. 2005, p. 25). Relação de Publicados n. 566.

2172. “Brazil, from Emerging to an Emerged Country: A critical assessment of Lula’s diplomacy”, Shanghai, August 14, 2010, 22 p. Article prepared for a special number of Revista Brasileira de Política Internacional on Lula’s diplomacy. Sent to Amado Luiz Cervo. Not retained; directed to normal issue of RBPI; revised in 18/10/2010 under n. 2207; sent to Antonio Carlos Lessa, editor RBPI, under the title: “Never Before Seen in Brazil: Lula’s grand diplomacy”, Revista Brasileira de Política Internacional (vol. 53, n. 2, 2010, p. 160-177; ISSN: 0034-7329; link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292010000200009&lng=en&nrm=iso&tlng=en; arquivo em pdf: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v53n2/09.pdf). Relação Publicados n. 1013.

3443. “Política externa brasileira: passado, presente e futuro”, Brasília, 1 abril 2019, 4 p. Notas para palestra na UnB, no quadro de mesa-redonda com Carlos Malamud e Amado Luiz Cervo. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/04/politica-externa-brasileira-passado.html) e disseminado no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/2387354534661316). Apresentação sumária no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/04/hoje-debate-sobre-politica-externa.html) e transmissão pelo canal YouTube (neste link: https://www.facebook.com/graduacaorelunb/videos/266691940938701/?__tn__=kCH-R&eid=ARCfu69daN_AIA9qcVKun-zxmVTTjVdDGMGuQEMnPhEQlD0faadSA3J9Dwnq22xJotXF_G7pEc0p4eCK&hc_ref=ARROFGW9m9MOmJbxXT-TJ6-RMVFqjUElOp57CxqCGZvtQmxCR0wzHB39EJducJXvV2E&__xts__[0]=68.ARDs6XnnT9TRHE4BiUHY9ZhJVMqR7Oib4oo2yOzTmSsDyPTgSF8nialAYwTHrexEwcnS2pgKLC5SW0cVJjsMfAypCirFR0KrFPzJ8E76ntjdFTGnQCn9tvumY75h7QLzQDEYH0MKSuYkHFR41BjyYHLxjyOBk0UuaX14iqfpQBZ0pfIV12kiz1cdmUSc-h_91_UxClB15kfBsHEXTuxmIQsX8oYV2KkgNmmOX3Ynfce488vBGGM4tD7QxrZ9PB6kGAV_dsObqLAkWrG-BCVCkE6hrlQS8g_-K6T6yQS1wBA_C3I7ZIrJD2UmRfSz7i1Q5q1AOj1Fvej9VeQtYo5DZG8UyweqxohCgZDfaQ).

3669. “Amado Luiz Cervo e a historiografia brasileira de relações internacionais”, Brasília, 14 maio 2020, 8 p. Ensaio em homenagem aos 80 anos do professor Amado Luiz Cervo, para a revista Intelligere: revista de história intelectual (revistaintelligere@usp.br); edição especial organizada pelo professor Estevão Chaves de Rezende Martins; Editora executiva: Sara Albieri. Publicado na revista Intelligere: revista de história intelectual (n. 10, dezembro 2020, ISSN: 2447-9020; p. 1-14; DOI: 10.11606/issn.2447-9020.intelligere.2020.178316; link da revista: http://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/issue/view/11853/1947; link do artigo: http://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/178316/167375). Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/44801286/Intelligere_Revista_de_história_intelectual_Dossie_Amado_Cervo_2020_); divulgado no blog Diplomatizzando (30/12/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/12/revista-intelligere-numero-especial-n.html). Relação de Publicados n. 1477.

4419. “Os anos oitenta: da nova Guerra Fria ao fim da bipolaridade”, Brasília, 17 junho 2023, 67 p. Revisão, para divulgação nas plataformas de interação, do capítulo preparado em 1996 (n. 519), para o livro coordenado pelo prof. José Flávio Sombra Saraiva sobre as relações internacionais da contemporaneidade, publicado uma primeira vez nesta obra: Flávio Sombra Saraiva (org.), Amado Luiz Cervo, Wolfgang Döpke e Paulo Roberto de Almeida, Relações internacionais Contemporâneas: da construção do mundo liberal à globalização, 1815 a nossos dias (Brasília: Paralelo 15, 1997), p. 303-353. Versão revista e atualizada foi preparada em 17 de junho de 1999, para uma segunda edição, sob responsabilidade da Editora da UnB, nunca publicada. Disponível via Academia.edu (link: https://www.academia.edu/103480542/Os_anos_oitenta_da_nova_Guerra_Fria_ao_fim_da_bipolaridade_1999_); Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/371667242_Os_anos_oitenta_da_nova_Guerra_Fria_ao_fim_da_bipolaridade); divulgado Diplomatizzando; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/06/os-anos-80-da-nova-guerra-fria-ao-fim.html).

4844. “Cervo & Bueno, o ideal desenvolvimentista (1992)”, Brasília, 9 fevereiro 2025, 12 p. Ensaio em colaboração a livro Combates pela diplomacia: história da historiografia das Relações Internacionais do Brasil após a redemocratização (1985 – 2022), sob organização de Ruben Maciel Franklin. Encaminhada em 19/02/2025.

4968. “Amado Luís Cervo e O Espírito das Relações Internacionais”, Brasília, 30 junho 2025, 3 p. Resenha do livro homônimo do professor emérito da UnB, para seminário em sua homenagem. Disponível no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2025/06/amado-luis-cervo-e-o-espirito-das.html).

5113. “Lista de trabalhos sobre Amado Luiz Cervo”, Brasília, 12 novembro 2025, 4 p. Relações de todos os meus textos mencionando expressamente Amado Luiz Cervo.

Nota: A lista aqui compilada recolhe apenas aqueles trabalhos que contém no seu título ou na sua descrição o nome de Amado Luiz Cervo. Muitos outros textos, tratando de sua obra, livros e artigos, e sua rica colaboração aos diferentes aspectos do ensino, da pesquisa, do debate sobre as relações internacionais do Brasil, sua política externa e diplomacia não puderam no momento ser localizados. Haverá novos textos sobre ele e seu legado a esta nossa área no futuro.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 5113, 12 novembro 2025, 5 p.
Postado no blog Diplomatizzando (link: ).

Economias abertas e fechadas: Prof. Celso Grisi, PRA e Airton Dirceu Lemmertz

 Do Professor Celso Hildebrando Grisi (FEA-USP):

Brasil uma economia ainda muito fechada

A propósito do retorno às mídias deste tema, vale lembrar que se considera fechada a economia que não realiza exportações nem importações de bens e serviços, não recebe nem envia capitais (investimentos estrangeiros ou empréstimos), e não participa de acordos internacionais de comércio ou finanças. Funciona praticamente isolada do resto do mundo. Claro que o país não é uma economia fechada, mas comparada ao resto do mundo, ela tem barreiras tarifárias e não tarifárias muito elevadas, ademais de outros elementos, e isso a faz uma economia pouco aberta ao comércio exterior. 

As causas desse problema podem ser atribuídas principalmente a:

1. Autossuficiência produtiva:

Procura produzir internamente tudo o que consome, reduzindo a dependência de insumos ou produtos externos.

2. Ausência de comércio exterior:

Há um grau reduzido exportações e importações, quando se calcula o valor dessas operações com o valor do PIB nacional.

3. Controles cambiais e restrições financeiras:

O governo intervém com muita frequência na entrada e saída de moeda estrangeira, nos investimentos e nos capitais.

4. Política econômica voltada para o mercado interno:

A produção, o consumo e o investimento são planejados, salvo em determinados produtos, e realizados de acordo com a demanda interna, não com as oportunidades externas.

5. Menor integração global:

A economia participa ainda modestamente das cadeias globais de valor, o que a torna relativamente protegida das flutuações internacionais, como crises ou choques de preço de commodities.

Conclusões

- Economias abertas geralmente crescem mais rápido porque se beneficiam do comércio internacional, dos investimentos externos, das transferência de tecnologia e da competição.

- Economias fechadas tendem a ficar atrasadas, pois não conseguem aproveitar as vantagens comparativas nem acessar os ganhos de produtividade globais.

- Em termos de política pública, o desafio é não ser nem totalmente fechada, nem totalmente aberta, mas encontrar um grau ótimo de abertura que proteja setores estratégicos e, ao mesmo tempo, garanta competitividade ao país.

- A economia mais aberta mostra que, além do PIB e da produtividade maiores, a renda per capita tende a ser mais elevada, assim como gera maior participação das exportações no PIB, o que conduz à integração internacional e à maior eficiência.”

(Via Linkedin)

Comentário Paulo Roberto de Almeida:

China, Japão, Estados Unidos possuem coeficientes de abertura externa relativamente modestos, mas cabe reconhecer que só o Japão é relativamente protecionista, pois que China e EUA são grandes comerciantes globais, mas também possuem enormes mercados internos, o que diminui o peso do turnover comercial no PIB. Já o caso do Brasil é uma triste história de “nazismo econômico”, iniciado nos anos 1930, do qual nunca conseguimos nos desembaraçar. Os militares, que foram relevantes planejadores estatais desde antes da era Vargas, mas acentuadamente desde então, aderiram ao nacionalismo econômico dos anos 1930 e dele nunca se separaram; ao contrário, exacerbaram a deformação dirante a ditadura. Mas a “doença” vem de longe: em 1931, Roberto Simonsen, fundador do CIESP em 1928, fez traduzir o livro publicado nesse mesmo ano em Paris pelo romeno Mihail Manoilescu, Theorie du Protectionnisme et de l’Échsnge Inégal (uma versão modernizada das teses de Friedrich List de 1850 que sustentaram a industrialização alemã, e publicou-o em 1931: o livro se tornou a Biblia dos industriais brasileiros e dos economistas; no famoso debate Simonsen-Gudin em 1944-45 o economista clássico foi o vencedor teórico, mas o vencedor na prática foi Simonsen.

Paulo Roberto de Almeida 

==============

Airton Dirceu no teste de validade da IA:


"Economias abertas geralmente crescem mais rápido porque se beneficiam do comércio internacional, dos investimentos externos, das transferência de tecnologia e da competição. Economias fechadas tendem a ficar atrasadas, pois não conseguem aproveitar as vantagens comparativas nem acessar os ganhos de produtividade globais. Em termos de política pública, o desafio é não ser nem totalmente fechada, nem totalmente aberta, mas encontrar um grau ótimo de abertura que proteja setores estratégicos e, ao mesmo tempo, garanta competitividade ao país. A economia mais aberta mostra que, além do PIB e da produtividade maiores, a renda per capita tende a ser mais elevada, assim como gera maior participação das exportações no PIB, o que conduz à integração internacional e à maior eficiência.". Analise de modo detalhado e crítico o conjunto de informações do texto anterior, entre aspas.


A análise do texto fornecido revela uma perspectiva majoritariamente a favor da abertura econômica, alinhada com a teoria econômica dominante, mas a visão crítica exige a consideração de ressalvas e desafios.
* Análise Detalhada e Crítica
O texto apresenta uma visão geral e bastante positiva das economias abertas, destacando benefícios como maior crescimento, produtividade e renda per capita. Essas afirmações são amplamente apoiadas pela teoria econômica, que associa a abertura a ganhos de eficiência por meio do comércio internacional, do investimento externo e da competição. 
I) Pontos de Concordância:
Vantagens da Abertura: O texto acerta ao descrever os mecanismos pelos quais economias abertas prosperam. O aumento das exportações, por exemplo, eleva o Produto Interno Bruto (PIB) e melhora a eficiência produtiva. A abertura também pode atrair investimento estrangeiro direto.
Desvantagens do Fechamento: A premissa de que economias fechadas tendem a ficar para trás é validada por exemplos como o Brasil, que, por ser considerado relativamente fechado, é visto por alguns como prejudicado em seu crescimento. 
II) Críticas e Nuances:
O texto, no entanto, apresenta a abertura como um caminho quase sempre linearmente vantajoso, o que pode ser criticado por ignorar os seus riscos e a complexidade de sua implementação.
Impactos Negativos: A abertura econômica não é isenta de riscos. No caso do Brasil, a abertura da economia na década de 1990 gerou a dependência de importações e a redução da industrialização em alguns setores. Além disso, uma economia mais fechada pode ser menos vulnerável a choques externos, como flutuações de preços e crises financeiras globais.
O Desafio do "Grau Ótimo": A afirmação de que o desafio é encontrar um "grau ótimo de abertura" é um ponto crucial e complexo. O texto não especifica o que isso significa na prática, e a busca por esse equilíbrio pode ser uma questão de debate político e econômico. A proteção de setores estratégicos, mencionada no texto, é um argumento de política industrial que muitas vezes entra em conflito com a lógica de abertura total.
Abertura não é Garantia de Desenvolvimento: O texto sugere que a abertura leva automaticamente a ganhos. No entanto, o sucesso depende de outros fatores, como o nível de preparação tecnológica, a qualidade das instituições e a infraestrutura do país. Um estudo questiona "por que só abrir a economia não gera desenvolvimento econômico", indicando que a abertura é uma condição necessária, mas não suficiente, para o desenvolvimento.

Fonte (IA do Google):
https://www.google.com/search?q=%22Economias+abertas+geralmente+crescem+mais+r%C3%A1pido+porque+se+beneficiam+do+com%C3%A9rcio+internacional%2C+dos+investimentos+externos%2C+das+transfer%C3%AAncia+de+tecnologia+e+da+competi%C3%A7%C3%A3o.+Economias+fechadas+tendem+a+ficar+atrasadas%2C+pois+n%C3%A3o+conseguem+aproveitar+as+vantagens+comparativas+nem+acessar+os+ganhos+de+produtividade+globais.+Em+termos+de+pol%C3%ADtica+p%C3%BAblica%2C+o+desafio+%C3%A9+n%C3%A3o+ser+nem+totalmente+fechada%2C+nem+totalmente+aberta%2C+mas+encontrar+um+grau+%C3%B3timo+de+abertura+que+proteja+setores+estrat%C3%A9gicos+e%2C+ao+mesmo+tempo%2C+garanta+competitividade+ao+pa%C3%ADs.+A+economia+mais+aberta+mostra+que%2C+al%C3%A9m+do+PIB+e+da+produtividade+maiores%2C+a+renda+per+capita+tende+a+ser+mais+elevada%2C+assim+como+gera+maior+participa%C3%A7%C3%A3o+das+exporta%C3%A7%C3%B5es+no+PIB%2C+o+que+conduz+%C3%A0+integra%C3%A7%C3%A3o+internacional+e+%C3%A0+maior+efici%C3%AAncia.%22.+Analise+de+modo+detalhado+e+cr%C3%ADtico+o+conjunto+de+informa%C3%A7%C3%B5es+do+texto+anterior%2C+entre+aspas.&rlz=1C2GCEA_enBR1094BR1098&sca_esv=0f91083b974e5b77&sxsrf=AE3TifMuthn8_GyM-cjIUoOPBu5sIQYVCw%3A1762998153383&source=hp&ei=iTcVaaWuFY-T5OUP3f22gQM&iflsig=AOw8s4IAAAAAaRVFmdR6Hm0WAGa89U1tAZUkXjYQPWFb&aep=22&udm=50&ved=0ahUKEwjllq71_-2QAxWPCbkGHd2-LTAQteYPCBE&oq=&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IgBIAFAAWABwAHgAkAEAmAEAoAEAqgEAuAEByAEAmAIAoAIAmAMAkgcAoAcAsgcAuAcAwgcAyAcA&sclient=gws-wiz&mstk=AUtExfCqWwsFwih_XQPywnrs5lR2Y9Nm5OWGO1FV6R5nw4-Bi9h89NH7QBTvq1N7Mk9uPRtmTtHBCVgX0MYAFMgqFydjBDVzDFUF3qhwVNkE6Mf2JBUKPDREl9qY-c8Mur9rXLTe_k3rlZvu7KElxecZtx0CusKaS-r1lQIOTStaaX0Gxn2fOoQwQswsjBUP3SJHKhioaZXfaI248JyWDpzpR7DmPpYrdObgXMcnWhJPyYrygn43tU6gdMGfJ66vCOySjKhJiMlANm-Fr7AnCeP5xSGsAJunHrBSOSg&csuir=1&mtid=ADgVad-4DLHF5OUP7rOB4Ak 



terça-feira, 11 de novembro de 2025

Cumprimentos ao Diário de Pernambuco, o mais antigo do Brasil, talvez da América Latina, Livro Nordeste, II - Paulo Roberto de Almeida

Cumprimentos ao Diário de Pernambuco, o mais antigo do Brasil, talvez da América Latina.

O Diário de Pernambuco, o mais antigo jornal em circulação no Brasil, acaba de completar 200 anos.
No seu primeiro centenário, em 1925, o jovem sociólogo Gilberto Freyre organizou um livro comemorativo, Livro do Nordeste. Nele, o já maduro historiador Oliveira Lima, então já residente em Washington, onde era professor da Catholic University of America, escreveu um artigo sobre as relações internacionais do Brasil de 1825 (um ano após a Confederação do Equador) a 1925, concentrando-se mais no Império e um pouco na gestão Rio Branco, na segunda década da República. Oliveira Lima, que no Império era republicano, e que ingressou na diplomacia no início da República (aliás, até "empurrado" pelo presidente Floriano Peixoto), tinha se tornado monarquista a partir do Marechal Hermes da Fonseca, uma mula fardada, e saiu da carreira diplomática logo em 1913, entregando sua fabulosa biblioteca para a universidade americana.
Fui convidado pelo já maduro sociólogo e historiador André Heráclio do Rego, que organizou um segundo Livro do Nordeste, no segundo centenário de vida do Diário de Pernambuco, a escrever, como Oliveira Lima, um ensaio sobre os cem últimos anos das relações internacionais do Brasil.
Fiz o encomendado em diversas versões.
Apresento aqui o início da primeira versão, depois cortada da versão definitiva (ainda não publicada), que se limita ao estritamente pedido, isto é, as relações internacionais do Brasil de 1925 a 2025.

Um século de relações internacionais do Brasil, 1925-2025
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Colaboração a livro comemorativo do Bicentenário do Diário de Pernambuco.
Organização: André Heráclio do Rego e Múcio Aguiar.

Sumário:
1. Prolegômeno: a persistência de uma folha de província
2. A primeira política externa republicana: fundamentos da doutrina diplomática
3. A diplomacia da República de 1946: o alinhamento pragmático da Guerra Fria
4. O primeiro exercício de política externa independente: um padrão consistente
5. O ecumenismo responsável da política externa autônoma e orgulhosa de sê-la
6. A diplomacia da redemocratização: sem os tabus do regime militar
7. As relações internacionais do Brasil numa era de fragmentação geopolítica

1. Prolegômeno: a persistência de uma folha de província
O ano em que o Diário de Pernambuco foi fundado, 1825, começou com o fuzilamento – à falta de verdugos que se dispusessem a enforcá-lo – do mais importante revolucionário da Confederação do Equador, Frei Caneca, o autor intelectual das posições ilustradas defendidas por um movimento que já vinha da insurreição independentista de 1817 e que se prolongou na mais consistente tentativa, em 1824, de fundar o novo Estado brasileiro em bases institucionais mais amplamente democráticas, federais, do que a monarquia unitária que se instalou sob a mesma dinastia que vinha explorando a maior colônia portuguesa desde a Restauração do Reino, no século XVII, e que continuava controlando-a desde a instalação da corte no Rio de Janeiro e sob o Reino Unido.
O ano também contemplou, em agosto, o tratado bilateral entre o Império do Brasil e o Reino de Portugal, que consolidou, não exatamente a independência, que já estava assegurada formalmente desde 1822 – na prática desde muito antes, como sugere Barbosa Lima Sobrinho, ao examinar a trajetória do Correio Braziliense, de Hipólito da Costa –, mas o reconhecimento do novo Estado pelas demais monarquias europeias, um processo que já tinha começado nas Américas dois anos antes, e até mesmo por um reino africano, como relatou o embaixador Alberto da Costa e Silva.
O ano também assistiu, em novembro, à fundação do Diário de Pernambuco, que passaria a seguir, a partir de então, os assuntos relevantes da província, do Brasil e do mundo no decorrer dos cem anos seguintes. Segundo os relatos historiográficos, o Diário relatou os episódios mais salientes da Revolução Praieira de 1848 e, na década seguinte, assumiu uma nítida postura abolicionista, anos à frente da resiliência escravagista em outras províncias: obviamente, se congratulou com a Lei Áurea, assim como se alinhou com o novo regime no ano seguinte à abolição. Seu primeiro centenário foi devidamente comemorado com a publicação do Livro do Nordeste, coordenado por um jovem sociólogo pernambucano, Gilberto Freyre, recém retornado ao Brasil depois de vários anos de estudos nos Estados Unidos e na Europa. Ele tinha começado a colaborar com o Diário desde antes da Grande Guerra, e se manteve como articulista até sua morte, em 1986. Pouco mais de dez anos após estrear como colunista, Freyre foi naturalmente escolhido para coordenar as contribuições preparadas para o Livro do Nordeste, e naturalmente convidou quem já era o principal historiador diplomático do país para relatar os feitos internacionais ocorridos até então.
Manuel de Oliveira Lima, então professor na Catholic University of America, em Washington, assinou o capítulo intitulado “Um século de relações internacionais (1825-1925” (p. 9-10), examinando a trajetória exterior do Brasil no decorrer dos primeiros cem anos de vida do jornal. O grande historiador pernambucano destaca os três grandes objetivos do país em sua política externa no século transcorrido desde 1825:
... fixar as fronteiras com as nações herdeiras do domínio espanhol; salvar a economia de um golpe que se julgava de morte, vibrado pela abolição da instituição servil; sustentar a hegemonia no Prata, obstando a formação de outro império na costa oriental da América, para isso zelando um equilíbrio que n’outra face representava um desequilíbrio. (p. 9)

As fronteiras, escreveu ele, foram definitivamente assentadas já na República, “pela erudição e habilidade do Barão do Rio Branco, mas ampararam a sua especial competência a firmeza da diplomacia imperial e a segurança da anterior diplomacia portuguesa” (idem). Ele reconhece a política de intervenção platina – “o que lhe deu uma feição imperialista e provocou as duas guerras externas em que o Brasil se envolveu” –, mas entendia que “o maior erro diplomático do Império foi querer embargar o movimento centrípeto platino”, ou seja, a reconstituição do Vice-Reinado do Rio da Prata, sob o controle de Buenos Aires, ao mesmo tempo em que pretendia exercer sobre a Banda Oriental um “virtual protetorado”. Na questão da escravidão, Oliveira Lima entende que o império não foi muito efetivo na frente externa, “atraindo os raios britânicos do Bill Aberdeen”, mas que soube bem se conduzir na frente interna, levando o doloroso problema “gradualmente a cabo de modo ordeiro, honroso e modelar”, chegando mesmo a afirmar que, na questão abolicionista, “nunca contamos com partidários decididos da escravidão”. Termina por se referir aos principais casos diplomáticos das primeiras três décadas da República, celebrando a cordialidade da relação com os EUA.
(...)
2. A primeira política externa republicana: fundamentos da doutrina diplomática
3. A diplomacia da República de 1946: o alinhamento pragmático da Guerra Fria
4. O primeiro exercício de política externa independente: um padrão consistente
5. O ecumenismo responsável da política externa autônoma e orgulhosa de sê-la
6. A diplomacia da redemocratização: sem os tabus do regime militar
7. As relações internacionais do Brasil numa era de fragmentação geopolítica
(a ser publicado no segundo Livro do Nordeste)

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 11 de novembro de 2025

Sinocism Live: Understanding China's Exam-centric Education System , with Ruixue Jia and Hongbin Li - Bill Bishop

 A China chegou aonde ela chegou atualmente graças a um sistema de educação muito exigente, de alto desempenho e competitivo. Dois especialistas discutem suas caracteríticas:


Sinocism Live: Understanding China's Exam-centric Education System
A recording from Bill Bishop's live video
Bill Bishop
Oct 31, 2025

This is a recording of my October 31, 2025 discussion with Ruixue Jia and Hongbin Li about their excellent and important new book The Highest Exam - How the Gaokao Shapes China.

From a synopsis of the book:

In The Highest Exam, authors Ruixue Jia, Hongbin Li, and Claire Cousineau present a sweeping, data-rich account of China’s exam-centered education system — a “centralized, hierarchical tournament” culminating in the Gaokao, a grueling three-day college entrance exam. Drawing on decades of empirical research and lived experience, Jia and Li — both leading economists who took the Gaokao and later taught at top universities in Beijing, Hong Kong, and the U.S. — reveal how this state-managed system shapes education, labor markets, political legitimacy, and social values.

You can buy the book here: The Highest Exam - How the Gaokao Shapes China. It is well-written and priced like a normal book, not an academic one. You can not understand China without understanding the Gaokao system, so this is an important and very useful book.
https://sinocism.com/p/sinocism-live-understanding-chinas

Hans Staden, Two journeys to Brazil (1548-1555) - Franz Obermeier (Academia.edu)

 Franz Obermeier just uploaded

"Hans Staden, Warhaftige Historia / Two journeys to Brazil (1548-1555). A new introduction to the work with comments on the iconography and an appendix of sources."

By Franz Obermeier
141 Pages
Published 2025

German Literature, Iconography, Indigenous Studies, Brazilian History, Colonialism

Hans Staden's travel book Warhaftige Historia und Beschreibung einer Landschaft der wilden, nackten, grimmigen Menschfresser Leuten in der neuen Welt Amerika is the very first book on Brazil in print after the country's discovery in 1500. In it, Hans Staden reports on his two journeys to the country in the years 1548-1555. The book by the Homberg an der Efze born author from northern Hesse region was published in 1557 after his return to Marburg in Hesse and became a defining work of early modern travel literature and a classic of ethnography. It consists of two parts, called books in the first edition. In the first part, Staden describes his two journeys. This part became famous above all for the detailed description of his imprisonment by the anthropophagous Tupinambá Indians, which he was only able to escape by behaving as one of their shamans until he was finally being bought free by a French captain. In the second part, probably written as separate part with a title page at the suggestion of the Marburg professor and doctor Johannes Dryander (actually Eichmann, 1500-1560), who wrote the preface to the work and was also the censor of the Marburg University, Staden gives a separate ethnographic report on the way of life of the Tupinambá and some natural history observations. The level of the very simple illustrations, created by unknown artists according to Staden's specifications or sketches, also serves this admirably ingenious structure. These simple but exceptionally influential woodcuts not only show indigenous life, real verifiable coastlines and elements of indigenous culture, but also the witness Staden with morally condemnatory gestures as a prisoner in a Tupinamba village, where he sees cannibalistic scenes. These illustrations of cannibalism in particular made the book a landmark in travel literature and illustration history, thanks to numerous adaptations in the last two centuries, even in a Brazilian children's version and other adaptions in youth literature as well as two films made Staden’s work one of the most influential travel books in Brazilian cultural imaginary. A German, not even trained as author or with any literary pretention, was to write the first book exclusively dedicated to Brazil and one of the founding texts for Brazilian civilization. We provide an extensive commentary on the details of the individual illustrations and publish for the first time in English translation all contemporary sources on Staden's book that have survived outside the work. Two letters by Staden, a document about his economic situation, the letters of the Spanish leader of his second expedition, a document about the captain in this voyage and the judement of a French travellor to Brazil, Jean de Léry, having read Staden's book after having published his own travel account in French in 1578. Furthermore, a bibliography of all later editions and translations is given, and a comparison about the Bry edition, which copied in 1592/1592 Staden's woodcut in engravings.

When Free Trade First Faltered Marc-William Palen Finance and Development

When Free Trade First Faltered

Marc-William Palen
Finance and Development, November 11, 2025
https://imf.sitecoresend.io/tracking/lc/63c3e958-05ae-4741-8c39-8104f2fb1509/d2d2bda9-4378-4f6d-8876-abae2cfe7de2/080b681c-85e6-dca7-4702-003f2b846574/

The “first age” of globalization was beset by contradictions. In the 60 years or so before World War I, global trade grew rapidly despite the ever-higher tariff walls built by the rising protectionist empires. Geopolitical conflicts and trade wars grew more common even as markets became more integrated.

These contradictions were at the heart of heated debates over free trade and economic nationalism that dominated the industrializing world at the time, Marc-William Palen writes in F&D magazine. “Emerging economic nationalism today eerily echoes the first age of globalization—and is an even bigger bundle of contradictions,” he says.

“Nationalist forces reemerged from the Great Recession of 2008–09 as a potent political and economic force across the globe. And yet ours is a world of extraordinary economic interdependence wrought from technological marvels.”

Lancamento do livro Diplomatas, escritores, imortais, org. João Almino, ABL, 18/11

 

A FUNAG e a Academia Brasileira de Letras (ABL) têm a honra de convidar para o lançamento do livro Diplomatas, escritores, imortais, organizado pelo Acadêmico e Embaixador João Almino.
O evento será realizado no dia 18 de novembro de 2025 (terça-feira), às 17h30, na sede da ABL (Avenida Presidente Wilson, 203 – Castelo), no Rio de Janeiro. A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas pelo link: https://www.even3.com.br/lancamento-do-livro-diplomatas-escritores-imortais-651668/
A obra inaugura importante parceria entre a FUNAG e a ABL, no intuito de promover publicações dedicadas à valorização da cultura brasileira e da diplomacia. O livro reúne ensaios inéditos de especialistas sobre diplomatas brasileiros que se destacaram na literatura, incluindo o Barão do Rio Branco, Rui Barbosa, Joaquim Nabuco, Aluísio Azevedo, Domício da Gama, Oliveira Lima, Graça Aranha, Magalhães de Azeredo, João Neves da Fontoura, Ribeiro Couto, Afonso Arinos de Melo Franco, Guimarães Rosa, Antonio Houaiss, Sérgio Corrêa da Costa, João Cabral, Alberto da Costa e Silva, Sergio Rouanet e José Guilherme Merquior.
A apresentação também será transmitida ao vivo pelo canal da ABL no YouTube pelo link: https://www.youtube.com/live/hWuegjUqcYw?si=zUjKoHhxh2BtqEzB

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...